ESTADO: MATO GROSSO DO SUL

Capital: CAMPO GRANDE

Região: CENTRO-OESTE

Sigla: MS

Pesquisadores: Bruna Fernanda Brinque - Bruna Meireles Rodrigues - Amanda Maia Mattos - Roberta Rodrigues Buqs - Matheus Wurlitzer Daniel - Michael Teixeira De Lima - Felipe Ribeiro Rocha - Jair Alves Da Cruz Junior - Eliane Vieira Da Silveira - Jessica Aline Da Cunha Peixoto - Anelise Oliveira Bastos - Daniela De Assis - Francine Ernandes - Luciana Oliveira Lima - Gilberto Casanova Junior - Robson Jorge Augusto Da S. Dos Santos



                                               


                                                     







Origem do nome do Estado

A criação do Estado é resultado de um longo movimento separatista que teve sua origem em 1889, quando alguns políticos propuseram a transferência da capital de Mato Grosso para Corumbá. Em 1977, o Estado do Mato Grosso do Sul foi desmembrado de Mato Grosso.




Gentílico do Estado:   Sul-mato-grossense

Gentílico da Capital:   Campo-grandense

 


LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA CAPITAL

  LATITUDE:   20º26'34"  SUL         LONGITUDE:  54º38'47"   OESTE  

Estado: Cor ou Raça da População:
54,7% Branca      38% Parda     3,4% Preta     3,4% Amarela/Índigena



PESSOAS DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE, SEGUNDO A ALFABETIZAÇÃO

1.491,897  ALFABETIZADOS     166,863  NÃO ALFABETIZADOS







CENSO DE 2000 - IBGE - http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/indiceesq.html - ESTADOS BRASILEIROS





Natureza

Clima:



Tropical. Clima quente e chuvoso.
Também é dominada por clima tropical a região conhecida como Complexo do Pantanal que, em conseqüência da alternância entre a época das cheias e de seca, possui vegetação diversificada, composta por espécies típicas de florestas, cerrado, campos e caatinga.




Vegetação:



Cerrado a leste, Pantanal a oeste, floresta tropical a sul.




Relevo:



Pantanal (extremo oeste), planaltos com escarpas a leste e depressão a noroeste.
Ponto mais elevado: Morro Grande, no Morro da Santa Cruz (1.065,4 m).




Hidrografia:



Com investimentos estrangeiros intermediados pelo governo federal, está sendo implantado o Programa Pantanal, que prevê investimentos de 200 milhões de dólares, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), até 2009, em administração de bacias hidrográficas, manejo de bacias críticas, água e saneamento básico, ecoturismo; apoio ao produtor pantaneiro; e fortalecimento da Polícia Ambiental.
Rios principais: Paraguai, Paraná, Paranaíba, Miranda, Aquidauana, Taquari, Negro, Apa, Correntes.




Flora e Fauna:



Cortado no extremo sul pelo trópico de Capricórnio, o estado abriga, a oeste, dois terços do Pantanal Mato-Grossense, a maior planície alagável do mundo e um dos ecossistemas mais importantes do planeta. Tanto que, em 2001, é reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio natural da humanidade. O Pantanal tem 210 mil quilômetros quadrados - mais do que a área somada de Portugal, Holanda (Países Baixos), Bélgica e Suíça -, que se espalham por terras brasileiras, bolivianas e paraguaias.
Em Mato Grosso do Sul, o Pantanal abrange 12 municípios e apresenta grande diversidade de fauna e flora, com florestas, baixios, savanas, cerrados, campos e matas naturais. Há capivaras, sucuris, onças-pintadas e imensa variedade de pássaros. Calcula-se que a população de jacarés seja de 32 milhões.
Outra riqueza natural são as grutas e os rios da cidade de Bonito, que atraem turistas para a serra da Bodoquena.




