Consciência vocal
A oralidade é considerada a base
do rádio. Porém, entre a expressão oral pura e a oralidade
radiofônica, uma diferença substancial se processa: o foco na produção
do áudio.
Seja para veiculação “a quente”
(ao vivo) ou para apresentação posterior, a fala do locutor persegue
um foco e uma clareza que se opõem à espontaneidade da fala coloquial.
O rádio trabalha basicamente com
três tipos de vozes:
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a caricata,
mais “forçada” e geralmente associada a imitações de
personalidades e caracterização de personagens e tipos buscando o
efeito cômico ou dramático. Pense em como soaria a voz de um vilão
de quadrinhos e terá um bom exemplo;
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a formal,
geralmente “impostada”, busca clareza e perfeição gramatical..
Esta vertente figura imortalizada no imaginário popular na forma
do “vozeirão” do locutor radiofônico. É o modelo mais usado em
jornalismo e publicidade institucional;
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a informal
caracteriza a fala do dia-a-dia, o bate-papo com o ouvinte, a voz
natural. Esta forma mais espontânea de falar é explorada com
freqüência na propaganda e nos programas ao vivo que buscam
estabelecer uma relação de intimidade/cumplicidade com o ouvinte.
E como podemos perceber este jogo
de nuances aplicado à nossa própria voz?
Vamos tentar??
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Os alunos, reunidos em
grupos, devem elaborar uma pequena apresentação oral de si
próprios, enriquecida por uma performance criativa: canto
declamação ou dramatização.
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Sugere-se que a apresentação
seja pensada e construída utilizando-se um dos 3 tipos de vozes,
acima citados.
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Em curtas sessões ,
registram-se as apresentações com o auxílio do Audacity.
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Uma vez que todos tenham
gravado seus áudios, procede-se a execução aleatória de cada um
deles. O mote da atividade é a identificação das respectivas vozes
de cada grupo.
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