A MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DESPORTIVA EM PRATICANTES DE
FUTEBOL E FUTSAL MASCULINO COM IDADE ENTRE 10 E 15 ANOS
Autores
Vaner de Vargas Veiga
Luiz Rodrigo Fogaça Teixeira
Orientador
Dr. Rogério da Cunha Voser
Resumo
Este estudo de corte transversal, descritivo-exploratório, teve objetivo verificar a
motivação para o esporte de 51 praticantes de escolinhas de futsal e de 105 praticantes
de futebol em aulas de educação física, com idade entre 10 e 15 anos e do sexo
masculino. Ambos os grupos são advindos da Cidade de Porto Alegre. Como
instrumento de medida utilizou-se o Inventário de Motivação para a prática Desportiva
de Gaya e Cardoso (1998), composto por 19 perguntas objetivas subdivididos em 3
categorias: competência desportiva, amizade/lazer e saúde. As coletas foram realizadas
durante o primeiro semestre de 2007, sempre com a autorização do respectivo professor
responsável. Os resultados apontam que para os praticantes de futsal não há relação
entre as idades e as categorias de motivação estudadas, contudo para os participantes do
futebol nas aulas de educação física demonstrou ser significativo que quanto maior a
idade menor os escores relacionados à amizade e o lazer e a saúde. Comparando as
médias dos dois grupos através da ANOVA não houve diferenças significativas entre os
grupos. Os dados encontrados sugerem que outros estudos possam aprofundar estas
questões motivacionais que envolvem ambientes caracterizados por serem mais
competitivos e outros com o enfoque de formação e de lazer.
Palavras Chave: Motivação – Futsal – Futebol
Introdução
O esporte é sem sombra de duvidas um fenômeno econômico e social de
primeira importância, no mundo moderno. Por isso exerce uma influência para que
aumente a participação do ingresso de crianças no esporte, seja para a ocupação do
tempo livre, como busca de uma vida saudável ou até mesmo como profissão.
É de extrema importância que saibamos o que motiva estas pessoas a
ingressarem, se manterem ou até mesmo a abandonarem o esporte.
A motivação para a prática esportiva constitui um caminho fecundo de
investigação psicológica básica, e sua aplicação de conhecimento vem sendo utilizada
por profissionais das atividades físicas e desportivas. Entende-se que é necessário, para
haver um bom desenvolvimento da aceitação e melhor aprendizagem das atividades
físicas, um programa relacionado com os interesses dos indivíduos que participam
dessas atividades.
Embora o esporte seja altamente salutar e empolgante em todos seus aspectos,
algumas pessoas perdem a motivação e o interesse. Situações ocorridas por fatores
intrínsecos e também por fatores extrínsecos, podem comprometer, levando ao
abandono, ou até mesmo ao atleta não atingir o máximo de seus resultados.
Faz-se necessário compreender as diferenças entre as populações sobre o que
pode levar a uma maior ou menor motivação em seus participantes.
Este estudo tem por objetivo verificar a motivação para o esporte de praticantes
de escolinhas de futsal e de praticantes de futebol em aulas de educação física.
Revisão de Literatura
A motivação
A motivação constitui um campo fecundo de investigação psicológica básica e
sua aplicação de conhecimento vem sendo utilizada por profissionais das atividades
físicas e desportivas.
Para Becker. (1996) a motivação é um fator muito importante na busca de
qualquer objetivo, pelo ser humano. Os treinadores reconhecem este fato como sendo
principal, tanto nos treinamentos como nas competições. Assim sendo, a motivação é
um elemento básico para o atleta seguir as orientações do treinador e praticar
diariamente as sessões de treinamento.
Marques (2003) afirma que a motivação é o combustível do atleta. Por isso, não
pode prescindir sem ela. É através desse elemento que os atletas vão conseguir
empenhar-se, dedicar-se e até superar obstáculos dentro do meio esportivo.
Motivo ou motivação, de acordo com Davidoff (2001), refere-se a um estado
interno que resulta de uma necessidade, e ativa ou desperta um comportamento
usualmente dirigido ao cumprimento da necessidade ativa.
