ESTADO: BAHIA

Capital: SALVADOR

Região: NORDESTE

Sigla: BA

Pesquisadores:Gabriel Rocha Barros - Kilber Foschiera Da Silva - Anderson Fabricio Gama Peres - Lucas Santos Da Silveira - Daniel Gomes - Paula Menezes Campagna - Joelsson Pinheiro Camilo - Marcos Vinicios De Souza Moreira



                                               


                                                     





Origem do nome do Estado

Deriva da Baía de Todos os Santos, região onde atracou uma esquadra portuguesa em 1º de novembro de 1501, dia dedicado a Todos os Santos. Em 1534, quando o Brasil foi dividido em capitanias, havia uma orientação para que elas fossem batizadas com nomes dos acidentes mais notáveis nos seus territórios.



Gentílico do Estado:   Baiano

Gentílico da Capital:   Soteropolitano




LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA CAPITAL

  LATITUDE:   12º58'16''   SUL        LONGITUDE:   38º30'39''   OESTE  




PESSOAS DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE, SEGUNDO A ALFABETIZAÇÃO

8.138,193 ALFABETIZADOS            2.247,527 NÃO ALFABETIZADOS



ESTADO: COR OU RAÇA DA POPULAÇÃO

25,2%  BRANCA    60,1%  PARDA    13 %   PRETA    0,7%  AMARELA/INDÍGENA



CENSO DE 2000 - IBGE - http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/indiceesq.html - ESTADOS BRASILEIROS




Natureza




Clima:

A Bahia e o resto da região nordeste apresenta fatores como latitude, o relevo e o movimento das massas de ar. A conjugação dos dois últimos fatores torna o clima da região bastante complexo.
A região Nordeste está situada em baixas latitudes, isto é próximo á linha do Equador. Por isso as temperaturas são sempre elevadas, sem grandes variações térmicas.
O clima é tropical continental: caracteriza-se por temperaturas médias térmicas elevadas e chuvas concentradas no verão, é influenciado pelas massas equatorial e tropical atlântica.
Tropical semi árido: domina o Sertão do nordeste. As temperaturas médias anuais são elevadas, geralmente superiores a 25ºC, sendo que em alguns lugares as médias mensais ultrapassam 32ºC. No verão (que sertanejo chama de "inverno") as chuvas ocorrem por influência das massas equatorial continental e atlântica. No inverno, a massa tropical atlântica atinge a região, mas já desprovida de umidade.
Tropical úmido: aparece na região litorânea, que esta sujeita a massas de ar equatorial e tropical atlântica, além das incursões de ar polar no inverno.




Vegetação:

Floresta tropical, mangues litorâneos, caatinga e cerrado. A Bahia e o resto da região Nordeste como reflexo do clima a orla litorânea apresenta florestas, além de manchas de cerrados e de campos.
A floresta típica da fachada litorânea é a Mata Atlântica ou Floresta Tropical Atlântica. Por isso essa área é chamada zona da Mata. Porém, encontra-se excessivamente devastada em ocupação populacional e das atividades econômicas que se processaram na região desde os tempos coloniais.




Relevo:

A Bahia e o resto da região Nordeste o relevo é variado e refletem as diferenças das condições naturais que atuam na região.
Planície no litoral: essa planície costeira ou litorânea, é de formação recente, possui terrenos sedimentares. junto ao mar, ela apresenta paisagens lindíssimas, com muitos coqueiros. há trechos, em que aparecem dunas de até 50 m de altura. Grande parte da zona da mata é formada por essa planície.
Depressão a norte e a oeste: pelas formas aplainadas, conclui-se que a erosão, depois de um longo e vigoroso trabalho de rebaixamento dos terrenos, vem atuando com baixa intensidade.




