Na
região da Encosta
superior da Serra Geral a colonização italiana
começaria. Ali - entre os vales dos
rios Caí e das Antas, limitando-se ao norte com os campos de
Cima da Serra, e ao sul com
as colônias alemãs do vale dos rios das Antas e Caí.
As primeiras colônias na Encosta Superior foram as de Conde dÉu e Dona Isabel (atualmente Garibaldi e Bento Gonçalves, respectivamente), criadas pela presidência da província em 1870, antes que se iniciasse o processo de imigração italiana no estado. Para ocupá-las, o governo provincial firmou contrato com duas empresas privadas, que deveriam introduzir 40 mil colonos em um prazo de dez anos. É a partir de 1875 - sob a administração da União - que chegam as primeiras levas de italianos para Conde D'Eu e Dona Isabel. A área dessas colônias encontrava-se limitada pelo rio Caí, os campos de Vacaria e o município de Triunfo, sendo divididas entre si pelo caminho de tropeiros que seguia do local chamado de Maratá em direção ao rio das Antas (Conde d'Eu ficava à esquerda, Dona Isabel à direita). No mesmo ano - 1875 - foi criada a colôniaCaxias, no local chamado pelos tropeiros que subiam a serra em direção a Bom Jesus de "Campo dos Bugres". Em 1884, os colonos começaram a atravessar o rio das Antas e foi criada Alfredo Chaves; São Marcos e Antonio Prado (1885) foram, por sua vez, um prolongamento natural de Caxias. Também o governo imperial (pouco depois federal) criou as colônias italianas de Mariana Pimentel (1888), Barão do Triunfo (1888), Vila Nova de Santo Antonio (1888), Jaguari (1889), Ernesto Alves (1890) e Marquês do Herval (1891). Da mesma forma que os alemães, os italianos tinham que desbravar a terra que adquiriam. Mas, agora, os lotes eram bem menores, tendo uma média que ficava entre 15 e 35 hectares. Ali plantavam produtos de subsistência, como o milho e o trigo. Mas o cultivo que marcou sua presença no Rio Grande do Sul foi a videira. Saiba mais Conto Italiano |