ESTADO: RONDÔNIA

Pesquisadores: Douglas Fernandes Da Silva - Giovanne Malmann Da Costa - Andre Ben-Hur Silva Da Silva - Fárney Silva Dos Santos - Elvis Nascimento Da Silva - Lucas De Almeida Nascimento - Angelica Beatriz Lissarassa Cambraia - Mariane Siqueira Duarte - Dienefer Silveira Da Rosa - Angela Maria Quevedo Do Nascimento - Vanessa Silva Da Silva - Lucas De Freitas Cardona - Pedro Henrique Vieira Pupe - Tomás Viegas Protas - Wesley Robert Barth Machado

Originalmente criado como Território do Guaporé em 1943, trocou de nome em 17 de fevereiro de 1956, em homenagem ao marechal Cândido Rondon.

Gentílico do Estado: Rondoniano

Gentílico da Capital: Porto-velhense

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA CAPITAL

LATITUDE :   08º45'43''  SUL         LONGITUDE : 63º54'14''   OESTE

ESTADO: COR OU RAÇA DA POPULAÇÃO

42,6%  BRANCA   50,6%  PARDA   4,6%  PRETA   1,0%  AMARELA / INDÍGENA

PESSOAS DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE, SEGUNDO A ALFABETIZAÇÃO

942,903    ALFABETIZADOS            122,339    NÃO    ALFABETIZADOS

CENSO DE 2000 - IBGE - http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/indiceesq.html - ESTADOS BRASILEIROS

Clima:

Clima equatorial, predomina em todos os estados da região exceto em trechos do Pará e de Roraima e Tocantins.

Vegetação:

O calor constante e a abundância de chuvas do clima equatorial são responsáveis pela existêcia da maior e mais rica mata de clima quente do mundo. Originalmente a maior parte de Rondônia era coberta pela Floresta Amazônica. O cerrado predomina nas chapadas das Parecis e na serra dos Pacãos Novas.

Relevo:

Planaltos Residuais Sul-Amazônicos,são planaltos cristalinos que se estende desde o sul do Pará até Rondônia,tem aspécto de uma vasta área plana com morro de topos arredondados,distribuídos pelo espaço de forma descontinua, localiza-se a Serra dos Carajás,onde há grande ocorrência de minerais. Planície e Pantanal do Rio Guaporé,ocupa trechos do Estado de Rondônia e da região Cetro-Oeste, é uma forma de relevo plana e pantanosa. Ponto mais alto: Serra dos Pacaás, com 1.126 metros.

Hidrografia:

Na Amazônia ,as chuvas abundantes são responsáveis por um número estraordinário de rios, eles pertencem a duas bacias hidrográficas : A bacia Amazônica e a bacia do Tocantins-Araguaia. A Bacia Amazônica é formada pelo rio Amazonas e seus afluentes,cobre quase 90% das terras da região Norte,é considerada a mais extensa bacia do planeta e a maior em volume de água. O rio Amazonas nasce na cordilheira dos Andes, no Peru, em seu percurso, recebe a seguintes denominações: Marañon,no Peru; Solimões, desde sua entrada no Brasil até encontrar-se com o rio Negro ; Amazonas, dai em diante até a foz no oceano Atlântico, por sua grande largura, o rio Amazonas já foi chamado rio-mar. Na foz do rio Amazonas encontra-se a ilha de Marajó ,a maior ilha costeira, aí ocorre o fenômeno da pororoca ,que consiste no encontro das águas do Amazonas , na época da cheia com as do oceano durante a maré alta. Os maires afluentes são: Javari, Juruá, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu, pela margem direita; Japurá, Negro, Trombetas e Jari, pela margem esquerda. Entre as hidrelétricas construídas na bacia Amazônica, destacam-se : Samuel, no rio Jamarí, em Rondônia; Balpina, no rio Utamã , no Amazonas; Curuá-Una,no mesmo rio, no Pará; e Coaracy Nunes , no rio Araguari,no Amapá.A região Norte possui pequenos cursos de água que recebem denominações locais: *Furo,comunicação natural entre dois rios uo um rio e uma lagoa. *Paraná-Mirim,braço de rio que contorna ilhas fluviais. *Igarapé, rio estreito que percorre as áreas mais elevadas pelos quais se penetra na mata. A imença rede hidrográfica é muito importante para a vida econômica e social,as principais cidades da região estão situadas as margens dos rio,pelos quais circulam muitas mercadorias e suas águas constituem fonte de alimento para boa parte da população.

Flora e Fauna:

Embora cerca de 90% da superfície de Rondônia seja cobertas por florestas, outras formações vegetais estão presentes.Existem campos que aparecem pricipalmente na ilha de Marajó, onde os solos são muito arenosos e permanecem alagado num período do ano.Esses campos servem para ampliar a criação do gados. Em Rondônia os animais estão sendo examinados para o controle de tuberculose. A produção de alimentos em Rondônia afeta o ar e os animais.

Curiosidades:

`Aa margens do rio Madeira, afluente do Amazonas, fica a capital do Estado, Porto Velho. De lá, pode-se fazer um passeio de barco que passa pelo meio da floresta amazônica, observando árvores centenárias e aves pouco conhecidas. Seguindo esse caminho, a 120 Km da capital, chega-se ao Lago do Cuniã, uma reserva biológica com grande número de peixes de água doce. Sendo uma reserva, somente os moradores do lugar podem explorar as riquezas do lago e da mata. E, assim mesmo, tomando muito cuidado para não destruir o meio ambiente.

http://www.socioambiental.org/website/pib/portugues/quonqua/quadro.htm

Povo Cinta Larga

Com a denominação "Cinta Larga" ou "Cinturão Largo", confundiam-se, de início, diversos grupos que habitavam a região próxima à fronteira entre Rondônia e Mato Grosso, uma vez que todos usavam algum tipo de cinto e construíam malocas grandes e compridas. Esse grupo Tupi tem na caça sua atividade central, e as festas, onde ela é consumida após complexo ritual, equacionam simbolicamente caça e guerra, revelando, em muito, aspectos da sociedade Cinta Larga e garantindo o equilíbrio do grupo. Equilíbrio este que nos últimos anos vem sendo profundamente abalado pela incidência de garimpeiros em suas terras.

