7 - O GRITO DO HIP HOP

Leitura conjunta de capítulos do livro O Grito do Hip Hop de Fátima Chaguri e Luiz Puntel

(Coleção Vaga-Lume - Editora Ática)

 

a) Inserção de novo personagem e exploração deste novo ponto de vista na narrativa.

Jéssica Mattos, C31

        Enquanto os quatro amigos estavam pixando havia uma moça que os olhava do quinto andar do edifício da frente. Quando os policiais chegaram,  ela se assustou, meio que se escondeu.

        Era uma moça, de 18 anos que morava com sua mãe. Quando viu o policial jogando spray no rosto do guri ficou furiosa, mas teve medo de falar com os policiais. Vendo aquilo teve certeza que a educação, o respeito foram embora pelo jeito que os tratavam.

p.42

 

O grito do hip hop

Maurício Oliveira, C11

 

        Tudo começou com Bo, Betão, Gera e Toninho que estavam pixando no muro de um prédio, o nome do grupo, os Encardidos.

        _ Sujou! Vamos nos mandar que os 'gambás' estão na área. Gritou Betão. ele percebeu a aproximação da viatura policial, que avançava com os faróis apagados, dobrando a esquina.

        Enquanto os quatro amigos pixavam, havia um casal atrás da padaria. eles ligaram para a defesa de menores, mas ninguém atendeu e então eles ficaram quietos.

        _O que vocês estão fazendo seus pilantras?

        _Foi assim que tu fez pilantra? Perguntou o policial, pixando a cara e a roupa do garoto.

        Toninho falou:

        _O seu guarda, pode pegar meu skate?

        O guarda falou:

       ¨_Meu filho vai adorar!

p. 43.

 

Paternidade

Fabiane Souza, C22

 

        Quando Toninho chegou em casa depois dp tumulto da delegacia, seu pai o puxou para o quarto e começou a falar:

        _Meu filho, não faça mais isso, por favor, e...

        Mas Toninho não deixou o pai continuar, e disse:

        _Quem é você para me dar sermão?

        O pai calou-se, pois não tinha razão alguma para reivindicar respeito.

        A situação é que o pai de Toninho agredia sua esposa tanto verbalmente como fisicamente e Toninho não podia fazer nada porque não podia agredir o pai. O pai sempre tentava ajudar Toninho, mas o filho não o deixava ajudar porque não o respeitava pelo que ele fazia com sua mãe!

        Eu não apoio o ditado "faça o que eu digo, mas não o que eu faço".

p. 45