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BICHOS 

 

Lemos a lenda A gralha azul reunida na organização de lendas brasileira, de Luís da Câmara Cascudo. A história fala do papel e da importância da gralha azul na disseminação natural dos pinheiros, mostrando a importância dos animais na natureza.

Discutimos a importância dos animais em nossas vidas

 E as histórias dos bichos de estimação.

 

 

O galo Gerson

Guiulhiam Oliveira, C32

 

             O galo Gerson era uma galo especial  porque o meu tio de Tramandaí cuidou dele. Ele tinha um problema, era torto na pata e no bico.

             Nas férias, eu, minha mãe e meu irmão fomos para a praia de Tramandaí. Chegamos lá, e fui direto ajudar minha tia Vera  para colocar o milho para as galinhas. Entrei dentro do galinheiro e vi aquele bicho jogado no chão. Gritei: “tia, tia tem uma galinha morta aqui”. Minha tia falou:

             - Não, ele não está morto, ele é doente.

             Então minha tia me contou a história do galo. A história começa assim. Ela me explicou que quando o galo saiu do ovo, a mãe dele o  rejeitou como o patinho feio. Ela dava picadas nele. Depois ele cresceu e ficou torto. Agora cuidamos dele, ele é o xodó da família. Depois de uma semana eu voltei para Porto Alegre.

             No ano passado, voltei para a praia e minha tia falou que tinha uma coisa triste para me contar. Perguntei: “o que houve tia ?”. Ela falou:”o Gerson morreu. Ele entrou dentro do canil e o Alex pegou e o estraçalhou”

             Minha prima para homenagear o galo, fez um teatro. Eu, que já tinha me apegado ao galo,  falei:”eu faço o papel do Gerson, o galo torto”. Até hoje, sempre quando penso nele ou falo sobre ele, me dá uma vontade de chorar.

 

P. 108

 

 

O cão

Paola Conceição, C32

             Um dia eu comprei um cachorro e o nome dele era Boby. Eu adorava muito ele, dava banho, comida, água e brincava o dia todo depois da escola. Eu amava o Boby, ele era muito peludo. Tinha olhos castanhos, muito lindos.

 

             Teve um dia que eu sai com o meu cão e com meus amigos e nesse dia eu esqueci a bolinha para ele brincar. Quando cheguei no  parque tinha os meninos jogando bola, o Boby saiu correndo e pegou a bola deles e começou a brincar.

 

             Eu pensei que estes meninos iam ficar bravos, mas os meninos começaram a brincar e eu e meus amigos também. Foi um dia lindo, eu adorei e acabei fazendo outros amigos muito legais, graças ao Boby.


Um cão meio doido              

Rafael Macarthy, C22

             O meu cachorro se chama duque, eu gosto muito dele, ele é muito engraçado. Eu estava chegando em  casa e ele estava parado na escada, quando eu cheguei mais perto, pareceu que ele se assustou e caiu rolando pela escada.

 

             Eu fui ver se ele tinha se machucado e quando vi, ele se levantou e saiu andando. Eu logo pensei besteira, que bicho louco!

 

P. 109

 

 

Uma menina fujona              

Karine Pires, C22
 

              Quando minha irmã era pequena, ela fugiu de casa. Um dia meu cachorro foi atrás dela e puxou a blusa dela. Minha vizinha viu e pegou minha irmã e a levou ao posto de saúde.

             Lá, elas ficaram procurando ver de quem era aquela criança. Nós saímos atrás dela. Quando chegamos ao posto de saúde, ela estava lá e nós a levamos para casa.

             No outro dia, quando minha mãe estava indo para o serviço, ela viu minha vizinha, que contou para a minha mãe que o cachorro estava atrás da minha irmã, puxando-a. Minha mãe lhe disse muito obrigada pela vizinha lhe contar a história. Graças ao cachorro, ela não foi atropelada naquele dia porque o cão não deixou.

