LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA CAPITAL

  LATITUDE:   03º43'02''   SUL        LONGITUDE:   38º32'35''   OESTE  

PESSOAS DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE, SEGUNDO A ALFABETIZAÇÃO

4.370,897 ALFABETIZADOS            1.434,051 NÃO ALFABETIZADOS

ESTADO: COR OU RAÇA DA POPULAÇÃO

37,3%  BRANCA    57,5%  PARDA    4,1 %   PRETA    0,3%  AMARELA/INDÍGENA

Tropical. Costuma-se responsabilizar a seca pela pobreza da população cearense.

Catinga em quase todos o território, vegetação de restinga no litoral. A paisagem vegetal é hoje muito diferente da paisagem original, que refletia uma grande variedade.
O território cearense abrange grandes extensões de serras e de sertões. A oeste destacam-se a Serra da Merouca, a Capada de Ibiapaba e o Maciço de Baturité. A leste temos a Chapada do Apodi e a Chapada do Araripe, em cujos vales são cultivados frutos tropicais. Ao sul do Estado, na divisa com Paraíba, Pernambuco e Piauí, situa-se a Floresta Nacional do Araripe.

Planalto, planícies e várzeas a leste e a oeste.
Ponto mais alto: Pico da Serra Branca, na Serra do Olho d'Água, com 1.154 metros. O relevo é variado e reflete as diferenças das condições naturais que atuam na região.

Rios principais: Salgado, Jaguaribe, Pirangi, Acaraú.
Hidrografia :A região concentra 18% das bacias hidrográficas brasileiras, em área, é superada apenas pelas regiões norte e centro-oeste .

No noroeste do Estado encontramos Parques e Florestas Nacionais: o Parque Nacional de Ubajara e o Parque Nacional de Jericoacoara (que também é uma área de proteção ambiental) e a Floresta Nacional de Sobral.

Longos períodos sem chuvas acontecem com freqüência no Estado e dificultam principalmente a vida da população que vive das plantações e da criação de animais. Para se Ter uma idéia, mais da metade das famílias cearenses têm uma renda mensal que eqüivale a menos que meio salário mínimo por pessoa. Por tudo isso, a desnutrição no estado é muito grande. De cada mil crianças que nascem, 51 morrem antes de completar 1 ano de vida.

Além do litoral, o Estado tem ainda serras e sertões. Ao sul, na Floresta Nacional de Araripe, existe a maior concentração de fósseis do período Cretáceo, que aconteceu entre 140 milhões e 65 milhões de anos atrás. Fósseis são restos petrificados de animais ou vegetais que viveram há muitos anos.

Até a década de 80, o estado do Ceará, assim como os do Piauí e do Rio Grande do Norte, eram dados, pelos registros da FUNAI e pelos levantamentos produzidos por antropólogos e missionários, como os únicos estados no Brasil, além do Distrito Federal, em que inexistiam índios. No Ceará, entretanto, a presença indígena deixou de ser ignorada quando a então Equipe de Assessoria às Comunidades Rurais - hoje, Equipe de Apoio à Questão Indígena - da Arquidiocese de Fortaleza passou a atuar no município de Caucaia, junto à coletividade dos Tapeba.

Pitaguari é a auto-denominação do grupo que habita a serra de mesmo nome. O termo é uma variante de Potiguara, etnia à qual estão historicamente relacionados. O nome Pitaguari designa lugares nas serras altas, visíveis do mar, que são marcações do território dos antepassados. Dali provêm as plantas medicinais, a matéria-prima dos trançados, adornos e trajes de festa, as histórias sobre os seres sagrados e a memória dos tempos de escravidão e liberdade do "povo das matas".
O grupo habita a serra Pitaguari, no município de Maracanaú, no estado do Ceará. Os Pitaguari foram visitados pela FUNAI em 1997 e em 2000 a Terra Indígena Pitaguari foi aprovada pelo órgão com uma área de 1.735,60 hectares. Aguardam a declaração do Ministro da Justiça para sua posterior homologação. A Terra Indígena engloba as localidades de Santo Antônio (incluindo a Aldeia Nova, Retiro e Ipioca), Pau Branco, Olho d'Água, Horto, Munguba e Jubaia, entre outras. Santo Antônio é a mais populosa. Há famílias dispersas no alto da serra e outras que vivem em meio a população urbana não indígena. Sua população é de cerca de 450 pessoas vivendo dentro da Terra Indígena e 300 nos arredores.
Fazem parte dos povos da família lingüística Tupi-Guarani, que, nos séculos XVI e XVII, fixaram-se nas costas do Ceará em sucessivas migrações procedentes de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Hoje os Pitaguari falam somente o português.
Pitaguari é a auto-denominação do grupo que habita a serra de mesmo nome. O termo é uma variante de Potiguara, etnia à qual estão historicamente relacionados. O nome Pitaguari designa lugares nas serras altas, visíveis do mar, que são marcações do território dos antepassados. Dali provêm as plantas medicinais, a matéria-prima dos trançados, adornos e trajes de festa, as histórias sobre os seres sagrados e a memória dos tempos de escravidão e liberdade do "povo das matas".

A presença indígena neste Estado deixou de ser ignorada, mas é preciso ainda lutar pelas terras, para que não roubem o que pertence aos povos indígenas.
Muitos povos falam apenas o português e perderam parte de sua cultura. Deve haver uma maneira de estudar sua história para que possam ter orgulho de ser indígena.

- ANAI (Associação Nacional de Ação Indigenista)
www.anai.org.br
Desenvolve atividades de divulgação e promoção dos direitos dos povos indígenas da região Nordeste do Brasil.

- Indígenas no Ceará
www.indigenasnoceara.hpg.ig.com.br
Site bastante informativo, no tema e região específicos que aborda.

- Índios na visão dos índios
www.visaodosindios.com.br
Retrata a relação da ong Thydêwá com povos do Nordeste brasileiro.