Hidrografia:

O clima da Bahia e do resto do Nordeste tem influência direta na rede hidrográfica, daí podemos encontrar rios perenes nas zonas mais chuvosas(zona da Mata e Meio-Norte e rios temporários nas porções semi-áridas.
A principal bacia hidrográfica do Nordeste é a do rio São Francisco. Apesar de ser um rio de planalto, o São Francisco é navegável em um longo trecho, desde Pirapora, em Minas Gerais, até Juazeiro, na Bahia. Outra bacia importante é a do Leste. Os rios principais são: São Francisco, Paraguaçu, Jequitinhonha, Capivari e de Contas.
Os demais rios nordestinos formam pequenas bacias isoladas, pois correm diretamente das terras altas para o oceano Atlântico. Muitos rios do interior do Nordeste apresentam uma peculiaridade: secam durante as longas estiagens, isto é, durante as longos períodos em que não chove. Por isso eles são chamados de rios temporários ou intermitentes.




Flora e Fauna:

O macaco-prego-de-peito-amarelo é restrito ao sul da Bahia mas há também espécies que aparecem coberta pela Mata Atlântica, como a onça pintada e a suçurana, o gato-do-mato, a borboleta-de-asa-amarela, o mico-leão-da-cara-dourada, o ouriço-preto e a borboleta-de-asa-vermelha.
Reconvo Baiano: Área situada ao redor da cidade de Salvador, que se destaca pela extração de petróleo e pelas indústrias, especialmente os petroquímicos.
Arbustos, cactos, mandacaru, xique-xique, facheiro, gravatá, imburama, juazeiro, barriguda.




Meio Ambiente - Ameaças e Desafios:

Um século de estudo e vários bilhões de dólares aplicados no nordeste não foram suficiente sequer para definir com precisão a região atingida pelas secas. Oficialmente, são 947.150 Km² do chamado Polígono das secas, abrangendo os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba. Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e o norte de Minas Gerais. A real extensão do território atingido pelo fenômeno é, porém, motivo de discussões entre políticos, que dizem ter sido a região aumentada artificialmente por motivos políticos.
Ameaça baiana é com extinção de sua fauna que são levados aos estados vizinhos e vendidos ao exterior.
É poder fazer seu povo viver com dignidade, mas como um povo vivendo, na seca do sertão pode viver com dignidade?
O jeito é os políticos nordestinos tomarem vergonha na cara e usar o dinheiro publico, em tecnologias, que façam "brotar água do solo".




Curiosidades:

Em 1549 o primeiro governador geral do Brasil , Tomé de Souza construiu a cidade de São Salvador, na Bahia de Todos os Santos, para ser a Capital do Brasil. Em 1763, com cerca de 60 mil habitantes, Salvador perdeu sua condição de capital nacional para o Rio de Janeiro. Com essa mudança, houve um empobrecimento da cidade, o que contribuiu para o surgimento de vários movimentos para independência do Brasil. No século XIX, durante a província da Bahia sofreu com diminuição da importância da cana de açúcar, na economia. mas as regiões de plantio de cacau enriqueceram a partir dos anos 30 , começou a industrialização do Estado com a descoberta do petróleo, a construção da usina hidrelétrica de Paulo Afonso e abertura da rodovia Rio-Bahia.
Área com centro nas cidades de Iheus e Itabuna. O Sul da Bahia é voltado essencialmente para o cultivo do Cacau, importante produto de exportação. Essa é a planta Amazônica, se desenvolve melhor a sombra de outras árvores maiores (cultivo sombreado). Essa área foi bem mais rica no passado, mas sofreu um esvaziamento econômico das últimas décadas devido a queda do preço internacionais do cacau. Por isso a Bahia é a conhecida como zona do cacau do Brasil.




Povos Indígenas:

Nome

Outros nomes ou grafias

Família/língua

UF (Brasil) Países Limítrofes

População
censo/

estimativa

Ano

Kaimbé

Caimbé

Português

BA

1270

2001

Kantaruré

Cantaruré

Português

BA

244

1996

Kiriri

 

Português

BA

1.830

2001

Pankararé

Pancararé

Português

BA

1.500

2001

Pankaru

Pancaru

Português

BA

84

1999

Pataxó


Português

BA

2.790

2001

Pataxó Hã-Hã-Hãe

 

Português

BA

1.865

2001

Tumbalalá


Português

BA

?


