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CONSCIÊNCIA NEGRA

Discussão sobre o dia da Cpnsciência Negra, homenagem a Zumbi dos Palmares.
Leitura da lenda afro-brasileira Mãe preta, do livro da série Jornadinha,
publicado pela Universidade de Passo fundo,
por ocasião da Jornada de Literatura.

 
Preconceito racial
Clarita Pires, C31


        Acho que o preconceito é um sentimento bobo que nasce no coração das pessoas, esse sentimento é alimentado pela sociedade, ao mesmo tempo que ela se contradiz dizendo que as pessoas não podem ser preconceituosas.

        Acho que os artistas negros e jogadores de futebol (principalmente porque são ídolos pro Brasil) estão ajudando muito, mostram para as pessoas que todos são iguais, que mesmo com a cor diferente ele tem o mesmo, se nãi, mais talento que as pessoas brancas.

        A Daiane dos Santos é um exemplo, vem de uma famílipobre e negra, e mesmo assi, hoje ela é uma das maiores ginastas do Brasil. Isso prova que ando queremos alguma coisa, apesar dos obstácylos, conseguimos.


(sem título)
Maurício Florinda, BP


        A mãe preta era uma senhora muito alegre, tinha um filho muito teimoso. ela falou para o filho não ir para a guerra para não morrer. ele fugiu pela janela e foi para a guerra.

        Ela chorou lágrimas e pidiu para Jesus para ver o filho. Jesus a levou, as lágrimas ficaram em um riacho para matar a sede de quem passasse por lá.


P. 154


A moça Teodora
Maria Carolina, C11


        Em uma cidade bem distante de Sáo Paulo, vivia uma moça chamada Teodora, umAA negra cheia de carinhoe amor para dar, doar, menos vender. Um dia Teodora acabou tendo de ir embora, procurou e procurou até que encontrou um emprego. foi trabalhar na casa de uma mulher branca que se chamava Cláudia. Teodora ficou espantada porque esse era o nome de sua madrinha.

        Depois de dois meses Teodora e Cláudia viraram grandes amigar. A moça começou a cuidar das crianças que Cláudia tinha, mas que não eram mais crianças, eram adolescentes rebeldes. Teodora pouco a pouco conseguiu transformar essa rebeldia em amor.

        Em um certo dia, Teodora foi fazer compras, mas não imaginava que naquele exato momento iriam discriminá-la. No meio da rua, um homem de péssimo humor começou a gritar:

        - Sua negra!Desgraçada, saia daé!

        Teodora não saiu e o homem atropelou-a e depois saiu correndo.

        Claudia que havia visto o tumulto foi correndo ver o que havia acontecido. Ali memsmo antes de morrer, Teodora falou para Cláudia:"Fale para seus filhos terem amor no coração". cláudia foi correndo contar para seus filhos que ficaram muito tristes. foi assim que eles perderam a rebeldia.

P. 155

(sem título)
Kathrein Mllo de Freitas, C33


        Minha mãe tem uma amiga negra.elas se conhecem desde jovens. Ela sempre ajuda a minha mãe. eu chamo os filhos dela de "primos", porque nos criamos juntos.eu a considero como uma tia, sempre que nós ou ela necessitamos de algo, nós sempre nos ajudamos quando podemos.

        Acho queela deve sofrer algum preconceito por causa da sua cor, para mim ela é como qualquer outra pessoa normal. ela é super legal, atenciosa, carismática, ela é super gente fina mesmo!

        Teve uma vez que eu briguei com meus pais, e saí de casa. E fui parar na casa dela. Ela me falou que era errado eu sair de casa, mas me falou que seu eu quisesse ficar, eu podia, porque ela sempre iria me acolher e me ajudar em tudo que eu precisasse.


