EMEF Gabriel Obino Oficina de leitura e produção textual Caderno N° 8, 2008PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO2009Prefeitura Municipal de Porto Alegre Secretaria Municipal de Educação Rua dos Andradas, 680 Centro - Cep: 90020-004 Porto Alegre www.portoalegre.rs.gov.br/smed SecretáriaCleci Maria Jurach Secretária Adjunta Zuleica Beltrami Coordenação PedagógicaJacqueline Krampe Maria Christina Chaves Garavello Assessoria de ComunicaçãoAndré Furtado Biblioteca e Publicações Fernando Telles de Paula Neiva Alves de SiqueiraRevisãoAri Riboldi Diagramação e capaCarlos Eduardo Sauer Ilustrações: capa e contracapaLucas Telles, C23 Letícia Pinheiro, C23 Fabrício Marcelo Pereira, C31 EMEF Gabriel ObinoRua Eng. Ludolfo Boehl, 1402 Bairro Glória - Cep: 91720-150 Porto Alegre Fone/Fax: 33155928 emef.gabrielobino@smed.prefpoa.com.br Equipe DiretivaDireção: Marisa Matos ConceiçãoVice-direção: Eliane Machado PereiraDinara Beatriz B. Day Secretária: Maria Inês Marzano de Oliveira Supervisão: Rosângela Garcia Maria Isabel Petersen Orientação: Eliana da Silva DinizMaria Amélia Ph. Moreira Coordenação Cultural: Magda Bruzzo Coordenação de turno: Maria Inajara Ramos Silveira e Gisele Laitano Biblioteca: Roselaine Prestes de JesusRegina Machado Coordenação da Oficina Cátia Castilho Simon catiasimon@yahoo.com.br ImpressãoGráfica DMAE SUMÁRIO Apresentação..................................................................................5 1 - Porto Alegre ..............................................................................7 2 - Mentira ......................................................................................13 3 - Monteiro Lobato .......................................................................15 4 - Manuel Bandeira - Pasárgada ................................................27 5 - Irmãos Grimm - Filme................................................................45 6 - Charlie Brown Jr. .......................................................................55 7 - O Invisível - O Filme ..................................................................79 8 - Cântico da Rotina (Ana Miranda) ............................................87 9 - Lendas e Provérbios Chineses ................................................93 10 - Os Simpsons - O Filme..........................................................107 11 - Música dos Mamonas.............................................................111 12 - Ser Gaúcho...............................................................................115 13 - Machado de Assis...................................................................123 14 - Aniversário Colégio.................................................................129 15 - Charles Kiefer...........................................................................133 16 - Iron Man - O Homem
de Ferro................................................149 4.
APRESENTAÇÃO “Palavra puxa palavra, uma idéia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução; alguns dizem mesmo que assim é que a natureza compôs as suas espécies”. Machado de Assis.
A publicação do oitavo caderno da
Oficina de Leitura e Produção Textual reafirma a
inserção da importância de ler e escrever na
cultura da nossa escola. Cada vez é maior a procura dos alunos
por esse espaço atendendo ao objetivo inicial do projeto:
ampliar o universo de leitores e produtores textuais O projeto “O escritor na escola” da SMED, desenvolvido pela nossa bibliotecária Roselaine e professora Regina, contou com a prestigiada presença do patrono da Feira do Livro, Charles Kiefer. Pegamos carona na proposta da professora Maria do Carmo, do EJA, e nos associamos à leitura de textos do escritor. O encontro foi à noite, no refeitório, e reuniu alunos e professores que conversaram animadamente com o escritor. Dois momentos de integração na escola também foram alvo do nosso trabalho: a performance de poemas de Manuel Bandeira desenvolvida pela professora Denise Rommler e seus alunos do Ciclo B e o aniversário da escola que teve a presença alegre e descontraída do cantor Beto Herman. Aproveitamos para agradecer o apoio das equipes da Biblioteca, Publicações e Eventos da Smed, destacando o empenho e incentivo dos professores (as) Neiva Siqueira, Therezinha Xavier, Fernando Telles de Paula e do Carlos Eduardo Sauer, responsável pela diagramação dessa publicação. Receba, querido leitor, o resultado de nosso singelo trabalho.
Cátia Castilho Simon 6.
1 PORTO ALEGRE “Nas pegadas das minhas botas trago as ruas de Porto Alegre Na cidade dos meus versos, os sonhos dos meus amigos...” Trabalho realizado a partir da
música “Pegadas” de Bebeto Alves. O que levaria de Porto
Alegre se fosse embora? Quais seriam as lembranças?
7.
O que vou levar de Porto AlegreKethleen de Rosa, C32 Eu ia levar comigo as coisas boas que passei em Porto Alegre, os passeios com os amigos no dia do passe livre, o dia a dia na escola quando acontece alguma coisa legal. O Natal e o Ano Novo não iriam ficar a mesma coisa se não fosse em Porto Alegre. Os sonhos que tenho para realizar nesta cidade, não daria mais. Eu gosto muito de Porto Alegre, não sei se aguentaria ficar longe daqui. Desde que vim morar aqui não quero mais me mudar, adoro essa cidade, meus amigos, minha escola, professores e tudo o que tem em Porto Alegre.
Meu melhor passeio em Porto Alegre foi quando estava
com meus amigos e
minhas amigas no centro. Ficamos um dia inteiro passeando. Vimos uns
caras que estavam se apresentando, eles pulavam entre uma roda que era
cheia de facas. Corremos atrás das pombas, foi muito legal. Se
um dia for embora de Porto Alegre, nunca vou esquecer desse dia e os
outros tantos que passei aqui.
Eu e Porto Alegre!!!Francielen Araújo,C23
Não sei o que seria de mim se fosse morar
longe daqui. Porto
Alegre é tudo para mim. Amo passear na Redenção,
Gasômetro, Shopping Praia de Belas e Harmonia. Esses são
os lugares que sei que se fosse embora não saberia viver sem
eles, são muito lindos.
Porto Alegre é tão bom de morar que jamais quero sair daqui. Vou educar meus filhos aqui e ensinar a gostarem de ir em todos os lugares desta cidade. É porque eu amo esta cidade que eu nunca vou querer sair dela. Eu não sentiria saudade das pessoas porque elas poderiam ir até mim, mas a cidade de Porto Alegre, não. É aqui em Porto Alegre onde eu me sinto bemNatan Santos, C23
Porto Alegre é um lugar histórico,
aqui aconteceram
episódios da Guerra dos Farrapos, o Fórum Social Mundial,
etc. Caso eu saísse da cidade, eu me lembraria de muitas coisas,
tipo a estátua do Laçador, do Shopping Bourbon Country,
Shopping Total, do ar de Porto Alegre, dos pássaros cantando...
