A Escrita dos Povos


Pâmela - Hebreus, Bianca - Fenícios e Persas, Érick - China e Japão, Aline - Mesopotâmia e Luis Diogo - China e Japão





Hebreus


      Estudamos o povo hebreu na idade antiga. Eles viviam no continente asiático, próximo ao mar Morto, ao mar Mediterrâneo, ao rio Jordão, entre outros.
      O que sabemos sobre o povo hebreu deve-se, sobretudo, às informações da Bíblia, principalmente ao Antigo Testamento.
      Em termos de governo, eles não tinham muita força, mas, em termos de religião eram muito fortes, tanto que a religião católica adota até hoje os Dez Mandamentos que eles escreveram.
      São monoteístas, portanto o primeiro povo a acreditar em um único deus.

Flávia e Pâmela

Egito

      Os egípcios viviam no Egito na idade antiga. O Egito fica no nordeste da África. O clima caracteriza-se pela aridez e considerável variação de temperatura e pela secura da atmosfera. A maior parte da região encontra-se na zona dos grandes desertos tropicais.
      Os rios e mares eram muito importantes para os egípcios. Um dos rios mais importantes foi o Nilo, pois ajudava no transporte de mercadorias, através de barcos. A água dava para beber e pescar e, nas cheias, favorecia a agricultura.
      A escrita era parecida com fotogramas de desenho animado do século XX. Eram mais complexos do que se pode imaginar. Durante milhares de anos, cada sinal representava um objeto, havia partes do corpo humano, plantas, animais, edifícios, barcos e utensílios. Com o tempo, esses desenhos foram substituídos por figuram mais simplificadas, por símbolos gráficos, que são conhecidos como hieróglifos.
      No início de sua história, estava dividido num grande número de pequenas comunidades independentes, os Nomos, que eram liderados pelos nomarcas.
      Essas comunidades independentes uniram-se e formaram dois reinos: o Alto e o Baixo Egito. Por volta de 3200 a.C., o rei do Alto Egito, Menés, unificou os dois reinos. Com ele nasceu o Estado Egípcio unificado. Nesta época construíram grandes obras hidráulicas, como os canais de irrigação que servem para levar água onde não tem.
      Menés tornou-se o primeiro faraó, como se ele fosse um verdadeiro deus., ou seja, uma monarquia teocrática, a quem pertencia todas as terras do império e para quem todos deveriam pagar tributos e a prestar alguns serviços.
      A religião foi um dos aspectos mais importantes de toda a civilização egípcia. Alguns dos deuses era adorados e reverenciados pela população, como Osiris, deus responsável pelo julgamento das pessoas depois que morrerem.
      O mais conhecido era Amon, chamado deus dos deuses. Era tão importante que os faraós eram considerados filhos de Amon. Os egípcios era politeístas, pois tinham sua religião com vários deuses.
      Eles acreditavam na vida após a morte e deram um grande avanço na medicina inventando a mumificação. Os mumificadores, ao abrirem os corpos dos faraós para retirar as entranhas, conseguiam muitas informações sobre a anatomia humana.
      Havia especialistas em doenças do estômago, coração e em fraturas, dentistas, oculistas, cirurgiões que tiveram a idéia da pulsação.
      Uma das últimas rainhas egípcias foi Cleópatra, que costumava tomar longos banhos com leite de jumentos, pois acreditava em sua ação rejuvenescedora.
      Depois que os agricultores passaram a produzir alimentos em quantidade superior às suas necessidades, algumas pessoas puderam se dedicar a outras atividades, tornando-se artesãos, comerciantes, sacerdotes e administradores. Como conseqüência desse desenvolvimento, surgiu a escrita.
      A matemática foi muito importante para os egípcios. Para fazer os projetos de construção das pirâmides e dos templos, o número concreto não era nada prático. Ele também não ajudava muito para a resolução dos difíceis problemas criados pelo desenvolvimento da indústria e do comércio. Para efetuar cálculos rápidos era preciso mais do que pedras, nós ou riscos em um osso. Passaram a representar a quantidade de objetos de uma coleção através de desnhos e símbolos. A criação dos símbolos foi um passo muito importante para o desenvolvimento da matemática.