Tupinambá

 

Português

BA

?

 

Tuxá


Português

BA/PE

1.630

1999

http://www.socioambiental.org/website/pib/portugues/quonqua/quadro.htm





Povo Kantaruré

Conforme os Pankararu , a quem os Kantaruré atribuem sua "origem", o termo kantaruré designa uma figura mítica do universo mágico-religioso daquele povo indígena que geralmente aparece durante a realização de rituais: "Caboclo Brabo", "Pai do terreiro". De acordo com o depoimento de um ancião kantaruré, esse termo foi sugerido por um índio pankararé, em contraposição ao até então adotado pelo grupo, "caboclos da Batida", quando do processo de reconhecimento oficial. Atualmente os Kantaruré falam o Português e as perdas culturais impossibilitam hoje sua identificação lingüística.




Povo Kiriri

Kiriri é um vocábulo tupi que significa povo "calado", "taciturno". Essa designação teria sido atribuída pelos Tupi da costa aos índios habitantes do sertão. O povo kiriri constitui hoje um grande exemplo de luta para outros povos indígenas localizados na região Nordeste do país. No espaço de quinze anos, eles se estruturaram politicamente e promoveram, em fins dos anos noventa do século passado, a retirada de cerca de 1.200 não-índios da Terra Indígena Kiriri, homologada desde 1990.




Povos Indígenas do Estado da Bahia
- Lutas - Conquistas Desafios

A Bahia esta formando professores indígenas, que é uma conquista dos indígenas desse Estado, pois com professores indígenas dando aula para as crianças indígenas fica difícil o esquecimento de sua cultura.
O povo Kiriri tenta conseguir dinheiro , com a venda de artesanato e com a agricultura , para a sobrevivência da tribo de 219 índios.
O povo Tumbalala tentam conseguir o reconhecimento legal de sua reserva e o registro de muitos indígenas. eles sobrevivem da agricultura e venda de artesanato.
O povo Pankaru são pressionados e marginalizados pela sociedade não indígena, com conflitos fundiários feitos grileiros e posseiros.
Os povos indígenas baianos sofrem inúmeros conflitos com posseiros, que querem invadir suas terras e são discriminados pelas sociedade alheia.
Os 80 Pankarus que moram no oeste da Bahia e leste do rio São Francisco, abandonaram sua língua original, só falam português, praticam o ritual secreto , que marca de sua resistência aos conflitos que vem sofrendo ,chamado Toré.
Os Pataxós falam apenas português. vivem no sul da Bahia , nos municípios de: Barra Velha, Coroa Vermelha, Monte Pascoal , Porto Seguro, Santa Cruz Calabria, e nas áreas indígenas de Mata Medonha e Imbiriba.




Organizações Indígenas no Estado :

- - ANAI (Associação Nacional de Ação Indigenista)
www.anai.org.br
Desenvolve atividades de divulgação e promoção dos direitos dos povos indígenas da região Nordeste do Brasil.

- ASPECTUR (Associação Pataxó de Ecoturismo)
www.rabarsa.com/pataxo
Informa sobre o projeto de ecoturismo, turismo cultural e educação ambiental desenvolvido pela entidade na Reserva Pataxó da Jaqueira (Bahia).

- Índios na visão dos índios
www.visaodosindios.com.br
Retrata a relação da ong Thydêwá com povos do Nordeste brasileiro.




Reportagem de Jornal e/ou Revista

BA
Jornal Zero Hora
15/02/2003
Indígenas foram visitar o Presidente da República.



Brasil Geral
Jornal Zero Hora
20/09/2003
Povos indígenas e a escola.



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S


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