Também lembraria das minhas professoras, dos meus colegas, meus amigos e familiares, e minha casa. Na minha escola, eu sonho com o meu futuro e os meus planos. É aqui em Porto Alegre onde eu me sinto bem. 9. “Arreganhos” e brincadeirasDeise, B34 Eu iria levar as coisas de que eu mais gostei: dos passeios com a minha família, os meus amigos. As coisas que passei com meus amigos, os “arreganhos” e brincadeiras de todos os colégios que eu já estudei, das professoras, os momentos que eu passei com meus familiares, as festas com meus amigos. Eu nunca vou me esquecer dos lugares aonde eu já fui: na Redenção, nos jogos do Marinha, nos brinquedos do Praia de Belas. A minha mãe, meus irmãos e alguns dos meus amigos jogavam dama e só eu que ganhava. Todos os meus amigos pediam para ajudá-los e ficavam de brincadeira. Eles perdiam o jogo de dama, eu ganhava. Este é um dos momentos que jamais esquecerei e que vivi aqui em Porto Alegre. Vamos ter que nos mudar!Fernanda Martins, T51
Um certo dia, Maria acordou pela manhã e
ouviu várias
vozes que vinham da sala. Pensou: “deve ser uma reunião em
família que não me avisaram’’. Desceu as escadas correndo
e parou na porta da sala quando ouviu a frase: “Vamos ter que nos
mudar”. Ela sentiu suas pernas travarem no meio do corredor, sem
entender nada, gritou:
- O que vocês estão falando?. E sua mãe, com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar, falou: - Maria, nós íamos te contar”. - Contar? O que? - perguntou Maria. Vocês decidem a minha vida sem me consultar, sem perguntar se quero deixar minha vida, minha escola, meus amigos, minha infância, aqui e, até mesmo, meus sonhos projetados neste lugar, é isso? Sua mãe, com uma lágrima no olhar, disse: - Filha, vamos ser despejados, seu pai foi demitido e com minhas costuras não consigo manter a casa e o aluguel. Temos 15 dias, dá tempo para você se despedir. Maria chorando e gritando, disse: - Não vou me despedir de ninguém. Sua mãe falou: -Vamos para a cidade de Curitiba, onde vive sua avó. Ela vai nos ajudar até nos restabelecermos. Maria então escreveu um pequeno bilhete em um pedaço de papel em branco que estava em cima da mesa:
“Porto Alegre, querida, vou levar daqui a
lembrança com muito
carinho, da minha 1ª professora, do Hospital Santa Casa onde tudo
começou, pois foi ali que nasci. Não posso esquecer do
Cris, né? Meu primeiro beijo, essas coisas... Um beijo. Fique
sempre bela e linda como és...” 10./11. Porto AlegreAmanda Santos, B32
As coisas que eu levaria de Porto Alegre seriam os
amigos, a saudade de
passear pela cidade e ver a Redenção, o Marinha, o
Harmonia, a beleza desta cidade e a tradição de suas ruas
e bairros.
Eu conheci em Porto Alegre a minha melhor amiga, foi
no pôr do
sol, no dia 13 de Janeiro, à beira do Guaíba, agora
não a esqueço. Ela mora na Lomba do Pinheiro e
está indo para fora da cidade. Ela falou que não vai
esquecer de Porto Alegre porque marcou muito a vida dela.
12. A MENTIRA Leitura do conto “A mulher do
negociante” – Ricardo Azevedo em
Contos de Espanto e
Alumbramento. Refletimos em como uma mentira pode mudar o destino das pessoas. Discutimos sobre quais sentimentos movem ou fazem as pessoas mentirem. Painel elaborado nas
aulas de artes da professora
Denise Rommler 13. A mentira tem pernas curtas!Bruna Kober, C33
Todas ou algumas pessoas que mentem acabam se dando
mal. Porque a
mentira, às vezes, é feita pra se livrar de uma culpa,
outras vezes, quando se sentiu raiva, inveja ou ciúmes de uma
pessoa de que se gosta. E agora vou contar uma história que
aconteceu por uma dessas causas, resultando em uma mentira.
Tinha uma amiga que namorava e por ser o primeiro namorado, ela estava meio insegura e tentava fazer o melhor possível por causa dele. Certa vez deu uma escapadinha e acabou ficando com outro menino. Uma amiga dela que era muito amiga dele deixou “escapar” essa traição. Eles brigaram e elas também. Minha amiga não queria confessar que tinha culpa e queria botar toda responsabilidade nessa amiga. Mas quem estava errada era ela. Foi por sua causa que acabou perdendo a melhor amiga e o namorado de quem gostava tanto. 14. 3
MONTEIRO LOBATO
Esta seção
é dedicada a Monteiro Lobato,
fonte de leitura e inspiração de muitas
gerações de leitores brasileiros.
p.15.
Pesquisa sobre Monteiro Lobato 1Emerson Castro, ex-aluno,
cursa o Ensino Médio na
Escola Protásio Alves
Grande nome da Literatura Brasileira. Monteiro
Lobato nasceu no
interior de São Paulo, no ano de 1882. Publicou seus primeiros
contos em jornais e revistas. Ele é bastante conhecido entre as
crianças. Pode-se dizer que ele foi o precursor da Literatura
Infantil no Brasil. Suas personagens mais conhecidas são:
Emília, uma boneca de pano com sentimentos; Visconde de
Sabugosa, a sábia espiga de milho; Saci Pererê...
Escreveu obras infantis, como: A menina do nariz arrebitado, O saci, O pó de pirlimpimpim, O pica-pau amarelo e A chave do tamanho. Fora dos livros infantis, este escritor escreveu outras obras literárias, tais como: O choque das raças, Urupês, A barca de Gleyc, O escândalo do petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu racionalismo, posicionando- se totalmente favorável à exploração do petróleo, apenas por empresas brasileiras. No ano de 1948, o Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o desenvolvimento de nossa literatura. 1 Fonte de pesquisa: Monteiro
Lobato um Brasileiro Sob Medida, Marisa Lajolo. 16. 3.1 Contos de Monteiro Lobato no livro Cidades Mortas“UM HOMEM HONESTO” é a história de João Pereira que era pobre e achou um pacote de dinheiro e o entregou ao chefe do trem em que viajava. Após ser ridicularizado por todos, inclusive sua família, João acaba se matando. “Um homem de consciência é a história de João Teodoro, um homem leal, honesto e sem ambições. Ele vivia em Itaoca, uma cidade em franca decadência. A Maioria dos habitantes desejavam sair dali, João Teodoro aguardava que acontecesse um fato para lhe provar que tudo estava perdidopara aquela cidade. O fato Aconteceu, João foi indicado para ser o delegado da cidade. A história de um garoto honestoRenan Costa, C23
Era uma vez a história de um garoto chamado
Luciano, que um dia
estava com seus colegas de escola, na aula de educação
física jogando basquete, quando olhou para o chão e viu
um celular. Rapidamente ele foi até o local e apanhou o celular,
mostrou para dois colegas e procurou o dono. Ele sabia quem era o dono
do aparelho, foi até o dono e devolveu, mesmo precisando de
dinheiro para comprar um par de baquetas e cordas para sua guitarra. A
honestidade falou mais alto.
