EMEF Gabriel Obino

Oficina de leitura

e produção textual

Caderno N° 8, 2008

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

2009

Prefeitura Municipal de Porto Alegre Secretaria Municipal de Educação Rua dos Andradas, 680

Centro - Cep: 90020-004

Porto Alegre www.portoalegre.rs.gov.br/smed

Secretária

Cleci Maria Jurach Secretária Adjunta Zuleica Beltrami

Coordenação Pedagógica

Jacqueline Krampe

Maria Christina Chaves Garavello

Assessoria de Comunicação

André Furtado

Biblioteca e Publicações Fernando Telles de Paula Neiva Alves de Siqueira

Revisão

Ari Riboldi

Diagramação e capa

Carlos Eduardo Sauer

Ilustrações: capa e contracapa

Lucas Telles, C23

Letícia Pinheiro, C23

Fabrício Marcelo Pereira, C31

EMEF Gabriel Obino

Rua Eng. Ludolfo Boehl, 1402

Bairro Glória - Cep: 91720-150

Porto Alegre Fone/Fax: 33155928 emef.gabrielobino@smed.prefpoa.com.br

Equipe Diretiva

Direção: Marisa Matos Conceição

Vice-direção: Eliane Machado Pereira

Dinara Beatriz B. Day Secretária: Maria Inês Marzano de Oliveira Supervisão: Rosângela Garcia

Maria Isabel Petersen

Orientação: Eliana da Silva Diniz

Maria Amélia Ph. Moreira Coordenação Cultural: Magda Bruzzo Coordenação de turno: Maria Inajara Ramos Silveira e Gisele Laitano

Biblioteca: Roselaine Prestes de Jesus

Regina Machado Coordenação da Oficina Cátia Castilho Simon catiasimon@yahoo.com.br

Impressão

Gráfica DMAE

SUMÁRIO

Apresentação..................................................................................5

1 - Porto Alegre ..............................................................................7

2 - Mentira ......................................................................................13

3 - Monteiro Lobato .......................................................................15

4 - Manuel Bandeira - Pasárgada ................................................27

5 - Irmãos Grimm - Filme................................................................45

6 - Charlie Brown Jr. .......................................................................55

7 - O Invisível - O Filme ..................................................................79

8 - Cântico da Rotina (Ana Miranda) ............................................87

9 - Lendas e Provérbios Chineses ................................................93

10 - Os Simpsons - O Filme..........................................................107

11 - Música dos Mamonas.............................................................111

12 - Ser Gaúcho...............................................................................115

13 - Machado de Assis...................................................................123

14 - Aniversário Colégio.................................................................129

15 - Charles Kiefer...........................................................................133

16 - Iron Man - O Homem de Ferro................................................149

4.



APRESENTAÇÃO

                                                                        “Palavra puxa palavra, uma idéia traz outra, e assim se faz um livro, um                                                                           governo, ou uma revolução; alguns dizem mesmo que assim é que   a                                                                           natureza compôs as suas espécies”.

                                                                                                                                                                Machado de Assis.


        A publicação do oitavo caderno da Oficina de Leitura e Produção Textual reafirma a inserção da importância de ler e escrever na cultura da nossa escola. Cada vez é maior a procura dos alunos por esse espaço atendendo ao objetivo inicial do projeto: ampliar o universo de leitores e produtores textuais
.
        Procuramos desenvolver na Oficina de 2008 atividades que oportunizassem uma visão ampliada e diversificada do mundo. Por isso trabalhamos músicas de Bebeto Alves, Mamonas Assassinas, Charlie Brown Jr; poemas de Manuel Bandeira, Ana Miranda; Contos de Monteiro Lobato, Machado de Assis, Ricardo Azevedo. Lendas e provérbios chineses foram ilustrativos da cultura chinesa, dialogando com o evento da Olimpíada. Além disso, alguns filmes proporcionaram entretenimento e interessantes reflexões: Irmãos Grimm, O invisível (sugestão da professora Maritza), A bússola de ouro, Os simpsons (temática do meio ambiente, em consonância com o projeto da escola) e Iron Man (sugestão de um aluno).
        O passeio ao Parque Harmonia, na Semana Farroupilha, teve seu ponto alto na recepção que tivemos pelo pessoal do Piquete Marca do 38, em especial pelo Victor. Vale ressaltar que a recepção foi intermediada pela professora Magda Bruzzo, na época Coordenadora Cultural. O passeio nos motivou a investigar a cultura gaúcha, pesquisando o vocabulário no Dicionário de Porto-Alegrês de Luis Augusto Fischer e no material do Correio do Povo distribuído no parque, organizado por Léia Cassol e Diego Callefi, que comenta a contribuição de diferentes etnias na nossa cultura.

        O projeto “O escritor na escola” da SMED, desenvolvido pela nossa bibliotecária Roselaine e professora Regina, contou com a prestigiada presença do patrono da Feira do Livro, Charles Kiefer. Pegamos carona na proposta da professora Maria do Carmo, do EJA, e nos associamos à leitura de textos do escritor. O encontro foi à noite, no refeitório, e reuniu alunos e professores que conversaram animadamente com o escritor.

        Dois momentos de integração na escola também foram alvo do nosso trabalho: a performance de poemas de Manuel Bandeira desenvolvida pela professora Denise Rommler e seus alunos do Ciclo B e o aniversário da escola que teve a presença alegre e descontraída do cantor Beto Herman.

        Aproveitamos para agradecer o apoio das equipes da Biblioteca, Publicações e Eventos da Smed, destacando o empenho e incentivo dos professores (as) Neiva Siqueira, Therezinha Xavier, Fernando Telles de Paula e do Carlos Eduardo Sauer, responsável pela diagramação dessa publicação.

        Receba, querido leitor, o resultado de nosso singelo trabalho.

                                                                                                                                                           Cátia Castilho Simon
                                                                                                                                                 Porto Alegre, julho de 2009.

6.

1

PORTO ALEGRE

Nas pegadas das minhas botas trago as ruas de Porto Alegre

Na cidade dos meus versos, os sonhos dos meus amigos...”

Trabalho realizado a partir da música “Pegadas” de Bebeto Alves. O que levaria de Porto
Alegre se fosse embora? Quais seriam as lembranças?



7.



O que vou levar de Porto Alegre

Kethleen de Rosa, C32

        Eu ia levar comigo as coisas boas que passei em Porto Alegre, os passeios com os amigos no dia do passe livre, o dia a dia na escola quando acontece alguma coisa legal. O Natal e o Ano Novo não iriam ficar a mesma coisa se não fosse em Porto Alegre. Os sonhos que tenho para realizar nesta cidade, não daria mais.

        Eu gosto muito de Porto Alegre, não sei se aguentaria ficar longe daqui. Desde que vim morar aqui não quero mais me mudar, adoro essa cidade, meus amigos, minha escola, professores e tudo o que tem em Porto Alegre.

        Meu melhor passeio em Porto Alegre foi quando estava com meus amigos e minhas amigas no centro. Ficamos um dia inteiro passeando. Vimos uns caras que estavam se apresentando, eles pulavam entre uma roda que era cheia de facas. Corremos atrás das pombas, foi muito legal. Se um dia for embora de Porto Alegre, nunca vou esquecer desse dia e os outros tantos que passei aqui.


8.

Eu e Porto Alegre!!!

Francielen Araújo,C23


        Não sei o que seria de mim se fosse morar longe daqui. Porto Alegre é tudo para mim. Amo passear na Redenção, Gasômetro, Shopping Praia de Belas e Harmonia. Esses são os lugares que sei que se fosse embora não saberia viver sem eles, são muito lindos.

        Porto Alegre é tão bom de morar que jamais quero sair daqui. Vou educar meus filhos aqui e ensinar a gostarem de ir em todos os lugares desta cidade.

        É porque eu amo esta cidade que eu nunca vou querer sair dela. Eu não sentiria saudade das pessoas porque elas poderiam ir até mim, mas a cidade de Porto Alegre, não.


É aqui em Porto Alegre onde eu me sinto bem

Natan Santos, C23


        Porto Alegre é um lugar histórico, aqui aconteceram episódios da Guerra dos Farrapos, o Fórum Social Mundial, etc. Caso eu saísse da cidade, eu me lembraria de muitas coisas, tipo a estátua do Laçador, do Shopping Bourbon Country, Shopping Total, do ar de Porto Alegre, dos pássaros cantando...

        Também lembraria das minhas professoras, dos meus colegas, meus amigos e familiares, e minha casa. Na minha escola, eu sonho com o meu futuro e os meus planos. É aqui em Porto Alegre onde eu me sinto bem.

9.

“Arreganhos” e brincadeiras

Deise, B34

        Eu iria levar as coisas de que eu mais gostei: dos passeios com a minha família, os meus amigos. As coisas que passei com meus amigos, os “arreganhos” e brincadeiras de todos os colégios que eu já estudei, das professoras, os momentos que eu passei com meus familiares, as festas com meus amigos.

        Eu nunca vou me esquecer dos lugares aonde eu já fui: na Redenção, nos jogos do Marinha, nos brinquedos do Praia de Belas. A minha mãe, meus irmãos e alguns dos meus amigos jogavam dama e só eu que ganhava. Todos os meus amigos pediam para ajudá-los e ficavam de brincadeira. Eles perdiam o jogo de dama, eu ganhava. Este é um dos momentos que jamais esquecerei e que vivi aqui em Porto Alegre.

Vamos ter que nos mudar!

Fernanda Martins, T51


        Um certo dia, Maria acordou pela manhã e ouviu várias vozes que vinham da sala. Pensou: “deve ser uma reunião em família que não me avisaram’’. Desceu as escadas correndo e parou na porta da sala quando ouviu a frase: “Vamos ter que nos mudar”. Ela sentiu suas pernas travarem no meio do corredor, sem entender nada, gritou:

        - O que vocês estão falando?.

        E sua mãe, com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar, falou:

        - Maria, nós íamos te contar”.

        - Contar? O que? - perguntou Maria. Vocês decidem a minha vida sem me consultar, sem perguntar se quero deixar minha vida, minha escola, meus amigos, minha infância, aqui e, até mesmo, meus sonhos projetados neste lugar, é isso?

        Sua mãe, com uma lágrima no olhar, disse:

        - Filha, vamos ser despejados, seu pai foi demitido e com minhas costuras não consigo manter a casa e o aluguel. Temos 15 dias, dá tempo para você se despedir.

        Maria chorando e gritando, disse:

        - Não vou me despedir de ninguém. Sua mãe falou:

        -Vamos para a cidade de Curitiba, onde vive sua avó. Ela vai nos ajudar até nos restabelecermos. Maria então escreveu um pequeno bilhete em um pedaço de papel em branco que estava em cima da mesa:

        “Porto Alegre, querida, vou levar daqui a lembrança com muito carinho, da minha 1ª professora, do Hospital Santa Casa onde tudo começou, pois foi ali que nasci. Não posso esquecer do Cris, né? Meu primeiro beijo, essas coisas... Um beijo. Fique sempre bela e linda como és...”

10./11.

Porto Alegre

Amanda Santos, B32

        As coisas que eu levaria de Porto Alegre seriam os amigos, a saudade de passear pela cidade e ver a Redenção, o Marinha, o Harmonia, a beleza desta cidade e a tradição de suas ruas e bairros.

        Eu conheci em Porto Alegre a minha melhor amiga, foi no pôr do sol, no dia 13 de Janeiro, à beira do Guaíba, agora não a esqueço. Ela mora na Lomba do Pinheiro e está indo para fora da cidade. Ela falou que não vai esquecer de Porto Alegre porque marcou muito a vida dela.





12.
2


A MENTIRA

Leitura do conto “A mulher do negociante” – Ricardo Azevedo em Contos de Espanto e
Alumbramento. Refletimos em como uma mentira pode mudar o destino das pessoas.
Discutimos sobre quais sentimentos movem ou fazem as pessoas mentirem.


Painel elaborado nas aulas de artes da professora Denise Rommler

13.

A mentira tem pernas curtas!

Bruna Kober, C33


        Todas ou algumas pessoas que mentem acabam se dando mal. Porque a mentira, às vezes, é feita pra se livrar de uma culpa, outras vezes, quando se sentiu raiva, inveja ou ciúmes de uma pessoa de que se gosta. E agora vou contar uma história que aconteceu por uma dessas causas, resultando em uma mentira.

        Tinha uma amiga que namorava e por ser o primeiro namorado, ela estava meio insegura e tentava fazer o melhor possível por causa dele. Certa vez deu uma escapadinha e acabou ficando com outro menino. Uma amiga dela que era muito amiga dele deixou “escapar” essa traição.

    Eles brigaram e elas também. Minha amiga não queria confessar que tinha culpa e queria botar toda responsabilidade nessa amiga. Mas quem estava errada era ela. Foi por sua causa que acabou perdendo a melhor amiga e o namorado de quem gostava tanto.


14.


3

MONTEIRO LOBATO


Esta seção é dedicada a Monteiro Lobato, fonte de leitura e inspiração de muitas gerações de leitores brasileiros.




p.15.

Pesquisa sobre Monteiro Lobato 1

Emerson Castro, ex-aluno, cursa o Ensino Médio na Escola Protásio Alves


        Grande nome da Literatura Brasileira. Monteiro Lobato nasceu no interior de São Paulo, no ano de 1882. Publicou seus primeiros contos em jornais e revistas. Ele é bastante conhecido entre as crianças. Pode-se dizer que ele foi o precursor da Literatura Infantil no Brasil. Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimentos; Visconde de Sabugosa, a sábia espiga de milho; Saci Pererê...
        Escreveu obras infantis, como: A menina do nariz arrebitado, O saci, O pó de pirlimpimpim, O pica-pau amarelo e A chave do tamanho. Fora dos livros infantis, este escritor escreveu outras obras literárias, tais como: O choque das raças, Urupês, A barca de Gleyc, O escândalo do petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu racionalismo, posicionando- se totalmente favorável à exploração do petróleo, apenas por empresas brasileiras.
        No ano de 1948, o Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o desenvolvimento de nossa literatura.

1 Fonte de pesquisa: Monteiro Lobato um Brasileiro Sob Medida, Marisa Lajolo.

16.

3.1 Contos de Monteiro Lobato no livro Cidades Mortas

        “UM HOMEM HONESTO” é a história de João Pereira que era pobre e achou um pacote de dinheiro e o entregou ao chefe do trem em que viajava. Após ser ridicularizado por todos, inclusive sua família, João acaba se matando.

“Um homem de consciência é a história de João Teodoro, um homem leal, honesto e sem ambições. Ele vivia em Itaoca, uma cidade em franca decadência. A Maioria dos habitantes desejavam sair dali, João Teodoro aguardava que acontecesse um fato para lhe provar que tudo estava perdidopara aquela cidade. O fato Aconteceu, João foi indicado para ser o

delegado da cidade.

A história de um garoto honesto

Renan Costa, C23

        Era uma vez a história de um garoto chamado Luciano, que um dia estava com seus colegas de escola, na aula de educação física jogando basquete, quando olhou para o chão e viu um celular. Rapidamente ele foi até o local e apanhou o celular, mostrou para dois colegas e procurou o dono. Ele sabia quem era o dono do aparelho, foi até o dono e devolveu, mesmo precisando de dinheiro para comprar um par de baquetas e cordas para sua guitarra. A honestidade falou mais alto.

        Assim podemos chegar a uma conclusão a respeito do garoto e João Pereira. O João teve um ato de honestidade, assim como garoto Luciano. Isso nos fez pensar que não importa o valor do objeto ou da quantia em dinheiro que achamos, o certo é devolvermos aquilo que não é nosso.

17.

“Um homem de consciência”

Eliane Langes, T61


        Excelente criatura! Excelente homem honesto. Para o mundo ele era um homem honrado. João Pereira trabalhava todos os dias, mal aproveitava o seu tempo para o lazer. Mas deixou o seu lado monstrinho dominá-lo, fez algo que ninguém nunca iria imaginar.

        João nunca mais seria o mesmo, iria subir na vida, de maneira suja. Tudo aconteceu em uma manhã, num vagão de trem. Saía todos os dias naquele horário matinal, sentou-se e pensou em sua vida boba, sem nada e olhou: “Meu Deus, uma sacola! O que deve ter dentro dela?”. Abriu, olhou e viu o que deixou seus olhos arregalados.

        Viu dinheiro. Durante anos estava trabalhando como um escravo em uma repartição pública, agora seria a sua chance de arrumar sua vida, mas pensou: “Sou honesto e nada consegui sendo um cara certinho”. Pegou a sacola e saiu do vagão.

        Foi em cada um dos bancos da cidade depositar o dinheiro em quantias pequenas para ninguém desconfiar. Bem, o tempo passou e aquele João-ninguém virou João Pereira, o Senhor, dono de muitos imóveis, casas alugadas e hotéis. Suas filhas e sua mulher, Maricota, apoiaram, porque odiavam aquela pobreza em que viviam e tudo passou a ser belo e lindo, igual a um conto de fadas.

        Depois de alguns meses, a polícia bateu em sua porta. João abriu e foi logo algemado, para sua surpresa. Quando depositou a última quantia de dinheiro, deixou na sacola que trazia uma marca de um falcão e o sobrenome do dono do dinheiro. Como era desligado, não leu os jornais que trazia a foto da sacola. Um funcionário entregou o João bobão à polícia e recebeu uma quantia muito gorda que engordou seu cofrinho.

        Para seu consolo, João Pereira recebeu todos os dias a visita da sua mulher e suas filhas que lhe levavam bolo de laranja com coca-cola. Essa é a história de um sujeito honesto que virou o pior bobão que existiu em sua cidade.

Um homem que não era honesto

Eduardo Cardoso, B32

        Em um dia, um homem que se chamava Carlos Eduardo teve que viajar de Natal para Porto Alegre. Foi uma viagem longa, mas ele chegou a Porto Alegre e não foi de 1ª classe porque era muito pobre. Ele foi ao banheiro e no lado do vaso estava uma bolsa meio aberta. Pegou-a e fez que era dele.

        No outro dia, ele foi guardar o dinheiro. O dono do bar viu que o dinheiro era falso e a polícia foi prendê-lo. Carlos reagiu e um dos policiais deu-lhe um tiro na cabeça. O rapaz morreu na hora.

18/19.

Uma mulher honesta

Ketlheen Rosa, C32


        Era uma vez uma mulher, ela era muito simples, tinha sete filhos e um marido que bebia e a incomodava. Ela trabalhava de diarista e começou a trabalhar em uma casa de família, ficou trabalhando por um ano. A patroa não confiava muito na empregada.

        Um dia, a empregada foi trabalhar, estava limpando a casa, terminou tudo e foi lavar a roupa. Estava lavando quando sentiu alguma coisa estranha no bolso da calça que estava lavando. Botou a mão no bolso e encontrou 500 reais. Ela começou a olhar para o dinheiro que estava molhado. Ela o botou para secar.

        Passou um tempo e a patroa chegou. A empregada entregou o dinheiro e a patroa ficou muito contente da empregada ter devolvido o dinheiro. A empregada para piorar as coisas foi e contou para os seus parentes; uns a elogiaram, outros falaram que se fossem eles, não entregariam.

        O que tem de igual nessa história com a história do João Pereira é que a empregada devolveu o dinheiro como João fez, e foi também criticada por muitas pessoas. Eu acho que eles agiram bem em ter devolvido o dinheiro e que não foram trouxas, ao contrário, foram muito inteligentes porque fizeram o que era o certo.

20.

