1- FELICIDADE CLANDESTINA Este trabalho foi realizado a partir do conto Felicidade Clandestina de Clarice Lispector. A idéia era que o aluno escrevesse uma história que falasse de uma grande alegria.
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A felicidade de ganhar Denis Jaques, C32
Era um dia muito especial, vinte e seis de novembro de dois mil e cinco, mais ou menos quatro horas da tarde, de um sábado. Estava muito nervoso, seria a decisão do Campeonato Brasileiro da 2ª divisão:Grêmio x Náutico; se o Náutico ganhasse subiria para a primeira divisão. O jogo estava em 0x0 quando um pênalti para o Náutico foi dado. O jogador bateu bem, mas a bola bateu na trave. No finalzinho do jogo, um pênalti não existente foi marcado. Houve uma confusão de uns 25 minutos, com brigas e expulsões, mas o pênalti teve de ser cobrado. Na hora do chute que estaria deixando o Grêmio eliminado caso acontecesse o gol, estávamos todos chorando, meus amigos e eu, quando o goleiro do Grêmio, Gallatto, defendeu. Explodimos de felicidade que foi ainda maior quando faltando uns dois minutos para acabar o jogo, Anderson driblou três jogadores, deslocou o goleiro e fez o gol do título que garantiu a classificação para o Campeonato Brasileiro de 2006. O outro time que estava gritando "é campeão" ficou bem triste, mas nós, gremistas, na maior felicidade.
A felicidade por um minuto Paula Andiara, C32 p. 08 Era uma vez uma menina que era apaixonada por um garoto, mas o garoto a desprezava muito. Ela falava que um dia aquele garoto correria atrás dela. Ele colocava apelido nela, dava em cima das amigas dela, na sua frente. Ela ficava muito triste porque ele fazia essas coisas só pra deixá-la triste. Ela ficava triste mesmo e chegava em casa chorando muito. Um belo dia, ele pediu para ficar com ela e ela ficou muito feliz porque o amava muito, só que as amigas dela falavam que não era para ela ficar com esse guri porque ele só fazia ela sofrer. Ela nem deu bola para as amigas e ficou com ele, ficou feliz, só por um dia porque ele largou ela de mão para ficar com sua amiga. Ela ficou muito triste, nunca mais falou com a amiga que a traiu. Passaram uns meses, ele correu atrás da menina de novo, ela ficou de novo com ele e se deu muito mal porque a sua felicidade era só por um minuto. O garoto fazia a menina de trouxa porque quando ele queria ficar com ela, ficava, quando ela pedia, ele não queria. Ele gostava de aparecer na frente dos amigos dele, mas quando estava sozinho pedia para ficar com ela. Ela deixou de ser trouxa, não ficou mais com ele, mas o amava muito. Ele fazia ela sofrer, mas nunca deixou de amá-lo. Ela vai sempre para o colégio, só pára vê-lo, mas decidiu não ficar mais com ele. p. 09
Meu boné Gabriel Pereira, C22 Eu, Gabriel, fiquei juntando por quatro meses um dinheiro para comprar um boné. Quatro meses e o boné estava em promoção. Fui lá no centro e não tinha mais, acabaram todos os bonés. Eu tive que esperar mais dois meses e então, fui e comprei. Voltando para casa, no ônibus, eu parava abria e fechava a sacola olhando orgulhoso para o boné. p. 10
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