A motivação segundo Samulski (2002) é caracterizada como um processo ativo,
intencional e dirigido a uma meta, o qual depende da interação de fatores pessoais
(intrínsecos) e ambientais (extrínsecos)
.Weinberg e Gould (2001) ao correlacionarem à motivação intrínseca e
recompensas externas, afirmam que as recompensas extrínsecas têm o potencial de
abalar a motivação intrínseca. A teoria de avaliação cognitiva demonstrou que as
recompensas extrínsecas podem aumentar ou diminuir a motivação intrínseca
dependendo de a recompensa ser mais informativa ou mais controladora. Dois exemplos
do efeito de incentivos no esporte são as bolsas de estudos e ganhar ou perder. Ainda
afirmam que os técnicos, professores e instrutores podem aumentar a motivação
intrínseca por meio de vários métodos, como usar elogios verbais e não-verbais,
envolver os participantes nas tomadas de decisão, estabelecer objetivos realísticos,
tornarem as recompensas dependentes do desempenho e variar o conteúdo e a seqüência
de treinamentos práticos.
Carraveta (2006) salienta que surgem numerosos indutores de motivação no
processo de desenvolvimento técnico dos atletas, seja por meio de objetos, pessoas ou
situações que impulsionam estados de atuação. Os indutores não atuam com a mesma
intensidade e não são os mesmos para todos os atletas.
Os desportistas em geral são motivados pela obtenção de bons resultados, pela
progressão da performance esportiva, por um desafio pessoal e pela busca de atenção
diferenciada. Já no meio futebolístico, predominam como prioritárias as motivações
extrínsecas, sustentadas por recompensas materiais.
No seio de outras modalidades esportivas, predominam motivações intrínsecas,
como auto-estima, busca da excelência na performance desportiva, satisfação pelas
tarefas bem realizadas, elevados índices técnicos nas competições, e só num segundo
plano aparece às recompensas materiais. E considerada, assim, pelo autor, motivações
mais duráveis e que produzem um diferencial positivo em relação à conduta dos atletas.
Segundo Figueiredo (2000) o atleta, no início de carreira, é impulsionado
basicamente por motivos intrínsecos, pois geralmente treina sem receber nenhum tipo
de recompensa externa, competindo por muito tempo sem alcançar uma colocação
significativa. À medida que esse atleta adquire mais experiência e resultados
satisfatórios, começa a obter recompensas externas, como patrocínio, salário, medalhas,
etc. Em muitos casos, as recompensas externas somam-se à motivação intrínseca. Em
outros, essas recompensas acabam substituindo a motivação intrínseca do atleta,
podendo influenciar negativamente no seu desempenho e em sua carreira.
Franco (2000) afirma que a motivação intrínseca é aquela razão, aquele motivo,
que vem de dentro da pessoa. Gosta de fazer determinada coisa por uma razão interna,
como um desejo que brotasse do íntimo. A pessoa pratica esporte pelo simples prazer
de praticar, a razão e o gostar da prática em si. A motivação extrínseca é a razão pela
qual se faz algo é apenas um meio para se alcançar outro objetivo maior. A ação em si
não satisfaz e sim o que decorre dela. Uma pessoa resolve fazer ginástica só para ser
aceita num grupo ou com o firme propósito de elevar sua auto-estima. Não pratica pelo
prazer que atividade lhe proporciona, mas sim alcançar outras coisas que na realidade
são seus reais motivos.
Guillermo (1995) conceitua que motivação é ter um objetivo e fazer as coisas de
melhor maneira possível para consegui-lo. É um processo que se cria e se vai
transformando. Por conseguinte obtém, satisfação, reconhecimento social, aprende dia a
dia pequenas coisas que o fazem sentir que melhora sua marca e recompensas
econômicas que provavelmente ajudará a que persista treinando.
