12 - FUGINDO DE CASA

A partir da leitura e comentário do livro Fugindo de Casa,

de Suzana Dias-Beck (Editora Moderna), imaginar a história O dia em que eu fugi de casa.

 

Fugindo de casa:como tudo começou

Jéssica Conceição, C31

 

        Bom, primeiro vou me apresentar, Me chamo Márcia, tenho 18 anos. Hoje, vou contar  quando saí de casa. Tinha 14 anos na época, era uma adolescente com muitos problemas em casa e na escola. Era a única filha, então tudo recaía sobre mim.

        Tudo começou com uma briga com os meus pais só porque eu falei uma mentirinha 'boba', nada de mais. Eu disse que iria na casa de uma amiga estudar, mas eu fui para o shopping, só fazer umas comprinhas. Na verdade, estourei o cartão de crédito, mas nada de mais. E só por isso começou o 'blá,blá,blaá', tudo aquilo que todos sabemos que os pais falam.

        Meu pai me deixou de castigo e tinha uma festa bem no dia que iria com as amigas e amigos, iria ser demais. Então tive uma idéia:fugir pela janela. Não era tão alto, então era fácil fugir. Me arrumei toda e vieram me buscar, fomos para a festa. Estava tudo muito legal, até que descobri que a tal festa era muito irreverente e além disso não era permitida a entrada de menores. como não me deixaram entrar, fui para a casa de minha amiga para fazer hora, até que meus pais se deram conta que não estava mais lá. Quando me dei conta adormeci e já era de manhã. Meus pais haviam ligado para parentes, amigos, mas o pior é que nunca tinha ficado fora de casa assim. Mesmo não ficando fora dias, vi que tinha me precipitado, então voltei.

        Quando cheguei, meu pai quis me bater, mas mamãe não deixou. Quando fui para o quarto minha mãe conversou comigo e falou como ficaram preocupados. Entendi o acontecido e chorei, minha mãe me acalmou, meu pai entrou e me abraçou dizendo que me amava muito e não queria que nada acontecesse comigo porque eu era a coisa mais importante no mundo para ele.

        Então eles saíram do quarto e fiquei pensando um pouco em tudo e vi que precisava demais deles para viver, tanto do amor como de outras coisas mais.

        Então, essa é minha história, espero que tenham gostado.

        Ah! Não sigam o meu exemplo, isso foi uma lição que eu nunca irei esquecer.

p. 68

 

Fugindo de casa

Maurício Oliveira

 

        Um dia, um menino chamado Dimitri estava indo para a escola e uns garotos começaram a zombar dele. Ele ficava muito magoado, ele só tinha um amigo na escola, o Caio. Depois na casa do Dimitri, a mãe dele disse:

        _Vá já arrumar a sua cama, depois vá lavar a louça, limpar o chão do quarto e varrer o pátio.

        Ele ficou furioso com a mãe e disse:

        _Pô mãe, me dá uma folga, só me dá trabalho e não deixa eu brincar com o Caio.

        _Mas você tem que fazer isso todo o dia, só por ter reclamado.

        _Eu vou fugir de casa!!!

        _Isso não me assusta, garoto!

        Então Dimitri arrumou suas coisas e fugiu para a casa de sua avó. Depois de quatro dias, ele ligou para a sua mãe.

        _Oi mãe, estou aqui na vovó, vou passar o fim se semana aqui.

        _Tá, mas te cuida. Você me deixou preocupada.

        _Desculpa, vou desligar, tchau!

        _Tchau, beijo!

        Depois do final de semana, Dimitri voltou louco de saudades da sua mãe.

        _Mãe, eu prometo que nunca mais vou fugir de casa, vou te respeitar.

        _Eu também tenho que me desculpar, vou te deixar brincar com o Caio. Disse a mãe.

        Então eles ficaram juntos e Dimitri nunca mais fugiu de casa porque conversaram e se entenderam.

p. 69

Fugindo de casa

Stefani Baun Lacerda, C21

 

        Uma garota chamada Dienifer era muito apaixonada por um garoto da escola, chamado Bruno. Ele já sabia porque a Dienifer gostava dele  porque ela demonstrava isso a toda hora. Certo dia, ele resolveu conversar com ela e foi assim que descobriu a garota especial que ela era. Então ele  resolveu pedi-la em namoro.

        Quando o namoro dos adolescentes fechou um mês, Dienifer resolveu contar para seus pais que estava namorando e que estava muito feliz. A menina pediu para Bruno ir encontrá-la no parque. Chegando lá ela contou para ele  que gostaria que os pais dela ficassem sabendo do seu namoro. Bruno concordou em falar com os pais de Dienifer e também resolveu contar para seus pais. Assim eles poderiam namorar sossegados, não iriam mais precisar se esconder.

        Chegando em casa, Dienifer  foi ao encontro dos  pais e disse:

        _Mãe chama o pai que eu quero conversar com vocês.