Minha mãe
Bruno Medeiros, C23


        A minha mãe é negra, e para mim é um exemplo de superação e de vitória. Desde pequeno, ela me ensina o que é certo e o que é errado. Ela educou eu e meus irmãos sozinha. Quando eu falo dela eu sinto orgulho de ter a mãe que tenho.

        Mesmo negra, eu acho que ela nunca sofreu preconceito, não que eu saiba. Eu procuro me espelhar na minha mãe, pois não sei o que seria de mim se não fosse ela.


P. 156


A discriminação
Vanderson Silveira, B32


        Eu acho que nunca deveria ter existido o racismo porque o racismo só gerou mortes e massacres. Eu acho que os negros deveriam ter os mesmos direitos que os de pele clara.

        Vou contar uma história. Uma vez uma senhora negra, mas muito negra foi ofendida por uma pessoa:

        - Ah! Você sempre se faz de 'santinha do pau oco'. Voê sempre foi uma negrinha suja e desgraçada, disse um home.

        _ Quem? Eu? Por quê? Sempre fui quietinha. Então é por isso que nimguém fala comigo? Isso é racismo, disse a senhora.

        Então sóporque esta negra falouisso, uns homens esperaram chegar a noite ebateram nela, deram chutes e socos.

        No outro dia, ela foi até a delegacia, toda desgraçada e os denunciou. Os homens foram presos por um tempão. quando eles sairam numca mais pensaram nisso.


P. 157

Discriminação dos negros
Paula Thauany da Rosa, B33


        Um dia Lúcia foi promovida, ela era faxineira de uma Escola particular. Um dia ela estava limpando o ginásio da escola porque ia ter uma festa. As duas filhas dela estudavam na escola como bolsistas, elas eram muito inteligentes, educadas e generosas, assim como sua mãe, Lúcia.

        Na escola tinha duas meninas que as odiavam porque os meninos que elas gostavam namoravam com Joice e Danielly, as filhas de Lúcia. O problema não era nem de elas serem pobres, mas sim, porque eram negras. A Lúcia também era negra. Quando Lúcia terminou de limpar o ginásio, ela fechou a porta e saiu, mas depois de alguns minutos as meninas que a odiavam foram lá e bagunçaram todo o ginásio. Elas se chamavam Tatielli e Marina.

        Quando Lúcia voltou ao ginásio para ver se estava tuso ok, ela viu as duas bagunçando tudo e perguntou porque elas tinham feito aquilo. Daí elas disseram: "Vai dizer que você não sabe, você não se tocou que você é uma negra mulambenta, sujinha e não passa de uma faxineira".

        Lúcia começou a chorar e perguntou para elas porque todo aquele preconceito. Então Tatielli disse:"Meu pai é um dos donos desta escola, então eu posso ter preconceito com quem eu quiser".

        As meninas Danielli e Joice estavam chegando no ginásio e ouviram aquilo então elas foram direto na diretoria reclamar. Quando chegaram lá, o pai de Tatielli, o Afonso Albuquerque, atendeu-as. Ele era muito arrogante  e entãoele disse para as duas que a mãe delas e elas podiam se retirar porque ele era um dos donos da escola e Tatielli também, porque era filha dele. Elas disseram: "Mas por que isso?". ele respondeu: "Vocês não viram que são um bando de 'negrinhas' mulambentas".

        No outro dia elas foram à delegacia e denunciaram Afonso que perdeu seu cargo e deu o lugar para Lúcia. Tatielli e Marina ficaram como faxineiras da escola e ainda repetiram o ano por discriminação dos professores negros.

A consciência negra
Tatiana Teixeira Mariano, C32

        O preconceito existe de várias maneiras: na cor, na condição social, na opção sexual, etc. Para mim, o mais comum é preconceito de cor. Olha, que eu tenho experincia nisso. As pessoas que têm esse tipo de atitude, não tem porque esnobar, pisar ediminuir os negros. Somos todos iguais com objetivos, idéias e sonhos para realizar nofuturo.