Pelletier e Cols (1995) (apud GOUVÊA, 1997) motivação intrínseca refere-se ao
comprometimento em uma atividade puramente por prazer e satisfação, obtidos por
fazer a atividade. Quando uma pessoa é intrinsecamente motivada ela decide executar o
comportamento voluntariamente, sem precisar de gratificações materiais ou obrigações
externas. Atletas praticam seu esporte pelo prazer de aprender mais ou pela satisfação
de ultrapassar seus próprios limites. Embora haja outros agentes socializantes, que
possam contribuir diretamente para um maior interesse dos jovens pela prática
esportiva.
Scalon (2004) citando Cratty (1993), afirma que crianças motivadas
intrinsecamente têm probabilidade de ser mais persistente, apresentar níveis de
empenho mais alto e realizarem mais tarefas do que as que requerem reforços externos.
Para Machado (1997), a motivação dirigida pelo íntimo é conhecida como
intrínseca e a dirigida exteriormente é a extrínseca, a motivação intrínseca é inerente ao
objeto de aprendizagem, à matéria a ser aprendida, ao movimento a ser executado, não
dependendo de elementos externos para atuar na aprendizagem. Deriva-se da satisfação
inerente à própria atividade de aprender, está sempre presente e é eficiente.
A motivação extrínseca seria mais relativa à própria atividade da aprendizagem,
não sendo o resultado do interesse, mas sim determinada, por fatores externos à própria
matéria a ser aprendida, como no caso do “bicho” no futebol ou a nota na escola. Para
que se possa ter um grau satisfatório de eficiência na aprendizagem é preciso de algum
motivo como a necessidade, desejo, interesse, impulso, curiosidade ou utilidade.
Gill (1986) citado por Buruti (2001) descreve que as pessoas empregam
comportamentos intrinsecamente motivados quando recompensas extrínsecas ou
reforços não estão presentes. A ausência de recompensas extrínsecas é freqüentemente
determinada a partir de motivações intrínsecas, ou seja, a maioria das pessoas usa uma
atividade na quais as recompensas extrínsecas não estão presentes, o importante é a
motivação intrínseca para aquela atividade.
Recompensas extrínsecas são comuns nos esportes, mas elas não consideram para
todos os esportes a participação e a atividade. A maioria das pessoas participa dos
esportes por razões intrínsecas, tais como excitação, desafios ou sentimentos de
realização.
Weinberg e Gould (2001) cada um desenvolve uma visão pessoal o que nos
motiva, observando outras pessoas como são motivadas. Os autores salientam que a
maioria das pessoas se encaixa em três conceitos de motivação:
-
A visão de motivação centrada no traço, denominada também, de visão centradano participante, sustenta os autores, que o comportamento motivado se dá
primeiramente em função de características individuais, ou seja, a personalidade, as
necessidades e os objetivos de um aluno, atleta ou praticante de exercícios, são os
determinantes do comportamento motivado.
Afirmam, ainda, que algumas pessoas têm atributos que parecem torná-las mais
predispostas ao sucesso e a altos níveis de motivação, enquanto que outras parecem
necessitar de motivação, de objetivos pessoais e de desejo. Entretanto, somos em parte
afetados pelas situações nas quais somos colocados.
- A visão centrada na situação sustenta que os níveis de motivação, essa segunda
visão, dizem os mesmos, é determinada, primeiramente, pela situação onde se
permanece motivado a despeito do ambiente negativo, por exemplo, um aluno ou atleta
que tivesse um técnico de quem não gostasse que constantemente gritasse e o criticava,
mas ainda assim não abandonaria o time ou perdesse a motivação.
- A visão de motivação interacional entre o indivíduo-situação, sustentam os
autores, a mais aceita por psicólogos do esporte e do exercício, que a motivação não
resulta somente de fatores relacionados aos indivíduos, tais como personalidade,
necessidades, interesses e objetivos, nem somente de fatores situacionais, tais como o
estilo do técnico ou do professor ou o registro de ganhos e perdas de um time. A melhor
maneira de entender motivação é examinar o modo como esses dois conjuntos de
fatores interagem, ou seja, considerar tanto a pessoa como a situação e o modo como
elas interagem.
