OFICINA
                         de Leitura e Produção Textual

                             E.M.E.F. Gabriel Obino 5º caderno - 2005

4-" O homem que  copiava" e outros
                             cenários de Porto Alegre
.



        Vimos o filme do Jorge Furtado, "O homem que copiava". Nele, o cenário é Porto Alegre. Percebemos como a nossa cidade é uma desconhecida para muitos de nós. Para complementar a reflexão, trouxe alguns postais de Porto Alegre produzidos a partir de fotos de André Chassot e Guilherme Lund.
        A produção textual foi desenvolvida  após o aluno escolher um postal com uma perspectiva de nossa cidade: a Redenção, a ilha..., a rua.
        Os alunos, a exemplo de André, o protagonista do filme "O homem que copiava", de Jorge Furtado, imaginam e projetam histórias de sua "janela". Essa janela é definida a partir da escolha de um postal de Porto Alegre.                                                                           

Passeando pelo Parque


Jenifer,   C22


Passeando pelo parque um dia,
Todos cheios de alegria,
Eu não pude evitar, o feitiço de um olhar.
Num minuto, ele roubou meu coração.
Quando o lenço ele me entregou,
E ainda tirou o chapéu,
-Obrigada!
Pras nuvens ele foi ,
Depois que eu falei ,
E nós dois passamos a viver no céu!  


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Lago Guaíba

Lucas C22,                                                                                                                                                        

 
Da minha janela eu vejo
o lago Guaíba é lindo.
Só é poluído.
Daqui eu tenho uma visão
da minha querida cidade
Todos os barcos a navegar
para chegar em outros lugares
Só Porto Alegre é onde quero viver,
ver o pôr-do-sol
no grande Lago Guaíba.
Da minha janela eu vejo
a  felicidade de Porto Alegre
Por isso ninguém pode
dizer de Porto Alegre
que não é alegre.                                                                                                                                            

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A Redenção

Fabiane, C12


    Da janela do meu quarto, eu via a Redenção, lá via sempre um homen sentado em uma árvore .Um dia  resolvi  ir ver  de perto ele sentado, pra ver se ele tinha ou fazia alguma coisa, sei lá, só por curiosidade.
    Quando fui lá, vi que ele estava chorando. resolvi então perguntar:
    - Por que você está chorando?
    Ele me respondeu:
    - Eu estou chorando, por... porque a minha irmã morreu!
    Fiquei  com pena da quele homem, até que resolvi fazer outra pergunta:
    - Por que você  vem sentar nesta árvore e não em outro lugar?
    O homem ficou em silêncio e depois disse:
    - É que a minha irmã, a que faleceu, quando vinha aqui na Redenção, sempre sentava aqui se estava triste!
    Depois que eu matei a minha curiosidade, fui embora. Quando cheguei em casa, pensei, "vou perguntar o nome dele, será mais um amigo". Então voltei à árvore, mas quando cheguei lá, não o vi mais. Fiquei triste e pensei que se tivesse sido menos curiosa, poderia ter feito uma amizade, então, me sentei na árvore.
    Depois desse dia, minhas tristezas ficam naquela árvore, e quando saio de lá, não passo minhas mágoas para os outros.
 
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Prefeitura e Mercado Público (inverno/1999)

Ana Angelita, B33

    Mesmo no inverno, todos andam pela frente do Mercado Público, as pessoas gostam de sair e se divertir. Algumas delas vão resolver uns assuntos na Prefeitura de Porto Alegre.
    Tem vezes que eu vou ao Parque da Redenção, mas o lugar que eu mais gosto de ir é no Mercado Público. Lá, eu gosto de lanchar. A melhor coisa de lá é o restaurante que as pessoas têm de subir nas escadas rolantes. O que eu mais gosto de comer lá é o xis de bacon com refri.
    Ai que delícia! Se eu falar muito, eu fico com água na boca. Meu Deus do céu!


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