Honestidade

Joice Ribeiro, C11

        Um dia, uma garota estava indo trabalhar. O seu trabalho era muito longe, estão ela tinha que pegar dois ônibus. Seu nome era Mariana. Quando ela entrou no ônibus, sentou ao banco e viu que tinha um pacote e pensou: “O que será que tem nesse pacote?” Mariana abriu o pacote e lá dentro tinha 500 mil reais.

    - Meu Deus! Eu tenho que devolver para o dono. Então entrou um homem no ônibus e falou:

    - Alguém achou um pacote? Mariana respondeu:

    - Eu!

    E o homem disse:

    - Por favor, me devolva.

    -Está bem, disse Mariana.

    - Muito obrigado, moça.

    -Eu não fiz mais do que a minha obrigação.

    Então a moça desceu do ônibus e pegou outro. Sentado no banco, encontrou outro pacote e tinha 600 mil reais. Então disse:  

    - Ah não! Outro pacote? Não pode ser, dessa vez vou ficar com ele para mim!

    A garota pediu a Deus que a perdoasse por não ter devolvido o dinheiro ao dono, mas ninguém tinha ido procurar o dinheiro.

21

Um ato inesperado

Luciano Cabral, C21


        Novamente o relógio desperta, no mesmo horário de ontem. Pensei comigo mesmo, “só mais dez minutinhos”. Nada disso, meu corpo meio que se levanta sozinho, mas o sono ainda me ronda e tenta me fazer voltar à cama, mas resisti.
        Chegando à escola, como na maioria dos dias, atrasado. Até ali, era um dia normal como qualquer outro. Fui passando e cumprimentando a todos como de costume, logo me veio a melhor notícia do dia: dois períodos de Educação Física! A alegria toma conta de mim. Mas eu não sabia que aconteceria algo tão inesperado em meu dia, que mexeria com o que tinha de mais puro em mim.
        Lá estava eu curtindo os dois períodos menos estressantes do dia, quando me deparei com um celular. Agachei-me, juntei o celular e o coloquei no bolso automaticamente, sem eu sentir. Sem que eu pudesse controlar, me veio um impulso de honestidade, mesmo lutando com a maldade e a coragem de ficar com aquele objeto que não era meu, me dirigi até o dono do celular, chamei-o e o devolvi.
        Mas a pergunta que ficou rondando é: será que se eu visse um objeto nesse momento, agora, eu devolveria? O mesmo ato de honestidade que João Pereira teve aconteceu com o sujeito desta história.

22.

A carteira

Emerson Castro, ex-aluno, cursa o Ensino Médio na Escola Protásio Alves


        João trabalhava como pedreiro em uma obra no centro de Porto Alegre. Ele ajudava sua família que era grande e tinha crianças pequenas, doentes que precisavam de remédios e leite para o café. Por muitos dias, eles tinham café, tomavam apenas água e dividiam dois pães entre quarto crianças. Às vezes, a mulher de João, que estava grávida, deixava de comer para dar comida às crianças.

        João, em um final de tarde chuvosa, embarcou no ônibus de volta para casa. Ele estava bastante cansado, então encostou a cabeça na janela para descansar, e pegou no sono. Dormiu bem pouco e acordou assustado, pois o ônibus quase entrou em um acidente. Acordado, João começou a pensar em tudo o que estava acontecendo com ele e sua família.

        Uma mulher linda e elegante se levanta para desembarcar e esquece sua carteira no banco. João, no mesmo momento, tenta entregar a carteira para a mulher, mas ela já tinha desembarcado e ele desiste. João abriu a carteira e dentro dela havia dois mil reais. Ele pensa que com aquele dinheiro poderia ajudar sua família com os remédios e a comida para dentro de casa.

        João desembarca e no caminho até sua casa fica pensando que poderia ter descido antes e ter entregado a carteira para a mulher. Ao mesmo tempo está feliz, pois agora pode ajudar a família.

        Chegando em casa, a mulher percebe que perdeu sua carteira, mas seus documentos
estão nos bolsos. Ela pensa que o dinheiro não iria fazer falta e quem achou a carteira com o dinheiro estava precisando mais do que ela, então fica despreocupada e vai descansar.

        João chega em casa, fala para sua mulher o que ocorreu no ônibus. Ela fica contente e, ao mesmo tempo, com pena da mulher que perdeu a carteira. No dia seguinte, João comprou comida e remédios para as crianças, e assim por um certo tempo eles vão fazer um bom proveito do dinheiro que João achou no ônibus. Nessas situações é que muitas pessoas esquecem dos seus problemas.

23/24

João Teodoro (Delegado)

Eliane Langes, T61


        O dia amanheceu e João Teodoro abriu a janela de sua casa que dava de frente para a linda capelinha. Resolveu atravessar a rua e ir elevar suas preces para o andar de cima. Era assim que ele resolveria os seus problemas, pensava ele.

        Atravessou a rua, chegou em frente à capelinha e parou: “Bendida graça”, olhou em frente à imagem de Nossa Senhora, se ajoelhou em frente à santa de devoção, pedindo-lhe ajuda. Duas beatas que passavam olharam para ele e disseram: “Como Delegado, o senhor irá fazer diversas coisas, entre elas pôr ordem nesta cidade. Esperamos que sejas honesto”. Ele nada falou. Elas seguiram o caminho da casa e, ele, o da igreja. Entrou, olhou as imagens na parede que pareciam mais lindas. Nunca as havia observado com tanta atenção, talvez
fosse a carência de buscar uma saída para os seus problemas que o fizeram enxergar melhor e diferente.

        No caminho de casa resolveu mudar e ir à Delegacia. Sentou na cadeira. “Que sensação monstruosa, pensou”. Todos esperavam o melhor dele. Como ele iria prender os ladrões? Os piores eram os fazendeiros da cidade.

        “Meu Deus, por quê?”. Pegou uma mala e achou um bilhetinho cheiroso de perfume de uma linda moça que havia conhecido há algum tempo. Foi ao banheiro, tomou um banho, fez a barba e resolveu dormir um pouco. Quando anoiteceu, jantou, esperou a rua ficar quieta e todos dormirem. Pegou o primeiro trem para a Bahia e resolveu ir embora.

        Não queria morrer, mas viver acordado em outro lugar belo, sem ninguém para obrigá- lo a ser o que não queria. Foi ao encontro de Carminha que enfeitiçava qualquer homem, uma moça de olhos negros e cabelos lisos. Chegando lá, no endereço de Carminha, para a sua tristeza, ela estava casada e era mãe de oito filhos. Tratou-o mal, dizendo que ele a havia abandonado. Caiu na vida e, para o seu desespero, mandou-o ir embora.

        Saiu de cabeça baixa, mal olhava para os lados. Andou com os seus pensamentos até a estação de trem, resolveu voltar para sua cidade e não fugir do seu destino. Que lição a vida lhe deu. Fugiu da Bahia para não casar com a Carminha, agora estava fugindo de novo. Era um homem ou um rato? Então resolveu voltar e enfrentar tudo.

        Dois anos se passaram, ele encheu os bolsos de dinheiro, casou com a filha do mais rico fazendeiro da cidade. “Se sou honesto? Você pode acreditar ou não, se alguém pode ser honesto neste país”, pensava João Teodoro, o delegado.

24/25

Caso Isabella

Thiago Freitas, C31

        Comentário a partir do texto de Monteiro Lobato e o trágico fato que vitimou a menina paulista Isabella Nardonni. Ela morreu ao cair do sexto andar do edifico em que morava o pai e a madrasta. A mídia fixou sua atenção por um longo tempo, detalhando, especulando...

        Eu penso que se eu tivesse algum poder na situação da Isabella Nardoni que agora está dando ibope na mídia, se eu fosse vizinho dessa guria, eu já teria chamado a polícia e iria processar os pais dela. Antes da tragédia, tentaria tirar a guarda da menina dos pais.

        Depois que eu tirasse a guarda, iria adotá-la para que ela tivesse uma casa e um teto. Eu lhe daria muito carinho, amor e conforto. Também não ia bater na menina porque eu acho que bater não adianta. O que vale é uma boa conversa. Eu falaria com ela sobre tudo que acontecia na vida, o que se passasse no dia a dia, a levaria para dar passeios, deixaria viver a infância dela. Deixaria até ela ver os pais se estivessem presos na cadeia porque além de tudo, ela amava os pais.

        Assim teria a mesma consciência que o João Theodoro teve na vida, tentava ter a mesma ideia que ele tinha sobre o outro, sendo honesto com as pessoas, como eu estaria sendo solidário com essa menina.

26

4

Manuel Bandeira - Pasárgada

A partir da poesia Pasárgada, os alunos imaginaram como seria a sua Pasárgada, criaram a sua imagem poética. Essa poesia foi dramatizada em artes, sob a coordenação da professora Denise Rommler.



27

Minha Pasárgada

Emerson Castro, ex-aluno


Vou-me embora para Pasárgada
Lá nenhuma pessoa fica parada.
Pasárgada é diferente de todos os lugares,
Tudo é lindo: a natureza, a terra e os mares.
As crianças brincando nas ruas, jogando bola,
Lendo livros, desenhando e estudando na escola.
Em Pasárgada todos se respeitam,
Andam concentrados e ligados no que pensam,
Lá todas as pessoas são felizes,
Completamente diferente dos atuais países.
Políticos e policiais corruptos não existem,
Só alegria e felicidade, ninguém fica triste.
Vou-me embora para Pasárgada, lá tem paz.
Chega de miséria e morte, isso nunca mais.

28

A minha Pasárgada

Juliana Benetti, C11


        Vou-me embora para Julilândia, eu poderei conhecer o rio de chocolate e as árvores de balas e pirulitos de que eu tanto gosto. Lá também poderei fazer o que eu quiser, ir ao cinema de graça e comer muitos doces.

     Eu conheceria minha cantora favorita pessoalmente “Byoncê”, adoro, principalmente, sua música nova. Também adoro “Paramoré”. Queria conhecer a vocalista Hilley Willians.

        Vou-me embora para lá porque não há assaltos, poluição, pedófilos.

        Vou-me embora para lá porque na Julilândia é só alegria, campos floridos, as flores vermelhas e rosas.

        Eu vou fugir para lá porque ninguém envelhece. Por isso eu vou-me embora para Julilândia.


29

A minha Pasárgada

Thamyris Araújo Motta, C13

Vou-me embora para Paris.
Lá tem muitas coisas, vários astros.
E dizem que lá tem muitos homens lindos
Eu também quero ser cantora e poder viajar para lá
Quero ter muito sucesso, e também ter namorado e muitos amigos famosos. Tudo isso vai ser a minha Pasárgada, e vai me fazer feliz.

Vou-me embora para a Cruzeiro

Ariane dos Anjos, C11

Vou me divertir
Vou cantar, Vou sair,
Posso até mesmo me machucar, Mas, sei que meus amigos vou rever. Por eles, até brigar,
Porque sei que brigariam por mim.
Lá vou ver meu amor, meus amigos, meus parentes e lá vou querer ficar.

30

A minha Pasárgada

Natani Machado, B22

        Era uma vez uma menina que adorava poesia e a mãe dela não gostava de poesia. Um dia a menina fez cinco folhas de poesia e deixou em cima da sua estante. A mãe dela foi ver se tinha roupa suja para lavar e as roupas estavam no lado da estante. A mãe viu as poesias da filha pegou-as para ler e quando foi rasgá-las, a menina tinha chegado bem na hora. Ela disse:

        - O que você está fazendo com as minhas poesias?

        - Eu vou rasgá-las.

        - Não faz isso, por favor!

        A mãe nem ouviu o que a filha estava falando e rasgou as cinco folhas.

        -Mãe, por que você não gosta de poesias?

        - Porque me lembra muito seu pai, filha.

        -Então é por isso que você não gosta de poesia, mãe.

        -É, filha.

31

A minha Pasárgada

Juliana Santos, C31


     Na minha Pasárgada, eu queria estar numa praia com meu namorado, onde tivesse lojas em quecomprássemos de graça. Lá ia ter árvores em que nasciam chocolates, e um monte de outros doces. A comida, eu falava ou imaginava e a comida aparecia na minha frente.

        A casa seria enorme, de dois andares com quatro quartos, dois banheiros. Ficaria em cima da montanha, de frente para o mar. Teria um jardim cheio de flores de todas as cores, margaridas, violetas, etc.

        Que eu e meu namorado não tivéssemos de trabalhar. Que não tivesse maldade, roubo, morte.

        Que as pessoas sempre ficassem novas. Ninguém ia sofrer por ter perdido as pessoas que amam porque as pessoas quando ficam velhas, elas têm doenças e morrem, as pessoas novas, não.

A minha Pasárgada

Fernanda Rodrigues, C31


        A minha Pasárgada, seria um lugar onde tivesse um lago de águas claras, transparentes, em que as pessoas pudessem nadar.

        Eu seria a rainha, comandaria tudo. Também podia ter um chafariz que ao invés de dar água, daria refrigerante.

        As casas podiam ser de bolo, de tudo que era sabor, os apartamentos seriam de pizzas, os veículos de tudo que é tipo de doce, se alguém comesse, logo crescia.
As pessoas teriam vida eterna, escolheriam uma aparência de pessoa nova e daí nem precisavam se preocupar em morrer de velhice.

        Lá só encontraria pessoas legais, e o namorado que quisesse. Não haveria nenhuma espécie de bandido. O nome desse lugar seria Pasárgada.


33

Vou-me embora para o Cristal

Suelen , C11

Para o Cristal devo ir
Para lá me divertir
Meus primos eu vou ver
E livros interessantes ler
Lá vou namorar
Mas meu amor não vou esquecer
Lá vou cantar
Pessoas lindas eu vou ver
Amigos encontrar
Pessoas conhecer
Para minha casa voltar
Ruas diferentes vou conhecer
Mas lá é o meu lugar
Lá, vou viver
Lá, vou amar
Lá, vou morrer.

34.

A minha Pasárgada

Samantha Mello, C11

Vou-me embora para Embratel.
Lá mora o amor da minha vida, o Jonathan.
Lá tem bastante baile funk, os guris são muito legais.
Lá também mora o amor da minha amiga Paula.
Lá é muito legal, por isso que eu me sinto muito feliz e alegre.
Eu queria ir embora para lá.
Quem diria, quase perto da minha moradia.

A minha Pasárgada

Maria Carolina Gonçalves, C21

Vou-me embora para minha Pasárgada
Pois eu sei que se não estou lá, fico zangada.
Minha terra seria totalmente assim:
Alguma coisa, somente para mim.
Teria brincadeira
E muita diversão
Coisas para comer
E amigos de montão.
Tapetes para voar
Garotos para namorar E um dia quem sabe
Até me casar
Teria rios de diamante
E coisas pra valer
Muitas árvores para brincar
E muito livro para ler


Vou-me embora para minha Pasárgada
Para quem sabe
Um dia meu amor encontrar
Mas um tchau vou deixar
Pois para Pasárgada vou viajar
Quem sabe você
Também vai para lá!

35/36

Vou-me embora para Imbituba

Antônio Vinícius, B32

        Lá, eu me divirto muito porque eu e meu primo andamos de moto e surfamos. Eu estou aprendendo manobras, ficar em pé eu já sei
.
        Agora estou aprendendo a fazer outras coisas, só que eu tenho que voltar para o Rio Grande do Sul. É pouco o tempo que eu fico em Imbituba.

        Eu falei para minha mãe para eu morar lá por um ano, só para ver se eu me acostumo. Eu nunca morei lá, e eu quero ver se eu vou gostar.

Minha Pasárgada

Danieli Ferreira, C22

Vou-me embora para longe.
Longe quero estar
Vou amar quem me ama
Só assim eu serei feliz
Nunca vou trocar quem me ama
Por alguém que não me quis.

37

Minha Pasárgada

Thiago Freitas, C31

Vou-me embora para Santa Catarina porque lá tem praias lindas.
Mulheres bonitas, gente de muita graça e bom humor.
Meu tempo aqui já acabou.
Tudo que me prendia nesta terra se foi.
Por isso eu vou embora.
Lá vou conhecer pessoas novas e um amor, já que minha sorte nesta terra só trouxe tristeza.
Hoje eu sei que devo ir para lá e que um mundo novo possa abrir.
E assim a minha vida possa tomar um rumo diferente.
Já digo, vou hoje mesmo, esperando nunca mais voltar para esta terra aqui,
Já vivi momentos bons e muitos momentos ruins.
Hoje vou para lá, para nunca mais voltar.

Minha Pasárgada!

Matheus Barbosa, C31

A minha Pasárgada seria onde a metade da minha família morava em vale do Rio Pardo.
Lá sim, parece um paraíso.
Em Rio Pardo tem muitas cachoeiras, rios, umas prainhas bem legais.
Eu queria morar lá, porque tem tudo que uma pessoa precisa para viver.
Não tem tráfico.
Eu levaria para lá todos de quem eu gosto: meus amigos, familiares, e, também, levaria uns professores bem legais para dar aula para a gente.
Levaria meus colegas, amigos e amigas com quem eu adoro falar.
Lá eu teria tudo para ser feliz. Também estaria perto de todos os que eu amo e adoro.
Todos iam ser muito felizes.
Se alguém não fosse feliz, eu construiria tudo de novo.

Vou-me embora para Copacabana

Vanderson Silveira, Thales Cardoso, Richard Leite (C12)

Lá, é um lugar que a gente descansa,
tem muita mulher, gata linda com quem a gente pode ficar.
Aí é um lugar que a gente pode andar nas ruas, sem tomar um tiro na cabeça.
Te liga aí no que eu vou falar, aqui é os M.C, rimando com autoestima.
O neguinho, tu tá ligado no que eu vou te falar
Oficina é da hora, oficina é pra estudar.
Vou acabando a minha rima, te liga no que eu vou falar.
Agora pra acabar, vamos todo mundo estudar pra não rodar.

38/39

A minha Pasárgada

Jennifer Ribeiro, B31


Vou ficar na Graciliano
Lá mora minha prima
Lá tem vários guris bonitos,
e o meu grande amor.
Mas eu queria que tivesse pés de frutas,
como morango, abacaxi e melancia bem fresquinhos.
Assim minha vida ficaria mais feliz
porque eu estaria com o amor da minha vida
Vou é ficar na Graciliano.

A minha Pasárgada

Camila Oliveira, C13

Eu gostaria que lá estivessem só as minhas amigas e pessoas legais.
Eu queria também uma árvore de morango, mamão e manga e um rio de chocolate.
Lá eu queria que não tivesse violência e nem sofrimento.
Gostaria que tivesse um mar de leite condensado.
E que lá tivesse felicidade para dar e vender
e muitas doações para alegrar os corações.

40

A minha Pasárgada

Sem autor


Vou-me embora para sei lá onde
Lá, tem que ter alegria, sinceridade e democracia.
Na minha Pasárgada ninguém é melhor do que ninguém
Todos têm os mesmos direitos
Porque o respeito é que dá o tom
Lá, não adianta ser amigo do rei
O rei governa para todos
Sem excluir ninguém.
Fico pensando em que contraste
Pode haver num lugar assim
Seria tão fácil se as pessoas
Decentes enfrentassem sem medo
As injustiças, a discriminação de toda a gente.

41

A minha Pasárgada

Alessandra Franco, C23

Vou-me embora
Para Pasárgada
Se não estou lá
Começo a chorar
Minha mãe não deixa
Fica braba
Fujo para lá
Para poder namorar
Mas se o sol
Já raiou
Pode crer
Lá estou
Vou para o baile funk
Para poder dançar
Para garotos encontrar
E quem sabe até poder me apaixonar
Sigo e sigo
Para lá, pois sei que
Minha amiga vou encontrar.

