Homenagem
à
Nossa Senhora da Conceição
História
A Igreja Católica lembra solenemente, no dia 8 deste mês, a Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Vários padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: “cheia de graças”, e “mais pura que os anjos”. Já a Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade em aceitar o mistério da Imaculada Conceição. Foi o franciscano e teólogo Duns Scoto, no século XIII, quem tirou a dúvida ao mostrar que era conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois era Maria destinada a ser a mãe do Filho dele. Isso era possível para a Onipotência de Deus; portanto, Deus, de fato, a preservou.
Então, rapidamente, a doutrina da Imaculada Conceição de Maria foi introduzida no calendário romano. A própria Virgem Maria, em 1830, apareceu a Santa Catarina de Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. E quatro anos depois que a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma, em 1854, através da Bula “Ineffabilis Deus”, do Papa Pio IX, “Maria isenta do pecado original”, a própria Virgem, na sua aparição em Lourdes, confirmou a definição dogmática dizendo para Santa Bernardete Soubirous: “Eu sou a Imaculada Conceição”.