Yuri, Allan e Paulo

Romanos

      A sede do Império Romano, que era a cidade de Roma, ficava no continente europeu. O clima lá era irregular, ou seja, as vezes era quente, as vezes era frio. Esse império ficava às margens do mar Mediterrâneo, que era muito importante para eles porque o atravessavam para lutar na guerra.
      Os romanos não sabiam como sua cidade principal, Roma, começou. Diz a lenda que Roma foi fundada por Rômulo, filho de Marte, deus da guerra. Rômulo tinha um irmão gêmeo chamado Remo. Rômulo matou seu irmão Remo numa disputa. Então Rômulo chamou Roma, a cidade, de acordo com o seu nome.
      A história de Roma tem quase três mil anos. Desde 753 a.C. até 509 a.C., Roma foi um reino de pequenos lavradores. Quando o último rei foi deposto, tornou-se uma república governada pelos homens mais importantes da cidade.
      No século I, Roma passou por uma transformação espetacular, tornando-se uma cidade cheia de conforto, com lojas de comércio, jardins e edifícios enormes. Construíram-se várias casas e locais de diversão, como o Coliseu.
      Os romanos eram politeístas, acreditavam em vários deuses. Os romanos ricos acreditavam na ressurreição. Quando uma pessoa morria era enterrada num enorme buraco, onde ficava com seus pertences, bebidas e comidas, pois achava que estava fazendo uma viagem. Mas quando um escravo quebrava algo ou roubava, era morto e jogado num poço com lixo e lá era esquecido.
      Com a expansão do império romano a numeração romana foi divulgada por todo o ocidente. Roma queria que os outros povos conhecessem seu poder. Alguns números eram I=1, II=2, III=3, IIII=4. Agora mudou e o numeral romano moderno repete somente três vezes.
      A maioria dos romanos usavam uma peça de roupa cortada com um manto que se chamava toga. As togas eram feitas de lã até que Roma começou a comercializar com o Egito. Então começaram a usar roupas feitas de linho egípcio. Os homens usavam toga branca. Os senadores usavam togas com uma barra de púrpura. Os adolescentes usavam uma barra estreita de púrpura na suas togas. As mulheres usavam cores variadas, usando tinta.

Aline e Kalebe

Fenícios e Persas

      Os Fenícios e os Persas moravam no continente asiático, onde hoje fica o Irã e o Líbano. O clima no inverno era mais úmido e era bem quente no verão. O mar Mediterrâneo passava pela Fenícia e o golfo Pérsico pela Pérsia. Mas, o mar que eles mais acreditavam era o mar Mediterrâneo em que eles faziam suas navegações.
      Eram grandes navegadores e também grandes comerciantes. O comércio era sua principal fonte econômica. A civilização fenícia dedicou-se e obteve muito sucesso no comércio marítimo. Mantinham contatos comerciais com vários povos da região do oriente. Os Fenícios transformaram pequenas aldeias em grandes cidades devido ao comércio fervilhante. As cidades fenícias que mais se desenvolveram na antigüidade foram Biblos, Tiro e Sidan.
      A Pérsia criou um governo guerreiro e forte e, conforme foram trocando de reis, foram conquistando povos como a Mesopotâmia, a Palestina, o Egito, a Fenícia e o começo da Índia. Os persas criaram uma longa estrada de 2.500 Km. O império Persa foi o maior até ser conquistado. Quem invadiu o império Persa foi o Alexandre, o Grande.
      Os Fenícios e os Persas eram politeístas, acreditavam em vários deuses. Entre as religiões persas, só uma é conservada, embora muito poucos no Irã a cultivem, era o Zoroatrismo, em que os persas acreditavam que o fogo era um deus.
      Os Fenícios inventaram um alfabeto com 22 letras, todas consoantes. Esse alfabeto simples foi-se desenvolvendo até chegar ao sistema que hoje usamos. Esse desenvolvimento passou também pelas mãos dos gregos que adotaram o alfabeto fenício.
      Foram os gregos que nomearam os Fenícios com esse nome, significando vermelho sangue, devido ao colorido das roupas usadas. A coloração era única e sua técnica de manufatura era cuidadosamente preparada. Essa substância fazia sucesso naquela época, porque só existiam roupas com cores preta, branca e cinza. sair de vermelho era símbolo de poder. Já o nome Persa é devido a Perseu, antepassado mitológico dos soberanos daquela região.