42

Minha Pasárgada

Tayrine Silva, C33


Vou-me embora para Rocklândia
Lá, ficam todas as bandas de rock
A alegria sempre está lá,
mesmo em momentos difíceis.
Vou-me embora para Rocklândia
para me expressar,
para soltar meus cachorros que tenho no mundo real.
Lá não tem político corrupto,
e tristeza lá, é raro
A Rocklândia não é um lugar só dos meus pensamentos, porque nada é perfeito
Eu vou fugir para lá, para tocar bateria o dia inteiro sem incomodar ninguém
Vou fugir para lá e levar meu namorado, porque lá podemos “ficar” a todo instante.
O bom é que só eu posso ir para Rocklândia,
minha mãe não entra lá.

43

5

OS IRMÃOS GRIMM - FILME

Os irmãos Grimm inventavam as histórias, faziam suspense e os resolviam ganhando dinheiro com isso. Eis que surge um mistério de verdade: o desaparecimento de algumas meninas em um lugarejo. Os irmãos, para não morrer, devem resolver o caso,
descobrindo o que estava acontecendo com as meninas.


45

A aventura continua

Maria Carolina Gonçalves, C21


        A aventura continua para Jack, Will e Angélica. Com o passar dos anos cada um deles morreu. Mas não fique triste, pois eles voltam para contar muitas outra histórias. Depois de três anos renasce Jack que agora se chama Diogo, depois de um ano e meio renasce Will que agora se chama Cris. Depois de sete meses renasce Angélica que agora se chama Angelina.

        Os três foram para a Suíça terminar seus estudos e lá encontraram Diogo. Os dois fazem altos jantares e nasce um romance. Eles terminaram os estudos e vão para Itália para se casar. De lá vão para Argentina para sua lua de mel. Quando vão abrir a porta para receber seu jantar acontece uma coisa muito estranha: Diogo começa a pensar. Uma coisa muito estranha, pois a única vez que pensou foi para escolher entre pipoca ou amendoim.

        O empregado do hotel era Cris e eles ficaram se encarando por um tempo, depois Cris foi embora. Passeando pelo hotel, Angelina encontra Cris e nasceu uma amizade.

        Por causa de uma mentira Cris é despedido e para a sorte dele, ao sair do hotel, encontra Angelina e Diogo. Juntos vão para a Itália, que é de onde Angelina e Diogo tinham vindo. Lá eles encontraram o livro de que Jack tanto gostava na outra vida, acharam o livro debaixo de um banco na praça. Eles pegam aquele livro e os três levaram a uma editora. O livro torna-se conhecido pelo mundo inteiro com as histórias fantásticas de Jack, Will e Angelina.

46

Dois irmãos que levaram a vida com mentira

Eduardo Cardoso, B32

        Jack estava inventando uma história em que ele e seu irmão Will iam ganhar muito ouro. Quando Jack terminou, o Will falou que eles tinham que ir para a África descobrir por que os elefantes estavam agressivos.

        Os irmãos Grimm foram imediatamente para a África. Foi uma viagem muito longa, mas eles chegaram e já foram fazendo perguntas sobre os elefantes. Eles descobriram que era a água que estava poluída.

O tesouro no vulcão

Priscila Maiara Souza,C32

        Num belo dia, quatro grandes amigas chamadas Priscila, Jéssica, Karine e Camila foram dar uma volta. Quando elas estavam próximas a um mato, Karine gritou:

        -Meninas, olhem um livro!

        Todas olharam, mas não deram importância. Mas na frente Karine olha embaixo de uma pedra e vê o mesmo livro. E diz:

        - Nossa! O mesmo livro! Então Jéssica falou:

        - Será que devemos pegar?

        Então todas disseram:
47
        -Sim!

        As meninas pegaram o livro e o abriram, dentro havia um mapa. Resolveram seguir as pistas do mapa. No dia seguinte, as meninas começaram a seguir as pistas.

        O primeiro passo era subir numa montanha, mas era muito perigoso. Elas então subiram. Lá tinha muitos dragões e elas os enfrentaram, mas eram dez e elas eram apenas quatro. Eles pegaram Camila e Jéssica. Então Priscila e Karine resolveram salvá-las depois que elas encontrassem o tesouro. As duas foram atrás da montanha e viram um vulcão e no mapa indicava que o tesouro estava dentro dele. Entraram nele e encontraram o tesouro, quebraram o feitiço e libertaram as amigas.

        -Acorda, Priscila, suas amigas estão aí!

“Pão molhado!!”

Jefferson Bernardi, C32

        Numa cidade chamada Malpetrin, houve um acontecimento: surgiu um dragão vermelho que veio das cinzas. Ele atacava a cidade a cada duas semanas. Os dois irmãos Grimm foram para cidade descobrir quando e como derrotar o dragão. Chegando perto da cidade, eles ouviram barulhos.

        -Hoje é o dia, a cidade terá fim! Hahaha

        Eles foram investigar, mas não descobriram da onde vinha o barulho. Resolveram descansar e foram ao primeiro hotel.
48
        Ao amanhecer, Jack e Will ouviram barulhos, pareciam ser gritos de pessoas dizendo:

        -Fogo! Fogo! Fogo!

      Então eles saíram para a rua e viram o dragão. De repente o livro de Jack começou a brilhar. O Livro começou a folhear e abriu numa página estranha de magias esquisitas. Então ele leu e disse: “Pão molhado!”

        O dragão começou a diminuir de tamanho até ficar do tamanho de um feijão. Foi assim que aprisionaram o dragão e a cidade foi se reconstruindo lentamente. Jack e
Will foram para uma nova aventura.

Irmãos Grimm - a aventura continua

Juliana Benetti, C11


        Um dia, meu amigo se mudou para Paris, na França. Ele me mandava e-mails, contando o que ele fazia lá e como era a Torre Eiffel e muitas outras coisas.

        Certo dia, ele estava caminhando no bosque e viu a ponta de um livro enterrado na terra. Ele, como de costume, curioso, começou a desenterrar o livro. E quando leu a capa do livro estava escrito: Histórias dos irmãos Grimm. Abriu o livro e lá contava todas as histórias que eles viveram, como, “A bruxa e as doze meninas desaparecidas”, “A bruxa do rio”, “O espírito da mansão vermelha”, “A dama pintada e outras histórias”.

        Ele mandava para mim as histórias por e-mail. Agora, guardou esse livro a sete chaves, pois dizia que nesse livro estavam escritos muitos segredos que não podiam ser revelados.

49

A descoberta do livro do Jack

Willer Chaves, C32

        Certo dia, um menino muito pobre não tinha dinheiro para comprar o livro da escola. Ele já tinha perdido as esperanças quando um homem pediu para ele fazer um favor e receberia cinco “mangos” por isso. Ele aceitou, era pra ir no mercado e comprar pão de ló.

        No caminho, o menino pobre encontrou um livro no banco da praça. O livro era lindo, cheio de detalhes e brilhos. O menino pegou o livro, olhou e viu um mapa que mostrava um caminho até o tesouro dos milhos de ouro.

    O garoto ficou muito feliz, e resolveu logo ir atrás do tesouro. Porém pensou: “o livro é de Jack e como ele mentia sobre as histórias para ganhar dinheiro, logo era mentira”. Mas para ajudar sua família, decidiu ir atrás do tesouro. Seguindo pistas, o garoto chegou até o tesouro, e encontrou milhares de pipocas, o garoto ficou inconformado e voltou para casa chorando.

As lembranças dos irmãos Grimm

Danieli Ferreira, C22


        Nós entramos numa casa velha para resolver um mistério: ouvimos que lá havia uma família que assombrava aquela casa. Então resolvemos ir ver se era verdade.

        Chegamos lá, barulho no corredor, parecia que tinha gente correndo. Então resolvemos perguntar pras pessoas que moravam lá, elas só falavam que eram assustadas. Tentamos conversar, a primeira vez e não deu. Na segunda, trocamos poucas palavras. Na terceira, eles falavam que moravam ali e que as pessoas eram intrusas
.
        Eu e meu irmão descobrimos que eles estavam mortos e não sabiam. Tentamos convencê-los, foi difícil. Então falamos que eles aceitassem que estavam mortos e demorou, mas eles aceitaram e descansaram. Conseguimos resolver mais esse caso, logo vai ter mais um.

O mistério

Antonio Vinicius Costa, B32


        Os irmãos Grimm vieram para escola Gabriel Obino para saber por que estavam sumindo todas as canetas. Eles armaram uma armadilha para os ladrões. Pegaram dez canetas e deixaram numa mesa para descobrir o mistério. Os ladrões vieram roubar as canetas e os irmãos estavam esperando dentro do armário.

        Os irmãos foram atrás dos ladrões, descobriram o mistério. Os alunos pegavam as canetas para pintar o muro do colégio. Depois que devolveram as canetas, todo mundo ficou aliviado.

        Tchau, até o próximo mistério.

         Fim

50/51

O mistério do monstro do lago

Letícia Pinheiro, C23

        Um belo dia, Jack e seu irmão Will foram chamados até os Estados Unidos, lá eles tinham um mistério para resolver. Chegaram lá e foram direto ver o lago de uma grande cidade, ele estava sujo. Os dois descobriram que já havia secado três lagos próximo ao lago do monstro.

        O monstro afastava as pessoas do lago para não pegar aquelas águas. O irmão de Jack conseguiu roubar um pouco daquela água, cheirou e viu que tinha bactérias e um cheiro ruim. Ele não bebeu a água, mas deu para um rato de rua. Depois de alguns minutos, o bicho morreu por causa da água.

        Jack e seu irmão entenderam que o monstro estava protegendo as pessoas daquela região. Eles foram ver o que tinha em volta da redondeza e descobriram que tinha uma fábrica de produtos químicos. A sujeira da fábrica ia direto para o lago. Muitas pessoas jogavam lixo dentro do lago, assim eles foram poluindo o lago.

        Com o lago poluído, o lixo acabou formando um monstro que protegia as pessoas para elas não morrerem. Durante a madrugada, ele ia até os outros lagos beber água, porque o monstro sente sede.

        Os irmãos Grimm levaram o monstro para uma ilha muito distante de lá. O lago ficou poluído e ninguém mais bebeu aquela água. Jack e Will receberam a recompensa e foram embora em busca de novas aventuras.

52

As aventuras dos irmãos Grimm

Kassiane Dias, C22


        Após desvendar o mistério das meninas, eles embarcaram em uma nova aventura:à procura de Marley, a menina que foi sequestrada quando brincava em uma pracinha.

        Eles foram contratados pelos pais da menina. Os irmãos Grimm começaram a investigar aonde e com quem a menina passeou naquela tarde em Paris. Eles viram que a menina tinha muitas amigas, era querida por todos, então eles chegaram a uma conclusão: era um sequestro relâmpago.

        A família da menina recebeu um telefonema, eram os sequestradores, estavam pedindo uma recompensa, se pagassem eles entregavam a menina.

        Os irmãos Grimm começaram a desconfiar de que a menina tinha sido levada para uma casa no meio da única floresta de Paris. Eles foram até lá e encontraram roupas de criança e um bilhete em cima da mesa em que estava escrito que às 15:30 a menina seria levada para uma outra pracinha para esperar que os pais pagassem o resgate.

        Os Grimm foram até à pracinha às 15:30 e viram a menina e dois homens. Chamaram a polícia. Os policiais cercaram a pracinha, os irmãos resgataram a menina e, finalmente, os bandidos foram presos. Mais uma vez os irmãos Grimm foram heróis.

53

6

CHARLIE BROWN  JR.

Foram trabalhadas as músicas Senhor do Tempo “O tempo passa e um dia a gente aprende” ; Dias de luta, dias de glória “Na minha vida tudoacontece, mas quanto mais a gente rala, mais a gente cresce!” ; Ritmo, ritual e responsa “O tempo prova o valor de cada um” de Charlie Brown Jr.


55

Charlie Brown Jr. 1

Leonardo A. Costa, C31


        Fiquei sabendo da história do Charlie Brown Jr. Ele é conhecido como Chorão. Alexandre Magno Abrão fundou e batizou a banda lá perto de 1992. O apelido chorão surgiu porque ele veio de uma turma de skate e um dia passou um amigo do Charlie Brown Jr e disse - “Não chora!” porque ele não sabia andar direito de skate.

        Ele seguiu andando de skate e foi vice-campeão paulista, mas acabou pegando esse apelido de Chorão.

O mentiroso

Thales Cardoso, C12

        Certo dia, uma mulher estava caminhando na rua quando passou um homem correndo e pegou sua bolsa. Ela gritou:

        -Pega ladrão!

        Ah, eu esqueci, o nome dela é Larissa. Ela gritou “pega ladrão!”. Então apareceu um homem que correu atrás do ladrão e deu um soco nele. O ladrão não aceitou e brigou com o homem. A briga acaba e os dois homens saem tontos. O ladrão está sem ar e com um olho roxo, e o homem está com os dois olhos roxos e a camiseta rasgada.

        Ao chegar na casa de Larissa, o homem devolve a bolsa e a moça fala:

1 O aluno pesquisou no site do cantor

56

        -Você está bem?

        O homem respondeu:

        -Sim, e a propósito,o meu nome é Ricardo.

        Larissa ficou muito agradecida. Ela se apaixonou, os dois se casaram, ficaram ricos. Eles trabalhavam numa empresa de invenção. Até que ele deu um pé na bunda dela. Então ela percebeu que tinha conhecido um “lobo na pele de um cordeiro”. Ela nunca mais caiu em golpe.

        A Larissa procurou um trabalho, comprou uma casa e refez a sua vida. Encontrou um homem honesto, se casou outra vez e teve três filhos. Fez outra fábrica de invenção. Ficou rica e viveu feliz até que o divórcio os separou.

O homem da mentira

Vanderson Silveira, C12


        Era uma vez uma mulher chamada Ana. Era uma mulher muito boa e ao mesmo tempo burra. Caía em qualquer golpe, mas ela não notava. Todo mundo dizia, mas ela nem aí com as pessoas.

        Até que um dia, um homem muito misterioso disse que precisava de umas mulheres para trabalhar na Holanda. Todas estavam com medo, mas ela não. Como era muito bonita, deu o emprego para ela e mais outras moças. Mas a polícia desconfiou e disse que ia atrás deles para ver se era verdade.

57

        Chegou o dia, ela se arrumou toda e foi. O homem usou uma desculpa e pegou o celular dela. Quando eles foram embarcar, a polícia os pegou e os prendeu. Tinham descoberto que o homem iria levá-las para prostituição. Assim ela nunca mais caiu em golpes. Viu que existem pessoas que são lobos em pele de cordeiro.

Fases da vida

Kamila Silva ,C32

Na vida todo mundo
Passa por momentos bons e ruins
Mas nunca desista
Porque a esperança
Com certeza é a última que morre
E quando pensamos que está tudo
perdido,
sempre há
Uma luz lá no fundo
do poço para nos
iluminar,
sempre vamos poder contar
com alguém
quando estivermos acabados
Basta nós sermos
compreensivos com
O próximo, também
Porque nunca ninguém
Pode dizer que não
vai precisar do outro
Porque na vida tudo
é assim,
Um dia tu precisas,
outro dia, tu ajudas!

Dias de luta, dias de glória

Priscila Abreu, C33

Sei que na vida as coisas não são fáceis
Já passei por várias coisas, mas Deus sempre me ajudou a vencer
Nunca tive um pai presente;
Meu irmão mais velho é que eu considero um pai
Meu pai fez muitas coisas ruins, por isso não gosto dele;
Mas hoje eu e minha família vivemos bem
Mãe para mim é a coisa mais importante.
Mãe, se eu pudesse transformaria as ondas do mar,
na mais bela sinfonia de amor,
te amo...

58/59

Meus dias de luta e de glória

Maria Carolina Gonçalves, C21

Meus dias são assim:
obstáculos já enfrentei,
por muitas ruas eu passei,
mas em nenhuma encontrei
um obstáculo igual a esse.
Tive que ralar muito
para estar onde estou.
Tentaram me impedir,
mas de nada adiantou.
Pode me pegar, mas
nada irá mudar.
Meus dias são de glória,
nada vai me impedir.
Eu vou lutar para conseguir,
vou sair por aí.
Meu futuro vou fazer
passo a passo.
Acordo,
já encontrei obstáculos,
muita coisa pra fazer.
Mas tenho que sonhar
porque acordado não dá!
Rá!

História, nossas histórias... Dias de luta, dias de glória

Jennifer Fonseca Ribeiro, B31

        Era uma vez uma menina muito pobre que não tinha nada para comer e seus pais não conseguiam um trabalho. Conversaram e tiveram que tomar uma decisão. Tinham que entregá- la para adoção. A menina ficou muito triste, mas entendeu por que ela deveria ir para ter uma vida melhor. Então foi lá para ver como era e resolveu ficar. Achou muito legal e quando ela ia arrumar a roupa chegou uma moça e disse:

        -Eu quero adotar essa menina. Você quer ser adotada?

        - Sim, a senhora vai me levar.

        - Se quiser, vou levar você. Quer se despedir de sua mãe e seu pai?

      Depois de um tempo, ela ficou rica e resolveu procurar seus pais. Deu-lhes uma vida melhor. Valeu o sacrifício!

60/61

História, nossas histórias... dias de luta, dias de glória

Samantha Mello, C11


        Era uma vez um lar que atendia crianças que passavam necessidade em suas casas. Todos os dias as crianças iam naquele lugar fazer atividades. Nos dias de festas iam sempre pessoas de lugares diferentes entregarem alguma lembrança.

        Uma vez foi um pessoal muito legal lá no lar Fabiano. Eles eram lá do Rio de Janeiro, apresentaram um teatro e levaram brinquedos.

        Aquelas crianças fizeram um cantinho para quando esses amigos fossem lá, lembrassem de todas as crianças. Algumas crianças deram algumas coisas daqui do Rio grande do Sul para o pessoal do Rio de Janeiro lembrar sempre de nós.

62

Uma história de vida, uma conquista!

Ricardo Abreu, C12


        Era uma vez, um homem que tinha perdido tudo, só tinha força e coragem no pensamento sobre o amanhã. Nunca parou de tentar lutar para ser alguém, o nome dele era Cristiano. Ele queria ser rico para dar a vida que a mãe dele merecia.

        Todo mundo o esnobava. Viam e faziam que não enxergavam os esforços que ele fazia. Trabalhava na roça só para ganhar uns trocados para comprar o pão de cada dia. Às vezes, comprava algumas roupas para sua mãe. Ela era a mãe de coração porque o adotou e criou até os 18 anos.

        O tempo passou, ele não tinha mais esperança e comprou uma telessena. Teve uma sorte tremenda, ganhou 1 milhão de reais. Daquele dia em diante começou a ser respeitado por todos.

Lobo na pele de um cordeiro

Vergílio Latraielle, C21


        Era uma vez um homem chamado Jack, ele era muito amigo de Bruno. Um dia, Bruno arranjou uma namorada e foi apresentá-la para Jack. O amigo ficou brabíssimo, mas a aparência era de felicidade de Bruno. Dali em diante ele fazia de tudo para poder separar os dois, porque Jack não queria ninguém com Bruno. Queria o amigo dele para sempre. Mas o Bruno estava começando a desconfiar de Jack.

