Há duas possíveis origens para o nome. A primeira se refere a Sebastião Caboto, italiano, a serviço da Espanha, que chegou à ilha por volta de 1526 e teria lhe dado esse nome em homenagem a sua mulher Catarina. Alguns historiadores, entretanto, acreditam que se trata de um oferecimento a Santa catarina de Alezandris, festejada pela Igreja no dia 25 de novembro.

Gentílico do Estado: Catarinense ou Barriga-verde

Gentílico da Capital: Florianopolitano

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA CAPITAL

LATITUDE :   27º35'48''  SUL         LONGITUDE : 48º32'57''   OESTE

ESTADO: COR OU RAÇA DA POPULAÇÃO

91 %  BRANCA   6,36 %  PARDA   2,12 %  PRETA   0,52 %  AMARELA / INDÍGENA

PESSOAS DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE, SEGUNDO A ALFABETIZAÇÃO

4.122,809    ALFABETIZADOS            250,329    NÃO    ALFABETIZADOS

CENSO DE 2000 - IBGE - http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/indiceesq.html - ESTADOS BRASILEIROS

Clima:

O clima predominante na região é o Subtropical, as temperaturas médias anuais vão de 14ºC á 19ºC. O inverno é muito frio e o verão é bem quente. As chuvas ocorrem o ano todo. A temperatura e a umidade são elementos do clima que influem muito na agricultura. Se há enchentes, seca prolongada ou geada, o agricultor pode perder toda sua plantação.

Vegetação:

Mangues no litoral, matas de araucária no centro, campos a sudoeste e faixas de mata atlântica a leste e oeste. A vegetação da Região Sul do Brasil foi bastante alterada pela ocupação, razão pela qual e difícil reconstituir a cobertura vegetal primitiva.

Relevo:

Terrenos baixos, enseadas e ilhas no litoral, planaltos a leste e oeste e depressão no centro. O relevo também pode influir na agricultura, em áreas muito montanhosas, é difícil trabalhar com tratores e máquina na colheita. Além disso, é necessário utilizar técnicas adequadas para impedir que a água das chuvas arraste a camada superficial do solo e prejudique a plantação.

Hidrografia:

Rios principais: Uruguai, Canoas, Pelotas e Negro. A grande área lacustre da região sul estende-se de Laguna, em Santa Catarina, até o extremo sul do Rio Grande do Sul. A laguna dos Patos, que recebe as águas do lago Guaíba, é a mais extensa.

Flora e Fauna:

As zonas litorâneas abriga uma série de ecossistemas: do rico litoral amazônico até os costões e praias sulinas. Com um quarto da população do país, as zonas litorâneas sofrem com a industrialização e a ocupação desenfreada, atividades relacionadas à exploração de petróleo e à falta de tratamento de esgoto. Só entre 1990 e 1995, o Espírito Santo perdeu 3,81% de seus manguezais e foram destruídos 8,65% das restingas catarinenses.

Curiosidades:

A maior reserva subterrânea de água doce do continente,o Aqüífero Guarani, tem sob o Brasil 70% de sua extensão. - Este tesouro está ameaçado pela contaminação de agrotóxicos, que atinge os afloramentos, por onde a água da superfície é absorvida. No caso do Paraná e de Santa Catarina o risco de contaminação ainda não é tão alto como em outros lugares, mas é preocupante mesmo assim.

http://www.socioambiental.org/website/pib/portugues/quonqua/quadro.htm

Povo Kaingang

Povo de língua da família Jê, também conhecidos como Coroados. Vivem em 26 pequenas áreas indígenas no interior dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. São aproximadamente 7.000 índios em todo país.Em Santa Catarina, no posto Xapecó (Chapecó), onde há uma subdivisão chamada Xokléng.