        Quando elas agem assim não se tocam que podem prejudicar as pessoas ao seu redor. Eu, por exemplo, já fiquei até em depressão, a ponto de não querer sair de casa.

        O que eutenho mesmo a dizer para as pessoas que têm preconceito é que nós, os negros, temos sentimentos, somos feitos de carne e sangue.


P. 158/159.

O jogo de futebol
Thales Cardoso, B32

        Era uma vez um menino negro chamado João, ele adora jogar futebol. Um dia ele foi o último   a ser escolhido. Ninguém passava a bola para ele, até que ele pegou a bola e fez gol contra. Todo o mundoficouirritado e pararam o jogo. Falaram que iam continuar o jogo no outro dia.

        No outro dia... eles continuaram o jogo mas com outro time, e ao invpes de escolher o João escolheram uma pedra só porque ele era negro. Ele ficou parado e fez uma proposta pro time que escolheu a pedra. A proposta foi que ele jogasse contra aquele time e ganhasse, ninguém mais escolheu a pedra. então ele jogou contra o outro time sozinho e ganhou de 5 a 0.

        No outro dia foi uma briga dos sois times poara escolher João, então ele fez uma proposta:

        - Os líderes ficam de costas um para o outro, vocês vãotirar par ou ímpar, quem ganhar eu fico no time  de quem ganhou.

        Então todo o dia é assim, um dia para um time e outro dia para outro. Então, João era todo o dia escolhido.

P. 160

(sem título)
Priscila Maiara, C22

       Era uma vez uma linda moça negra que trabalhava em uma casa, omde havia um lindo moço branco. A moça ao conviver com ele começou a gostar, já não agürntava mais e falou:

        - Eu te amo.

        O moço a oçhou e respondeu:

       - O quê?? Você me ama?

       Sim ela respondeu.

        - Nossa uma negra gostando de mim! He, he, he.

        Ele não aceirou, achava um absurdo.

        Numa noite de lua cheia, a moça resolveu se matar, tomou um veneno, e na manhã seguinte, encontraram-na morta. Havia junto com ela um bilhete que dizia. "Sinto muito por não ser branca..."

        O rapaz olhou o bilkhete e chorou, dizendo "Meu amor...".

P. 16l


Meus amigos negros
Bruna Kober, C23


        Não tenho só amigos e amigos brancos, também tenho amigos negros e muito legais. Amigos não se escolhe a cor, e sim o jeito e o caráter da pessoa, Tem vários amigos negros que são tão divertidos, amigos que sabem compreender os sentimentos, a amizade e o caráter da gente.

        Os negros são até mais carinhosos que os brancos e outras cores que tem por aí. Às vezes é meçhor pedir um conselho para um negro que para um branco.Tem várias pessoas que não sabem dar valor a um negro, são racistas, que só humilham pra aparecer. Os negros e brancos são a mesma coisa, tem olhos, boca, nariz, etc. São iguais.

        Então, temos que saber dar valor uns aos outros. Negros e brancos podem viver juntos como samigos e não como inimigos. Se não for assim, o que será do mundo daqui a  alguns anos?


A batalha
Samantha Silveira de Mello, A31

        Eu vou contar a história de uma nega chamada Bianca. Um dia, Bianca foi fazer o trabalho e viu uma menina branca brigando com uma menina negra. Bianca foi logo avisando:

        - Não bata nela. Só porque é filha de negro, você acha que pode bater nela?

        A mãe da menina mandou prender Bianca no porão e deixá-la morrer.

        Muitos anos passados e Bianca foi solta. Estava com muita fome e sem nada para comer. bianca morreu de fome.

        Os negros mortos estar sempre em nossos corações.

P. 162

A professora fingida
Thais Pereira de Olivera, ex-aluna

        Bom, a minha história émuito difícil de acreditar, ela ocorreu no colégio Protásio Alves. Todas as vítimas são afro-descendentes. Tem uma professora muito fingida no "CPA", ela fala coisas que magoam muito os alunos.