        No dia do casamento de Bruno, Jack começou a dar em cima da mulher de Bruno. Bruno foi mais esperto porque ele escondeu uma câmera no quarto onde ela estava. Na hora do casamento, Jack disse que ela tinha dado em cima dele. Bruno falou: “você é um lobo em pele de cordeiro, eu gravei tudo em fita!”. Bruno mostrou a fita para ele, Jack ficou desesperado e saiu correndo. Bruno se casou e nunca mais viu Jack.

63

Ela é o próprio lobo em pele de cordeiro

Maria Carolina Gonçalves, C21


        No dia 24 de maio de 1994, no bairro Glória, mudou-se para lá uma menininha linda: morena, de cabelos crespos e de olhos castanhos escuros. A menina tinha recém nascido, seu nome era Luz.

        Os anos foram passando e a menina com cara de anjo ficava cada vez mais linda. No bairro Glória, Luz havia encontrado amigas de verdade, eram elas: Camila, Elisa e Bruna. As quatro viviam muito felizes. Só que um dia as quatro foram dar um passeio no parque e por elas passou um menino muito lindo que mandou um beijo para uma delas. Luz jurou que era para ela, pois ela era linda. Então a menina pediu para Bruna perguntar ao rapaz se era para ela que havia mandado o beijo.

        O tempo foi passando e Elisa acabou namorando o rapaz. Luz, com muita inveja, disse ao rapaz que Elisa dizia que tinha ficado com ele só por causa de uma aposta.

        Elisa ficou muito triste e acabou contando para Luz que ela e o rapaz acabaram. Luz deu o maior apoio à amiga e disse que ele era um bobo por deixá-la.

        Luz, sem as amigas saberem, começou a namorar com o ex de Elisa. Mas não durou muito tempo, pois Camila descobriu e contou tudo para Elisa que tinha ficado magoada.

        Assim termina a amizade de Elisa com Luz que descobriu que a “amiga” era o próprio “lobo em pele de cordeiro”.

64

Lobo na pele do cordeiro

Samanta Mello, C11


        Era uma vez uma menina chamada Lu, era muito triste porque não tinha amigos. Uma vez, a Lu foi na casa de seu pai e encontrou muitos amigos legais. Ela brincou bastante com seus novos amigos, até que apareceu uma menina chamada Júlia. Ninguém gostava dela naquele lugar porque diziam que ela era como um “lobo na pele de cordeiro”.

        Sua amiga Samanta falou para Lu não se misturar porque a Júlia era muito” cobra”, se fingia ser amiga, mas não era coisa nenhuma. A Lu não foi pela sua amiga Samanta e se deu muito mal. A Júlia dizia ser muito amiga de Lu e ela acreditou. A Lu brigou com Samanta por causa de Júlia. Todos ficaram tristes com Lu porque ela era tão legal e virou muito chata.

        Até que um dia, Samanta falou que a Júlia se fingia ser amiga, mas não era. E então Lu falou que ia desmascarar a Júlia na frente de todos.

        Um dia, estava todo mundo na casa de Júlia numa festa e Lu pegou o microfone e falou bem alto: “A Júlia é uma cobra!”.

        Duda perguntou:

        - Por quê?

        Lu respondeu que era porque uma vez a Lu falou para Júlia que adorava muito a Samanta e a Júlia falou para Samanta que a Lu disse que a odiava e por isso que elas tinham brigado. No final, a Júlia foi embora para outro bairro e a Lu e Samanta ficaram sendo amigas para sempre.

65

Honesto

Marcos Fortes, C31


        Conheci uma pessoa que era muito honesta e muito gentil com os outros. O único ponto fraco dela era a brabeza com as coisas.

        Um dia ela estava indo a um supermercado quando apareceu um ladrão e apontou uma arma nas costas dela. O ladrão começou a falar:

        - Passa o dinheiro, seu moço, antes que eu atire em você! E o moço começou a falar:

        - “Pode tirar tudo que eu tenho. Só não pode me tirar as coisas boas que eu já fiz”. É
isso que diz a música do Charlie Brown.


Uma mulher estranha

Eduardo Garcia B22


        Numa sexta, o meu tio muito rico estava caminhando na praça e deixou a pasta cair. Uma mulher ajudou a juntar os papéis. Ela viu que ele era rico. Ele a convidou para jantar.

        Chegou na hora, jantaram, depois ele apresentou a casa dele. Não deu para ver toda a casa. Ele ia mostrá-la outro dia porque tinha que trabalhar.

        Chegou de noite, a mulher arrombou a porta e passou pelos alarmes. Abriu o armário e achou um milhão de dólares. Botou tudo numa sacola, saiu, escreveu na porta do armário: “Quem te roubou foi uma mulher que é um lobo na pele de um cordeiro”.

66

Dias de luta, dias de glória

Kethleen de Rosa C32


        Um dia uma menina que era muito diferente, pensava que era diferente das outras pessoas porque tudo dava errado em sua vida. Ela gostava de um guri e tentou ficar com ele, mas ele não quis. Foi desfilar em um lugar e perdeu. Já estava sem ânimo para fazer as coisas. Alguém a convidava para participar de alguma coisa, ela dizia: “Não quero, porque eu sei que vou perder”.

        Um dia, uma amiga dela disse: “você tem que correr atrás do que você quer”. Então ela começou a lutar muito, para conquistar as coisas que ela queria. Mesmo às vezes perdendo ela continuava tentando.

        Passou um tempo e ela conseguiu ficar com o menino de quem ela gostava, conseguiu virar modelo e aprendeu uma coisa: mesmo perdendo, às vezes, a gente tem que continuar tentando.

67

Dias de luta, dias de glória

Carolina Oliveira, C12


        Um dia o meu pai ganhou dois sacos de brinquedos do amigo Papai Noel, e quando o meu pai trouxe os brinquedos para casa ele guardou para outro dia distribuir os brinquedos para as crianças. Elas ficaram felizes para sempre. E o meu pai tirou fotos quando estava distribuindo todos os brinquedos com amor e carinho, os presentes que meu pai traz ele dá com bastante amor.

        Eu sempre considerei tudo o que meu pai traz para as crianças. Até hoje eu amo e gosto muito do meu pai. A coisa que eu mais considero nele é a paixão e o carinho que ele dá para as crianças. Quando o meu pai fica triste, eu sempre dou carinho para ele.


Ritmo, Ritual e Vitória

Leonardo Costa, C31


O tempo prova a vitória de cada um
E pelas coisas que vivemos e as que conquistamos
No passo forte encarando a brisa eu sinto
A maior expressão da vitória

A arte da humildade é ser vitorioso e não
esnobar os outros.
Viver para aprender a perder, a ganhar
é um prestígio para poucos

A maior expressão de liberdade que eu já vivi na
vida é ser humilde e vitorioso.

68/69

Inimiga passando por amiga

Joice Ribeiro, C11


        Bruna, uma garota inteligente e simpática, não aguentava mais Paloma pegando no seu pé. Paloma vivia rindo dela e falando:

        - Puxa-saco da professora, exibida!

        Bruna ficava quieta, não gostava de confusão. Todas suas amigas falavam:

        - Bruna, deixa de ser idiota, vai lá e briga com ela. E Bruna dizia:

        - Deixa ela.

        Um dia Paloma veio pedir desculpas para Bruna e pedir se podia ser sua amiga. Bruna falou:

        - Claro. Pode, sim, ser minha amiga, eu te desculpo.

        Passaram meses e Bruna e Paloma foram ficando cada vez mais unidas. Bruna chegou a contar até seus segredos. Um dia bateu para o recreio e Bruna saiu da sala e deixou sua mochila. Paloma pegou seus cadernos e os rasgou todos. Quebrou tudo que tinha lá dentro.

        Bruna chegou na sala, depois do recreio e viu o que Paloma fez, e falou:

        - Sua bruxa! O que você fez? Você me enganou o tempo todo.

        - É claro, sua trouxa, só você que não via que eu te enganava.

        Logo depois a professora chegou e Bruna contou tudo. Paloma foi para a direção, acabou sendo expulsa da escola. Bruna pediu desculpas para suas amigas de verdade por tê-las deixado de lado. Elas a desculparam, e disseram:

        - Somos amigas para sempre.

70

Uma saída de mestre

Luciano Cabral, C23


        Ali estou eu, bem vestido, bem arrumado, só esperando a hora de ir para escola. Assusto-me em saber que ainda falta uma hora. Dá um sentimento de raiva, brabeza, pois estou há mais de uma hora acordado, só esperando o momento de chegar lá e rever aquele bom amigo. Ou melhor, aquele que se dizia um “bom amigo”, porque de bom amigo ele não tinha nada.

        Para mim, ele era como um irmão, tanto que eu dizia isso várias vezes para ele mesmo e ele sempre dava um sorriso de “estou conseguindo o que eu quero”. Eu ia na “pilha” dele.

        Vocês devem estar se perguntando “por que você era tão amigo dele?”. Porque ele cedia em tudo o que eu quisesse. Quando eu ia até a casa dele, eu podia pegar o que eu quisesse: comida, refrigerante, suco. Ele tirava quem estivesse no computador para eu usar, tudo mesmo. Eu me empolguei, comecei a usar drogas com ele, deixei de ir ao colégio para ficar pela rua. O melhor de tudo era que eu não gastava com nada, sempre ele que bancou. Até ali, para mim, ele era o maior. Até que eu descobri a verdadeira face dele.

        A minha mãe descobriu que eu estava andando com ele. Não sei como foi possível, ela deveria estar no trabalho e alguém deve ter dito a ela. Eu desconfiei de todo mundo, mas o traidor estava ao meu lado. Aquele que se dizia que era como meu irmão. Mesmo assim, não falei nada a ele, mas por causa disso eu comecei a me afastar, recusar propostas.

        Meu sofrimento acabou quando ele se mudou.

71

Luta e Glória

Deise Fernandes, B34


        Um dia, eu conheci uma menina muito diferente. Ela passava por um monte de problemas e passava por um monte de luta. Todo mundo chamava ela de pobre e mendiga, só porque ela catava latinha, papelão e garrafa.

        Agora, hoje, ela está morando numa casa própria e aquele que estava se “arriando” nela, está morando numa casa que tem que alugar, e ela está bem. Agora eles ficam puxando o saco dela.



Um dia de felicidade

Emerson Castro, ex-aluno


        Era uma quarta-feira, era dia de Oficina de Literatura, eu não podia faltar, mas o meu primo ia ficar sozinho porque a mãe dele tinha que levar a irmã dele no hospital. Então eu pensei em levá-lo na oficina junto comigo para ele não ficar sozinho em casa.

        Chegando à escola, o guarda não queria deixar o garoto entrar porque ele era muito pequeno. Eu tive que explicar tudo para o guarda, então ele deixou o garoto entrar na escola.

        A professora chegou, nós entramos na sala. A professora falou o que a gente teria que fazer e deu para ele alguns livros para ler. O garoto ficou muito alegre e eu muito mais por estar vendo a felicidade nele lendo os livros. No caminho de casa, ele não parou um minuto de falar que tinha gostado e me agradeceu por levá-lo na Oficina, disse que foi melhor do que ficar em casa assistindo televisão.


73

Amigos e Inimigos

Paula Thauany Silva, C11


        Era uma vez uma menina chamada Carol. Ela era uma menina muito inteligente, talentosa e muito vulgar. Um dia, ela estava no seu primeiro dia de aula, toda exibidinha e tal. Até que então, ela mirou uma menina idêntica a ela, tinha roupas iguais, mais bonitas, é claro. O nome dela era Patrícia. Patrícia era uma moça muito legal, mas Carol era o próprio lobo na pele de um cordeiro; tipo, ela poderia até ser muito legal, às vezes, mas no fundo, no fundo, ela era uma pessoa aproveitadora, etc e tal.

        No dia seguinte, Carol tentou se aproximar de Patrícia. Até que um dia ela chegou e
disse:

        - Oi, meu nome é Carol. E o seu?

        Carol falou com orgulho, pois era a primeira pessoa que tinha ido perguntar.

        - Oi, o meu nome é Patrícia, mas todo mundo me chama de Paty.

        - Ah, ta. Olha, você não quer ir almoçar comigo?

        - Vai ser um prazer.

        - Eu te pego às 11h 30min, tá bom?

        - Ok, até mais...

        Depois de algumas horas, elas se encontraram e começam a falar de suas vidas e    tal. Paty falou:

        -Você pode ir ao shopping, amanhã?

        -Aham! Eu te ligo!

        A Carol foi até a casa dela e falou:

        - Empresta a tua corsário da Adidas? A amiga disse:

        - Pode pegar, está ali no meu guarda-roupa.

        As duas ficaram muito amigas. Só que tinha um menino muito bonito na escola e que as duas gostavam do mesmo garoto. Um dia a Paty soube disso e ficou a maior inimiga de Carol.

        A Carol nem se preocupou, pois ela não gostava nem um pouco de Paty, só queria usar suas roupas. Foi então que Carol começou a fazer a vida de Paty um verdadeiro inferno. Começou a ameaçá-la.

        Depois de muito tempo, Carol foi convidada para um casamento, mas o problema é que ela não tinha roupa para ir. Foi correndo à casa de Paty pedir umas roupas. Paty disse:

        - Sua descarada, você não lembra quando soube que nós duas gostávamos da mesma pessoa? Olha aqui, Carol, eu não vou te emprestar nada, sua cínica. Você é um lobo na pele de um cordeiro!!! Esquece que eu existo, tchau!
        As duas nunca mais se falaram.

74/75

Não se conta tudo!(lobo em pele de cordeiro)

Letícia Pinheiro, C23


        Luciana era uma menina muito inteligente, simpática, de bem com a vida. Ela tinha várias amigas e contava tudo para elas, sobre a vida, relacionamento, trabalho, pois confiava muito nelas.

        Um dia, ela e suas amigas foram à faculdade decidir que curso iriam fazer. Luciana já tinha decidido, fazia tempo que ela queria ser veterinária. Todas as amigas já sabiam, pois ela sonhava muito com isso. Chegando lá, as amigas se decidiram.

        Ana, uma de suas amigas, era muito invejosa, mas não demonstrava que era assim. Ela estava na frente de Luciana, na fila de inscrição, e viu que só tinha mais uma vaga para veterinária. Ela se inscreveu, por isso Luciana ficou sem vaga. Luciana contou para as outras amigas que ficaram com ódio de Ana e foram procurar outra faculdade com Luciana. A menina e suas amigas se formaram e Ana ainda não tinha concluído a faculdade, pois tinha rodado vários anos.

        Assim, Luciana e suas amigas aprenderam a lição: nunca se conta tudo. Ana se fez a vida inteira de amiga para roubar a chance de se tornar o que a amiga mais sonhava. Mas como se diz: “aqui se faz, aqui se paga”. Assim, Ana se fazia de cordeiro, mas na verdade era um lobo.

76

O próprio lobo na pele de um cordeiro

Eliane Langes, T61


        Quando ele era uma criança, pensava que tudo era da cor do arco-íris, hoje vê que se enganou sendo tão inocente.

        Ele pensou que os amigos eram seus “manos”, se enganou, eram “lobos na pele de um cordeiro”. Com 12 anos vendia e consumia crack nas ruas escuras, becos. Enfim, o garoto cresceu, virou homem, dono do mercado. Usava uma arma na mão.

      O tempo passou. Na prisão, ele acabou ficando. Saiu de lá e tudo novamente fez. O tempo passou, fui visitá-lo antes de sua partida. Vi o meu menino morrendo, morria o dono do morro, mas por dentro da minha alma eu sabia que era apenas o meu menino. Apenas mais um que morria e com certeza viriam outros e outros mais. Sempre seriam meninos para suas mães.

Lobo na pele de um cordeiro

Kassiane Dias, C22


        No ano passado, eu conheci um menino e fiquei duas vezes com ele. Ele pediu para namorar comigo. Ele era muito legal, a gente era muito amigo e muito sincero, um com o outro.

        Até que um dia, uma menina da escola começou a conversar comigo, e assim a gente foi se aproximando. Ficamos amigas, só que ela era colega do meu namorado. A menina, na verdade, era apaixonada por ele. Eu confiava muito nela, só que foi aí que eu errei. Quando eu estava triste e precisava de um conselho, ela só dizia que era meu namorado quem me deixava triste.

        Até que um dia eu resolvi terminar o namoro, porque a menina que fingia ser minha amiga dizia que o meu namorado estava me traindo. Eu acreditei, terminei tudo. Nós dois ficamos tristes, e ele jurou que era tudo mentira, mas eu acreditei na menina que dizia ser minha melhor amiga.

        Eu e o menino continuamos a ser amigos, a menina se afastou de mim quando eu terminei com ele. Depois de duas semanas, o meu ex- namorado me falou que a minha falsa amiga tinha pedido para ficar com ele, e tinha mandado uma carta se declarando para ele. Foi então que notei que ela era um “lobo na pele de um cordeiro”.

História

Suellen Silveira, B33

        Eu já passei altos e baixos na minha vida, tive dias de luta e dias de glória. É complicado para mim falar disso. Já passei pela separação dos meus pais, lutei para minha mãe e o meu pai voltarem, mas eu não consegui. Tentei, tentei, foi difícil.

        Os dias de glória que tive foram quando minha família estava unida. Dia de luta para mim é quando a gente luta pelo que a gente deseja na vida. Glória é uma coisa que acontece na sua vida e que você deseja muito.
Então eu desejo a todos: dias de luta, dias de glória!

78/79

7

O INVISÍVEL - O FILME

Vemos a história de Annie e Nicki (o invisível), colegas de escola, mas com comportamentos diametralmente opostos. Annie desafia a tudo e a todos. É órfã de mãe, criada junto com um irmão menor pelo pai e a madrasta. Ambos são ignorados dentro de sua casa. Ninguém espera nada de bom dela, nem sua família, nem seus amigos. Nicki acaba sendo vítima de uma violenta agressão do grupo de amigos de Annie. Eles abandonam o corpo em um bueiro, no meio de uma floresta, pensando que o menino havia morrido. No entanto, o espírito de Nicki lutará para permanecer no corpo, fazendo contato com a menina que procurará salvá-lo. Ela agirá até mesmo contra os seus
amigos e o namorado. No final, Annie acaba sendo ferida, após atingir o namorado com um tiro, na tentativa bem-sucedida de salvar a vida de Nicki. A garota morre depois de ter uma boa atitude - um sonho seu despertado pela voz do invisível.

79


O retorno de Annie

Maria Carolina, C21


        Annie volta em outra vida como uma amiga de seu irmão pequeno, seu pai está desempregado e sua madrasta é assassinada no meio da noite.

        Pitti ainda está vivo, pois conseguiram salvá-lo. Hoje ele é advogado, pois não admite que não tenham encontrado o corpo de seu melhor amigo. Hoje ele já salvou mais de cem vidas, só em um ano de trabalho como advogado.

        Marcos morreu e foi enterrado como um indigente e Annie foi considerada uma heroína. O irmão de Annie, Vitor, cresce e se torna um homem de negócios, ajudando assim muitas pessoas envolvidas em drogas a se livrarem delas.

O não invisível

Thales Cardoso, C12

        A Annie tinha levado dois tiros na barriga e deu um tiro no namorado. Ela vai ao hospital e encontra a mãe do Nicki. A mãe do garoto discute com Annie, que fica irritada e dá um tapa na cara da mãe dele. Annie diz para a mãe dele que ela tinha que dar a vida dela para ele.

        A mãe de Nicki dá a vida para ele e morre. Dois meses passaram. Annie casa com Nicki e vão morar juntos com Vitor, o irmão de Annie. Annie leva o irmão ao parque como havia prometido. Assim eles viveram felizes até que a morte os separasse.