Povo Xokleng

A história do nome dos Xokleng tem provocado muitos debates. Desde seus primeiros contatos amistosos com os funcionários do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), a partir de 1914, as denominações dadas ao grupo foram as mais variadas: "Bugres", "Botocudos", "Aweikoma", "Xokleng", "Xokrén", "Kaingang de Santa Catarina" e "Aweikoma-Kaingang". Estas denominações se devem à proximidade lingüístico-cultural existente entre os Xokleng e os Kaingang. Hoje, muitos se auto-denominam "Laklanõ", isso é , "gente do sol" ou "gente ligeira". O termo Laklanõ vem ganhando espaço político interno através de um movimento recente de recuperação de seu idioma, escrita de mitos antigos e bilingüismo. Língua. As línguas dos Xokleng e dos Kaingang constituem o ramo meridional da família Jê. De acordo com os índios, em Ibirama (SC), fala-se o "xokleng", um idioma próximo ao kaingang. Os Xokleng dizem entender alguma coisa de kaingang, mas não o falam. Nos últimos vinte anos, o número de falantes de xokleng se reduziu bastante. A grande maioria dos jovens fala somente português. Isso se deve ao aumento de casamentos com não indígenas; às inúmeras rupturas sociais, políticas, econômicas e culturais provocadas pela construção da Barragem Norte; e à presença de escolas para indígenas com a mesma grade curricular das demais escolas públicas, que não estimulam e nem consideram as particularidades culturais. De 1992 para cá, por iniciativa do Xokleng Nanblá Gakran, a aprendizagem do idioma vêm sendo incorporada nas escolas de Ibirama. Um pequeno dicionário xokleng-português e um livreto com "lendas", nos dois idiomas, foram produzidos por ele, com o apoio da FUNAI, prefeituras locais e pela FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau) e estão sendo usados em sala de aula. Através desta iniciativa, tanto os adultos, que não conheciam o xokleng escrito, quanto as crianças, que não falavam a língua, estão despertando para a importância de se conhecer seu idioma e cultura.

Povo Guarani

Povo indígena de língua da família Tupi-Guarani. Na época da chegada dos europeus, viviam nas regiões entre os rios Uruguai, Iguaçu e Paraná, a leste do rio Paraná. Atualmente sul de Mato Grosso do Sul; oeste de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul; Paraguai; norte da Argentina e Uruguai. Hoje Guarani é considerada língua oficial em países como Bolívia e Paraguai, juntamente com a língua espanhola. No Brasil há tribos Guaranis em estados como Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Povos Indígenas do Estado de Santa Catarina
Lutas - Conquistas - Desafios

A terra indígena Ibirama (SC) ocupa área de floresta subtropical, que até os anos 60 era riquíssima em palmito, mas a extração predatória praticamente o extinguiu. No início dos anos 70 a floresta nativa, onde abundavam madeiras nobres, começou a ser explorada por madeireiras, com o aval da Funai, para um alegado usufruto pelos índios. Toda a reserva de madeira praticamente se extinguiu em meados dos anos 80. A terra indígena Ibirama sofreu outra grande transformação a partir dos anos 70, com a construção da Barragem Norte, que represou o rio Hercílio junto à sua divisa sudeste, com o objetivo de conter as enchentes nas cidades industriais do baixo vale do Itajaí, como Blumenau. O lago de contenção formado inundou cerca de 900 hectares das terras mais planas e agricultáveis da terra indígena. Com a inundação, os Xokleng tiveram de se mudar para as partes altas da terra indígena, onde a mata era virgem e de onde não sabiam tirar o sustento. Intensificou-se a partir daí a exploração da madeira. A terra indígena foi loteada entre famílias nucleares em "frentes" de exploração delimitadas. A comercialização da madeira privilegiou os comerciantes locais e vários funcionários da FUNAI, além dos Kaingang e mestiços Kaingang-brancos. Somente em 1997 a FUNAI organizou uma equipe interdisciplinar para recuperar as áreas invadidas por madeireiras e estudar a possibilidade da redefinição dos limites da terra indígena. A tensão no local ainda é grande e exige a presença de autoridades para intermediar os conflitos entre madeireiros, índios e colonos. Ainda hoje o processo de indenização aos Xokleng, pela inundação de parte da terra indígena não avançou; também não houve a construção total de casas, pontes e estradas prometidas pelo governo.

Organizações Indígenas no Estado :

- Governo do Estado www.ciasc.gov.br

RS
Jornal Zero Hora
02/04/2003
Um sonho de cursar a faculdade levou três rapazes caingangues a deixar a área indígena de Nonoai, que fica no norte do estado, para ir morar na capital. Eles são os pioneiros dos projetos da faculdade do IPA, que pretende conceder bolsas de estudo para a comunidade.

SC
Jornal Zero Hora
14/08/2003
Em Santa Catarina, os índios guarani, caingangue e xokleng, ganharam na justica o direito de posse da terra em que vivem.

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