        A mãe atendeu p pedido e foi chamar o marido. Quando os dois estavam na sala, Dienifer começou a contar:

        _Mãe, pai, preciso contar a vocês uma coisa muito importante pra mim. Estou namorando um cara da minha escola e gostaria que vocês ficassem sabendo, pois gosto muito dele e quero que vocês respeitem o meu namoro.

        _Cala a boca, menina. Você não sabe o que diz. Uma garota com 14 anos já pensando em namorar?Só no seu sonho. E se eu descobrir que você me desobedeceu... Bom, você vai ficar naquela escola só para meninas, entendeu? Falou o pai de Dienifer.

        Dienifer nem disse nada, saiu correndo para o seu quarto e ligou para o Bruno.

        _Bruno, meus pais não aceitaram. Eu não posso ficar sem você, Bruno. Vamos fugir, vamos para algum lugar onde a gente possa ser feliz. Eu tenho dinheiro, a gente pode comprar passagens e ir embora para a casa da minha tia.

        Bruno concordou e os dois foram para a casa da tia de Dienifer. Chegando lá, a tia falou que eles não poderiam ficar ali. Então os dois começaram a pensar e resolveram falar com os pais, que mesmo eles não deixando, eles iam ficar juntos.

        Então os pais resolveram aceitar o namoro, e agora eles namoram felizes.

p. 69/70

Fugindo de casa

Fabiane Souza, C22

 

        Um dia eu estava na escola, na hora do intervalo, conversando com minhas amigas, estávamos falando sobre pais x filhos. Eu falei que como somos adolescentes parece que o mundo está contra nós, daí eu disse:

        _Ai! Eu estou cheia, chego em casa e todo o mundo pega no meu pé. Na escola, todo o professor que entra na sala me enche, vou fugir de casa, já decidi.

        No outro dia de manhã, disse para meus pais que ia à escola, mas não fui. Decidi que ia para a casa de um amigo meu que morava sozinho, e fui.

        Chegando lá, meu amigo Sandro, disse que eu podia ficar lá. Na segunda semana que fiquei, estava bem tranqüilo quando de repente policiais invadiram a casa e me levaram para a delegacia. Quando cheguei lá, pensei que meus pais eram os autores daquela situação, me enganei. O meu amigo Sandro era traficante.

        Liguei para a minha mãe, ela veio me buscar e tudo voltou ao normal, eu aprendi a lição. Devo valorizar meus pais e a vida que tenho porque ninguém é tão confiável quanto o pai e a mãe da gente.

p. 70

 

Fugindo de casa

Kamila Figueiredo Pinheiro, C22

 

        Uma menina adolescente estava farta da sua vidinha sem graça, de trabalhar toda a semana de empregada, lavando roupa e servindo de 'courinho' dos outros.

        A menina se irritava muito mais quando a sua patroa xingava, a humilhava e a tratava muito mal. Mas fazer o quê, se aquele trabalho era seu ganha-pão. Sua   família havia ficado no interior, em um pequeno sitio que tinham. Seu pai plantava milho e sua mão era dona-de-casa, lavava roupa, fazia comida e alimentava os animais do sítio. A menina que era analfabeta conseguiu realizar parte de seu sonho que era ir para a cidade e ter  seu próprio dinheiro.

        Então ela decidiu sair do serviço. Fez uma trouxa e foi para a rua. Ficou apavorada sem saber o que fazia, foi pedir ajuda a uma amiga de sua mãe. a mulher acolheu a menina em sua casa.

        A amiga, que se chama Marta, colocou-a para estudar à noite e trabalhar durante o dia de garçonete em um restaurante. Ela mandava, então, dinheiro todos os meses para a sua mãe.

        Marta não sabia que a menina havia fugido do sítio para a cidade porque tinha o sonho de ter o seu próprio dinheiro e morar na cidade e seu pai a contrariava. Marta elogiou a   menina por ter persistido no seu sonho. Então Marta e a menina passaram a ser como mãe e filha.   Assim a menina havia ganhado outra família.

p. 72

 

Fugindo de casa

Paola Conceição, C22

 

        Um dia estava andando e encontrei uma menina chamada Roberta. Eu perguntei como estava a vida dela.

        Roberta falou:

        _Eu fugi de casa.

        Eu perguntei:

        _Por que fez isso?

        Roberta respondeu:

        _Minha mãe eu não agüento. ela não parava de pegar no meu pé, e meu pai falava que era para eu arrumar toda a casa.

        Eu falei:

        _Tu, como não gosta de arrumar a casa, fugiu. Foi isso, né?

        Roberta respondeu:

        _Sim, meus pais são muito chatos.

        Eu perguntei:

        _Mas agora, está tudo bem?

        Roberta respondeu:

        _É fazer o quê, mesmo assim, eles são os meus pais, por isso acabei voltando para casa.

 

p. 72