LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA CAPITAL

  LATITUDE:   05º47'42''   SUL        LONGITUDE:   35º12'34''   OESTE  

PESSOAS DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE, SEGUNDO A ALFABETIZAÇÃO

1.687,760 ALFABETIZADOS            524,932 NÃO ALFABETIZADOS

ESTADO: COR OU RAÇA DA POPULAÇÃO

42,225,2%  BRANCA    52,4%  PARDA    4,6 %   PRETA    0,2%  AMARELA/INDÍGENA

O Rio Grande do Norte se estende por uma área de 53 mil quilômetros quadrados. O litoral e a porção oeste do estado têm clima tropical; já o centro é semi-árido.

A vegetação apresenta áreas de mangue no litoral e, à medida que se embrenha no interior, a paisagem muda para floresta tropical e caatinga.

Planície litorânea, com depressão na maior parte e planaltos ao sul.
Ponto mais elevado: serra do Coqueiro (868 m).

O estado do Rio Grande do Norte faz parte da Bacia do Nordeste. Rios principais: Mossoró, Apodi, Assu, Piranhas, Potengi, Trairi, Seridó, Jundiaí, Jacu, Curimataú.

Dos cinco grupos de ilhas distantes da costa em território brasileiro, dois ficam no Estado do rio Grande do Norte e apresentam paisagem deslumbrante e fauna muito rica:
Penedos de São Pedro e São Paulo - Localizadas a cerca de 900 km a nordeste do estado do Rio Grande do Norte, constituem rochedos em forma de meia-lua, cobertos de guano (fezes de aves marinhas) e cercados de perigosos recifes.
Atol das Rocas - É uma pequena ilha formada por corais, de difícil acesso devido à grande quantidade de recifes, situada a 240 km a nordeste do estado do Rio Grande do Norte. Nesta ilha foi criada, em 1979, a primeira reserva biológica do país.

A produção de camarão em cativeiro, a chamada carcinicultura, tem aumento explosivo no estado, que passa a ser o maior exportador brasileiro do crustáceo. Em 2002, a previsão era exportar o equivalente a 45 milhões de dólares. Em 1998, o camarão rendeu 132 mil dólares. Mas a atividade provoca polêmica, porque a produção se concentra nos manguezais, que, por lei, devem ser intocados. Segundo o Ibama, há 300 criadouros no estado, dos quais apenas 53 são licenciados e outros 150 estão com processo em andamento. O restante estaria em situação irregular.
A taxa de mortalidade infantil é uma das maiores do país, com 47,9 mortes de crianças de até 1 ano de idade a cada mil nascidas vivas. A cobertura da rede de esgoto não chega à metade dos domicílios. Mais de 75% da população acima de 10 anos não concluiu o ensino fundamental e 23,7% são analfabetos.

Das salinas do Rio Grande do Norte são extraídos 95% do sal do país. Essa produção é resultado das poucas chuvas, da temperatura elevada e dos ventos secos da região. O estado é o maior produtor nacional de petróleo em terra, só perde para a produção marítima do Rio de Janeiro.
Com clima e solo menos favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar, a região torna-se centro de criação de gado. Também começa a ganhar importância a exploração do sal. O emprego do trabalho escravo indígena provoca forte reação dos Cariris. Junto com outras tribos, eles desencadeiam a chamada Guerra dos Bárbaros, em 1685, só encerrada com a intervenção de forças de bandeirantes paulistas nos primeiros anos do século XVIII.

Até a década de 80, o estado do Ceará, assim como os do Piauí e do Rio Grande do Norte, eram dados, pelos registros da FUNAI e pelos levantamentos produzidos por antropólogos e missionários, como os únicos estados no Brasil, além do Distrito Federal, em que inexistiam índios. No Ceará, entretanto, a presença indígena deixou de ser ignorada quando a então Equipe de Assessoria às Comunidades Rurais - hoje, Equipe de Apoio à Questão Indígena - da Arquidiocese de Fortaleza passou a atuar no município de Caucaia, junto à coletividade dos Tapeba.