80

Todos mudam

Eduardo Garcia, B32


        Há quatro anos depois de Annie, Nicki e Piti viverem uma aventura que eles não vão esquecer nunca mais. Annie ficou amiga de todos do colégio e não cobrou mais ninguém. Victor ficou feliz porque Annie fez uma coisa boa. Annie continuou fazendo coisas boas.

        O pai e a madrasta de Annie foram presos porque roubaram um banco. Eles estavam com fome e sem dinheiro.

Annie e o espírito de Nick

Paula Silva, C11


        Quando Annie chegou ao hospital, pediu a Deus para que Nick não morresse porque se não ela nunca ia se perdoar. Mas, pela graça de Deus, ele sobreviveu, só que tinha uma coisa: ela estava sangrando muito e então ela ficou muito ruim e teve que se operar. Annie rezou e pediu que Deus desse mais uma chance, que ela não iria desperdiçar e ia mudar. No meio da cirurgia, ela teve uma parada cardíaca e ficou entre a vida e a morte. Mas conseguiu sobreviver. Depois de uma semana que Nick já estava recuperado, ele foi visitar Annie e ela perguntou a ele:

        - Você me perdoa?
   
        Ele disse:

        - Sim, porque se não derem uma chance, como uma pessoa vai mudar? Ela disse:

        - Você é o máximo!

        Na volta para casa, o irmão de Annie disse:

        -Oh, Annie, por que você não larga o Marcos? Ela disse:

        - O Marcos morreu, Vitor.

        - Por que você não fica com o Nick?

        -Você está louco, né, maninho? Eu quase o matei. Você acha que ele vai me querer?

        -Eu acho que sim.

        -Então vou ligar para ele.

        Quando Annie foi discar o número, a polícia chegou e a levou. Só que ela não foi presa porque era menor de idade. Ela falou com Nicki e ele disse que, mesmo que tenha acontecido tudo aquilo, ele a namoraria.

        Todos esqueceram que Annie quase tinha matado Nicki. Na escola todos eram amigos dos dois. E eles foram felizes para sempre.

81/82

Amor verdadeiro

Luciano Cabral, C21


        Após passar todo o acontecido de Annie e Nick, depois que os dois saíram do hospital e após muitas conversas, discussões e brigas, Annie e Nick se declararam um para o outro. Quebraram toda aquela rivalidade que existia entre eles.

        Nick revela para Annie que já gostava dela mesmo antes da sua ser da gangue e admite ter entrado na gangue de Annie para ficar mais perto dela. Annie admite ter errado e pede a Nick que a ensina a não ser tão rude e amarga com as pessoas. Pede, também, que a ensine a viver bem.

        Assim acaba essa história, história que começou com várias tragédias, mas terminou com um final feliz.


83

O invisível

Priscila Abreu, C33

        Após Annie estar ferida, vai ao hospital e vê a mãe de Nick chorando, diz que ela é uma mãe ruim. As duas brigam, Annie, mesmo sangrando, diz à mãe de Nick que ela deveria dar sua vida por ele.

        A mãe de Nick chega em casa, pega a arma e atira na cabeça. Enquanto isso, Annie está sangrando muito e os enfermeiros cuidam dela. Quando Nick abre os olhos, vê o espírito de sua mãe ao lado dele, ela diz que o ama muito e quer que ele seja feliz com Annie.

        Passaram dois meses quando os dois saíram do hospital. Annie viu seu irmão Vitor e o levou para morar com ela e Nick. Então os três viveram felizes. O pai continuou vivendo com sua mulher. Pitti foi para Europa estudar, mas antes teve o perdão de Nick.

O retorno de Annie

Letícia Pinheiro, C23


        Após Annie sair do hospital, estava revoltada e matou o seu pai e sua madrasta. Pegou o seu irmão e fugiu para a floresta. Chegando lá, ligou para Nick ir ao seu encontro, e ele foi. Os dois se acertaram e decidiram namorar. Ela contou o que tinha feito e eles concordaram que eles mereciam ter morrido.

        Os três fugiram para o Brasil e continuaram a fazer suas maldades com as pessoas. Com o passar do tempo, Annie e Nick foram presos e Vitor, o irmão de Annie, foi para o reformatório.

        Vitor era o menino mais endiabrado do reformatório. Vitor cresceu, e virou a pessoa mais ruim de todos os tempos, e foi preso também.

Falso Ghost

Jeferson Bernardi, C32

        Então Annie foi ao hospital para ver Nick. A mãe de Nick tentou impedi-la. Nick ficou consciente e permitiu a entrada de Annie. Annie sangrava muito e estava muito mal, quando o médico a levou para a sala de emergência e fez uma cirurgia para remover as balas. Depois, ela estava se recuperando e Nick foi vê-la, ela pediu desculpas. Ele achou ótimo que ela tenha feito uma boa ação. O irmão dela, vendo o que ocorreu, resolveu ser bom.

        O namorado dela foi enterrado e ela absolvida por legítima defesa. Nick ficou amigo de Annie, ajudando-a a se recuperar da vida antiga e iniciar uma vida nova.

84/85

A flor que floresceu

Jéssica Ribeiro, C31

        Annie saiu do hospital com uma sensação de alívio no peito, como se estivesse tirado um peso enorme das costas. No fundo seu coração, ela sabia que algo dentro dela havia sofrido uma grande mudança.

        Quando Annie saiu na rua, um vento forte soprou e os pássaros pareciam estar cantando uma linda melodia somente para ela. Esse era o sinal de que dali para frente tudo ia mudar, e para melhor.

        Depois de ficar algum tempo sentada num banco de praça, Annie decidiu que iria mudar. Dali para frente nunca mais deixaria que ninguém lhe chamasse de fracassada, porque não teriam motivos. Annie foi para casa, e ao chegar lá teve uma conversa com seu irmão.

        - Vitor, eu te prometo que nunca mais vai se decepcionar comigo. – Disse Annie, tentando segurar as lágrimas.

        - Eu te amo muito minha irmã, só não quero que você se dê mal nessa vida.- Respondeu o irmão.

        Os irmãos se abraçaram e prometeram que estariam sempre um ao lado do outro.

        Annie ficou alguns dias sem ir para a escola, mas quando voltou nem parecia a mesma pessoa. Estava bem arrumada, gentil com todos e prestava muita atenção na aula. Ela começou a fazer trabalho comunitário no seu bairro e a cuidar do seu irmão como se ele fosse uma valiosa jóia.

86

8

CÂNTICO DA ROTINA (ANA MIRANDA)

“ É preciso haver sempre uma relação entre amor e trabalho’- Todo trabalhador tem direito a bocejar; Todo trabalhador tem direito a ganhar flores; Todo trabalhador tem direito a sonhar...[..]Porque nosso corpo não é uma máquina. Em nosso corpo há vida.”



87


A mãe

Marcos Fortes, C31

Toda mãe tem direito à liberdade
Toda mãe tem direito a fazer comida
Toda mãe tem direito a amar
Toda mãe tem direito a sorrir
Toda mãe tem direito a ficar bonita
Toda mãe tem direito a ganhar presente
Toda mãe tem direito a ganhar um abraço
Toda mãe tem direito a limpar a casa
Toda mãe tem direito a amar seus filhos
Toda mãe tem direito a se divertir
Porque nosso corpo não é uma máquina.
Porque toda mãe deve ter mais alegria do que tristeza com seus filhos.

88

O filho

Matheus Barbosa, C31


Todo filho tem direito a chegar em casa mais tarde
Todo filho tem direito a ir à escola quando tiver vontade
Todo filho tem direito a sonhar
Todo filho tem direito a ganhar mesada todo dia
Todo filho tem direito a ter privacidade
Todo filho tem direito a errar
Todo filho tem direito a dormir o tempo que quiser
Todo filho tem direito a ter uma moradia
Todo filho tem direito a sair em busca de seus sonhos
Todo filho tem direito a mostrar seus sentimentos
Porque nosso corpo
Não é uma máquina
E todos os filhos
Não pediram para
Vir ao mundo.

89

Toda criança

Emerson Castro, ex-aluno


Toda criança tem direito a tomar café
Toda criança tem direito a ganhar um beijo
Toda criança tem direito a ganhar um abraço
Toda criança tem direito de ir à escola
Toda criança tem direito a ler um livro
Toda criança tem direito a viajar
Toda criança tem direito a andar nas nuvens
Toda criança tem direito a brincar
Toda criança tem direito a sonhar
Toda criança tem direito a chorar
Para alguns, toda criança tem direito a tudo
Para outros, toda criança tem direito a nada
Toda criança tem direito de ser feliz
Toda criança tem direito de ficar triste
Porque nosso corpo não é uma máquina
Toda criança tem direito de escolher seu futuro,
um futuro feliz ou triste,
basta a criança ter direito a acreditar.

90

O adolescente

Fabrício Marcelo Pereira, C31


Todo adolescente tem direito a expressar seus sentimentos
Todo adolescente tem direito a ter opinião
Todo adolescente tem direito a ter o que comer
Todo adolescente tem direito a ter estudo
Todo adolescente tem direito a praticar esportes
Todo adolescente tem direito a uma chance
Todo adolescente tem direito a lutar por seus direitos
Todo adolescente tem direito a ter um trabalho
Todo adolescente tem direito a ser uma pessoa de bem
Todo adolescente tem direito a errar na vida
Todo adolescente tem direito a ter uma nova vida
Porque nosso corpo não é uma máquina,
e todo adolescente sabe o que fazer para mudar o mundo,
e fazê-lo melhor.

91

O professor

s/autor


Todo professor tem direito a brincar com seus alunos
Todo professor tem direito a sonhar
Todo professor tem direito a ser respeitado
Todo professor tem o direito a ver seus alunos felizes
Todo professor tem direito a ensinar e aprender
Todo professor tem direito a escolher suas parcerias
Todo professor tem direito a uma sala limpa
Todo professor tem direito a acessar a internet com seus alunos
Todo professor tem direito a ouvir boa música enquanto trabalha
Todo o professor tem direito a passear com todos os seus alunos
Todo professor tem direito a comemorar suas vitórias profissionais
Todo professor tem direito de rever suas decisões e apontar um novo rumo

92

9

LENDAS E PROVÉRBIOS CHINESES

Considerando o contexto das Olimpíadas, na China, lemos e pesquisamos a cultura chinesa. Uma referência importante é o livro “50 fábulas da China fabulosa” – Sérgio Caparelli e Márcia Schmaltz.
A partir da fábula chinesa “Esperando um coelho”.
“Uma boa oportunidade deve ser aproveitada, mas não fique de braços cruzados esperando pela sorte”


93

Sem titulo

Vergílio Latreille, C21


        Era uma vez, um rapaz que se chamava Rodrigo, ele havia arranjado uma namorada, e eles teriam um encontro dali um mês. Nestes dias, ele ficou muito ansioso.

        Chegou o dia do encontro, Rodrigo entrou no restaurante e pediu uma taça de vinho. E ali ele ficou tomando vinho e se passaram duas horas. Ela não foi, e ele ficou muito triste.

        Depois disso, Rodrigo lembrou daquela lenda chinesa que diz: “Uma boa oportunidade deve ser aproveitada, mas não fique de braços cruzados esperando pela sorte.” Levantou- se do restaurante, saiu porta fora, pronto para uma nova oportunidade.

À espera de um milagre

Maria Carolina Gonçalves, C21


À espera de um milagre
Sempre descontente
Percebeu que a sorte
Não depende da gente

O menino um dia teve sorte
Sorriu e cantou
Esperando uma nova chance
Aos poucos chorou

O menino não se conteve
Aos poucos percebeu
Que sua chance
Do nada se perdeu

Ficou com os braços
Totalmente cruzados
Com seu nariz
Todo arrebentado
Gritou sem parar:
“Quero a minha sorte.
E ninguém vai tirar.”


Conforme a lenda chinesa, devemos saber que uma boa oportunidade deve ser aproveitada, mas não fique de braços cruzados esperando pela sorte.

94/95

Educar é tudo

Lucas Teles, C23


        “Se você faz projetos para um ano, plante arroz. Se você faz projetos para dez anos, plante uma árvore. Se você faz projetos para cem anos, eduque seus filhos. Se você tem projetos para mil anos, trabalhe a alma.” Provérbio chinês

        José veio de uma família muito pobre e sempre teve vontade de estudar, mas nunca conseguiu porque tinha que trabalhar para ajudar a mãe e os irmãos. Cresceu e continuou com o sonho de educação para todo mundo. Ele juntou dinheiro a vida toda e nunca deixou que os filhos faltassem um dia se quer a aula. Todos se formaram.

        Seu José realizou o sonho de sua vida. No início, era uma escola pequena e simples com professores voluntários, mas depois cresceu e se tornou uma das escolas importantes da cidade. Seu José se foi, mas realizou seu sonho, deixando uma obra a ser continuada e preservada por outros.

A história de Pedro

Eduardo Cardoso, B32


        Num terreno muito pobre, vivia um homem que se chamava Pedro. Ele é um dos homens mais pobres. A casa do Pedro tem só duas peças: o quarto e a cozinha que ele mesmo fez, porque o salário dele era muito pouco.

        Pedro estava cansado desta vida e desistiu do trabalho. Ele pensou que ia achar um trabalho melhor, mas todos os trabalhos estavam ocupados. Foi atrás do trabalho em que ele estava antes. Mas já estava preenchido. Foi a partir daí que Pedro aprendeu e repetia: “Uma boa oportunidade deve ser aproveitada, mas não fique de braços cruzados esperando pela sorte”.

A volta por cima

Ricardo Abreu, C12


        Era uma vez um homem que tinha perdido tudo na vida, ele estava desiludido. Nunca procurou emprego, não saía de casa, ninguém acreditava nele. Ele queria até se matar, mas não conseguiu.

        Saiu nas ruas e pediu esmolas, até que, um dia, desistiu dessa vida imunda. Arrumou- se, foi na casa do irmão, tomou um banho, fez os currículos e começou a largar em tudo que era canto da cidade. Um mês depois, foi chamado numa firma para ser segurança. O salário era de 635 reais por semana.

        Ele resolveu apostar na lotérica duas semanas depois. Aqueles que não acreditaram nele se surpreenderam. O rapaz ganhou 16 bilhões de reais, comprou uma mansão e todos passaram a acreditar nele.

        Tudo isso reforça a lição chinesa que diz “Uma boa oportunidade deve ser aproveitada, mas não fique de braços cruzados esperando pela sorte.”

96/97

“Com fogo não se brinca”

Thales Cardoso, C12


        Um dia, o menino chamado Luiz foi com o pai acampar. O seu pai estava ensinando- o a fazer uma fogueira. Luiz levou um dia, mas aprendeu e deixou o pai orgulhoso. Luiz, emocionado, tentou fazer uma fogueira sem ajuda, mas acabou chovendo.

No outro dia, a chuva tinha passado e Luiz quis fazer outra fogueira para deixar o pai mais orgulhoso. Ele conseguiu, só que ele não se tocou que tinha feito uma fogueira perto de uma árvore que acabou pegando fogo. Ele tentou, tentou, mas não conseguiu apagar o fogo.

        O fogo se espalhou e seu pai acabou acordando com o cheiro da fumaça

        -Filho, o que você fez?

        - Eu fui tentar fazer uma fogueira, para impressionar você!

        -Me impressionar?

        -É!

        - Como a gente vai apagar esse fogo?

        - Sei lá, pai!

        O pai se mandou e deixou o filho lá. Uma hora depois, o pai deles voltou com um monte de gente e dois caminhões de bombeiros e apagaram o fogo. Assim, o Luiz aprendeu a não brincar com fogo.

98

“O silêncio é um amigo que nunca trai”

Vanderson Silveira, C12

        Era uma vez uma pessoa que se chamava João. Ele era uma pessoa muito fofoqueira, falava de todo mundo, da Maria, do Cláudio, do Matheus, até dele mesmo. Todo mundo o odiava, por isso ele era sozinho e ninguém o amava.

        Até que uma pessoa confiou nele e o ajudou a fazê-lo parar de falar dos outros, e disse este ditado: “o silêncio é um amigo que nunca trai”. Ele viu que o que estava fazendo era errado, e parou de falar dos outros. As pessoas viram que era um cara legal, e ele virou amigo de todo mundo.

Sem titulo

Marcos Fortes, C31


        Era uma vez um adolescente chamado Victor. Ele se acordava de manhã para ir pro trabalho. Um belo dia, Vitor estava saindo para trabalhar, quando apareceu um senhor maluco. O senhor deu para ele muito dinheiro. Victor saiu muito alegre para o trabalho.

        No outro dia, Victor saiu de manhã para esperar o senhor, ficou esperando-o até de noite e por isso perdeu o trabalho. Foi demitido do emprego.

        Com diz uma lenda chinesa: “Uma boa oportunidade deve ser aproveitada, mas não fique de braços cruzados esperando pela sorte.”

99

Medrosa, não; inteligente, sim!

Paula Thauany Silva, C11


        Tudo começou quando uma amiga mandou uma carta muito desaforada para mim, dizendo que eu falava muito dela e que eu me achava muito inteligente, e que ela ia me pegar na hora da saída. Eu fiquei morrendo de medo, porque ela era muito grande.

        Quando chegamos à sala, ela me deu uma rasteira e todos na sala ficaram rindo da minha cara. Então, chegou a famosa hora da saída, eu sabia que não podia com ela, então sabe o que eu fiz? Levei a carta na direção e minha colega foi presa pelo DECA por ameaça. Todos os meus amigos ficaram falando “Bah, a Jasmin “cagou” de medo da Jéssica!!!” Então eu disse que eles não eram meus amigos de verdade, e que não fui medrosa, mas, sim, inteligente!!!

        Minha história é semelhante à lenda chinesa “A força e sabedoria”1 , que diz que não precisamos usar a força, mas sim, a inteligência.

____________________________________

1 Na lenda “A força e a sabedoria”(50 fábulas da China fabulosa) há a explicação de por que o homem vence o tigre mesmo sendo mais fraco. Prevalece a inteligência, a sabedoria sobre a força.

100

Sem titulo

Luciano Cabral, C23


        Olha, lá vai aquele rapaz, coitado. Trabalha tanto... Era o que todos diziam, para ele não tinha tempo ruim, nem chuva, nem frio, nem nada impedia esse rapaz de trabalhar. Mas vocês devem estar se perguntando por que ele trabalhava tanto? Porque ele queria realizar um grande sonho de comprar uma bateria (instrumento musical). Em sua casa, era o que ele mais falava, mas muitas vezes, ele via que a situação era crítica e assim ele foi adiando seu sonho. Como se não bastasse, o seu irmão sempre dizia que ele era um pé-rapado, um pobre que nunca ia alcançar seu sonho. Aquilo lhe doía muito por dentro, não por dizer que ele era pobre e pé- rapado, mas por ser seu irmão quem lhe dizia aquelas coisas.

        Algum tempo depois, ele arrumou uma namorada e casou. Saiu de casa para morar com ela. Nessa época, ele já tinha trabalhado muito e já tinha juntado o dinheiro suficiente para comprar a sua bateria. Três semanas depois, o seu irmão ligou para ele desesperado lhe pedindo a bateria, dizendo que era só isso que faltava para ele começar sua banda. Contrariando muitas pessoas que diziam para ele devolver na mesma moeda, ele, num ato de humildade, cedeu a bateria para o irmão que lhe dizia todas aquelas coisas. Seu irmão menor lhe foi grato pro resto da vida.

