ESTADO: PARÁ
Capital: BELÉM
Região: NORTE
Sigla: PA
Pesquisadores: Douglas Eduardo Rodrigues Carvalho - Renato Fabichak De Araujo - Marina Lopes De Souza - Paula Menezes Dos Santos - Carlos Roberto Dreher - Thamires Rodrigues - Aline Soares Britto - Ruth Daiana Duarte Batista
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Origem do nome do Estado
Pará vem da palavra tupi "pa'ra", que significa mar. Esse foi o nome dado pelos índios para o braço direito do Rio Amazonas que, ao confluir com o rio Tocantins, se alonga muito parecendo o mar. |
Gentílico do Estado: Paraense
Gentílico da Capital: Belenense
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA CAPITAL |
LATITUDE : 01º27'21'' SUL LONGITUDE : 48º30'16'' OESTE |
ESTADO: COR OU RAÇA DA POPULAÇÃO |
26,1% BRANCA 66,4% PARDA 5,5% PRETA 0,8% AMARELA / INDÍGENA |
PESSOAS DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE, SEGUNDO A ALFABETIZAÇÃO |
3.891,029 ALFABETIZADOS 759,589 NÃO ALFABETIZADOS |
CENSO DE 2000 - IBGE - http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/indiceesq.html - ESTADOS BRASILEIROS
Natureza
Clima:
No Estado do Pará predomina o clima equatorial úmido: temperaturas entre 25º e 27ºc. A pluviosidade média é de 2.000 mm anuais. Já na parte oeste, as chuvas, de 3.000 mm anuais, reduzem a amplitude térmica. O clima tropical predomina na parte sudeste do Pará e suas temperaturas, geralmente, variam entre 19º e 28ºc. A pluviosidade média fica abaixo de 2.000 mm por ano. Duas estações bem definidas: a chuvosa e a seca. Nesta área é que acontecem 80% das chuvas no verão do Pará. |
Vegetação:
O calor constante
e a abundância de chuvas na região permitem o desenvolvimento
de uma mata densa e sempre verde, que originalmente ocupava quase toda a superfície
do norte do Brasil. Essa mata, a mais extensa do mundo em região de
clima quente, é a floresta Amazônica. |
Relevo:
Na região Norte, com cerca de 2.000 km de comprimento, desde as altas serras da fronteira com a Venezuela, Colômbia, até o norte do Estado do Mato Grosso, mostra as estreitas faixas de planícies situadas às margens do Rio Amazonas, a partir das quais, em grandes extensões seguem-se as terras altas: planaltos e depressões. |
Hidrografia:
A região norte apresenta a maior rede hidrográfica do mundo, composta de uma grande quantidade de rios extensos e caudalosos.Principais rios: Rio Amazonas, Rio Xingu, Rio Iriri e Rio Tocantins. |
Flora e Fauna:
No Pará tem-se
contato direto com uma fabulosa variedade de plantas e animais. A vitória
-régia que é uma planta aquática, tem folhas em forma
de bandeja circular, que chega a sustentar uma criança pequena. Como
o Pará é banhado pelo Rio Amazonas e seus afluentes, a diversidade
ambiental é de espantar .São vários ecossistemas convivendo
em harmonia. De um lado , as matas de terras firme, várzeas e igapós,
e de outros campos naturais, as restingas e os manguezais .Em cada um desses
ambientes encontrados animais pouco conhecidos, como o pirarucús, o
boto e o peixe - boi. |
Curiosidades:
A data de fundação
de Belém, capital do Pará, é de 12 de janeiro de 1616,
isso quer dizer que, só a capital do Estado, já tem 387 anos,
imagine então a idade do Pará! |
Povos Indígenas :
Nome |
Outros nomes ou grafias |
Família/língua |
UF (Brasil) Países Limítrofes |
População
estimativa |
Ano |
Amanayé |
Amanaié |
Tupi-Guarani |
PA |
192 |
2001 |
Anambé |
|
Tupi-Guarani |
PA |
132 |
2000 |
Aparai |
Apalai |
Karíb |
PA |
415 |
1998 |
Arara |
Ukarãgmã, Ukarammã |
Karíb |
PA |
195 |
1998 |
Araweté |
Araueté |
Tupi-Guarani |
PA |
278 |
2000 |
Asurini do Tocantins |
Akuáwa |
Tupi-Guarani |
PA |
303 |
2002 |
Asurini do Xingu |
Awaeté |
Tupi-Guarani |
PA |
106 |
2001 |
Ewarhuyana |
|
|
PA |
12 |
2001 |
Gavião |
Parkatejê, Gavião do Mãe Maria |
Timbira Oriental |
PA |
338 |
1998 |
Hyskariana |
Hiskariana |
|
PA/RR |
? |
? |
Kaiabi |
Caiabi, Kayabi |
Tupi-Guarani |
MT/PA |
1.000 |
1999 |
Karajá |
Carajá, Iny |
Karajá |
MT/TO/PA |
2.500 |
1999 |
Katxuyana |
|
Karib |
PA |
69 |
1998 |
Kayapó (subgrupos Gorotire, A’ukre, Kikretun, Mekrãnoti, Kuben-Kran-Ken, Kokraimoro, Metuktire, Xikrin e Kararaô |
Mebengokre (autodenominação), Caiapó |
Jê |
MT/PA |
6.306 |
2.000 |
Kuruaia |
Curuaia |
Munduruku |
PA |
75 |
1998 |
Munduruku |
Mundurucu |
Munduruku |
PA |
7.500 |
1997 |
Panará |
Krenhakarore, Krenakore, Krenakarore, Índios Gigantes, Kreen-akarore |
Jê |
MT/PA |
202 |
2000 |
Parakanã |
Paracanã, Apiterewa |
Tupi Guarani |
PA |
746 |
1999 |
Sateré-Mawé |
Sataré-Maué |
Mawé |
AM/PA |
7.134 |
2000 |
Suruí |
Aikewara |
Tupi-Guarani |
PA |
185 |
1997 |
Tembé |
Timbé, Tenetehara |
Tupi-Guarani |
PA/MA |
820 |
1999 |
Tiriyó (subgrupos |
Trio, Tarona, Yawi, Pianokoto, |