Assim podemos chegar a uma conclusão a respeito do garoto e João Pereira. O João teve um ato de honestidade, assim como garoto Luciano. Isso nos fez pensar que não importa o valor do objeto ou da quantia em dinheiro que achamos, o certo é devolvermos aquilo que não é nosso. 17. “Um homem de consciência”Eliane Langes, T61
Excelente criatura! Excelente homem honesto. Para o
mundo ele era um
homem honrado. João Pereira trabalhava todos os dias, mal
aproveitava o seu tempo para o lazer. Mas deixou o seu lado monstrinho
dominá-lo, fez algo que ninguém nunca iria imaginar.
João nunca mais seria o mesmo, iria subir na vida, de maneira suja. Tudo aconteceu em uma manhã, num vagão de trem. Saía todos os dias naquele horário matinal, sentou-se e pensou em sua vida boba, sem nada e olhou: “Meu Deus, uma sacola! O que deve ter dentro dela?”. Abriu, olhou e viu o que deixou seus olhos arregalados. Viu dinheiro. Durante anos estava trabalhando como um escravo em uma repartição pública, agora seria a sua chance de arrumar sua vida, mas pensou: “Sou honesto e nada consegui sendo um cara certinho”. Pegou a sacola e saiu do vagão. Foi em cada um dos bancos da cidade depositar o dinheiro em quantias pequenas para ninguém desconfiar. Bem, o tempo passou e aquele João-ninguém virou João Pereira, o Senhor, dono de muitos imóveis, casas alugadas e hotéis. Suas filhas e sua mulher, Maricota, apoiaram, porque odiavam aquela pobreza em que viviam e tudo passou a ser belo e lindo, igual a um conto de fadas. Depois de alguns meses, a polícia bateu em sua porta. João abriu e foi logo algemado, para sua surpresa. Quando depositou a última quantia de dinheiro, deixou na sacola que trazia uma marca de um falcão e o sobrenome do dono do dinheiro. Como era desligado, não leu os jornais que trazia a foto da sacola. Um funcionário entregou o João bobão à polícia e recebeu uma quantia muito gorda que engordou seu cofrinho.
Para seu consolo, João Pereira recebeu todos
os dias a visita da
sua mulher e suas filhas que lhe levavam bolo de laranja com coca-cola.
Essa é a história de um sujeito honesto que virou o pior
bobão que existiu em sua cidade. Um homem que não era honestoEduardo Cardoso, B32
Em um dia, um homem que se chamava Carlos Eduardo
teve que viajar de
Natal para Porto Alegre. Foi uma viagem longa, mas ele chegou a Porto
Alegre e não foi de 1ª classe porque era muito pobre. Ele
foi ao banheiro e no lado do vaso estava uma bolsa meio aberta. Pegou-a
e fez que era dele.
No outro dia, ele foi guardar o dinheiro. O dono do
bar viu que o
dinheiro era falso e a polícia foi prendê-lo. Carlos
reagiu e um dos policiais deu-lhe um tiro na cabeça. O rapaz
morreu na hora. 18/19. Uma mulher honestaKetlheen Rosa, C32
Era uma vez uma mulher, ela era muito simples, tinha
sete filhos e um
marido que bebia e a incomodava. Ela trabalhava de diarista e
começou a trabalhar em uma casa de família, ficou
trabalhando por um ano. A patroa não confiava muito na empregada.
Um dia, a empregada foi trabalhar, estava limpando a casa, terminou tudo e foi lavar a roupa. Estava lavando quando sentiu alguma coisa estranha no bolso da calça que estava lavando. Botou a mão no bolso e encontrou 500 reais. Ela começou a olhar para o dinheiro que estava molhado. Ela o botou para secar. Passou um tempo e a patroa chegou. A empregada entregou o dinheiro e a patroa ficou muito contente da empregada ter devolvido o dinheiro. A empregada para piorar as coisas foi e contou para os seus parentes; uns a elogiaram, outros falaram que se fossem eles, não entregariam. O que tem de igual nessa história com a história do João Pereira é que a empregada devolveu o dinheiro como João fez, e foi também criticada por muitas pessoas. Eu acho que eles agiram bem em ter devolvido o dinheiro e que não foram trouxas, ao contrário, foram muito inteligentes porque fizeram o que era o certo. 20. HonestidadeJoice Ribeiro, C11
Um dia, uma garota estava indo trabalhar. O seu
trabalho era muito
longe, estão ela tinha que pegar dois ônibus. Seu nome era
Mariana. Quando ela entrou no ônibus, sentou ao banco e viu que
tinha um pacote e pensou: “O que será que tem nesse pacote?”
Mariana abriu o pacote e lá dentro tinha 500 mil reais.
- Meu Deus! Eu tenho que devolver para o dono. Então entrou um homem no ônibus e falou: - Alguém achou um pacote? Mariana respondeu: - Eu! E o homem disse: - Por favor, me devolva. -Está bem, disse Mariana. - Muito obrigado, moça. -Eu não fiz mais do que a minha obrigação. Então a moça desceu do ônibus e pegou outro. Sentado no banco, encontrou outro pacote e tinha 600 mil reais. Então disse: - Ah não! Outro pacote? Não pode ser, dessa vez vou ficar com ele para mim! A garota pediu a Deus que a perdoasse por não ter devolvido o dinheiro ao dono, mas ninguém tinha ido procurar o dinheiro. 21 Um ato inesperadoLuciano Cabral, C21
Novamente o relógio desperta, no mesmo
horário de ontem.
Pensei comigo mesmo, “só mais dez minutinhos”. Nada disso, meu
corpo meio que se levanta sozinho, mas o sono ainda me ronda e tenta me
fazer voltar à cama, mas resisti.
Chegando à escola, como na maioria dos dias, atrasado. Até ali, era um dia normal como qualquer outro. Fui passando e cumprimentando a todos como de costume, logo me veio a melhor notícia do dia: dois períodos de Educação Física! A alegria toma conta de mim. Mas eu não sabia que aconteceria algo tão inesperado em meu dia, que mexeria com o que tinha de mais puro em mim. Lá estava eu curtindo os dois períodos menos estressantes do dia, quando me deparei com um celular. Agachei-me, juntei o celular e o coloquei no bolso automaticamente, sem eu sentir. Sem que eu pudesse controlar, me veio um impulso de honestidade, mesmo lutando com a maldade e a coragem de ficar com aquele objeto que não era meu, me dirigi até o dono do celular, chamei-o e o devolvi. Mas a pergunta que ficou rondando é: será que se eu visse um objeto nesse momento, agora, eu devolveria? O mesmo ato de honestidade que João Pereira teve aconteceu com o sujeito desta história. 22. A carteiraEmerson Castro, ex-aluno,
cursa o Ensino Médio na
Escola Protásio Alves
João trabalhava como pedreiro em uma obra no
centro de Porto
Alegre. Ele ajudava sua família que era grande e tinha
crianças pequenas, doentes que precisavam de remédios e
leite para o café. Por muitos dias, eles tinham café,
tomavam apenas água e dividiam dois pães entre quarto
crianças. Às vezes, a mulher de João, que estava
grávida, deixava de comer para dar comida às
crianças.
