ESTADO: Paraná

Capital : Curitiba

Região : Sul

Sigla : PR

Pesquisadores : Eliane Vieira Da Silveira - Jessica Aline Da Cunha Peixoto - Anelise Oliveira Bastos - Daniela De Assis - Francine Ernandes - Luciana Oliveira Lima - Gilberto Casanova Junior - Robson Jorge Augusto Da S. Dos Santos



                                               


                                                     


Origem do nome do Estado

Também formado pela junção de "pa'ra", que significa "mar", com "aña", que significa "semelhante, parecido". A palavra serviria para designar um rio semelhante ao mar.

Gentílico do Estado: Paranaense

Gentílico da Capital: Curitibano

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA CAPITAL

  LATITUDE :   25º25'40''  SUL         LONGITUDE : 49º16'23''   OESTE  

ESTADO: COR OU RAÇA DA POPULAÇÃO

76,22 %  BRANCA   20,03 %  PARDA   2,42 %  PRETA   1,33 %  AMARELA / INDÍGENA

PESSOAS DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE, SEGUNDO A ALFABETIZAÇÃO

7.088,061    ALFABETIZADOS            664,713    NÃO    ALFABETIZADOS

CENSO DE 2000 - IBGE - http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/indiceesq.html - ESTADOS BRASILEIROS

Natureza


Clima:

Subtropical é o clima predominante na região. As temperaturas médias anuais vão de 14ºC a 19ºC, com inverno frio e chuvas distribuídas regulamente Tropical de altitude é o clima da área situada ao norte do trópico de capricórnio. Ocorre na parte setentrional do estado do Paraná, onde o verão é chuvoso e quente, mas o inverno, além de seco, apresenta baixas temperaturas.

Vegetação:

Mangue no litoral, Mata Atlântica, Floresta Tropical a oeste e Mata das Araucárias no centro.
A mata de araucárias é típica das áreas mais elevadas, pois os pinheiros são árvores adaptadas a temperaturas mais baixas. Essa mata é uma importante fonte de madeira mole, como o pinho, muito usado na construção civil e na fabricação de caixas. Dessa árvore também se obtém matéria-prima para a indústria de celulose e para a produção de papel e papelão.
A floresta tropical era a vegetação típica dos vales dos rios Paraná e Uruguai e do norte do Paraná, onde foi substituída por grandes plantações de café e soja.
A serra do mar era recoberta por uma vegetação densa, típica de áreas bem regadas por chuvas e com temperaturas elevadas formando a mata atlântica. Hoje, grande parte dela não existe mais.
O Sul apresenta ainda uma irregular e variada vegetação litorânea, adaptada ao ambiente com muito sal. Ela vai desde o manguezal, mais ao norte, onde as temperaturas são mais altas, até as escassas formações arbustivas das planícies francamente arenosas, sobretudo no Rio Grande do Sul.

Relevo:

Baixada no litoral, planaltos a leste e oeste, depressão no centro. Em geral, os rios deságuam no mar. Na região sul, contudo, ocorre o contrário: há rios que nascem perto do oceano e correm para o interior. Isso acontece porque ali a altitude vai diminuindo de leste para oeste. Esse é uma das características do relevo da região, que apresenta grande variedade nas formas, em conseqüência da diversidade de rochas e da ação climática.

Hidrografia:

Rios principais: Paraná, Iguaçu, Ivaí, Tibagi, Paranapanema, Itararé e Piquiri. A bacia do Paraná apresenta grande potencial hidroelétrico do Brasil. Na fronteira com o Paraguai está localizada a hidrelétrica de Itaipu.