Estudos sobre a motivação para o esporte
Ao analisar os fatores motivacionais que influem na aderência ao esporte e no
abandono dos programas de iniciação desportiva, em crianças, na faixa etária de 9 a 12
anos de idade, Scalon (2004) chegou-se às seguintes conclusões:
Em
relação à aderência, toda a criança que ingressa nos programas de iniciaçãodesportiva vai à busca, principalmente, do divertimento, da alegria e do prazer; a
criança se preocupa muito com a sua saúde, portanto, ela vai à busca de um hábito de
vida saudável para adquirir ou manter mais saúde, força e desenvolver um bom preparo
físico; a criança também quer aprender e aprimorar novas técnicas e habilidades
esportivas; ela vai ao encontro de seus amigos e, também, no intuito de fazer novas
amizades; gosta de participar e fazer parte de um grupo esportivo. Já em
relação aoabandono
entre os 221 sujeitos investigados, no grupo caracterizado de abandono“burnout”
da prática desportiva, na Sociedade Ginástica de Novo Hamburgo, somente75 realmente abandonaram as atividades esportivas; a comparação entre 75 casos de
“burnout”
nos dois sexos verificou-se que 40 sujeitos eram do sexo masculinoequivalendo a 53%, e 35 sujeitos eram do sexo feminino representando 47%; o esporte
individual apresenta mais casos de “
burnout“ do que o esporte coletivo; entre osesportes individuais, a natação é a modalidade que apresenta maior número de casos
de “
burnout”; na aplicação do Instrumento dos Fatores do Abandono, na SociedadeEsportiva Ginástica de Novo Hamburgo, identificou-se a ordem dos fatores que
provocam o quadro do “
burnout”: relacionamento com o técnico; monotonia nostreinamento; falta de apoio por parte do técnico; relacionamento com companheiros
da equipe; não ser tão bom como gostaria; pressão e cobrança excessiva por parte do
técnico; estresse da competição.
Rombaldi A.J. Cols (2000) ao verificarem os fatores motivacionais que causam
o abandono precoce de futsal por parte de crianças e adolescentes, concluiu que os
principais fatores geradores são os prejuízos causados a continuidade dos estudos e ao
relacionamento com os técnicos.
Paim (2001) em seu estudo teve como objetivo verificar quais os motivos que
levam adolescentes ambos os sexos, na faixa etária de 12-17 anos a praticar o futebol.
Os resultados estão mais relacionados à competência desportiva e saúde, e também aos
aspectos relacionados à amizade e lazer.
O estudo de Machado (2003) buscou investigar quais os fatores motivacionais
que influenciam os adolescentes a aderirem aos programas de iniciação esportiva. Os
resultados apresentaram que os fatores motivacionais que influenciam os meninos são
relacionados à saúde, enquanto o importante para as meninas são os aspectos
vinculados ao divertimento. A mesma ainda salienta que os aspectos valorizados pelos
treinadores e educadores não são os mesmos dos jovens participantes. Sugere que seja
dispensada a atenção à saúde e ao divertimento, mediando motivos individuais com os
objetivos a serem alcançados e, desta forma, garantindo a aderência dos jovens no
esporte.
Gill, Gross e Huddleston (apud PASSER, 1982) relacionam em seus trabalhos os
seguintes motivos para a prática esportiva infantil:
a. Afiliação: novas amizades, pertencer a um grupo;
b. Desenvolvimento de habilidades: "ser bom em alguma coisa”;
c. Excitação: ação, experiências novas e interessantes;
d. Sucesso e status: tornar-se importante, ganhar reconhecimento;
e. Aptidão física: ficar em forma, fazer exercício;
f. Descarregar tensão.
Para estes autores é difícil colocar esses fatores num "ranking", já que existem
muitas diferenças individuais.
Alguns fatores encontrados por Buonamano e Mussino (1995) para a motivação
de crianças na prática inicial foram: diversão 49,2%; motivos físicos 32,0% (ficar em
forma, saúde, ficar forte); razões sociais 8,9% (fazer novos amigos); razões
competitivas 4,2%; aprender e desenvolver habilidades motoras 2,9%; ascensão social
2,8% (status, dinheiro e popularidade).
No trabalho acima não foram encontradas diferenças entre praticantes dos dois
sexos. A relevância das razões competitivas crescia de acordo com a idade dos atletas
questionados.