João, em um final de tarde chuvosa, embarcou no ônibus de volta para casa. Ele estava bastante cansado, então encostou a cabeça na janela para descansar, e pegou no sono. Dormiu bem pouco e acordou assustado, pois o ônibus quase entrou em um acidente. Acordado, João começou a pensar em tudo o que estava acontecendo com ele e sua família. Uma mulher linda e elegante se levanta para desembarcar e esquece sua carteira no banco. João, no mesmo momento, tenta entregar a carteira para a mulher, mas ela já tinha desembarcado e ele desiste. João abriu a carteira e dentro dela havia dois mil reais. Ele pensa que com aquele dinheiro poderia ajudar sua família com os remédios e a comida para dentro de casa. João desembarca e no caminho até sua casa fica pensando que poderia ter descido antes e ter entregado a carteira para a mulher. Ao mesmo tempo está feliz, pois agora pode ajudar a família. Chegando em casa, a mulher percebe que perdeu sua carteira, mas seus documentos estão nos bolsos. Ela pensa que o dinheiro não iria fazer falta e quem achou a carteira com o dinheiro estava precisando mais do que ela, então fica despreocupada e vai descansar. João chega em casa, fala para sua mulher o que ocorreu no ônibus. Ela fica contente e, ao mesmo tempo, com pena da mulher que perdeu a carteira. No dia seguinte, João comprou comida e remédios para as crianças, e assim por um certo tempo eles vão fazer um bom proveito do dinheiro que João achou no ônibus. Nessas situações é que muitas pessoas esquecem dos seus problemas. 23/24 João Teodoro (Delegado)Eliane Langes, T61
O dia amanheceu e João Teodoro abriu a janela
de sua casa que
dava de frente para a linda capelinha. Resolveu atravessar a rua e ir
elevar suas preces para o andar de cima. Era assim que ele resolveria
os seus problemas, pensava ele.
Atravessou a rua, chegou em frente à capelinha e parou: “Bendida graça”, olhou em frente à imagem de Nossa Senhora, se ajoelhou em frente à santa de devoção, pedindo-lhe ajuda. Duas beatas que passavam olharam para ele e disseram: “Como Delegado, o senhor irá fazer diversas coisas, entre elas pôr ordem nesta cidade. Esperamos que sejas honesto”. Ele nada falou. Elas seguiram o caminho da casa e, ele, o da igreja. Entrou, olhou as imagens na parede que pareciam mais lindas. Nunca as havia observado com tanta atenção, talvez fosse a carência de buscar uma saída para os seus problemas que o fizeram enxergar melhor e diferente. No caminho de casa resolveu mudar e ir à Delegacia. Sentou na cadeira. “Que sensação monstruosa, pensou”. Todos esperavam o melhor dele. Como ele iria prender os ladrões? Os piores eram os fazendeiros da cidade. “Meu Deus, por quê?”. Pegou uma mala e achou um bilhetinho cheiroso de perfume de uma linda moça que havia conhecido há algum tempo. Foi ao banheiro, tomou um banho, fez a barba e resolveu dormir um pouco. Quando anoiteceu, jantou, esperou a rua ficar quieta e todos dormirem. Pegou o primeiro trem para a Bahia e resolveu ir embora. Não queria morrer, mas viver acordado em outro lugar belo, sem ninguém para obrigá- lo a ser o que não queria. Foi ao encontro de Carminha que enfeitiçava qualquer homem, uma moça de olhos negros e cabelos lisos. Chegando lá, no endereço de Carminha, para a sua tristeza, ela estava casada e era mãe de oito filhos. Tratou-o mal, dizendo que ele a havia abandonado. Caiu na vida e, para o seu desespero, mandou-o ir embora. Saiu de cabeça baixa, mal olhava para os lados. Andou com os seus pensamentos até a estação de trem, resolveu voltar para sua cidade e não fugir do seu destino. Que lição a vida lhe deu. Fugiu da Bahia para não casar com a Carminha, agora estava fugindo de novo. Era um homem ou um rato? Então resolveu voltar e enfrentar tudo. Dois anos se passaram, ele encheu os bolsos de dinheiro, casou com a filha do mais rico fazendeiro da cidade. “Se sou honesto? Você pode acreditar ou não, se alguém pode ser honesto neste país”, pensava João Teodoro, o delegado. 24/25 Caso IsabellaThiago Freitas, C31
Comentário a partir do texto de Monteiro
Lobato e o
trágico fato que vitimou a menina paulista Isabella Nardonni.
Ela morreu ao cair do sexto andar do edifico em que morava o pai e a
madrasta. A mídia fixou sua atenção por um longo
tempo, detalhando, especulando...
Eu penso que se eu tivesse algum poder na situação da Isabella Nardoni que agora está dando ibope na mídia, se eu fosse vizinho dessa guria, eu já teria chamado a polícia e iria processar os pais dela. Antes da tragédia, tentaria tirar a guarda da menina dos pais. Depois que eu tirasse a guarda, iria adotá-la para que ela tivesse uma casa e um teto. Eu lhe daria muito carinho, amor e conforto. Também não ia bater na menina porque eu acho que bater não adianta. O que vale é uma boa conversa. Eu falaria com ela sobre tudo que acontecia na vida, o que se passasse no dia a dia, a levaria para dar passeios, deixaria viver a infância dela. Deixaria até ela ver os pais se estivessem presos na cadeia porque além de tudo, ela amava os pais. Assim teria a mesma consciência que o João Theodoro teve na vida, tentava ter a mesma ideia que ele tinha sobre o outro, sendo honesto com as pessoas, como eu estaria sendo solidário com essa menina. 26 4 Manuel Bandeira - Pasárgada A partir da poesia
Pasárgada, os alunos imaginaram como
seria a sua Pasárgada, criaram a sua imagem poética. Essa
poesia foi dramatizada em artes, sob a coordenação da
professora Denise Rommler.
27 Minha PasárgadaEmerson Castro, ex-aluno
28 A minha PasárgadaJuliana Benetti, C11
Vou-me embora para Julilândia, eu poderei
conhecer o rio de
chocolate e as árvores de balas e pirulitos de que eu tanto
gosto. Lá também poderei fazer o que eu quiser, ir ao
cinema de graça e comer muitos doces.
Eu conheceria minha cantora favorita pessoalmente “Byoncê”, adoro, principalmente, sua música nova. Também adoro “Paramoré”. Queria conhecer a vocalista Hilley Willians. Vou-me embora para lá porque não há assaltos, poluição, pedófilos. Vou-me embora para lá porque na Julilândia é só alegria, campos floridos, as flores vermelhas e rosas. Eu vou fugir para lá porque ninguém envelhece. Por isso eu vou-me embora para Julilândia. 29 A minha PasárgadaThamyris Araújo
Motta, C13 Vou-me embora para a CruzeiroAriane dos Anjos, C11 30 A minha PasárgadaNatani Machado, B22 - O que você está fazendo com as minhas poesias? - Eu vou rasgá-las. - Não faz isso, por favor! A mãe nem ouviu o que a filha estava falando e rasgou as cinco folhas. -Mãe, por que você não gosta de poesias? - Porque me lembra muito seu pai, filha. -Então é por isso que você não gosta de poesia, mãe. -É, filha. 31 A minha PasárgadaJuliana Santos, C31
Na
minha Pasárgada, eu queria estar numa praia com meu namorado,
onde tivesse lojas em quecomprássemos de graça.