Curiosidades:



Os sul-mato-grossenses apreciam, além dos peixes, fartos nos rios, os pratos de carne, conseqüência das criações de gado que se estendem pelos campos do Pantanal. Da fronteira com o Paraguai vem o gosto pelo mate gelado, ou tererê. Também vêm de lá as chipas, uma variante do pão de queijo mineiro, e a sopa paraguaia, um bolo feito com milho, cebola e queijo. Outro quitute muito popular são as salteñas, pastéis assados e recheados com frango, de origem boliviana. Apesar das preocupações ecológicas, rabo de jacaré é um prato bastante apreciado na zona do Pantanal.




Meio Ambiente - Ameaças e Desafios:



Em Mato Grosso do Sul há grandes propriedades rurais e enormes vazios populacionais (apenas 5,8 habitantes por quilômetro quadrado). Isso gera disputas pela terra, próxima a acessos de escoamento da produção para São Paulo e Paraná e a fontes de energia.

Na agricultura, as principais culturas são a soja e a cana-de-açúcar. Na pecuária, Mato Grosso do Sul detém o maior rebanho bovino do país, com 22,2 milhões de cabeças. A ampliação da fronteira agropecuária, no entanto, tem colocado em risco o meio ambiente, com o aumento das queimadas no período das secas, que vai do mês de março a setembro. O estado é carente de eletricidade: importa, principalmente de São Paulo, 73% da energia que consome. Desde 2001, duas usinas termelétricas, uma em Corumbá e outra em Campo Grande, usam o gás natural trazido pelo Gasoduto Brasil-Bolívia. Outra importante obra de infra-estrutura em andamento é a Ferrovia Norte do Brasil (Ferronorte), que ligará Mato Grosso do Sul a São Paulo.




Povos Indígenas:

Nome

Outros nomes ou grafias

Família/língua

UF (Brasil) Países Limítrofes

População
censo/

estimativa

Ano

Chamacoco

 

Samuko

MS

Paraguai

40

(908)

1994

1992

Guarani

(subgrupos

Kaiowá,

Ñandeva e

M’bya)

Pãi Tavyterã

Avakatueté, Chiripá

Tupi-Guarani

Tupi-Guarani

Tupi-Guarani

Tupi-Guarani

MS/SP/RJ/PR/
ES/SC/RS
MS/Paraguai

MS/SP/PR/Paraguai

SP/RJ/ES/PR/SC/RS

Argentina/Paraguai

35.000

(25.000) Paraguai

1998

1995

Guató


Guató

MS

372

1999

Kadiweu

Caduveo, Cadiuéu, Ejiwajigi

Guaikuru

MS

1.592

1998

Kamba

Camba

?

MS

?

 

Ofaié

Ofayé-Xavante

Ofaié

MS

56

1999

Terena


Aruak

MS

15.795

1999

http://www.socioambiental.org/website/pib/portugues/quonqua/quadro.htm




Povo Guarani

Povo indígena de língua da família Tupi-Guarani. Na época da chegada dos europeus, viviam nas regiões entre os rios Uruguai, Iguaçu e Paraná, a leste do rio Paraná. Atualmente sul de Mato Grosso do Sul; oeste de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul; Paraguai; norte da Argentina e Uruguai.