101

A porta aberta

Danieli Ferreira, C22


        Esta história começa com um garoto que se chamava Eduardo. Esse menino tinha de tudo, o pai dele era advogado e sua mãe era médica, ele não tinha irmãos, nunca lhe faltou nada. Ele não gostava de ir à escola, o pai o largava na escola e era só virar de costas que o guri ia para uma praça que ficava perto dali.

        Começou a usar drogas aos 15 anos, com 20 anos o pai dele falou que estava na hora de arrumar um emprego. O pai do rapaz arrumou com uma secretaria e ele nem apareceu. O pai cansou de arrumar emprego e ele não aparecer, a mãe resolveu expulsar o rapaz de casa. Agora ele está no tráfico e se arrepende de não ter aproveitado as oportunidades.

        Moral: Não desperdice as oportunidades.

A bússola de ouro e a lenda chinesa “A força e a sabedoria”

Antonio Vinicius Costa, B32


        Era uma vez, um filme em que o urso rei bom perdeu a armadura dele para outro urso. Então o urso mau virou rei e sempre estava em guerra com os demais ursos.
.
        Tinha um garotinho que estava com a bússola de ouro. Ela mostrava o que ia acontecer no futuro. Ele falou para o urso bom que ele ia derrotar o urso que o odiava, mas tinha que encontrar a armadura. Ele procurou por toda a cidade, a encontrou e vestiu-se com ela. E foi atrás do urso rei.

        Eles lutaram e o urso bom se fingiu de morto. O urso rei chegou perto e o outro urrou, deu um tapa e cortou o cérebro dele.

        Nesse filme o urso fraco venceu o urso forte porque ele usou mais a sabedoria do que a força. Isso também aconteceu na lenda chinesa “A força e a sabedoria”.

102/103

Nuwa criou os humanos1

Bruna Kober, C33


        Nuwa é uma Deusa que nasceu na terra. Um dia, Nuwa estava a caminhar pelo campo, olhou a seu redor e viu que era a única no local, além dos animais que estavam ao seu redor.

        Ela se comunicava com os animais e carregava suas tristezas nas montanhas, mas não via respostas. Nuwa deparou-se com seu reflexo contra a água, e viu que não existiam vidas iguais a ela. Então Nuwa pegou um pouco de lama amarela na beira do lago e começou a amassá-la e formar figuras semelhantes a seu reflexo que aparecia na água. Ela botou a figura no chão, assim o boneco de lama ganhou vida. Nuwa começou a criar várias vidas

____________________________

1 A partir do texto encontrado na internet, no dia 14/07/2008, no site: www.minhachina.com/lendas/

arteLendaOrigem.htm

103

após chamá-las de “humanos” moldou outros tantos homens quanto mulheres.

        Os humanos foram criados simulando a aparência da deusa, aprenderam a falar a mesma língua dela, tiveram comportamentos diferentes de outras vidas. Eles conversavam com ela e aplaudiram-na ao seu redor e depois disso saíram do seu lado e se espalharam pelo mundo.

        Nuwa ficou muito feliz vendo o mundo animado com muitos humanos. Mas o mundo era tão grande que não tinha humanos suficientes em todo lugar. Então Nuwa começou a trabalhar mais ainda, chegou a se cansar de tanto trabalhar. Achou um jeito de espalhar os humanos por todo o mundo. Nuwa ficou contente com a criação de tantos humanos, decidiu parar um pouco para ver como os humanos que havia criado, viviam.


104

Nuwa criou os humanos

Fabrício Marcelo Gonçalves, C31


        Nuwa era uma deusa que nasceu da terra. Ela se sentia muito solitária, falava com os pássaros, mas eles não falavam nada. Tentava com as montanhas e não era correspondida. Suas lágrimas tocavam as águas cristalinas, quando viu sua sombra teve a idéia de fazer as pessoas como ela.

        Começou a pegar do lago uma lama amarela, e amassou a lama na forma de sua sombra. Mas ela sabia que o mundo era grande, e mesmo que seus dedos ficassem entorpecidos o mundo ainda ficaria vazio.

        Então pegou uma vinha de árvore, molhou com a lama e jogou-a no chão. Encostando a lama no chão começou a tomar forma de figuras iguais a que Nuwa fez a mão. Depois de tantas figuras, Nuwa parou e decidiu visitar onde os humanos moravam. Chegando ao local, ela surpreendeu-se quando viu que ali naquele lugar tinha pouca gente, foram os primeiros que ela criou. Tocou neles e nada de se mexerem. Estava com cabelos brancos, já tinha morrido.

        Então, Nuwa foi até o templo de Pangu para pedir permissão para ser a casamenteira. Ela pediu para os homens e as mulheres se reproduzirem entre si. Daí Nuwa tornou-se também a casamenteira dos humanos.

105

Vale mais usar a cabeça do que a força

Jéssica Ribeiro, C31


        Na escola que eu estudo tem uma guria que não poder ver a minha irmã sem começar a mexer com ela. Essa guria tem que ter algum problema, porque ela não pode ver os outros felizes que sai logo correndo para tentar estragar tudo.

        A minha irmã é muito vaidosa, gosta de se arrumar, passar maquiagem, usar pulseiras e sua cor favorita é rosa, mas essa menina vive falando mal dela, dizendo que ela é “patricinha” e tal.

        Um certo dia, minha irmaã saiu de casa toda arrumada, muito bonita mesmo e quando chegou na escola essa guria começou a mexer com ela. Falava coisinha ali, coisinha aqui, não parava de falar da roupa dela, empurrava no corredor e no fim da aula essa guria disse que no outro dia ia bater na minha irmã.

        Minha irmã chegou em casa com muita raiva, dizendo que ia enfrentar essa guria na hora da saída para não passar por medrosa. Foi aí que eu dei um conselho para ela, e disse que era para ela deixar essa guria chegar nela e se acontecesse alguma coisa, eu ia separar as duas.

        Quando minha irmã chegou na escola, essa guria chegou empurrando ela e dizendo mil besteiras. Enquanto isso, eu já tinha avisado a diretora que observava tudo de longe. Minha irmã não fez nada contra a guria, só se defendeu.

        A diretoria que viu que minha irmã não tinha feito nada, separou as duas e levou essa guria para a diretoria que levou a pior. Não ganhou nada, só o nome sujo na direção. Minha irmã depois disso, ficou muito mais bonita e inteligente do que era antes e aprendeu que vale muito mais usar a cabeça do que a força ou ignorância.

106

10

OS SIMPSONS - O FILME

O filme conta a história dos efeitos catastróficos da poluição na cidade em que a família dos Simpson vive. A família Simpson vive a aventura de “salvar” a cidade do extermínio. Sua responsabilidade é ainda maior porque Homer Simpson foi o responsável por colocar a cidade nessa situação crítica. A proposta de trabalho era a de criar uma história em que acontecesse um desastre ecológico e mostrar como a situação foi resolvida ou não.


107

A menina dotada

Maria Carolina Gonçalves, C21


        Era uma vez uma menina superdotada, tinha uma inteligência espetacular, apenas com cinco anos pintava o futuro. Seus pais escondiam a filha com medo que chamassem a menina de mutante.

        Quando ela completou 12 anos, pintou um quadro terrível, pintou o mundo se acabando. Seus pais, sem saber o que fazer, avisaram o mundo todo. Ninguém acreditou.

        Cada vez mais, pintava quadros e assustava seus pais, era uma coisa terrível, mas ninguém se importava. O último quadro da menina foi o mundo se acabando.

        Quatro anos depois, toda as ruas, lagos e mares estavam poluídos. O mundo todo acabou acreditando na menina.

        Na cidade, todas as pessoas começaram a cuidar, limpar os mares, ruas e lagos. A pintura da menina não foi o futuro, pois no futuro a cidade fez muito melhor.

108

A atitude das pessoas

Eduardo Cardoso, B32


        Numa cidade pobre, não vinha caminhão de lixo para recolhê-lo. Os moradores jogavam o lixo todo no rio que passava ali. Essa água do rio passava no mundo todo. Quem bebia ficava muito doente, mas ninguém fazia nada.

        Muitas pessoas estavam reclamando na casa do prefeito, ao invés de cada um fazer a sua parte, colocando o lixo na lixeira. Depois que mudaram a atitude, a cidade melhorou e as pessoas ficaram felizes.


109

A cidade poluída

Juliana Beneti, C11


        Havia uma cidade que todo mundo poluía e nenhuma pessoa lutava para despoluir, mas, um dia, apareceu uma família que não suportava a poluição, viu que a cidade estava puro lixo e as fábricas poluindo os rios e lagos.

        Um dia, o senhor Carlos foi conversar com a prefeitura da cidade para saber se eles deviam tomar uma providência sobre a situação.

        O prefeito disse:

        - Não vai adiantar
.
        O senhor Carlos falou:

        - Como não vai adiantar?

        -As pessoas não cuidam.

        -Mas, eu vou fazê-las cuidarem.

        Depois de sair da sala do prefeito, o senhor Carlos espalhou panfletos sobre a natureza e reuniu todas as pessoas. Eles fizeram um mutirão contra a poluição. Depois de três meses, a cidade voltou a ser limpa, bela e não poluída.

110

11

MÚSICA DOS MAMONAS

Homenagem ao grupo Mamonas Assassinas por ocasião de
13 anos da morte do grupo em um acidente de avião. As músicas ouvidas foram “Mina” e “Shopping Center”.


111

Mina...

Ricardo Abreu, C12 e Vanderson Silveira, C12


Mina teu brinco é da hora
Rabicó com loção, corpo de violão
Você me deixa doidão!!!
Quando eu vou viajar eu não consigo parar de pensar na minha morena linda.
Quando ela sai na rua fica se exibindo com seu corpinho tão lindo..
.. Quando você sai à noite para os quarteirões e para o meu coração.
O meu sonho é te ver do meu lado
Contigo eu quero estar
Para sempre eu vou te amar
I love you

Indo ao parque

Maria Carolina Gonçalves, C21


Convidei ele para ir ao parque
E ele aceitou.
Sentei num banco
Da praça e ele me olhou.

Estava tão desprezível
Pois nada ali rolou
No meio do parque
Ele me beijou,
meu pai estava lá
e um tapa o rapaz levou

Meu coroa me bateu
Chorei tanto porque ardeu
Mas estava tão, tão, tão louca que resvalei
Depois de uns minutos
Mais tarde foi que eu percebi
O que eu perdi


No meio da briga
Me doeu a barriga
Saiu tanta lombriga
Depois de um tempo
Estava cheia de vida

112/113.

12

SER GAÚCHO



Por ocasião da Semana Farroupilha, fizemos um passeio ao acampamento do Parque Harmonia. Fomos recepcionados no piquete marca do 38, pelo Victor, um dos responsáveis, onde nos serviram um saboroso sanduíche e refrigerante. O pessoal da cozinha da nossa escola preparou um delicioso bolo para o momento. Após o passeio, fizemos um levantamento do vocabulário que evidencia a nossa região, buscamos subsídios no Dicionário de Porto-Alegrês do professor Luís Augusto Fischer e no informativo – Criança: futuro das tradições gauchas 20081 - de Léia Cassol e Giana Lorenzini. Os textos dos alunos poderiam contemplar esse universo ou indicar o que significa ser gaúcho.

______________________

1 Projeto do Jornal Correio do Povo, com colaboração da editora Cassol e parceria das Escolas Públicas Comunitárias e Particulares, sob a coordenação de Léa Cassol(Editora Cassol) e Diego Callefi (Correio do Povo).

115


(sem título)

Emerson Castro, ex-aluno, 15 anos


        Eu sou gaúcho, colorado. Todo dia, acordo pego a cuia, a bomba, a erva-mate para tomar um chimarrão. Quando está calor tomo banho de sanga com algumas prendas.

        Na minha escola, os “piá” são tudo cheio da balaca, mas na verdade estão tudo na “capa da gaita”. Foram tudo feito a facão. Conheço um guri e uma guria que são tri bala. Ele é um baita trovador e ela é uma baita prenda.

Sou Gaúcho

Vergílio Latreielle, C21


        Eu acho que são gaúchos todas as pessoas que moram no Rio Grande do Sul. Mas tem pessoas que acham que é gaúcho quem toma chimarrão, anda a cavalo, ou se veste de gaúcho.

        Eu não me considero um gaúcho completo porque eu tenho descendência francesa e polonesa.

116

O que é ser gaúcho

Samantha Mello, C11


        Ser gaúcho é morar no Rio Grande do Sul, comer churrasco todos os domingos, tomar um chimarrão com os amigos, fazendo uma fofoquinha.

        No nosso Estado tem vários tipos de comida porque vieram vários povos para cá, além dos índios que já viveram aqui. Nos outros estados poucas pessoas conhecem, por exemplo, o sagu, que é um doce de que só os gaúchos gostam.

        O gaúcho também anda de carroça, calça botas, come charque, dança a dança do pezinho, cuida dos cavalos.

        Eu sou uma gaúcha, e esse é o meu jeito de ser. O gaúcho tem que conhecer o Parque Harmonia para saber melhor o jeito dos gaúchos.

Conversa de gaúcho, tchê!

Karine Pires, C32


- Mas, bah, tchê! Tu tá muito formoso!
- É que marquei um encontro com uma carioca lá no pôr do sol.
- Mas tu já avistou a guria?
-Sim, por foto. Bah, mas é linda por demais.
- Vê, se não vai trovar demais a guria, coitada!
-Não, vou levar ela numa churrascaria pra comer uma boa carne.
-Mas e se a guria for vegetariana?
-Bah, pior.
-Acho melhor tu levar ela pra comer um sorvete.
-Bah, boa idéia. Vou levar lá para comer um sorvete, depois ver o pôr do sol do Guaíba.
-Bah, mas tu trova! Assim vai te atrasar.. Brincadeira!
-Bah, é verdade. Tchau! Lá vou, me deseje sorte.
-Quebre uma perna! (hehehe) que patifaria!

O que é ser gaúcho

Juliana Benetti, C11


        Os gaúchos têm muitos costumes, como beber o chimarrão, trovar e também comer a comida mais famosa entre os gaúchos, o churrasco.

        Minha falecida avó nasceu no navio que vinha da Itália para o Rio Grande do Sul, no dia 31/04/1919. Ela, quando acordava, sempre tomava seu chimarrão e trovava com suas amigas. Nos domingos, nunca deixava de comer um belo churrasco.

        Eu me considero gaúcha porque eu sou uma pessoa que enquanto conversa, eu falo muitas coisas da nossa linguagem como: bah, tchê, tu, etc... Eu tenho muita coragem para enfrentar os problemas e não trocaria o Rio Grande do Sul por nada. Bem, eu me considero gaúcha porque eu sou assim, não sou de chorar as pitangas.

117/118

O que é ser gaúcho?

Priscila Abreu ,C33


Gaúcho, eu sou.
Por quê? Nasci no Rio Grande, no hospital Santa Casa.
Para ser gaúcho não precisa seguir a tradição, como: andar a cavalo, tomar chimarrão.
Acho que basta ter amor no coração e querer a todos bem.
Sou gaúcha porque tomo chimarrão, como o tradicional churrasco,
sou gaúcha de coração.

A gaúcha

Antônio Vinicius Costa, B32


        Era uma vez, uma linda mulher que morava em Santa Catarina e um homem a trouxe para o Rio Grande do Sul. Ela se tornou gaúcha porque ela mora aqui faz anos. Ela já tem dois filhos e a mãe dela é Catarina. A irmã dela também veio para cá e se tornou gaúcha.

        Essas mulheres são minha mãe e minha tia. Elas gostam tanto daqui que adotaram a nossa tradição.

118/119

O que é ser gaúcho?

Nathália Gonçalves, C11

        Gaúcho é ter orgulho da família. Os gaúchos têm até um jeito de conversar diferente, mas quando mexem com eles, saí de perto. Metem a faca no bucho, é morte na certa.

        Minha mãe disse que quem quer ser gaúcho é, e quem não quer não é. Tem pessoas que são gaúchas e não gostam daqui, do lugar onde nasceram, gostam de outros lugares.

        Eu garanto que, nesses lugares, eles não são felizes como nós, gaúchos. Eu acho muito bala morar aqui, tenho orgulho de ser gaúcha.

        Eu me considero gaúcha porque estou sempre falando: Bah, tchê, tri bala, etc...

O que é ser gaúcho?

Larissa da Silva, C11


        Gaúcho é aquele que escuta muitas músicas, e aqueles que têm o orgulho pelo nosso Estado que é o Rio Grande do Sul. É aquele que tem muito orgulho pela sua família. Gaúcho também é aquele que nasce no nosso Estado, ou que vem morar aqui.

        Uns gaúchos têm até o jeito de falar um pouco diferente, ser gaúcho é amar as pessoas.

        Vou contar um pouco de mim, eu me considero mais ou menos gaúcha porque não vou ao Harmonia todos os anos, eu não tomo chimarrão de monte, eu não gosto muito de carne. Então é por isso que eu não me sinto muito gaúcha, mas a minha família já se sente bastante gaúcha, principalmente, o meu pai, o meu padrinho e a minha madrinha.

        A minha madrinha e o meu padrinho sempre vão todos os anos ao Harmonia e aos CTGS que tem perto da casa dela. Ela me convidou e fui lá no CTG perto da casa dela, e eu achei muito legal.

        Então é isso que eu queria falar de mim e da minha família. Eu tenho orgulho de ser mais ou menos gaúcha.

(sem título)

Juliana Santos, C31


        Para mim, ser gaúcho não adianta nascer em Porto Alegre, tem que nascer com espírito gaúcho. O gaúcho tem que ser uma pessoa amiga dos outros, falar diferente, ter coragem. A maioria dos gaúchos são trabalhadores.

        Minha avó é polonesa e veio para Porto Alegre com 20 anos. Ela se casou com um gaúcho e se acostumou com os hábitos dele e começou a falar como ele.

        Eu me considero gaúcha porque eu sou uma pessoa que fala diferente do resto do país, uma pessoa amiga. Eu tenho certeza de que nasci com o espírito gaúcho. Lógico que eu não tenho algumas coisas de gaúcha, como a coragem que, às vezes falta, mas ao longo do tempo eu vou me aperfeiçoando.

120/121

O que é ser gaúcho?

Fernanda Monteiro, C31


        Ser gaúcho é a pessoa ser amiga uma das outras, falar diferente dos outros estados, ter coragem. A maioria dos gaúchos é trabalhador e quase ninguém desperdiça um velho mate.

        Como o meu avô, ele veio da Bolívia, falava a língua dele. Depois que ele conheceu minha avó, começaram a namorar e se casaram. Depois começou a falar que nem ela.

        Eu me acho gaúcha porque eu, todo dia, falo com os gaúchos, uso o tu, o bah, pá, trova, cacetinho, entre outras palavras de gaúcho. Eu não tenho costume de tomar chimarrão, comer churrasco todo final de semana, mas o importante é que me sinto daqui. Eu acho “bala” morar aqui. Não trocaria meu Estado por outro, porque não sou de comer e virar o cocho.



122

13

MACHADO DE ASSIS

2008 foi o centenário da morte de Machado de Assis, lemos o Conto de Escola, “A linha e a agulha – quem é a rainha?, e imaginamos outras situações de conflito dentro da escola.




123


Falsidade

Carolina Oliveira, C12


        Um dia, estava indo para a escola e dei de cara com um menino novo no colégio, ele era muito lindo. No outro dia, estava contando para minha colega Gabriela, quando passou por nós uma menina que estava gostando do meu irmão. Ela falou
:
        - Se você fizer “as minhas partes” com o seu irmão, falo com aquele menino e pergunto se ele quer ficar com você.