Lá ia ter árvores em que nasciam chocolates, e um monte
de outros doces. A comida, eu falava ou imaginava e a comida aparecia
na minha frente.
A casa seria enorme, de dois andares com quatro quartos, dois banheiros. Ficaria em cima da montanha, de frente para o mar. Teria um jardim cheio de flores de todas as cores, margaridas, violetas, etc. Que eu e meu namorado não tivéssemos de trabalhar. Que não tivesse maldade, roubo, morte. Que as pessoas sempre ficassem novas. Ninguém ia sofrer por ter perdido as pessoas que amam porque as pessoas quando ficam velhas, elas têm doenças e morrem, as pessoas novas, não. A minha PasárgadaFernanda Rodrigues, C31
A minha Pasárgada, seria um lugar onde
tivesse um lago de
águas claras, transparentes, em que as pessoas pudessem nadar.
Eu seria a rainha, comandaria tudo. Também podia ter um chafariz que ao invés de dar água, daria refrigerante. As casas podiam ser de bolo, de tudo que era sabor, os apartamentos seriam de pizzas, os veículos de tudo que é tipo de doce, se alguém comesse, logo crescia. As pessoas teriam vida eterna, escolheriam uma aparência de pessoa nova e daí nem precisavam se preocupar em morrer de velhice. Lá só encontraria pessoas legais, e o namorado que quisesse. Não haveria nenhuma espécie de bandido. O nome desse lugar seria Pasárgada. 33
Vou-me embora para o CristalSuelen , C11 34. A minha PasárgadaSamantha Mello, C11 A minha PasárgadaMaria Carolina
Gonçalves, C21
35/36 Vou-me embora para ImbitubaAntônio
Vinícius, B32 Eu falei para minha mãe para eu morar lá por um ano, só para ver se eu me acostumo. Eu nunca morei lá, e eu quero ver se eu vou gostar. Minha PasárgadaDanieli Ferreira, C22 37 Minha PasárgadaThiago Freitas, C31 Vou-me embora para Santa
Catarina porque lá tem praias lindas.
Mulheres bonitas, gente de muita graça e bom humor. Meu tempo aqui já acabou. Tudo que me prendia nesta terra se foi. Por isso eu vou embora. Lá vou conhecer pessoas novas e um amor, já que minha sorte nesta terra só trouxe tristeza. Hoje eu sei que devo ir para lá e que um mundo novo possa abrir. E assim a minha vida possa tomar um rumo diferente. Já digo, vou hoje mesmo, esperando nunca mais voltar para esta terra aqui, Já vivi momentos bons e muitos momentos ruins. Hoje vou para lá, para nunca mais voltar. Minha Pasárgada!Matheus Barbosa, C31 A minha Pasárgada seria
onde a metade da minha família
morava em vale do Rio Pardo.
Lá sim, parece um paraíso. Em Rio Pardo tem muitas cachoeiras, rios, umas prainhas bem legais. Eu queria morar lá, porque tem tudo que uma pessoa precisa para viver. Não tem tráfico. Eu levaria para lá todos de quem eu gosto: meus amigos, familiares, e, também, levaria uns professores bem legais para dar aula para a gente. Levaria meus colegas, amigos e amigas com quem eu adoro falar. Lá eu teria tudo para ser feliz. Também estaria perto de todos os que eu amo e adoro. Todos iam ser muito felizes. Se alguém não fosse feliz, eu construiria tudo de novo. Vou-me embora para CopacabanaVanderson Silveira, Thales
Cardoso, Richard Leite (C12) 38/39 A minha PasárgadaJennifer Ribeiro, B31
A minha PasárgadaCamila Oliveira, C13 40 A minha PasárgadaSem autor
41 A minha PasárgadaAlessandra Franco, C23 42 Minha PasárgadaTayrine Silva, C33
43 5 OS
IRMÃOS GRIMM - FILME Os irmãos Grimm
inventavam as histórias, faziam
suspense e os resolviam ganhando dinheiro com isso. Eis que surge um
mistério de verdade: o desaparecimento de algumas meninas em um
lugarejo. Os irmãos, para não morrer, devem resolver o
caso,
descobrindo o que estava acontecendo com as meninas. 45 A aventura continuaMaria Carolina
Gonçalves, C21
A aventura continua para Jack, Will e
Angélica. Com o passar dos
anos cada um deles morreu. Mas não fique triste, pois eles
voltam para contar muitas outra histórias. Depois de três
anos renasce Jack que agora se chama Diogo, depois
de um ano e meio renasce Will que agora se chama Cris. Depois de sete
meses renasce Angélica que agora se chama Angelina.
Os três foram para a Suíça terminar seus estudos e lá encontraram Diogo. Os dois fazem altos jantares e nasce um romance. Eles terminaram os estudos e vão para Itália para se casar. De lá vão para Argentina para sua lua de mel. Quando vão abrir a porta para receber seu jantar acontece uma coisa muito estranha: Diogo começa a pensar. Uma coisa muito estranha, pois a única vez que pensou foi para escolher entre pipoca ou amendoim. O empregado do hotel era Cris e eles ficaram se encarando por um tempo, depois Cris foi embora. Passeando pelo hotel, Angelina encontra Cris e nasceu uma amizade. Por causa de uma mentira Cris é despedido e para a sorte dele, ao sair do hotel, encontra Angelina e Diogo. Juntos vão para a Itália, que é de onde Angelina e Diogo tinham vindo. Lá eles encontraram o livro de que Jack tanto gostava na outra vida, acharam o livro debaixo de um banco na praça. Eles pegam aquele livro e os três levaram a uma editora. O livro torna-se conhecido pelo mundo inteiro com as histórias fantásticas de Jack, Will e Angelina. 46 Dois irmãos que levaram a vida com mentiraEduardo Cardoso, B32
Jack estava inventando uma história em que
ele e seu
irmão Will iam ganhar muito ouro. Quando Jack terminou, o Will
falou que eles tinham que ir para a África descobrir por que os
elefantes estavam agressivos.