Estudo de Berleze (1998), com crianças de 8-10 anos, em relação à preferência
dos motivos para a prática de atividades motoras na escola, para o sexo feminino os
mais citados foram de ordem interna, relacionados ao ego, onde o divertimento e a
distração ser os mais relevantes para este grupo, e para o sexo masculino foram de
ordem relacionada com a tarefa, onde o prazer pela realização do movimento, o gosto
pelo esporte e a aprendizagem de movimentos novos foram os mais relevantes, estes
achados corroboram com os encontrados no presente estudo.
.
Metodologia
Este estudo de corte transversal, descritivo-exploratório, teve como sujeitos da
pesquisa 51 praticantes de escolinhas de futsal e de 105 praticantes de futebol em aulas
de educação física, com idade entre 10 e 15 anos e do sexo masculino. Ambos os grupos
são advindos da Cidade de Porto Alegre.
Como instrumento de medida utilizou-se o Inventário de Motivação para a
prática Desportiva de Gaya e Cardoso (1998), composto por 19 perguntas objetivas
subdivididos em 3 categorias: competência desportiva, amizade/lazer e saúde.
Este Inventário de Motivação para a prática Desportiva de Gaya e Cardoso
(1998) foi elaborado a partir dos questionários de Motivação de Gill; Kimberley et
Weiss e Serpa. F.
As coletas foram realizadas durante o primeiro semestre de 2007, sempre com a
autorização do respectivo professor responsável.
Resultados e discussão
Para análise dos motivos para a prática de desportos, estes foram classificados
em três categorias, de acordo com Gaya e Cardoso (1998).
a) competência desportiva(CD) –
questões 1, 4, 6, 8, 9, 15, 16 e 17. b) amizade e lazer (AL) – questões 3, 7, 12,13 e 19
. c) saúde (S) – questões 2, 5 10, 11 14 e 18. Cada motivo possui três níveis deresposta, ou seja, Muito Importante (MI), Pouco Importante (PI) e Nada Importante
(NI).
Gráfico 1 – Percentual de participantes do futebol e futsal
Modalidade
67,3%
32,7%
futebol
futsal
Observa-se no gráfico 1 que 67,3% são participantes do futebol e 32,7 %
advindos de escolinha de futsal.
Gráfico 2 – A idade dos participantes do estudo
Idade
17,9%
17,3%
25,6%
19,9%
13,5%
5,8%
15
14
13
12
11
10
Através do Gráfico 2 verifica-se que 25,6 % consta com a idade de 13 anos, 19,9
% com idade de 12 anos, 17,9% com idade de 15 anos, 17,3% com idade de 14 anos,
13,5% com idade de 11 anos e 5,8% com idade de 10 anos. A média de idade foi de
12,89 anos com Dp 1,466.
Descriptive Statistics
12,89 1,466 156
2,7147 ,27525 156
2,3308 ,49548 156
2,6197 ,36456 156
Idade
COMPDESP
AMILAZER
SAUDE
Mean Std. Deviation N
Correlations
1 -,092 -,316** -,215**
. ,256 ,000 ,007
156 156 156 156
-,092 1 ,163* ,480**
,256 . ,042 ,000
156 156 156 156
-,316** ,163* 1 ,363**
,000 ,042 . ,000
156 156 156 156
-,215** ,480** ,363** 1
,007 ,000 ,000 .
156 156 156 156
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Idade
COMPDESP
AMILAZER
SAUDE
Idade COMPDESP AMILAZER SAUDE
Correlation is significant at the **. 0.01 level (2-tailed).
*. Correlation is significant at the 0.05 level (2-tailed).
É possível observar que quanto maior a idade menor a motivação relacionada à
amizade e lazer e a saúde.
Modalidade 1 – Futsal
Descriptive Statistics
13,51 1,007 51
2,7255 ,23321 51
2,3451 ,42347 51
2,6111 ,28996 51
Idade
COMPDESP
AMILAZER
SAUDE
Mean Std. Deviation N
Correlations
1 -,169 -,027 -,072
. ,235 ,852 ,614
51 51 51 51
-,169 1 ,270 ,386**
,235 . ,056 ,005
51 51 51 51
-,027 ,270 1 ,100
,852 ,056 . ,487
51 51 51 51
-,072 ,386** ,100 1
,614 ,005 ,487 .