Povo Uru-Eu-Wau-Wau

A população da Terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau é composta por vários subgrupos, como: Jupaú, Amondawa e Uru Pa In. Encontram-se distribuídos em 6 aldeias, nos limites da Terra Indígena, por questões de proteção e vigilância. Além destas etnias, há presença de índios isolados como os Parakuara e os Jurureís. Os Jupaú traduzem sua autodenominação como "os que usam jenipapo". A denominação "Uru-eu-wau-wau" foi dada aos Jupaú pelos índios Oro-Uari. Muitos foram os nomes atribuídos aos Uru-Eu-Wau-Wau. As denominações Bocas-Negras, Bocas-Pretas, Cautários, Sotérios, Cabeça-Vermelha, são encontradas na historiografia e estão relacionadas ao espaço geográfico ou a semelhanças culturais e lingüísticas dos Jupaú e Amondawa, ou a grupos Kawahib em geral. Após o contato, no início dos anos 80, ocorreu um decréscimo populacional significativo nesses grupos. Cerca de 2/3 foram eliminados em razão de conflitos e das sucessivas doenças que assolavam as aldeias, principalmente as infecto-respiratórias. Nos anos seguintes a 1993 houve uma pequena retomada no crescimento populacional, em parte pela demarcação, fiscalização e vigilância da Terra Indígena. O povo Amondawa destaca-se entre as etnias, com o maior crescimento populacional, somando 83 pessoas. Isto pode ser explicado pela melhoria das condições socioeconômicas, já que possui uma considerável produção agrícola, com assistência técnica na aldeia Trincheira (onde habita), permitindo reforçar a segurança alimentar. Os casamentos são tradicionalmente poligâmicos e se dão entre as duas metades, de modo que Mutum só casa com Arara. Os matrimônios são realizados entre primos cruzados: o rapaz casa com a filha do irmão da mãe. Nos últimos anos, devido à escassez de mulheres e à influência do contato com os não índios, as relações têm se tornado monogâmicas. Quando a criança nasce, já está prometida em casamento. As meninas, ao desenvolverem os seios, já possuem permissão para namorar. Atualmente, por vezes existe resistência em aceitar o marido prometido, ocasionando conflitos no grupo familiar. As pessoas de ambos grupos têm como prática mudar de nomes a cada nascimento de um membro da família nuclear. Quando nasce um menino, este recebe o nome do pai quando era bebê; conforme vai avançando a idade, ele vai assumindo os nomes que o pai já teve.

Povos Indígenas do Estado de Rondônia
Lutas - Conquistas - Desafios

A perda e a busca de sua língua: Os Kwazá ocupam terras do sul de Rondônia, desde tempo imemorial. Seus vizinhos tradicionais eram os Aikanã, Kanoê, Tuparí, Mekens/Sakirap, Salamãi e, possivelmente, alguns outros. Hoje a maioria desses povos ou foram dizimados ou vivem espalhados, com as suas culturas destruídas pelo contato com a sociedade nacional, desde o início do século. Dos falantes da língua Kwazá sobraram mais ou menos 25 pessoas. A maioria dos Kwazá já está mestiçada com os Aikanã e mora na Terra Indígena Tubarão-Latundê, em Rondônia, junto com os remanescentes dos povos Aikanã e Latundê. Existe também uma família mista de Kwazá e Aikanã, fora dessa Terra Indígena, situada em uma pequena área na região do igarapé São Pedro, a qual está em processo de reconhecimento para se tornar Terra Indígena. Nas famílias Kwazá/Aikanã que moram na região do São Pedro, há só uma pessoa que conhece o kwazá, além do português. Alguns Kwazá moram em cidades (Porto Velho e Pimenta Bueno), sem contato com os índios aldeados. Assim como muitos Aikanã urbanos, eles podem ter perdido a língua. Não há dados que confirmem a existência de Kwazá fora do Brasil. A língua Kwazá é uma "língua ameaçada de extinção", isto é, exposta ao risco de desaparecer em muito pouco tempo, falada por poucas pessoas e sobre a qual não se conhece praticamente nada. Na mesma situação também se encontram as línguas vizinhas Kanoê e Latundê.

Organizações Indígenas no Estado :

- COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira) www.coiab.com.br Reúne na sua base política 75 organizações e 165 povos indígenas, dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. - CUNPIR (Coordenação da União das Nações e Povos Indígenas de Rondônia, noroeste do Mato Grosso e sul do Amazonas) E-mail: cunpir@enter-net.com.br. - Kanindé - Associação de Defesa Etnoambiental www.kaninde.org.br Apresenta os trabalhos da organização não-governamental, sediada em Porto Velho, Rondônia. - PACA (Proteção Ambiental Cacoalense) www.paca.org.br Organização não-governamental de proteção ambiental e atuação junto a populações indígenas do estado de Rondônia.

RO
Jornal Folha de São Paulo - Folhinha
08/03/2003
Como vivem as crianças do povo Pacaa-novas de Rondônia.

RO
Jornal Folha de São Paulo
21/08/2003
Fala sobre a língua dos povos indígenas do Peru e região fronteiriça do Brasil.

	Lendas	Apresentação	Introdução	Mapa IBGE	N	NE	S	SE	CO	Bibliografia	Site	Agradecimentos	Álbum de Fotos