Os irmãos Grimm foram imediatamente para a África. Foi uma viagem muito longa, mas eles chegaram e já foram fazendo perguntas sobre os elefantes. Eles descobriram que era a água que estava poluída. O tesouro no vulcãoPriscila Maiara Souza,C32
Num belo dia, quatro grandes amigas chamadas
Priscila, Jéssica,
Karine e Camila foram dar uma volta. Quando elas estavam
próximas a um mato, Karine gritou:
-Meninas, olhem um livro! Todas olharam, mas não deram importância. Mas na frente Karine olha embaixo de uma pedra e vê o mesmo livro. E diz: - Nossa! O mesmo livro! Então Jéssica falou: - Será que devemos pegar? Então todas disseram: 47 -Sim! As meninas pegaram o livro e o abriram, dentro havia um mapa. Resolveram seguir as pistas do mapa. No dia seguinte, as meninas começaram a seguir as pistas. O primeiro passo era subir numa montanha, mas era muito perigoso. Elas então subiram. Lá tinha muitos dragões e elas os enfrentaram, mas eram dez e elas eram apenas quatro. Eles pegaram Camila e Jéssica. Então Priscila e Karine resolveram salvá-las depois que elas encontrassem o tesouro. As duas foram atrás da montanha e viram um vulcão e no mapa indicava que o tesouro estava dentro dele. Entraram nele e encontraram o tesouro, quebraram o feitiço e libertaram as amigas. -Acorda, Priscila, suas amigas estão aí! “Pão molhado!!”Jefferson Bernardi, C32
Numa cidade chamada Malpetrin, houve um
acontecimento: surgiu um
dragão vermelho que veio das cinzas. Ele atacava a cidade a cada
duas semanas. Os dois irmãos Grimm foram para cidade descobrir
quando e como derrotar o dragão. Chegando perto da cidade, eles
ouviram barulhos.
-Hoje é o dia, a cidade terá fim! Hahaha Eles foram investigar, mas não descobriram da onde vinha o barulho. Resolveram descansar e foram ao primeiro hotel. 48 Ao amanhecer, Jack e Will ouviram barulhos, pareciam ser gritos de pessoas dizendo: -Fogo! Fogo! Fogo! Então eles saíram para a rua e viram o dragão. De repente o livro de Jack começou a brilhar. O Livro começou a folhear e abriu numa página estranha de magias esquisitas. Então ele leu e disse: “Pão molhado!”
O dragão começou a diminuir de tamanho
até ficar
do tamanho de um feijão. Foi assim que aprisionaram o
dragão e a cidade foi se
reconstruindo lentamente. Jack e
Will foram para uma nova aventura. Irmãos Grimm - a aventura continuaJuliana Benetti, C11
Um dia, meu amigo se mudou para Paris, na
França. Ele me mandava
e-mails, contando o que ele fazia lá e como era a Torre Eiffel e
muitas outras coisas.
Certo dia, ele estava caminhando no bosque e viu a ponta de um livro enterrado na terra. Ele, como de costume, curioso, começou a desenterrar o livro. E quando leu a capa do livro estava escrito: Histórias dos irmãos Grimm. Abriu o livro e lá contava todas as histórias que eles viveram, como, “A bruxa e as doze meninas desaparecidas”, “A bruxa do rio”, “O espírito da mansão vermelha”, “A dama pintada e outras histórias”. Ele mandava para mim as histórias por e-mail. Agora, guardou esse livro a sete chaves, pois dizia que nesse livro estavam escritos muitos segredos que não podiam ser revelados. 49 A descoberta do livro do JackWiller Chaves, C32
Certo dia, um menino muito pobre não tinha
dinheiro para comprar
o livro da escola. Ele já tinha perdido as esperanças
quando um homem pediu para ele fazer um favor e receberia cinco
“mangos” por isso. Ele aceitou, era pra ir no mercado e comprar
pão de ló.
No caminho, o menino pobre encontrou um livro no banco da praça. O livro era lindo, cheio de detalhes e brilhos. O menino pegou o livro, olhou e viu um mapa que mostrava um caminho até o tesouro dos milhos de ouro. O garoto ficou muito feliz, e resolveu logo ir atrás do tesouro. Porém pensou: “o livro é de Jack e como ele mentia sobre as histórias para ganhar dinheiro, logo era mentira”. Mas para ajudar sua família, decidiu ir atrás do tesouro. Seguindo pistas, o garoto chegou até o tesouro, e encontrou milhares de pipocas, o garoto ficou inconformado e voltou para casa chorando. As lembranças dos irmãos GrimmDanieli Ferreira, C22
Nós entramos numa casa velha para resolver um
mistério:
ouvimos que lá havia uma família que assombrava aquela
casa. Então resolvemos ir ver se era verdade.
Chegamos lá, barulho no corredor, parecia que tinha gente correndo. Então resolvemos perguntar pras pessoas que moravam lá, elas só falavam que eram assustadas. Tentamos conversar, a primeira vez e não deu. Na segunda, trocamos poucas palavras. Na terceira, eles falavam que moravam ali e que as pessoas eram intrusas . Eu e meu irmão descobrimos que eles estavam mortos e não sabiam. Tentamos convencê-los, foi difícil. Então falamos que eles aceitassem que estavam mortos e demorou, mas eles aceitaram e descansaram. Conseguimos resolver mais esse caso, logo vai ter mais um. O mistérioAntonio Vinicius Costa, B32
Os irmãos Grimm vieram para escola Gabriel
Obino para saber por
que estavam sumindo todas as canetas. Eles armaram uma armadilha para
os ladrões. Pegaram dez canetas e deixaram numa mesa para
descobrir o mistério. Os ladrões vieram roubar as canetas
e os irmãos estavam esperando dentro do armário.
Os irmãos foram atrás dos ladrões, descobriram o mistério. Os alunos pegavam as canetas para pintar o muro do colégio. Depois que devolveram as canetas, todo mundo ficou aliviado. Tchau, até o próximo mistério. Fim 50/51 O mistério do monstro do lagoLetícia Pinheiro, C23
Um belo dia, Jack e seu irmão Will foram
chamados até os
Estados Unidos, lá eles tinham um mistério para resolver.
Chegaram lá e foram direto ver o lago de uma grande cidade, ele
estava sujo. Os dois descobriram que já havia secado três
lagos próximo ao lago do monstro.
O monstro afastava as pessoas do lago para não pegar aquelas águas. O irmão de Jack conseguiu roubar um pouco daquela água, cheirou e viu que tinha bactérias e um cheiro ruim. Ele não bebeu a água, mas deu para um rato de rua. Depois de alguns minutos, o bicho morreu por causa da água. Jack e seu irmão entenderam que o monstro estava protegendo as pessoas daquela região. Eles foram ver o que tinha em volta da redondeza e descobriram que tinha uma fábrica de produtos químicos. A sujeira da fábrica ia direto para o lago. Muitas pessoas jogavam lixo dentro do lago, assim eles foram poluindo o lago. Com o lago poluído, o lixo acabou formando um monstro que protegia as pessoas para elas não morrerem. Durante a madrugada, ele ia até os outros lagos beber água, porque o monstro sente sede. Os irmãos Grimm levaram o monstro para uma ilha muito distante de lá. O lago ficou poluído e ninguém mais bebeu aquela água. Jack e Will receberam a recompensa e foram embora em busca de novas aventuras. 52 As aventuras dos irmãos GrimmKassiane Dias, C22
Após desvendar o mistério das meninas,
eles embarcaram em
uma nova aventura:à procura de Marley, a menina que foi
sequestrada quando brincava em uma pracinha.