51 51 51 51
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Idade
COMPDESP
AMILAZER
SAUDE
Idade COMPDESP AMILAZER SAUDE
**. Correlation is significant at the 0.01 level (2-tailed).
Analisando somente os participantes do futsal, pode-se observar que não houve
correlação entre as idades e as dimensões estudadas. Talvez estes resultados tenham
ocorrido em função de que às crianças que aderem as escolinhas de futsal tem o intuito
já desde seu ingresso de melhorar a performance e competir.
Modalidade 2 - Futebol
Descriptive Statistics
12,59 1,561 105
2,7095 ,29443 105
2,3238 ,52870 105
2,6238 ,39699 105
Idade
COMPDESP
AMILAZER
SAUDE
Mean Std. Deviation N
Correlations
1 -,089 -,416** -,254**
. ,368 ,000 ,009
105 105 105 105
-,089 1 ,130 ,508**
,368 . ,187 ,000
105 105 105 105
-,416** ,130 1 ,438**
,000 ,187 . ,000
105 105 105 105
-,254** ,508** ,438** 1
,009 ,000 ,000 .
105 105 105 105
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Idade
COMPDESP
AMILAZER
SAUDE
Idade COMPDESP AMILAZER SAUDE
Correlation is significant at the 0.01 **. level (2-tailed).
Analisando os participantes do futebol que ocorria no horário da aula de
educação física, verificou-se que quanto maior a idade menor importância era dada à
amizade e lazer e a saúde.
Análise de variância – comparação das médias entre as modalidades
ANOVA
,009 1 ,009 ,115 ,735
11,735 154 ,076
11,744 155
,016 1 ,016 ,063 ,802
38,037 154 ,247
38,052 155
,006 1 ,006 ,041 ,839
20,594 154 ,134
20,600 155
Between Groups
Within Groups
Total
Between Groups
Within Groups
Total
Between Groups
Within Groups
Total
COMPDESP
AMILAZER
SAUDE
Sum of
Squares df Mean Square F Sig.
Pode-se observar que não houve diferenças significativas quando comparadas às
médias das dimensões, entre as modalidades estudadas.
Conclusões
De acordo com os resultados obtidos neste estudo que teve como objetivo
verificar a motivação dos praticantes de esporte de escolinha de futsal e dos alunos
de futebol em aulas de educação física, obteve-se as seguintes conclusões:
Entre os praticantes de futsal, não há relação entre as idades e as três categorias
de motivação bem como, não houve diferenças significativas quando comparadas às
médias das dimensões entre as modalidades estudadas, contudo para os participantes do
futebol nos horários de aulas de educação física, demonstrou ser significativo, que
quanto maior a idade menor a importância dada à amizade o lazer e a saúde, e sim,
dando preferência à competência desportiva.
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Escola:
Modalidade: Posição:
Nome: Sexo:
Data de Nascimento: ___/___/___
Anos de experiência:
Nada importante
Pouco importante
Muito importante
01. Para vencer 1 2 3
02. Para exercitar-se 1 2 3
03. Para brincar 1 2 3
04. Para ser o melhor no esporte 1 2 3
05. Para manter a saúde 1 2 3
06. Porque eu gosto 1 2 3
07. Para encontrar os amigos 1 2 3
08. Para competir 1 2 3
09. Para ser um atleta 1 2 3
10. Para desenvolver a musculatura 1 2 3
11. Para ter bom aspecto 1 2 3
12. Para me divertir 1 2 3
13. Para fazer novos amigos 1 2 3
14. Para manter o corpo em forma 1 2 3
15. Para desenvolver habilidades 1 2 3
16. Para aprender novos esportes 1 2 3
17. Para ser jogador quando crescer 1 2 3
18. Para emagrecer 1 2 3
19. Para não ficar em casa 1 2 3
F M