Karíb Karíb Karíb Karíb |
PA PA PA PA Suriname |
735 (376) |
1998 1974 |
Turiwara |
|
Tupi-Guarani |
PA |
60 |
1998 |
Wai Wai (subgrupos |
Waiwai |
Karib |
RR/AM/PA Guiana |
2.020 130 |
2000 2000 |
Wayana |
Waiana, Uaiana |
Karib |
PA Suriname Guiana Francesa |
415 (400) (800) |
1999 1999 1999 |
Xipaia |
Shipaya |
Juruna |
PA |
? |
|
Yudjá |
Juruna, Yuruna |
Juruna |
PA/MT |
201 |
1999 |
Zo’é |
Poturu |
Tupi-Guarani |
PA |
152 |
1998 |
http://www.socioambiental.org/website/pib/portugues/quonqua/quadro.htm
Povo Araweté
Os Araweté vivem numa aldeia, às margens do igarapé Ipixuna, afluente do Rio Xingu, no Estado do Pará. Eles falam tupi-guarani. Produzem poucos objetos, de aparência simples, mas que são construídos com muita habilidade: o chocalho do pajé, o arco e a flecha e as roupas femininas. Cultivam milho, mandioca, batata-doce, macaxeira, cará, mamão, urucum, entre outros. Caçam na floresta diversos animais para se alimentarem, lá onde a caça ainda é abundante. Pescam com arco e flecha, com anzol e com timbó (uma raiz que anestesia temporariamente os peixes ). Colhem 45 tipos diferentes de mel, além de frutas, óleos vegetais e ovos de tartarugas. Espiritualmente acreditam que a Terra é um patamar intermediário entre os dois céus e o mundo subterrâneo, povoado por seres imortais, os "Mai", que se exilaram no começo dos tempos e se relacionam e comunicam com os Araweté através do Xamã (pajé). |
Povo Anambé
Os Anambé vivem como os sertanejos da região. Suas casas são do tipo regional e adquirem equipamentos no comércio. Há algumas gerações realizam casamentos com não-índios, integrando os parceiros e os filhos na vida da aldeia. Reagem, no entanto, a qualquer tentativa de transferência do grupo da região do Caiarí, onde reside sua "aldeia". Sobre estes índios não há muito o que se dizer, pois são uma das poucas tribos do Pará que se deixaram colonizar quase totalmente pelos homens brancos e que quase perderam sua "qualidade" de índios, a não ser por sua raça e por (ainda) cultivarem plantas e ervas medicinais. |
Povo Arará
Os Arará ficaram famosos por sua belicosidade e pelos troféus que capturavam dos corpos dos inimigos - cabeças para flautas, colares de dentes, e escalpos de faces. Mas há muito tempo também que sua facilidade de interação com o mundo exterior, e mesmo para a incorporação de estranhos ao mundo nativo chama a atenção para outros aspectos de seu modo de vida. A superposição virtual entre a paixão guerreira e a disposição constante para o estabelecimento de relações solidárias e generosas parece ter sido uma marca de um mundo Arará que hoje cede o passo às relações de contato com o mundo dos brancos. |
Povo Panará
Os índios Panará, também conhecidos como Krenakore, que em caiapó significa "cabeça cortada redondo" (em referência ao corte de cabelo destes índios), residem em duas aldeias, uma no município de Guarantã, no Mato Grosso, e outra em Altamira, no Pará. Neste último, moram na aldeia Sonsênasan, perto da Serra do Cachimbo. São habilidosos na caça, pesca e plantação de hortas. O primeiro contato destes índios com o homem branco foi em 1973, mas em 1967 os Panaráviram pela primeira vez um avião sobrevoando a aldeia Sonsênasan. Ele levava o sertanista Claudio Villas-Bôas, em busca dos lendários "índios gigantes" para pacificá-los antes que a estrada Cuiabá / Santarém chegasse às suas terras. Cinco anos depois, os irmãos Villas-Bôas conseguiram contatar este povo, hoje conhecido em todo o mundo. Um dos responsáveis pela fama deste povo foi o "pequeno" Mengrire: seqüestrado ainda criança e morto no Xingu, aos 38 anos. Ele tinha 2,03 metros de altura! |
Povo Amanayé
Os Amanayé construíram a denominação atual dos índios que habitam o alto curso do rio Capim, mais conhecido como Amanayé (por causa destes índios). O nome significaria "associação de pessoas" e aparece nas fontes sob as variantes Manajo e Amanajo. Uma parte dos Amanayé teria assumido o nome Arandewara, em referência ao igarapé que habitam. |
Povos Indígenas
do Estado do Pará
Lutas - Conquistas - Desafios
Durante muito tempo,
a Amazônia foi a única produtora de borracha do mundo, o que
prejudicou muito a produção do artesanato dos índios
paraenses. Eles tiveram que diminuir pela metade a extração
do látex, e automaticamente sua renda caiu juntamente com a produção.
Outra extração que prejudica a natureza e o artesanato indígena
é a de madeira. Várias espécies são praticamente
aniquiladas da mata do Pará. |
Organizações Indígenas no Estado :
- Pará é
Amazônia |
Reportagem de Jornal e/ou Revista
PA
Jornal Correio do Povo
28/03/2003
Fala sobre um seqüestro de duas crianças.
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