Eles foram contratados pelos pais da menina. Os irmãos Grimm começaram a investigar aonde e com quem a menina passeou naquela tarde em Paris. Eles viram que a menina tinha muitas amigas, era querida por todos, então eles chegaram a uma conclusão: era um sequestro relâmpago. A família da menina recebeu um telefonema, eram os sequestradores, estavam pedindo uma recompensa, se pagassem eles entregavam a menina. Os irmãos Grimm começaram a desconfiar de que a menina tinha sido levada para uma casa no meio da única floresta de Paris. Eles foram até lá e encontraram roupas de criança e um bilhete em cima da mesa em que estava escrito que às 15:30 a menina seria levada para uma outra pracinha para esperar que os pais pagassem o resgate. Os Grimm foram até à pracinha às 15:30 e viram a menina e dois homens. Chamaram a polícia. Os policiais cercaram a pracinha, os irmãos resgataram a menina e, finalmente, os bandidos foram presos. Mais uma vez os irmãos Grimm foram heróis. 53 6 CHARLIE
BROWN JR. Foram trabalhadas as
músicas Senhor do Tempo “O tempo
passa e um dia a gente aprende” ; Dias de luta, dias de glória
“Na minha vida tudoacontece, mas quanto mais a gente rala, mais a gente
cresce!” ; Ritmo, ritual e responsa “O tempo prova o valor de cada um”
de Charlie Brown Jr.
55 Charlie Brown Jr. 1Leonardo A. Costa, C31
Fiquei sabendo da história do Charlie Brown
Jr. Ele é
conhecido como Chorão. Alexandre Magno Abrão fundou e
batizou a banda lá perto de 1992. O apelido chorão surgiu
porque ele veio de uma turma de skate e um dia passou um amigo do
Charlie Brown Jr e disse - “Não chora!” porque ele não
sabia andar direito de skate.
Ele seguiu andando de skate e foi vice-campeão paulista, mas acabou pegando esse apelido de Chorão. O mentirosoThales Cardoso, C12
Certo dia, uma mulher estava caminhando na rua
quando passou um homem
correndo e pegou sua bolsa. Ela gritou:
-Pega ladrão! Ah, eu esqueci, o nome dela é Larissa. Ela gritou “pega ladrão!”. Então apareceu um homem que correu atrás do ladrão e deu um soco nele. O ladrão não aceitou e brigou com o homem. A briga acaba e os dois homens saem tontos. O ladrão está sem ar e com um olho roxo, e o homem está com os dois olhos roxos e a camiseta rasgada. Ao chegar na casa de Larissa, o homem devolve a bolsa e a moça fala: 1 O aluno pesquisou no site do
cantor 56 -Você está bem? O homem respondeu: -Sim, e a propósito,o meu nome é Ricardo. Larissa ficou muito agradecida. Ela se apaixonou, os dois se casaram, ficaram ricos. Eles trabalhavam numa empresa de invenção. Até que ele deu um pé na bunda dela. Então ela percebeu que tinha conhecido um “lobo na pele de um cordeiro”. Ela nunca mais caiu em golpe. A Larissa procurou um trabalho, comprou uma casa e refez a sua vida. Encontrou um homem honesto, se casou outra vez e teve três filhos. Fez outra fábrica de invenção. Ficou rica e viveu feliz até que o divórcio os separou. O homem da mentiraVanderson Silveira, C12
Era uma vez uma mulher chamada Ana. Era uma mulher
muito boa e ao mesmo
tempo burra. Caía em qualquer golpe, mas ela não notava.
Todo mundo dizia, mas ela nem aí com as pessoas.
Até que um dia, um homem muito misterioso disse que precisava de umas mulheres para trabalhar na Holanda. Todas estavam com medo, mas ela não. Como era muito bonita, deu o emprego para ela e mais outras moças. Mas a polícia desconfiou e disse que ia atrás deles para ver se era verdade. 57 Chegou o dia, ela se arrumou toda e foi. O homem usou uma desculpa e pegou o celular dela. Quando eles foram embarcar, a polícia os pegou e os prendeu. Tinham descoberto que o homem iria levá-las para prostituição. Assim ela nunca mais caiu em golpes. Viu que existem pessoas que são lobos em pele de cordeiro. Fases da vidaKamila Silva ,C32 Dias de luta, dias de glóriaPriscila Abreu, C33 58/59 Meus dias de luta e de glóriaMaria Carolina
Gonçalves, C21 História, nossas histórias... Dias de luta, dias de glóriaJennifer Fonseca Ribeiro, B31
Era uma vez uma menina muito pobre que não
tinha nada para comer
e seus pais não conseguiam um trabalho. Conversaram e tiveram
que tomar uma decisão. Tinham que entregá- la para
adoção. A menina ficou muito triste, mas entendeu por que
ela deveria ir para ter uma vida melhor. Então foi lá
para ver como era e resolveu ficar. Achou muito legal e quando ela ia
arrumar a roupa chegou uma moça e disse:
-Eu quero adotar essa menina. Você quer ser adotada? - Sim, a senhora vai me levar. - Se quiser, vou levar você. Quer se despedir de sua mãe e seu pai? Depois de um tempo, ela ficou rica e resolveu procurar seus pais. Deu-lhes uma vida melhor. Valeu o sacrifício! 60/61 História, nossas histórias... dias de luta, dias de glóriaSamantha Mello, C11
Era uma vez um lar que atendia crianças que
passavam necessidade
em suas casas. Todos os dias as crianças iam naquele lugar fazer
atividades. Nos dias de festas iam sempre pessoas de lugares diferentes
entregarem alguma lembrança.
Uma vez foi um pessoal muito legal lá no lar Fabiano. Eles eram lá do Rio de Janeiro, apresentaram um teatro e levaram brinquedos. Aquelas crianças fizeram um cantinho para quando esses amigos fossem lá, lembrassem de todas as crianças. Algumas crianças deram algumas coisas daqui do Rio grande do Sul para o pessoal do Rio de Janeiro lembrar sempre de nós. 62 Uma história de vida, uma conquista!Ricardo Abreu, C12
Era uma vez, um homem que tinha perdido tudo,
só tinha
força e coragem no pensamento sobre o amanhã. Nunca parou
de tentar lutar para ser alguém, o nome dele era Cristiano. Ele
queria ser rico para dar a vida que a mãe dele merecia.
Todo mundo o esnobava. Viam e faziam que não enxergavam os esforços que ele fazia. Trabalhava na roça só para ganhar uns trocados para comprar o pão de cada dia. Às vezes, comprava algumas roupas para sua mãe. Ela era a mãe de coração porque o adotou e criou até os 18 anos. O tempo passou, ele não tinha mais esperança e comprou uma telessena. Teve uma sorte tremenda, ganhou 1 milhão de reais. Daquele dia em diante começou a ser respeitado por todos. Lobo na pele de um cordeiroVergílio Latraielle,
C21
Era uma vez um homem chamado Jack, ele era muito
amigo de Bruno. Um
dia, Bruno arranjou uma namorada e foi apresentá-la para Jack. O
amigo ficou brabíssimo, mas a aparência era de felicidade
de Bruno. Dali em diante ele fazia de tudo para poder separar os dois,
porque Jack não queria ninguém com Bruno. Queria o amigo
dele para sempre. Mas o Bruno estava começando a desconfiar de
Jack.