Flora e Fauna:

É preciso preservar a natureza para manter os parques da região: Com fronteira com a Argentina temos o Parque Nacional do Iguaçu, onde encontramos as Cataratas do Iguaçu, que dependendo da quantidade de água do rio, elas chegam a formar 300 quedas d'água. O Parque Nacional do Iguaçu é uma das grandes reservas florestais da América do Sul e é considerada patrimônio natural da humanidade pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
Tem também o Parque Estadual de Vila Velha, na cidade de Ponta Grossa e a Ilha do Mel, uma reserva ecológica que está ameaçada pelo avanço das águas do mar.
Também boa parte do que restou da mata de araucárias brasileira fica no Paraná. A araucária, também chamada de pinheiro-do-paraná, é uma das árvores ameaçadas de extinção.

Curiosidades:

A maior reserva subterrânea de água doce do continente,o Aqüífero Guarani, tem sob o Brasil 70% de sua extensão. - Este tesouro está ameaçado pela contaminação de agrotóxicos, que atinge os afloramentos, por onde a água da superfície é absorvida. No caso do Paraná e de Santa Catarina o risco de contaminação ainda não é tão alto como em outros lugares, mas é preocupante mesmo assim.

Povos Indígenas :

Nome

Outros nomes ou grafias

Família/língua

UF (Brasil) Países Limítrofes

População
censo/

estimativa

Ano

Guarani

(subgrupos

Kaiowá,

Ñandeva e

M’bya)

Pãi Tavyterã

Avakatueté, Chiripá

Tupi-Guarani

Tupi-Guarani

Tupi-Guarani

Tupi-Guarani

MS/SP/RJ/PR/
ES/SC/RS
MS/Paraguai

MS/SP/PR/Paraguai

SP/RJ/ES/PR/SC/RS

Argentina/Paraguai

35.000

(25.000) Paraguai

1998

1995

Kaingang

Caingangue

SP/PR/SC/RS

25.000

2000

Xetá

Hetá

Tupi-Guarani

PR

8

1998

http://www.socioambiental.org/website/pib/portugues/quonqua/quadro.htm

Povo Kaigang

Além da caça , da pesca e da coleta, viviam da agricultura, apresentando maior grau de sedentarismo. Os Kaigang falam a língua do tronco lingüístico Jê, representam hoje a terceira etnia indígena e habitam nos estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina e Paraná. Viveram sempre no centro sul do Brasil, nunca para o leste e nem para o oeste, ou seja, sempre no miolo dos estados .
No estado do Paraná, se organizam nos postos Barão de Antonina (Arapongas), Queimadas (Reserva), Ivaí (Pitanga), Fioravante Esperança (Palmas), Rio das Cobras e Boa Vista ( Iguaçu), Apucarana (Londrina), Mangueirinha (Mangueirinha), José Maria de Paula (Guarapuava);

Povo Xetá

Classificada na família lingüística Tupí-Guaraní, a língua Xetá, aproxima-se do grupo de dialeto Guarani, principalmente Mbyá.
Habitantes originais do noroeste paranaense, o território tradicional dos Xetá é conhecido como Serra dos Dourados, principalmente no espaço compreendido ao longo do rio Ivaí e seus afluentes, o rio Indoivaí, o córrego Duzentos e Quinze (onde foram localizadas várias de suas aldeias), o rio das Antas, o do Veado, o Tiradentes e o córrego Maravilha; espaços onde hoje estão localizados alguns núcleos de desenvolvimento como Umuarama, Cruzeiro do Oeste, Icaraíma, Douradina e outros municípios.
Desde o período das primeiras notícias da presença Xetá na região noroeste do Paraná, até a data da criação do Parque Nacional de Sete Quedas, houve uma grande dizimação da sociedade que, conforme os dados de memória dos sobreviventes do grupo, já sofriam os efeitos da chegada das frentes colonizadoras muito antes do estabelecimento do contato efetivo com os brancos. As mortes foram provocadas por intoxicação alimentar, envenenamentos, doenças infecto-contagiosas como gripe, sarampo e pneumonia, extermínio com armas de fogo e queimas de aldeias, rapto de crianças, entre outras ações dos invasores de seu território de origem. Daqueles Xetá que evitaram a aproximação com os brancos não se teve mais notícias a partir de 1961.
Os Xetá somam hoje um total de oito indivíduos que sobreviveram à sua sociedade: três mulheres e cinco homens. Todos eles ligados entre si pelos laços de parentesco. Dados atuais de pesquisa indicam a possibilidade de existirem mais quatro sobreviventes.
Diferentemente de outros povos indígenas brasileiros, os remanescentes Xetá não vivem em sociedade e tampouco convivem em um mesmo espaço territorial organizado em aldeias, nem compartilham dos mesmos códigos e pauta cultural de seu povo. De caçadores e coletores, vivem hoje na condição de assalariados, servidores públicos, empregados domésticos e bóias-frias. De herdeiros de um território de ocupação tradicional, vivem como agregados em terras Kaingang, Guarani, ou como inquilinos no meio urbano-rural.
Afastados pelos colonizadores do convívio em grupo desde a infância e adolescência, os sobreviventes Xetá vivem em diferentes pontos no Estado do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Os oito sobreviventes reconhecem-se e identificam-se como Xetá. Três falam fluentemente a língua de seu povo e uma das mulheres é capaz de entender tudo que é falado por eles, porém se expressa verbalmente apenas em português. Quanto aos demais remanescentes, e todos os seus descendentes, nenhum deles fala o Xetá.

