LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA CAPITAL

  LATITUDE:   05º05'21''   SUL        LONGITUDE:   42º48'07''   OESTE  

PESSOAS DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE, SEGUNDO A ALFABETIZAÇÃO

1.597,527 ALFABETIZADOS            641,056 NÃO ALFABETIZADOS

ESTADO: COR OU RAÇA DA POPULAÇÃO

26,5%  BRANCA    64,6%  PARDA    7,8 %   PRETA    0,3%  AMARELA/INDÍGENA

Tropical e semi-árido no interior.
Com clima tropical, no litoral, e semi-árido, no interior, o Piauí enfrenta longos períodos de seca, e grande parte de sua área é coberta pela vegetação da caatinga.

Mangue no litoral, mata dos cocais a oeste e caatinga na maior parte.

Terrenos baixos e arenosos no litoral, planaltos na maior parte e depressão a sudeste.
Ponto mais elevado: serra Grande (865 m).

O estado do piauí pertence à Bacia Hidrográfica do Nordeste. Rios principais: Parnaíba, Poti, Canindé, Piauí, São Nicolau, Gurguéia.

Além da riqueza ambiental e da exuberância da paisagem, que mistura rio, dunas e mar no delta do Parnaíba, o turismo piauiense se apoia em importantes sítios arqueológicos, entre eles o Parque Nacional da Serra da Capivara e o das Sete Cidades. Considerado desde 1991 patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Parque Nacional da Serra da Capivara abriga 468 sítios arqueológicos. Ali também estão preservadas 600 espécies da caatinga, entre árvores, arbustos e ervas, e mais de 300 espécies de animais. No Parque Nacional das Sete Cidades, ao norte, encontram-se formações rochosas datadas de milhões de anos, além de pinturas rupestres.

Dos estados do Nordeste, o Piauí é o de menor litoral: apenas 66 quilômetros. Trata-se, entretanto, de um trecho de costa privilegiado, pois na fronteira oeste com o Maranhão situa-se o delta do rio Parnaíba, único em mar aberto do continente americano. O ecossistema piauiense é semelhante ao da Amazônia, com grande número de ilhas, lagoas, igarapés e praias de areia fina, tomadas por dunas e coqueirais.
O Piauí ocupa o último lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nacional, porque é o estado que apresenta a menor soma de indicadores sociais do país. O estado tem o segundo mais alto índice de analfabetismo do país, só inferior ao de Alagoas. Apresenta também a pior média nacional de escolaridade: apenas 16,8% da população com mais de 10 anos tem oito ou mais anos de estudo. Ou seja, quatro em cada cinco piauienses não concluíram sequer o ensino fundamental. Quase 40% dos domicílios dos 221 municípios não têm água encanada, 60% não dispõem de rede de esgoto e 52% não têm coleta de lixo. E apenas 28% das casas estão ligadas à rede elétrica.

Na divisa do estado do Piauí com o estado do Ceará existe um trecho de quase 3 mil quilômetros quadrados que não se sabe a qual dos dois estados pertence. Tecnicamente é classificado como área de litígio, mas, segundo técnicos do IBGE, essa situação não existe porque, na verdade, não há disputa pela terra. Na área estão alguns dos piores solos da região.
Em Teresina, a capital do estado do Piauí, vivem 715 mil dos 2,8 milhões de habitantes do estado. Localizada às margens do rio Parnaíba, na divisa com o Maranhão, a quase 350 quilômetros do litoral, a cidade é a única capital nordestina que não fica à beira-mar. Isso por causa de seu processo de colonização, que, ao contrário do restante da Região Nordeste, ocorreu do interior para o litoral.

Até a década de 80, o estado do Ceará, assim como os do Piauí e do Rio Grande do Norte, eram dados, pelos registros da FUNAI e pelos levantamentos produzidos por antropólogos e missionários, como os únicos estados no Brasil, além do Distrito Federal, em que inexistiam índios. No Ceará, entretanto, a presença indígena deixou de ser ignorada quando a então Equipe de Assessoria às Comunidades Rurais - hoje, Equipe de Apoio à Questão Indígena - da Arquidiocese de Fortaleza passou a atuar no município de Caucaia, junto à coletividade dos Tapeba.