           

(sem título)              

Francielen Araújo, C13

             Dia 1º de fevereiro de 2006 eu perdi meu “filhinho”, atropelado. Chorei muito, foi no dia do aniversário da minha mãe. Ele fazia aniversário no dia 26 de agosto. Morro de saudades dele,  consegui outro igual a ele, mas não é a mesma coisa ter um “irmão-gêmeo” do meu “filhinho”.            

             Meu cãozinho que eu tratava como filho, não deixava eu   matar a aula, continuava a latir até eu levantar para o colégio. Ah, quando eu me lembro das coisas que ele fazia, dá  vontade de chorar. Ele era o meu melhor amigo e o meu “filhinho”

 

P. 110

 

(sem título)              

Bruno Medeiros, C31

                Essa história já faz um tempo que aconteceu. Eu tinha uma cadela que ficava na rua, em um lugar alto. Em um dia de chuva ela ficou na rua porque eu esqueci de botar ela pra dentro de casa. Quando fui ver no outro dia, a cadela estava morta e enforcada. Não foi nada fácil tirar a cadela morta da coleira.

                Quando minha mãe chegou em casa, ela perguntou da cadela e eu falei que ela tinha morrido enforcada. A minha mãe ficou louca comigo, começou a falar:

                - Eu não te falei pra botar a cadela pra dentro!

                Eu disse que tinha esquecido, e ficou por isso mesmo. Minha mãe falou que eu nunca mais iria ter um cachorro.

                Hoje eu tenho um labrador, o nome dele é Apolo. Eu ganhei ele da professora Helena. Ele é manso com as pessoas dacasa, mas muito agressivo com as pessoas que ele não conhece. Depois disso, eu comecei a ter mais cuidado com os animais.

 

P 111

 

Macaco

Jacinara Fonseca ribeiro, C31
 

                Eu queria ter um macaco de estimação, eu os acho muito engraçados. Eles brincam nos galhos das árvores. Sei que existem muitas espécies em extinção. Eu acho tão bonitinhos os macaquinhos que tem lá no morro, não sei se a espécie passa alguma doença. Eles são cinzas e são uns amores de bichinhos. Os moradores estão sempre dando bananas, pães, bolachas, e o bom é que eles não rejeitam nada, comem tudo o que dão para eles. Mas de alguns anos para cá, eles estão sumindo. Será que é porque tem muitas casas no mato e está atrapalhando a convivência dos bichinhos com os humanos?

                Eu brigo quando tocam pedra neles, eles não fazem mal a ninguém, só ficam pulando de galho em galho, até brincam para ver quem pula mais alto. Eles dão um show de bola, mas não é sempre. Eles caem, sentem dor, e, claro, é raro vê-los tristes, estão sempre sorrindo.

                Eles são muito brincalhões, brincam com cachorros, se arriscam a levar uma mordida, mas são espertos. Eles têm muitas qualidades e são de várias espécies.

 

(sem título)

André Dias, BP

                Eu tenho um cachorro de estimação que cuida da casa e do pátio. Eu dou comida para ele e água.

 

P. 112
 

(sem título)

Priscila Maiara, C22
 

                Eu tinha uma gata chamada Angélica, ela era muito linda, tinha o olho azul e o pêlo branco. Ela era boa com os donos, era obediente, mas ela era muito braba e mordia quem encostasse nela. Ela dormia comigo e, às vezes, me arranhava.

                Um dia bem cedp, minha ave me acordou dizendo que tinha acontecido uma coisa muito horrível, disse que tinham matado a Angélica. Não imaginava que tinha sido daquele jeito, quando a vi, chorei muito. Ela tinha levado duas facadas. Agora ela está no céu e eu tenho cinco cadelas:Lupito, Bebel, Madona, Belinha e Miti.

 

Spike

Renan Correa, C22
 

                Minha mãe trabalhava numa casa que tinha cachorros. Um dia eles fizeram filhotes e nós escolhemos um cachorro macho. Ele era muito brincalhão. Às vezes eu brincava  com ele, e sempre quando nós íamos viajar fora, nós deixávamos ele com os vizinhos para darem comida para ele.