Mirlene, Isabela e Andressa




Patrick
Impérios Africanos


Eduardo
Índia

Fabiana
Egito


Igor
Roma

Deivid
Mesopotâmia


Vanessa
Povos Indígenas

Josiane
Hebreus

Robson
Grécia

Matheus
China e Japão

Tamara
Grécia


Povos Indígenas

      Os Povos Indígenas foram os primeiros habitantes da América. Antes da chegada dos europeus, eles já viviam no continente americano havia milhares de anos.
      Quase todos os grupos indígenas tinham um nome próprio e quase todos esses nomes significava alguma coisa.
      Os indígenas norte-americanos, algumas vezes eram chamados de pele vermelha, mas na realidade, sua pele não era vermelha, e sim bronzeada. O pai era a figura central. Somente as famílias do lado paterno eram consideradas parentes de sangue, irmãos, os filhos do mesmo pai.
      Para manter os laços de família, o irmão mais velho de um morto assumia a viúva como sua esposa, mesmo que já tivesse uma ou várias mulheres.
      A proteção à mulher impunha ao chefe de família encontrar marido para as parentes solteiras. Se na guerra morresse um homem casado, o matador obrigava-se a levar a viúva para sua oca.
      Os grandes deuses Incas, povo indígena da América do Sul, eram as forças da natureza, principalmente o sol, Inti e, a lua, Quilla. Os deuses do trovão e do arco-íris eram igualmente importantes, bem como os deuses das plantas brilhantes. Sobre todos eles reinava Viracocha, o pai e a mãe do sol e da lua. Os Incas acreditavam que o criador era quem dirigia o destino e os planos, eles acreditavam que os deuses habitavam uma zona escura do céu denominada "soco de carvão", situada na via láctea.
      Os Incas não possuíam nenhum tipo de escrita, o que significa que sua tradição literária foi transmitida oralmente.
      Entre os Incas, os lotes de terra eram distribuídos entre as famílias, de forma eqüitativa e todos tinham o mesmo direito sobre os recursos técnicos e naturais. A comunidade agrícola, que aglutinava várias famílias, tinha o nome de Ayllu.
      O trabalho em grupo era praticamente obrigatório. Havia terras consideradas como propriedade divina e que eram trabalhadas coletivamente.

Daiane e Renata

Mesopotâmia

      A Mesopotâmia abrangia o atual território do Iraque, cuja capital é Bagdá. Essa região é atravessada pelos rios Tigre e Eufrates, que deram origem ao nome de Mesopotâmia, que quer dizer "terra entre rios". Os dois rios se juntam formando um longo estuário, com cerca de 200 Km de extensão e deságua no golfo Pérsico, também conhecido como Chat al- Arab.
      As escavações arqueológicas realizadas na Mesopotâmia revelaram não apenas as ruínas de suas cidades, mas também uma imensa quantidade de placas de argila e monumentos recobertos de inscrições desconhecidas. Os estudiosos tiveram que enfrentar um duplo desafio, pois desde logo ficou evidente que eram usadas duas escritas diferentes na Mesopotâmia. a mais antiga era a escrita dos Sumérios, a outra, dos Assírios e dos Babilônios. Depois verificou-se que uma é derivada de outra. A escrita dos Assírios é constitui-se de pequenas cunhas, feitas com estilete em tabuletas de argila e é chamada de escrita cuneiforme. Se conhece bos parte da história do Império Assírio devido a descoberta de tabuletas na biblioteca de Assurbanipal, em Nínive. Os palácios de Nínive são cobertos de esculturas em baixo-relevo, representando cenas de batalhas e da vida cotidiana dos assírios.
      A invenção da escrita se deve, provavelmente, aos sacerdotes sumérios, eles precisavam registrar o recebimento de produtos, a distribuição e as despesas feitas nos templos. As mais antigas plaquinhas gravadas com a escrita suméria foram as encontradas nas ruínas da cidade de Uruk. As inscrições tinham como assunto as anotações de contabilidade.

Jonathan

Índia

      A Índia fica no centro-sul do continente asiático. O clima é quente e tem rios importantes como o rio Indo e o rio Ganges. É banhada pelo oceano Índico e pelo mar da Arábia.
      Os indianos tem seu próprio sistema de numeração e fizeram várias descobertas notáveis, como os algarismos que nós utilizamos, ou seja, os algarismos indo-arábicos.
      Muitos ocidentais olham com preconceito a miséria do povo da Índia nos dias de hoje. Alguns chegam a dizer absurdos do tipo: "puxa, como eles são sujos". Bem, o preconceito começa em achar que pobreza é sinônimo de sujeira. Afinal, que culpa têm os pobres se o governo só bota água limpa nos bairros ricos?
      Os primeiros lugares com água encanada para tomar banho e galerias de esgoto para levar embora os dejetos domésticos foram as cidades indianas primitivas. A preocupação indiana com a higiene nas cidades é a mais antiga do mundo.
      Nas margens do rio Indo, onde hoje está o Paquistão, lá por volta de 2500 a.C., desenvolveu-se a primeira civilização que se tem notícias na Índia. Havia cidades com 20 mil ou 30 mil habitantes e casas construídas de tijolos cozidos.
      Por volta de 1500 a.C., os invasores arianos, povo asiático de pele clara, montados em cavalos e com armas de ferro, dominaram o território indiano. Do encontro entre a cultura ariana e a antiga cultura indiana nasceu a cultura Hindu (indiana).

Lauren, Paloma e Rosimeri




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