Povo Kadiwéu

Os Kadiwéu pertencem à família lingüística Guaikurú, na qual se incluem outros povos do Chaco, que são os Toba (Paraguai e Argentina), os Emók, ou Toba-Mirí (Paraguai), os Mocoví (Argentina), os Abipón (extintos) e os Payaguá (extintos). Dentre estes grupos Guaikurú, os Kadiwéu são os mais setentrionais e o único localizado a leste do rio Paraguai, no Brasil.
Alguns velhos, mulheres e sobretudo as crianças falam apenas o Kadiwéu. Um bom número dentre os Kadiwéu, contudo, se comunica com facilidade em português. Há, na língua Kadiwéu, muitas diferenças entre as falas masculina e feminina. É interessante notar que os descendentes de Terena que vivem entre os Kadiwéu usam apenas o português para se comunicar na aldeia (não usam a língua Terena nem entre si). Entretanto, mesmo que não falem, entendem perfeitamente o Kadiwéu, pois é nesta última língua que são interpelados.
Os Kadiwéu, que a literatura histórica uma vez chamou de "os índios cavaleiros", por sua condição de possuidores de um vasto rebanho eqüino e sua admirável destreza na montaria, vivem hoje em território localizado no Estado do Mato Grosso do Sul, em terras em parte incidentes no Pantanal matogrossense. O seu território tem como limites naturais a oeste os rios Paraguai e Nabileque, a leste a Serra da Bodoquena, ao norte o rio Neutaka e ao sul o rio Aquidavão. Dentro deste território, a população Kadiwéu se divide entre quatro aldeias. A aldeia maior, Bodoquena, localiza-se no nordeste da Terra Indígena, ao pé da Serra da Bodoquena, vizinha à aldeia Campina, que fica já no alto daquela serra. A aldeia Tomázia localiza-se no sul da Terra Indígena. Também no sul encontra-se a aldeia São João. Habitam esta última aldeia principalmente índios Terêna e remanescentes de Kinikináo. Algumas famílias Kadiwéu vivem ainda em pequenos grupos, em localidades no interior da Terra Indígena mais afastadas das aldeias principais, onde criam pequeno gado.
A Terra Indígena Kadiwéu está no município de Porto Murtinho. Bodoquena é a cidade mais próxima da aldeia maior (60 km), seguida de Miranda e Aquidauana. Campo Grande (310 km) é o centro urbano de maior importância estratégico-administrativa para os Kadiwéu. Ali está sediada a administração da FUNAI que os jurisdiciona, a associação dos fazendeiros arrendatários (ACRIVAN - Associação dos Criadores do Vale do Aquidaban e Nabileque) e a ACIRK (Associação das Comunidades Indígenas da Reserva Kadiwéu).




Povos Indígenas do Estado de Mato Grosso do Sul
- Lutas - Conquistas Desafios

Existem escolas em aldeias que foram assessoradas durante algum tempo por um programa de educação indígena desenvolvido pelo Centro de Trabalho Indigenista (CTI). Alguns professores conseguiram se vincular a secretarias municipais de educação, recebendo por esta via um salário. Outros são voluntários escolhidos pelos moradores das aldeias.

Um problema grave é que partes de terras indígenas, ficam em situação de litígio, pois não são aceitas por outros moradores da região.

Os povos vêm se empenhando na reversão da situação de dependência com relação à renda de arrendamentos e principalmente no resgate do uso de seu território por si próprios.




Organizações Indígenas no Estado

- Governo do Mato Grosso do Sul
www.ms.gov.br/projetos/inclusaosocial/comu_indigena1.asp
Informa sobre seu "Programa para a comunidade indígena - Che Re Tan".

- Governo do Mato Grosso Sul - II
www.semact.ms.gov.br/panta.htm#13
Secretaria de Meio Ambiente, Cultura e Turismo do estado apresenta o projeto especial de apoio às populações indígenas, desenvolvido no âmbito do Programa Pantanal.
www.programapantanal.org.br/projeto_indigena.htm

- Programa Pantanal
www.programapantanal.org.br/projeto_indigena.htm
Componente indígena do Programa de Desenvolvimento Sustentável da região da Bacia do Alto Paraguai, executado pelo Ministério do Meio Ambiente, IBAMA e governos dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com apoio financeiro de agências da cooperação internacional.




Reportagem de Jornal e/ou Revista

MS
Jornal Folha de São Paulo
20/09/2003
Cerca de 50 indígenas Terena fizeram um protesto em frente ao Palácio do Planalto para pedir a demarcação de terras para 5.000 famílias da tribo no Mato Grosso do Sul.



MT e AM
Jornal Zero Hora
19/09/2003
Povos indígenas, por volta do século XV e seu desenvolvimento.



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Introdução


Mapa IBGE


N


NE


S


SE


CO


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Site


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