                Um dia ele começou a ficar com doenças como o carrapato, etc... A gente começou a dar remédios para ele, mas não resolveu nada até que um dia ele morreu. Nós o enterramos no pátio de casa.

 

P. 113

 

Meu bichinho de estimação

Elenara Santos, C12
 

                Eu tinha um cachorro de estimação, era o Pitoco porque ele era baixinho. Eu o tinha desde os meus primeiros aninhos. Eu o adorava, mas ele já estava velho. Um dia a minha vizinha ganhou um cachorro, ele era um pitbull. Ele adorava gatos, os gatos se roçavam nele e ele não fazia nada, mas ele não podia ver um cachorro que enlouquecia.

                Um dia ele se soltou, foi lá na minha casa e pegou o meu cachorro pelo pescoço. A minha tia teve que dar uma vassourada na cabeça dele para ele soltar o meu cachorro. P meu cachorro ficou com o pescoço machucado. Quando ele melhorou, o cachorro pegou ele de novo e a minha tia teve que dar uma tijolada no maldito cachorro.

                Mas quando o pescoço dele melhorou, o pitbull pegou ele e ninguém viu. Arrastou-o para debaixo da casa da minha vizinha, abriu todo ele e tirou tudo de dentro. Eu não sabia de nada, a minha mãe disse que não era para ninguém me dizer nada. Mas o filho da vizinha me falou e eu fiquei muito triste, fiquei chorando por três dias.

 

P. 114

 Meu melhor amigo

Jéssica freire dos Santos, C22
 

                Eu tinha um cachorro chamado Toquinho, ele era bem pequenininho, era branco com marrom, era tão bonitinho. Eu o adorava, até roupinha eu comprava para ele. Ganhei ele com nove anos, ele era o meu melhor amigo.

                Ele era muito engraçado. Uma vez em uma festa junina, o meu cachorro foi atrás de mim e quando entrei no salão de festas, o meu cachorro ficou na rua. Fiquei preocupada com ele, mas nada de mal aconteceu. Quando eu cheguei em casa, ele estava só com o pêlo queimado.

                Depois eu mudei de cidade e levei-o junto. O cachorro ficou meio enjoado, mas chegou bem. Era interior, ele adorou o lugar, arrumou até uma namorada. Agora ele tem bastante filhotes. O Toquinho parecia o cachorro do filme Aquária. Eu tive que vir embora, e ele nunca quis vir. Eu fiquei triste, mas eu penso na felicidade dele, e é lá que ele fica feliz.

 

P. 115

 
Lembrança

Edgar Santos, C31

 

                Eu não gosto de cachorro e de gato porque são animais que incomodam muito, fazem muita sujeira e são muito trabalho.

                O animal que eu gosto é peixe, porque é um animal que me traz tranqüilidade. Eu não gosto muito de outros animais, mas tenho pena quando os vejo morrendo ou mortos.

                Quando eu olho para o rosto deles, eu vejo uma expressão de dor, que me causa um sentimento estranho. Isso me faz lembrar da morte, que um dia acontecerá com nós.

 

O meu animal de estimação

Leonardo Bastos de Abreu, C31
 

                Eu tenho um cachorro chamado Heros, eu o comprei com apenas um mês de vida. Com um ano ele ficou doente e quase morreu, só não morreu porque eu e meu pai o levamos no veterinário.

                Lá no veterinário, o médico disse que ele estava com uma virose que se não déssemos remédio, ele poderia morrer. Felizmente, eu o tratei e ele melhorou. Hoje, está lá forte e saudável.

                Às vezes eu brinco com ele, mas na brincadeira ele acaba me machucando com as patas. Eu sei que a raça do meu cachorro é muito agressiva. Ele é um rotwailler, mas eu brinco com ele. Comigo, ele é muito dócil, mas com pessoas desconhecidas ele é muito bravo. Graças a Deus, ele nunca mordeu ninguém.

 

P. 116