        Ela fala dos negros, bêbados. Só o filho dela é o melhor, fala que as meninas negras são todas sem-vergonhas. Falou que todos os meninos negros da sala vão ser uns perdidos, que as meninas negras vão casar com um bêbado e vão ter um monte de filhos. Mas ela não fala para a gente, ela cita coisas para não deixar na "reta", todos os alunos já se ligaram. No começo do ano, ela "fingia", falando que adorava os negros e que queria ter cabelos encaracolados.

        Todas as aulas ela sempre fala nos negros, e acaba magoando algumas pessoas. Ninguém fala nada, porque ela pode "ferrar" muitos alunos.Ela é uma das professoras mais antigas do colégio. E eu juro, se eu tivesse uma nota muito boa que ela nãopudesse fazer nada para me "ferrar", eu falava tudo o que sinto para ela, e muito mais.

P. 163

O amor com final infeliz
Tayrine da Silva, C23


        Marina era uma negra muiro apaixonada, louca paara se aventurar, por isso sempre saía com amigas. Certo dia, Marina conheceu o Matheus, só que ele era branco. Eles se apaixonaram, foi amor na certa.

        Marina e Matheus não se desgrudavam mais, só que um dia a Marina quis conhecer os pais de Matheus. Depois disso, tiveram  que se separar porque os pais de \matheus eram racistas.

        Marina ficou sentida porque sua mãe avisava que negra com branco não dava certo. A moça ficou muito triste e depois dessa situação de racismo Marina ficou sem Matheus, mas seguiu sua vida.

        O racismo é uma coisa muito triste. Às vezes achamos que terminou o racismo, mas sempre tem alguém te olhando com cara feia, com preconceito.


A forca
Allan Mello, C23


        Era odia 20 de novembro quando uma pessoa negra saiu de sua casa para ir trabalhar. Quando o negro foi pegaro ônibus, foi impedido por três brancos que o atiraram no chão, chutaram e falaram coisas que arté ofenderam sua família.

        O negro ficou irritado porque perdeu o ônibus e porque os brancos bateram nele, Não demorou muito, logo chegou outro ônibus, ele subiu e foi para o trabalho. Logo, quando chegou ao trabalho foi surpreendido por seu patrão que o despediu.

        Estava muiro triste, quando ia chegando em casa à noite, foi surpreendido por mais três brancos que o levaram até uma árvore e o enforcaram até a morte. Ess árvore ficou conhecida como a árvore do enforcamento.

P. 164


A desgraça do mundo
Franciele Pereira, C33


        O preconceito é uma coisa muito séria. Embora hoje em dia se diga que não existem muitas pessoas preconceituosas, o preconceito ainda continua em alta.

        Eu acho que essas pessoas preconceituosas deviam levar um grande corretivo, pois eles falam várias coisas ofendendo todo o mundo, pensando que não vai dar em nada. Se cada pessoa preconceituosa fosse punida de algum jeito, talvez nesse mundo não existissem mais preconceitos.

        Eu conheço uma mulher que tem preconceitos contra negros, cada vez que ela passa na rua por um negro ela faz cara feia. Um dia sua filha conheceu um garoto negro, virou amiga dele. Mas depois de um tempo, ela se apixonou por ele. Ficou com muito medo de apresentar para sua mãen ela siabia que sua m]ae iria lhe xingar e dizer:"Não podia arrumar outro namorado, não?". Mas mesmo assim, a garota criou coragem e foi apresentar o menino para a sua mãe.

        A mãe da garota na hora mandou ela voltar por onde entrou e disse:

        - Enquanto você estivwer com esse garoto, não coloque os pés dentro da minha casa. Disse a mãe da garota.

        A garota voltou por onde tinha entrado e nunca mais olhou para a cara de sua mãe.

P. 165