        Eu, na hora, disse que sim, que iria fazer de tudo para o meu irmão ficar com ela. Fui e falei com meu irmão, ele disse que sim. Fui correndo dar a notícia, falei que era a vez dela me ajudar, mas ela não me ajudou.

        Agora sempre que ela passa por mim, ela me chama de cunhada, isso me deixa louca. Ela prometeu, mas não cumpriu. Até hoje eu me arrependo.

A vingança do barbeador

Jéssica, C32


        Era uma vez um bando de meninas que estavam sempre juntas. Eram umas dez meninas: Andressa, Rihana, Janine, Rilary, Jéssica, Tamires, Vitória, Suellen, Pamela, Carol. Num certo dia, estavam todas reunidas, então, de repente a Carol teve uma idéia: convidou as meninas para dormir na casa dela. Todas aceitaram.

        Caiu a noite, as meninas estavam prontas para dormir, a Rilary foi a primeira a cair no sono. Então logo depois as outras foram dormir, só quem ficou acordada foi a Jéssica. Então, a Jéssica foi até o banheiro e viu um barbeador. Pegou-o e foi até o dormitório e fez uma sacanagem muito grande. Raspou as sobrancelhas das garotas e foi dormir. Então a Carol, que tinha mania de acordar todas as noites, foi até o banheiro e como a pia ficava abaixo do espelho, ela foi lavar as mãos. Então, levantou a cabeça e se olhou no espelho. Deu um grito. Então a Carol foi até o dormitório e viu que todas estavam com as sobrancelhas raspadas, menos a Jéssica. Tomou logo uma atitude, pegou o barbeador e raspou as duas sobrancelhas da amiga que naquele momento dormia.

O celular

Richard Leite, C12


        Um dia meu colega me dedurou para o professor, mas antes ele pediu para ver os vídeos do meu celular. Depois me dedurou para o professor que recolheu o celular e devolveu no final da aula. Ele disse que na próxima iria chamar os meus pais.

        Esta história é parecida com a de Machado de Assis, Conto de Escola, porque ele conta de um menino que passou por uma situação semelhante.

124/125

No refeitório

Eduardo Garcia, B32


        Numa segunda-feira, tinha torta de bolacha no refeitório da escola. Só podia pegar um pedaço, mas peguei dois. No outro dia, tinha a mesma coisa, peguei quatro. O menino da outra turma me viu e contou para a professora. Agora não posso ir para o refeitório por sete dias.

        Aprendi agora que foi errado o que eu fiz, mas também foi errado o que o menino fez, ele não ganhou nada com isso. Este fato do refeitório lembra a história do Conto de Escola do Machado de Assis. Nela também tem um personagem que entrega os colegas, sem razão nenhuma.

Dedo duro

Leonardo Costa, C31


    Era uma segunda-feira, um dia ensolarado, quando João foi se arrumar para ir para o colégio.Pegou sua mochila e suas cartas de um jogo animado. Com um sorriso no rosto, ele despediu-se de sua mãe e foi para a aula. Chegando ao colégio, cumprimentou seus amigos e sentou para esperar a aula começar.

    Então, chegou a professora e começou a aula, de repente ela disse: “vai ter prova agora”. Todos ficaram muitos surpresos com a notícia da professora, porque ela não tinha avisado nada. Então, João que não sabia nada da matéria teve uma idéia: “vou pedir ajuda para Marcos, o melhor aluno da turma”. Foi o que ele fez, mas Carlos, que era inimigo de João, presenciava tudo de longe, pensou: “Vou entregar os dois para a professora”.     Foi o que ele fez, avisou a professora depois da prova. Como Marcos ajudou João, ele deu sua coleção de cartas para o amigo de Marcos.

    Com a notícia de Carlos, a professora recolheu a prova de João e Marcos, dando zero para os dois. Então os amigos ficaram muito brabos com a atitude de Carlos.

    Os colegas descobriram que não dava para confiar em Carlos.

126/127

Recalcadas

Juliana Santos, C31


    No tempo em que eu estudava, eu matava aula, às vezes, junto com a minha prima chamada Fernanda. Nós matávamos a aula só quando tinha alguns períodos ruins e também quando eu falava para minha mãe que eu não tinha ânimo para ir à escola. Ela dizia para eu ir. Então eu subia até o colégio, esperava bater e matava aula com minha prima.

    Tinha duas colegas da minha turma que quando a professora fazia a chamada, ela falava o meu nome e o da minha prima e que nós estávamos matando. Coisa que nem as professoras perguntavam. Elas se chamavam Taciele e Natália.

    Um dia, eu e minha prima combinamos de não vir à aula dois dias, isso foi numa quinta e sexta-feira. Segunda, começaram as aulas e veio uma professora perguntando por que nós matamos a aula. Dissemos que não matamos a aula, mas a professora disse que era mentira porque duas colegas haviam contado que tinham nos visto na frente do colégio.

    Estas duas colegas tinham prazer em ver as pessoas sofrerem, mesmo não ganhando nada com isso. Pessoas como elas são pessoas recalcadas.


Cuidado com as fofocas

Patricki Martins, C32


        Fiquei sabendo que uma pessoa da escola é bi, quase todas as minhas colegas falaram que é. Mas eu não acredito muito nisso porque a gente não deve julgar as pessoas pela aparência, mas, sim, pelo caráter. Acho que não é, mas houve esse comentário.

        Temos que ter cuidado quando afirmamos algumas “verdades”porque podemos prejudicar os outros.

        No Conto Escola, do Machado de Assis, um menino paga o outro para ser ensinado, outro, que estava de fora, conta para o professor. Os dois meninos são castigados, mas o que fez a fofoca, não.

        A fofoca deve ser evitada, pois pode prejudicar as outras pessoas.

127/128

14

ANIVERSÁRIO DO COLÉGIO

No dia do aniversário do colégio, houve uma bonita festa no ginásio,
 com show do cantor Beto Hermann.


129

Aniversário do colégio

Richard Leite, C12


        A festa do colégio foi muito boa, adorei o cantor Beto Hermann. Ele canta muito bem. Sobre o lanche, eu achei muito bom. O colégio na manhã estava bom, no café da manhã teve cachorro quente com suco.

       No ano que vem se estiver assim, estará muito bom, mas algumas coisas podem melhorar, exemplo: quando tocar o som todos podem ficar em silêncio. Eu queria também que todas as turmas pudessem ficar quietas e o colégio seria bem melhor.

        Eu desejo um feliz aniversário, para o nosso colégio!

O aniversário da Escola

Vergílio Latreille, C21

        A festa de hoje foi muito legal, a comida estava jóia. O cantor era muito bom, o que eu adorei mais foi que a gente não precisou escrever.

        O que eu gostaria para o ano que vem é que fizessem igualzinho a um baile à fantasia e também queria que o cantor Beto Hermam viesse novamente.

        FELIZ ANIVERSÁRIO GABRIEL OBINO!

130


20 anos Gabriel Obino

Juliana Benetti, C11


        Eu gostei muito do aniversário de 20 anos da escola com a presença do cantor Beto Hermann. Eu também achei muito bom o lanche que era cachorro-quente e suco.

Adorei todas as músicas que o Beto Hermam cantou, ele canta muito bem.

        FELIZ ANIVERSÁRIO, GABRIEL OBINO!


131


15

CHARLES KIEFER

Charles Kiefer foi o patrono da Feira do Livro, de 2008. Tivemos a honra de recebê-lo como nosso autor na escola, no turno da noite. Os alunos da Oficina participaram do encontro com ele. Para isso lemos alguns contos do autor: “Rosto no travesseiro”, “Só uma criança não sabe viajar” e “Angélica e Penélope”.4


____________________

4 KIEFER, Charles. Antologia pessoal. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1998.

133

15.1 Rosto no Travesseiro

Rosto no travesseiro (Continuação)

Fernanda Monteiro, C31

        André estava esperando o ônibus na rodoviária para sair de sua cidade. Ele ficou pensando em seu irmão que o deixara em Pau-d’arco. Também estava triste por viajar sozinho, só que ele queria mudar de vida.

        Logo, seu ônibus chegou, ele embarcou, sentou bem nos bancos do fundo, na janela. Olhava para fora falando consigo mesmo.

        - Como será minha vida no Rio? Será boa ou ruim!?

        Chegando ao Rio, ele achou a cidade muito bonita. Com poucos reais no bolso, pegou e comprou um jornal e um cachorro quente. Lendo o jornal, viu a parte das oportunidades de empregos. O melhor que havia era o de cobrador de ônibus. Anotou o endereço e foi tentando chegar lá, pedindo informações. Conseguiu o emprego.

        A cada mês que recebia seu salário, guardava quase tudo, só deixava o que precisava para comer. Ele queria trazer sua família para junto dele. Juntou um, dois, três anos, conseguiu e comprou uma casa numa favela.

        Trouxe seus parentes para perto dele e todos gostaram da cidade. Então, deu aquele abraço no seu irmão assim que o reencontrou.

134

O rosto no travesseiro II – A partir do conto de Charles Kiefer

Juliana Santos, C31


        Jaqueline era uma menina que gostava de se divertir com as amigas. Um dia, uma amiga chamada Cíntia a convidou para ir numa festa. Ela disse que sim, mas perguntou a que horas iriam. Cíntia disse: “Às 10h, eu passo na tua casa para te pegar com as gurias.” Jaqueline foi se arrumar, ficou bem bonita, chegaram 10h e as gurias bateram na casa dela e foram para a festa.

        Chegando lá, Jaqueline conheceu um cara e ele a pediu em namoro. Eles ficaram na festa. No dia seguinte, ele foi na casa dela conhecer seus pais.

        Passaram três meses e Jaqueline foi à casa do namorado. Ele a levou para o quarto dele e pediu para ter relações com ela. Jaqueline pensou e aceitou. Depois de duas semanas eles terminaram por uma briguinha insignificante
.
        Jaqueline ficou muito triste, ficou ainda mais quando descobriu que ele só queria levá-la para a cama. Jaqueline chorou muito a noite toda e enfiou o rosto de baixo do travesseiro.

135

Eles ficaram tristes

Richard Leite, C12


        Um dia minha prima Samantha estava em aula, eu e ela sentados juntos. A mãe dela veio ao colégio dizer para ela que o pai dela tinha morrido. Ela ficou muito triste, ficou sem ir à aula, trancada no quarto por dois dias.

        Eu achei a história do André e do Tiago parecida, porque, assim como a minha prima, eles ficaram muito tristes quando o pai morreu e quando André foi embora, como conta a história Rosto no Travesseiro de Charles Kiefer.

Quase todos morreram

Vanderson Silveira, C12


        Tiago ficou horas e horas com a cabeça embaixo do travesseiro, ele ficou pensando que não prestava mais, achando que era infeliz e não tinha mais rumo na vida.

        André estava feliz da vida, ia no ônibus pensando no que ia acontecer, só em coisas boas. Até que ele viu que o motorista não estava bem, estava meio tonto e avisou aos outros. Só que ao invés de o ajudarem, ficaram só “avacalhando”. O ônibus não ia cair, só que as pessoas começaram a sacudir e o ônibus caiu numa ribanceira e quase todos morreram.

        Tiago virou um cachaceiro sem teto. Ele viu André na rua uns dias depois, foi atropelado por um trator e morreu.

136

Uma viagem atrapalhada

Camila Oliveira, C13

        Era uma vez uma família que foi viajar para outra cidade, mas eles não sabiam que ia ter muitas aventuras. Depois de alguns minutos, eles escutaram um barulho, era o pneu do carro que tinha furado. Mas como eles tinham outro pneu conseguiam arrumar. Estava chovendo, a rua ficou alagada e o carro não conseguiu passar, eles ficaram presos e tiveram que ficar um tempo no carro parados.

        Depois de algumas horas, a chuva tinha passado e eles conseguiram prosseguir o caminho. Quando eles estavam chegando, o pai que estava dirigindo soltou um pum bem grande e eles tiveram que sair do carro. Depois entraram nos seus lugares, foram para a casa de seus amigos e fizeram uma festa. Foi assim a minha história.

Sem Título

Eduardo Garcia, B32


        Um dia minha prima estava num aniversário infantil. Ela estava brincando nos brinquedos, ela já tinha 13 anos e todo mundo na festa riu dela.

        Ela ficou muito envergonhada, foi para casa, entrou no quarto e colocou o rosto embaixo do travesseiro.

        Algumas pessoas botam o rosto embaixo do travesseiro quando estão envergonhadas ou tristes. Foi assim nesta história e na história do Charles Kiefer, “Rosto no travesseiro”.

137

O amadurecimento de Tiago

Tayrine Silva, C33


        André chega à rodoviária e já sente saudades do belo sorriso de Tiago. Tiago tenta reanimar-se distraindo-se com a espingarda do irmão. André acaba conhecendo uma moça no ônibus, ela chama-se Margarida e o fazia lembrar muito seu irmão.

        Seis anos se passaram, “vi que o tempo passou como vento”, André se pergunta: “o que será que Tiago está fazendo agora? Será que agora o Tiago está mais experiente?” O rapaz e sua namorada querem voltar à velha cidade para fazer uma visita ao irmão. Quando eles chegaram à rodoviária da sua velha cidade, ele se lembrou muito do seu passado, e das aventuras com seu irmão.

    Ao chegar em casa, viu que o irmão estava responsável, trabalhador e se formando para ser advogado.André, como mais velho, teve muito orgulho do irmão. O fato de ele ter saído de casa fez com que o irmão se tornasse mais independente.

(sem título)

Zelmo Leal, C22


        Tiago depois de alguns anos estava na faculdade. Com 17 anos estava namorando e sempre pensando no irmão mais velho. Depois ele decidiu trabalhar no exército. Conseguiu se alistar, mas sempre com saudade do irmão mesmo quando chamaram para servir no quartel.

        Depois de dois anos, o irmão dele chegou para ver Tiago e a família. Quando André chegou, Tiago não estava em casa. Após alguns dias, Tiago chegou de noite em casa., entrou e foi dar um beijo na sua mãe. Depois que deu o beijo na mãe, ele foi para o seu quarto e viu o André dormindo na cama dele. Tiago correu para abraçar o irmão, queria matar a saudade.

        Depois de nove anos sem se verem, o Tiago passou a madrugada sem dormir, matando a saudade. Tiago contou que já estava quase casado. André tinha dito que o Tiago já era tio. Tiago perguntou quantos anos o gurizinho tinha. André disse que o filho tinha cinco anos e que o nome dele era Felipe, mas que tinha ficado com a mãe. Tiago ficou muito feliz com a volta do irmão.

138/139

Uma paixão traída ou a cabeça embaixo do travesseiro II

Eliane Oliveira, B32


        Era uma vez uma adolescente que se chamava Helena. Ela tinha 15 anos, era sozinha, tinha irmãos, mas nenhum ligava pra ela. Um dia ela foi para a escola e encontrou outro adolescente. Ele era novo na escola, tinha 17 anos. O nome era André, só que ele tinha amigos e amigas e a Helena não tinha amigos.

     Helena gostava muito de André, nunca tinha coragem de chegar nele. Nem para dizer oi, ela não tinha coragem. Numa terça-feira, ele foi falar com ela e perguntou o nome, a idade e em que série ela estava. Ela respondeu tudo o que ele perguntou. Ela sempre ia para a casa dela triste, mas quando André fez aquelas perguntas, Helena foi muito feliz para a casa . Seus pais perguntaram:

        - O que deu em você? Nunca ficou assim!

        Ela nem respondeu a pergunta que os pais fizeram.

      Helena foi para o quarto. No outro dia, Helena e André se conheceram melhor, ficaram conversando. Passou dias e dias e eles já estavam namorando, mas ela não sabia que estava sendo traída por André.

    Quando soube disso, ela foi para o quarto chorando e se jogou na cama, pôs a cabeça embaixo do travesseiro e nunca mais quis namorar ninguém.




140

Minha irmã tinha razão

Nicole Oliveira, B21


        Eu tinha uma amiga chamada Maiara, ela tinha muita inveja de mim. Minha irmã não gostava dela, dizia que ela tinha muita inveja de mim. Mas eu não enxergava isso que ela dizia.

        Uma vez, estava caminhando pela rua e a vi conversando com uma guria, que para mim ela dizia que era a maior falsa. Vi que a minha irmã estava começando a ficar certa sobre a Maiara. Comecei a enxergar que Maiara tinha inveja de mim. Uma vez, a gente ia ao shopping, perguntei para ela, se ela não queria escolher uma roupa para nós sairmos. Quando ela chegou, falou:

        - Tu não vai com essa roupa, né? Eu falei:

        - Mas é claro que vou.

        Ela falou que não iria comigo desse jeito que eu estava vestida. Então eu troquei de roupa e nós fomos para o shopping. Chegando lá, ela achou um guri muito bonito. Ela falou para eu ir lá falar com ele, mas eu estava com vontade de ir embora e disse isso. Ela falou que ia ficar conversando com o guri.

        Cheguei em casa, a mãe dela perguntou pela Maiara e respondi que ela tinha ficado no Shopping. Maiara chegou e falou para a mãe dela que eu tinha vindo embora sem avisá- la. A mãe dela falou para eu nunca mais convidá-la pra sair. Foi aí que eu vi que minha irmã estava certa.

141

15.2 Angélica ou Penélope

Amizade ou rivalidade

Fabiana Rosa, B34


        Era uma vez duas amigas que se adoravam. Uma se chamava Alexsandra e a outra Carol. As duas viviam juntas, Alexsandra tinha 13 anos e a Carol 11, elas eram vizinhas.

        Certo dia na rua delas, apareceu um garoto que se chamava Diego. Quando Diego conheceu Alexsandra se apaixonou por ela, mas quem se apaixonou por ele foi a Carol. Mas o pior ainda estava por vir, Carol, a mais irritadinha, ficou sabendo que a amiga também gostava dele. Ela ouviu Diego falar para seu amigo Vitor que ele não gostava de Carol, mas sim de Alexsandra. Alexsandra ficou tão feliz quando descobriu.

        Um dia teve uma festa que Diego fez, mas que ninguém da festa sabia que Diego ia se declarar para Alexsandra nesse dia. Diego se declarou e a pediu em namoro, ela aceitou. Quando as meninas chegaram em casa, Carol aumentou um monte de coisas para a mãe de Alexsandra. Não deu certo, a mãe de Alexsandra deixou os dois namorarem, Alexsandra sabia que Carol estava por trás de tudo isso.

        Carol e Alexsandra tinham uma prova, Alexsandra ficou estudando a noite inteira e Carol, não. Na hora da prova, Alexsandra terminou na maior calma, mas quando todas saíram da sala, Carol botou o nome dela na prova de Alexsandra, e Alexsandra ficou em recuperação e Carol não. Quando Alexsandra descobriu que tinha feito isso, ela nunca mais olhou na cara de Carol.

        Alexsandra queria se vingar até que descobriu que Carol tinha uma ótima coleção de bonecas e as adorava, Alexsandra pegou as bonecas favoritas de Carol, levou-as para o fundo do quintal e fez uma coisa horrível, mas nunca se arrependeu e não se arrepende até hoje do que fez. Então sentiu-se vingada.

142/143

Amigo de verdade

Vanderson Silveira, C12

        Um certo dia, eu estava em casa parado sem fazer nada, então eu pensei:

        - Vou jogar videogame para passar o tempo.

