As
propostas relacionadas à
música surgiram a
partir do
interesse do
grupo pelas
músicas apresentadas a
eles
durante a
hora do
lanche e do
brinquedo.
A
primeira delas, A
noite no
castelo, encantou as
crianças,
que passaram
dias querendo ouvi-la
antes de
ir
para o
lanche.
Além de conhecê-la, as
crianças
também foram instigadas a
pensar
que outras
criaturas e
coisas poderiam
habitar
aquele
castelo.
Em
seguida, o
grupo apaixonou-se
pela
Sopa. Essa
música
também do
grupo
Palavra
Cantada, contagiou o
grupo
que
ria
toda
vez
que se dizia
que havia
chulé e
piolho na
sopa.
Com os “ingredientes”
da
sopa, montamos
um
jogo de
bingo
que adoramos
jogar. Aprendemos
algo
sobre todas as
coisas
que existiam na
sopa do
neném da
música e pensamos numa
sopa
maluca da
turma,
que
cada
um desenhou do
seu
jeito. Assistimos o DVD da
Palavra
Cantada e escolhemos a
música
Rato e
Criança
não
trabalha
para cantarmos
também.
Nas
rodas
iniciais, Victor Escobar propôs
que
nós
também cantássemos as
músicas
que
já conhecíamos,
tais
como: Borboletinha, Atirei o
pau no
gato,
Barata,
Dona
Aranha, Coelhinho e
Sapo
não
lava
pé.
Além disso, conhecemos as
cantigas de
roda
em
outros
ritmos,
como,
por
exemplo,
pagode,
samba, rock,
rumba, flamenco,
funk,
orquestra,
dentre
outros,
através do CD
Músicas daqui –
ritmos do
mundo.
Ademais,
semanalmente, experienciamos os
instrumentos musicais da
escola (tambor,
pandeiro,
baquetas, platinelas,
caxixi, afuxê,
gaita,
agogô,
reco-reco,
maracá,
triângulo,
chocalhos, castanhola,
flauta,
coco,
pratos,
sino,
guizos,
ganzá e black black), formando o
que Pedro Stamato chamou de
banda.
Também construímos
um
bilhete
coletivo contando aos
pais
sobre o
nosso
projeto, convidando-os a tocarem
conosco e a enviarem
materiais
para o
projeto. Várias
crianças trouxeram
instrumentos de
brinquedo
para
sala –
flauta
doce,
teclado,
guitarra e
violão -
para
compartilhar
com os
colegas. Pesquisamos na web
sobre os
instrumentos da
sala e descobrimos
que
muitos dos
nomes eram
diferentes dos
demais
que conhecíamos,
principalmente
caxixi, afuxê,
agogô,
ganzá,
que se originaram de outras
línguas provenientes dos
povos
indígenas e dos
povos
que vieram da África e
também descobrimos
em
quais
ritmos se utilizam
esses
instrumentos
hoje.
Fomos ao
teatro do SESC no
dia 23/04
para assistirmos ao
teatro de
sombras
Era uma
vez... uma
fábula
assombrosa, do
grupo Oigalé,
durante o
qual
também foi utilizado os
instrumentos
acordeão,
tambor,
xilofone e
flauta.
Jogamos a
memória dos
sons
que
também
trabalha a
atenção e a
percepção
auditiva. Exploramos os
sons do
nosso
corpo (ronco,
pum,
arroto,
risada,
batida de
mãos,
pés,
coração,
dentes,
estalar de
dedos,
tosse, etc), os
sons da
escola e da
praça
onde se localiza
nossa
escola..
Em
outro
momento, enfeitamos a
escola
com
desenhos dos
instrumentos preferidos da
turma,
para
que
todos da
nossa
escola soubessem
que estamos pesquisando
sobre
música.
No
dia 19/05, o
Palco
Giratório esteve na
nossa
escola e conhecemos a
peça
Histórias de uma
mala
só,
que
além de divertidas
histórias, cantava
músicas
com
um
violão no
palco.
Por
fim, concluimos
nosso
projeto
com a
visita do
avô de Gustavo,
que
veio
até a
nossa
escola
com o
seu
violão
para
cantar e
contar
histórias.