Povo Guarani

Os Guaranis habitavam a região litorânea no sul do Brasil, entre Cananéia e o Rio Grande do Sul, o Estuário do Prata, às margens do Rio Paraná, parte do território do Paraguai, Argentina, Uruguai e Bolívia. Os Guaranis mantêm, ainda hoje, hábitos imemoriais. Falam a língua Tupi e formam atualmente a maior etnia indígena do Brasil em população. Representavam uma sociedade de agricultores e habitavam as melhores áreas do Cone Sul, sendo, por isso, sempre escorraçados de suas terras. Vivem agora nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também Argentina, Paraguai e Bolívia.

Povos Indígenas do Estado do Paraná
Lutas - Conquistas - Desafios

Em busca de seus direitos: Em agosto de 1997, atendendo a solicitação de oito Xetá, o Instituto Socioambiental promoveu em Curitiba o "Encontro Xetá: Sobreviventes do Extermínio", ocasião em que estes e alguns de seus familiares se conheceram e conversaram sobre si, sobre o presente, sobre o passado e as perspectivas de um futuro melhor para eles e seus descendentes.
Como resultado do Encontro, os Xetá elaboraram um documento no qual solicitam aos diferentes segmentos da sociedade nacional e às autoridades competentes o seu reconhecimento, e de seus descendentes, como sobreviventes da etnia Xetá. Reivindicaram, também, a atenção do órgão indigenista (FUNAI), indenização financeira e em terra pela tragédia ocorrida a seu povo e pelas perdas que tiveram ao longo de suas vidas. Outra reivindicação dos presentes à reunião foi a retificação do registro de nome em seus registros civis, considerando-se seus nomes indígena e o de seus pais.
Aos remanescentes Xetá se apresenta hoje a possibilidade de tentar reaver o mínimo do tudo que lhes foi tirado num passado recente, sob diferentes pretextos. A preocupação de todos em estarem próximos e acompanhando os destinos uns dos outros tem sido um de seus principais objetivos.
Assim como o povo Xetá, os demais povos certamente encontram-se em situações complicadas, como a perda da terra e separações das famílias.

Organizações Indígenas no Estado :

- Governo do Paraná
www.pr.gov.br/prindigena/index.html
Área dedicada aos povos que vivem no estado.

Reportagem de Jornal e/ou Revista

PR
Jornal Folha de São Paulo
18/01/2003
Diretor da FUNAI e seqüestrado por índios Caingangues.



PR
Jornal Brasil de Fato
25/09 a 1º/10/2003
Ademir Mendes, indígena da nação Kaingang, teve a garganta cortada quando voltava para a área demarcada na qual vivia. Esse é o 20º indígena assassinado em 2003.



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