        Tinha uma fase que eu não conseguia passar até que chegou o meu amigo para ajudar. Ele pegou no controle e passou de fase para mim.

        Aquilo eu nunca vou esquecer, foi muito legal. Tem gente que esconde as manhas do jogo, ele fez questão de me dizer todas elas.

143

Amigos de verdade

Fernanda Monteiro, C31


        Sandro e Edgar são amigos, mas só que a amizade deles é diferente. Os dois se gostavam, mas dizem que quando as pessoas gostam de alguém vivem se maltratando.

        Uma vez o Sandro pediu uma calça para Edgar, ele emprestou, mas colocou um monte de formigas para morder o rapaz. Ele entregou a calça e foi embora. Sandro se arrumou e nem viu os bichinhos que estavam na calça. Ele foi para a parada de ônibus, lá na parada começou a se coçar e tirou as calças. Que mico!

        Sandro deu o troco, mijou no refri do Edgar. Era toda hora essa confusão, sempre um aprontando para o outro. Até que um dia, os dois com mais um grupo de amigos foram viajar para a praia e sofreram um acidente.

        No hospital, os médicos colocaram os dois amigos no mesmo quarto. Quando acordaram, viram como um fazia falta para o outro. Eles prometeram de não mais aprontar entre eles, porque nenhum deles poderia viver sem aquela amizade.

144

Inveja

Juliana Santos, C31


        Mariana era uma menina bonita, simpática, extrovertida. Ela estudava em um colégio particular, tinha muitas amigas e amigos. Uma amiga dela que se chamava Marisol tinha muita inveja dela, mas disfarçava bem. Ela era a que se dava mais com a Mariana. As duas contavam segredos uma para outra.

        Um dia, Mariana contou para Marisol que estava gostando de um guri do colégio. Este guri de quem Mariana gostava, a Marisol também gostava, mas Marisol não contou nada para Mariana, só ficou escutando.

        Marisol ficou com mais raiva e inveja de Mariana porque Mariana gostava do mesmo guri que ela e porque ele gostava de Mariana. Passaram dois meses, Mariana e o guri de que ela gostava, se chamava André, começaram a namorar.

        Quando Marisol soube, ela ficou com muita raiva e foi falar um monte de coisas para Mariana. Mariana sem saber o porquê ela estava sendo xingada, ficou quieta. Depois de Marisol falar um monte de grosserias para ela, Marisol começou a fazer de tudo para separá-la do namorado. Ela fazia absurdos, como mandar cartinhas dizendo que seu namorado estava traindo-a, chegava a beijar ele a força na frente dela para brigarem. Mas essas provocações não adiantaram, porque os dois se amavam e não havia barreiras para separá-los.

145

15.3 Só uma criança não sabe viajar

Uma viagem a Imbituba

Ricardo Abreu, C12


        Eu, a minha prima, uma vizinha e a minha irmã, estávamos andando pela praia e resolvemos ir ao morro que fica de frente para o mar. Fomos caminhar e não nos demos conta da hora, já era noite.

        A gente continuou andando e um pouco depois, vimos um pitbull, corremos porque ele estava solto. E ainda por cima, eu caí, bati a cabeça na árvore, e pisei numa tábua com um prego.
.
        No outro dia, vi uma baleia. Eu e minha família estávamos na praia, começou a chover quando eu vi aquela coisa preta na água. Corri para o museu que fica perto dali, eu vi por um binóculo era a mãe e o filhote. Eu gostei mais do museu que fica de frente para o mar, com esqueletos, pesquisa, fotos, eu gostei muito mesmo.

146

O reencontro

Renan Costa, C23


        Tiago se despediu do irmão. Dois anos depois, já com 16 anos, Tiago estava no segundo ano do colegial e resolveu refletir: lembrou do irmão e resolveu seguir o mesmo caminho.

        No mesmo dia recebeu uma carta de André, perguntando como ele estava, convidando-o para morar com ele. Tiago explodiu de alegria, mais do que rápido, arrumou a mala, falou com a mãe, e foi para a rodoviária.

        Duas horas depois ele chegou em São Paulo, admirou-se com a cidade e reencontrou o irmão e foram para casa dele.

        No outro dia, arranjaram um emprego para Tiago e resolveram viver suas vidas por lá. Agora André vai ter um filho com sua mulher, e a cada dois meses vão até Pau-d’arco ver a mãe e a irmã, Marta.

147

Raiva e interesse

Tayrine Silva, C33


        Ana Carolina é uma moça muito bonita, também a mais popular de sua escola. Certa vez, chegou em sua classe uma nova menina. Drica,era ruiva, alta, branca, olhos azuis, com estilo roqueira. Ela viu como Ana Carolina era “azarada” por todos os garotos de sua escola.

        Drica se escondia atrás de quilos e quilos de roupas pretas. Resolveu se aproximar de Ana. No primeiro dia, foi um oi, no segundo, já a estava convidando para trabalhos. Ana aos poucos começou a conversar com Drica, estava iludida por tantas delicadezas e educação. Tornou-se, de um dia para o outro, a melhor amiga. Para se vingar, Drica começou a dar em cima do garoto de que Ana Carolina gostava, mas ele não deu a menor bola para ela.

        Um dia, Drica começou a espalhar para todos que Ana estava traindo o namorado com outro. Até que chegou nele, o garoto chamou Ana para conversar. E lhe contou tudo o que sabia.

        Nesse dia, Drica estava com ele e contou que estavam ficando e disse que nunca quis ser amiga dela, e só estava ali para roubar tudo dela. Ela só se aproximou de Ana por interesse e raiva.

148

16

IRON MAN - O HOMEM DE FERRO

Nesse filme um importante empresário de armas acaba sendo vítima de uma cilada com os armamentos que havia fabricado. Literalmente, “sente na pele”os efeitos catastróficos de uma guerra. Resolve mudar o foco da empresa, desativando a produção de armas. Enfrentará desafios, traições, pois estará contrariando poderosos interesses políticos e financeiros. A questão discutida a partir do filme na Oficina foi orientada para o seguinte questionamento: É melhor ser temido ou respeitado?




149

Angelita

Caroline Baum Lacerda, C13


        Angelita era uma mulher que todos temiam porque ela não temia a ninguém e enfrentava a todos. Um certo dia, ela estava caminhando na rua e as crianças brincando com uma bola toda estragada. Então a bola rolou até cair nos pés da Angelita. As crianças ficaram assustadas e não quiseram pegar a bola. Foi aí que a Angelita se deu conta e falou: “Nossa, eu não sabia que eles tinham tanto medo de mim. É muito chato ser desprezada. Por que as pessoas têm medo de mim? Vou tomar uma atitude para que isso mude.”

        Então, Angelita começou a mudar, construiu um abrigo para órfãos e ajudou os necessitados. Foi até ao local em que as crianças estavam e deu para elas uma bola novinha. Todos começaram a respeitá-la a partir dessa atitude.

O menino Naruto

Samantha Mello, C11


        Era uma vez um garoto chamado Naruto. O Naruto era um menino de quem todos tinham medo porque diziam que ele tinha uma maldição. Ele passava pelas ruas e todos saíam de perto dele. Começavam a falar dele, ele ficava muito chateado porque ele só queria ter o respeito de todos.

        Um dia, Naruto e seus amigos Socura e Sarak estavam brincando e a bola caiu no pátio de uma senhora. A senhora tinha uma filha chamada Samantha, mas essa menina não tinha amigos e o Naruto começou a gritar: “Moça, moça, a senhora me alcança a bola”.

        A senhora não estava em casa, só a sua filha Samantha. A menina ouviu um menino chamando-a e foi ver quem era. O Naruto pediu a bola, e ela alcançou. Quando a menina entrou para sua casa, ele falou para seus amigos que tinha achado a menina muito bonita e se apaixonou por ela.

        Samantha estava em sua casa e comentou com sua mãe o que lhe tinha acontecido à tarde: “um menino loiro, de olhos verdes com uma roupa laranja, tinha deixado a bola cair no pátio”. Sua mãe falou: “o que tem isso, filha?” “É que eu gostei muito dele”. A mãe falou: “nunca você vai conseguir ser amiga desse menino porque ele é amaldiçoado. A menina falou: “não pode ser!”

        Algumas semanas depois, o Naruto estava na rua e viu Samantha chegar da escola. Ele a chamou. Ela foi com medo e falou “seja rápido, porque a minha mãe não deixa eu falar com você.” Eles conversaram e ele disse “ por favor pede para sua mãe me respeitar porque eu não sou almadiçoado.” Passou um tempo, eles conversaram, ficaram amigos, até sua mãe e seus amigos ficarem felizes com isso.

        A mãe de Samantha implorou para todos do bairro respeitarem o Naruto porque ele era um menino bom e não era mau. Daquele dia em diante todos tinham respeito pelo Naruto.

150/151

Ser temido ou respeitado?

Eduardo Cardoso, B32

        Um dia, havia um homem que fazia e vendia armas para o exército. Ele só vendia essas armas para ajudar as pessoas da América. Um dia ele transportava uma arma que em questão de segundos destruiria uma cidade.

        Ele viu suas armas serem usadas por terroristas. Resolveu não fazer mais armas, mas, sim, ser respeitado sendo professor de ciências.

Respeito é o bastante

Alessandra Franco, C23


        Vou falar para vocês uma história que me aconteceu. No dia 22/01/02, fui convidada para uma festa de aniversário. “Caramba” estava muito legal, mas no meio da festa chegou a pessoa que eu não esperava ver tão cedo, a Tauana.

        Deu uma confusão, nós saímos no tapa, me deu uma raiva, ela estava há muito tempo inventando histórias de mim: ” que eu fazia isso, que eu fazia aquilo”.

        No mesmo dia, a mãe dela veio falar para a minha mãe sobre o que havia acontecido. A mãe dela falava e ela se escondia, eu me ria por dentro pelo que estava acontecendo.

        Chamei ela de canto e falei:

        - Olha, Tauana, sinto muito te dizer, mas escuta o seguinte, foi você que começou então você que aguente. Não tem que ter medo, mas bastante respeito.

152

Respeitado ou ser temido?

Patricki Martins, C32


        As pessoas acham que respeito só se ganha do pai e da mãe, mas não é verdade porque até com os estranhos nós, seres humanos,devemos respeitar o próximo.

        Ser alguém temido é quando as pessoas têm medo dessa pessoa. Essa pessoa em geral é que pode prejudicá-lo mais tarde.

        Eu conheci um amigo que não respeitava os seus familiares, porque ele levava uma “pressão” de seus amigos de gangue. Eles inventaram um tipo de lei que era: nunca respeitar seus familiares, e só fazer eles sofrerem.

        Ele não estava aguentando mais as pressões de seus amigos da gangue e decidiu parar de maltratar seu pai e sua mãe. Ele começou a resistir às pressões e começou a mudar da noite para o dia. Os pais começaram a reconhecer o filho que eles puseram no mundo.



153

Carolina

Emerson Castro, ex-aluno

        Uma mulher de 43 anos com quatro irmãos, nascida em Caxias do Sul, teve uma vida sofrida. Sofria muito, apanhava de seus pais. Seu pai tentava abusar sexualmente dela, mas ela resistia. Sua infância foi marcada por muitos traumas, em casa passava fome. Durante muitos dias ela não tinha nada para comer em casa.

        Diariamente Carolina cuidava de seus irmãos, limpava toda a casa, fazia comida para eles e seus pais. Na escola, era uma menina estudiosa, dedicada aos estudos, queria ser alguém na vida. Em casa, ela tentava estudar para as provas, mas seus pais não deixavam, ela não tinha amigos, apenas seus irmãos.

        Aos 18 anos, Carolina vai morar em Porto Alegre, com uma tia para procurar emprego, mas naquele tempo tudo era difícil. Então, conseguiu um emprego de doméstica e até ficou trabalhando muitos anos, esqueceu dos estudos. Com 30 anos, Carolina construiu uma família, ela cuida bem dos filhos, trabalha bastante para não acontecer o que aconteceu quando ela era criança, como apanhar e passar fome. Carolina quer dar uma vida boa para seus filhos, dar estudos e ter uma ótima qualidade de vida.

        Carolina em sua comunidade trata bem a todos os moradores e é bastante considerada.

154

Ser respeitado ou temido?

Zelmo Leal, C22


        Há pessoas que gostam de ser temidas, outras não, gostam de ser respeitadas como elas respeitam aos outros. Às vezes, só se ganha respeito do pai e da mãe. Outras vezes, mesmo quando a mãe e o pai não tiveram respeito quando eram crianças eles podem estar nos dando respeito agora.

        Alguns seres humanos não gostam de ser respeitados, só temidos. Alguém tem que colocar um ponto final nisso, porque os seres humanos não são para destruir uns aos outros, servem para ganhar respeito, carinho e amor.

Aula de sabedoria

Lucas Teles, C23


        Em uma universidade havia um reitor muito bravo. As pessoas evitavam o máximo irritá-lo porque sabiam que ele poderia fazer coisas para prejudicá-las.

    Ele era muito sozinho, sua ex-mulher tinha viajado para outro país. Ele não tinha parentes. Alguns universitários diziam que ele era sozinho, fechado e bravo porque tinha muita saudade de seus filhos. Todos tinham medo dele, menos Fernanda, aluna de direito.

        Um dia, ela o enfrentou porque achou ele arrogante, xingou, gritou, fez o diabo. Dois dias depois ela foi expulsa da universidade. Mas o reitor ficou pensando se era bom as pessoas terem medo dele, se elas o tratavam bem porque tinham respeito ou medo. Isso o fez refletir muito.

        Então o reitor resolveu se desculpar com Fernanda e a readmitiu. Desde então, as pessoas aos poucos perderam o medo e começaram a ter respeito por ele.


Você prefere ser temido ou respeitado?

Marlon Mello Rodrigues, C12


        Eu prefiro mil vezes ser respeitado a ser temido pelas pessoas más. Por que pelas pessoas más? Porque elas não vão fazer nada de ruim comigo, a não ser que elas queiram conversar que querem mudar e serem pessoas boas.

        Imagina se alguma pessoa com quem você quer fazer amizade ou ter alguma relação tivesse medo de você? Tu te sentirias mal, essa pessoa vai falar pra todos que tem medo de você.

        É bem melhor ser uma pessoa boa, legal porque assim todos vão dizer: “ Nós a respeitamos porque ela nos respeita também”.

        Como diz o ditado: tem que respeitar para ser respeitado.

155/156

ALUNOS DA OFICINA AUTORES DO LIVRO EM 2008

Alexander Freitas, C22

Alessandra Carolina Franco, C23 ...................................................................................... p. 42, 152

Amanda Santos..............................................................................................................................p. 12

Ana Angelita Meneses Torales, C33

Ana Tássia Machado, C32

Anderson Carraro de Oliveira, B33

Antonio Vinicius Costa, B32 ............................................................................... .p. 37, 51, 102, 119

Ariane Fernandes dos Anjos, C11 ........................................................................................... ..p. 30

Bruna Kober, C33..................................................................................................................p. 14, 103

Bruno Santana, C33

Camila , C13

Camila Chaves de Oliveira, C13 ...................................................................................... .p. 40, 137

Carolina Oliveira, C12 .........................................................................................................p. 68, 124

Caroline Baum Lacerda, C13 ................................................................................................... p. 150

Danieli Ferreira, C22 .....................................................................................................p. 37, 50, 102

Daniele Lacerda, C11

Deise Fernades Rodrigues, B32...........................................................................................p. 10, 72

Eduardo Garcia Cardoso, B32..................................................p.19, 47, 66, 81, 96, 109, 126, 152

Eliane Langes, T61......................................................................................................... ..p.18, 24, 77

Eliane Sobreira de Oliveira, B32 ............................................................................................. p. 139

Emerson Castro, ex-aluno Escola Protásio Alves......................... p. 16, 23, 28, 73, 90, 116, 154

Fabiana Rosa Fortes, B34 ....................................................................................................... ..p.142

Fabrício Marcelo dos Santos Pereira, C31........................................................................p. 91, 105

Fernanda Martins, T51..................................................................................................................p. 10

Francielen Araújo, C23................................................................................................................ ..p. 9

Fernanda Rodrigues Monteiro , C31 ....................................................................... p. 33, 122, 144

Jefferson Bernardi, C32 ........................................................................................................p. 48, 85

Jeniffer R. ............................................................................................................................. ..p. 40, 61

Jéssica da Rocha Ribeiro, C31 ................................................................................p. 86, 106, 124

Joice da Rocha Ribeiro, C11............................................................................................... p. 21, 70

Juliana Benetti, C11......................................................................................p. 29, 49, 110, 118, 131

Juliana Monteiro dos Santos, C31 ................................................. p. 32, 121, 127, 134, 135, 145

Kamila S. da Silva, C32 .............................................................................................................. p. 58

Karine Pires, C32 .......................................................................................................................p. 117

Kassiane Pereira Dias, C22 ............................................................................................... ... 53, 77

Kethleen Rosa, C32........................................................................................................................p. 8

Keyla Charão

Larissa Gomes da Silva, C11 .................................................................................................... 120

Leonardo Corrales Paiva, C12

Leonardo Costa, C31....................................................................................................p. 56, 69, 126

Letícia Figueiredo Pinheiro, C23 .................................................................................. p. 52, 76, 94

Lucas A. Teles, C23 ............................................................................................................p. 96, 155

Luciano Sauer Cabral, C23....................................................................................p. 22, 71, 83, 101

Marcos Fortes, C31....................................................................................................... .p. 66, 88, 99

Maria Carolina Gonçalves, C21............................................... p. 35 ,46, 60, 64, 80, 94, 108, 112

Marlon Fabrício Mello Rodrigues ............................................................................................ p. 156

Matheus Alves Barbosa, C31 .............................................................................................. p. 38, 89

Natan Luis Nunes dos Santos, C23 ............................................................................................ ..p.9

Natani Cruz de Camargo, C13 ................................................................................................... p. 31

Nathália Fagundes Gonçalves, C11 .........................................................................................p. 120

Nicole Oliveira Pires, B21 ..........................................................................................................p. 141

Patricki Rodrigues Martins, C32 .......................................................................................p. 128, 153

Paula Tauany da Rosa Silva, C11................................................................................ .p. 74, 81, 100

Priscila Abreu Silva, C33 ............................................................................................ ..p. 59, 84, 119

Priscila Maiara MArtins de Souza, C32 .................................................................................... ..p. 47

Renan Costa, C23..................................................................................................................p. 17, 147

Ricardo Abreu Silva, C12 .................................................................................... .p. 62, 97, 112, 146

Richard da Silva Leite, C12 .............................................................................. .p. 39, 125, 130, 136

Samantha Gabriela Machado de Mello, C11 .............................................. p. 35, 62, 65, 117, 150

Sara da Silva Ribeiro T51

Suelen Souza Silveira, B33 ................................................................................................ ..p. 34, 78

Tamyres de Araújo Motta, C13 .................................................................................................. p. 30

Tauana Machado, C11

Tayrine Campos da Silva, C33 ..................................................................................p. 43, 138, 148

Thales Erguy Cardoso, C12 ................................................................................... .p. 39, 56, 80, 98

Thiago dos Santos Freitas, C31 ...........................................................................................p. 26, 38

Vanderson Silveira, C12 ........................................................................... 39, 57, 99, 112, 136, 143

Vergílio Ramos Latreille, C21.............................................................................. p. 63, 94, 116, 130

Willer Silveira Chaves, C32 .........................................................................................................p. 50

William, ex-aluno

Zelmo Gabriel Leal, C22 ................................................................................................. ..p. 138, 155