No dia do casamento de Bruno, Jack começou a dar em cima da mulher de Bruno. Bruno foi mais esperto porque ele escondeu uma câmera no quarto onde ela estava. Na hora do casamento, Jack disse que ela tinha dado em cima dele. Bruno falou: “você é um lobo em pele de cordeiro, eu gravei tudo em fita!”. Bruno mostrou a fita para ele, Jack ficou desesperado e saiu correndo. Bruno se casou e nunca mais viu Jack. 63 Ela é o próprio lobo em pele de cordeiroMaria Carolina
Gonçalves, C21
No dia 24 de maio de 1994, no bairro Glória,
mudou-se para
lá uma menininha linda: morena, de cabelos crespos e de olhos
castanhos escuros. A menina tinha recém nascido, seu nome era
Luz.
Os anos foram passando e a menina com cara de anjo ficava cada vez mais linda. No bairro Glória, Luz havia encontrado amigas de verdade, eram elas: Camila, Elisa e Bruna. As quatro viviam muito felizes. Só que um dia as quatro foram dar um passeio no parque e por elas passou um menino muito lindo que mandou um beijo para uma delas. Luz jurou que era para ela, pois ela era linda. Então a menina pediu para Bruna perguntar ao rapaz se era para ela que havia mandado o beijo. O tempo foi passando e Elisa acabou namorando o rapaz. Luz, com muita inveja, disse ao rapaz que Elisa dizia que tinha ficado com ele só por causa de uma aposta. Elisa ficou muito triste e acabou contando para Luz que ela e o rapaz acabaram. Luz deu o maior apoio à amiga e disse que ele era um bobo por deixá-la. Luz, sem as amigas saberem, começou a namorar com o ex de Elisa. Mas não durou muito tempo, pois Camila descobriu e contou tudo para Elisa que tinha ficado magoada. Assim termina a amizade de Elisa com Luz que descobriu que a “amiga” era o próprio “lobo em pele de cordeiro”. 64 Lobo na pele do cordeiroSamanta Mello, C11
Era uma vez uma menina chamada Lu, era muito triste
porque não
tinha amigos. Uma vez, a Lu foi na casa de seu pai e encontrou muitos
amigos legais. Ela brincou bastante com seus novos amigos, até
que apareceu uma menina chamada Júlia. Ninguém gostava
dela naquele lugar porque diziam que ela era como um “lobo na pele de
cordeiro”.
Sua amiga Samanta falou para Lu não se misturar porque a Júlia era muito” cobra”, se fingia ser amiga, mas não era coisa nenhuma. A Lu não foi pela sua amiga Samanta e se deu muito mal. A Júlia dizia ser muito amiga de Lu e ela acreditou. A Lu brigou com Samanta por causa de Júlia. Todos ficaram tristes com Lu porque ela era tão legal e virou muito chata. Até que um dia, Samanta falou que a Júlia se fingia ser amiga, mas não era. E então Lu falou que ia desmascarar a Júlia na frente de todos. Um dia, estava todo mundo na casa de Júlia numa festa e Lu pegou o microfone e falou bem alto: “A Júlia é uma cobra!”. Duda perguntou: - Por quê? Lu respondeu que era porque uma vez a Lu falou para Júlia que adorava muito a Samanta e a Júlia falou para Samanta que a Lu disse que a odiava e por isso que elas tinham brigado. No final, a Júlia foi embora para outro bairro e a Lu e Samanta ficaram sendo amigas para sempre. 65 HonestoMarcos Fortes, C31
Conheci uma pessoa que era muito honesta e muito
gentil com os outros.
O único ponto fraco dela era a brabeza com as coisas.
Um dia ela estava indo a um supermercado quando apareceu um ladrão e apontou uma arma nas costas dela. O ladrão começou a falar: - Passa o dinheiro, seu moço, antes que eu atire em você! E o moço começou a falar: - “Pode tirar tudo que eu tenho. Só não pode me tirar as coisas boas que eu já fiz”. É isso que diz a música do Charlie Brown. Uma mulher estranhaEduardo Garcia B22
Numa sexta, o meu tio muito rico estava caminhando
na praça e
deixou a pasta cair. Uma mulher ajudou a juntar os papéis. Ela
viu que ele era rico. Ele a convidou para jantar.
Chegou na hora, jantaram, depois ele apresentou a casa dele. Não deu para ver toda a casa. Ele ia mostrá-la outro dia porque tinha que trabalhar. Chegou de noite, a mulher arrombou a porta e passou pelos alarmes. Abriu o armário e achou um milhão de dólares. Botou tudo numa sacola, saiu, escreveu na porta do armário: “Quem te roubou foi uma mulher que é um lobo na pele de um cordeiro”. 66 Dias de luta, dias de glóriaKethleen de Rosa C32
Um dia uma menina que era muito diferente, pensava
que era diferente
das outras pessoas porque tudo dava errado em sua vida. Ela gostava de
um guri e tentou ficar com ele, mas ele não quis. Foi desfilar
em um lugar e perdeu. Já estava sem ânimo para fazer as
coisas. Alguém a convidava para participar de alguma coisa, ela
dizia: “Não quero, porque eu sei que vou perder”.
Um dia, uma amiga dela disse: “você tem que correr atrás do que você quer”. Então ela começou a lutar muito, para conquistar as coisas que ela queria. Mesmo às vezes perdendo ela continuava tentando. Passou um tempo e ela conseguiu ficar com o menino de quem ela gostava, conseguiu virar modelo e aprendeu uma coisa: mesmo perdendo, às vezes, a gente tem que continuar tentando. 67 Dias de luta, dias de glóriaCarolina Oliveira, C12
Um dia o meu pai ganhou dois sacos de brinquedos do
amigo Papai Noel, e
quando o meu pai trouxe os brinquedos para casa ele guardou para outro
dia distribuir os brinquedos para as crianças. Elas ficaram
felizes para sempre. E o meu pai tirou fotos quando estava distribuindo
todos os brinquedos com amor e carinho, os presentes que meu pai traz
ele dá com bastante amor.
Eu sempre considerei tudo o que meu pai traz para as crianças. Até hoje eu amo e gosto muito do meu pai. A coisa que eu mais considero nele é a paixão e o carinho que ele dá para as crianças. Quando o meu pai fica triste, eu sempre dou carinho para ele. Ritmo, Ritual e VitóriaLeonardo Costa, C31
A arte da humildade é ser vitorioso e não A maior expressão de liberdade que eu já vivi na
68/69 Inimiga passando por amigaJoice Ribeiro, C11
Bruna, uma garota inteligente e simpática,
não aguentava
mais Paloma pegando no seu pé. Paloma vivia rindo dela e falando:
- Puxa-saco da professora, exibida! Bruna ficava quieta, não gostava de confusão. Todas suas amigas falavam: - Bruna, deixa de ser idiota, vai lá e briga com ela. E Bruna dizia: - Deixa ela. Um dia Paloma veio pedir desculpas para Bruna e pedir se podia ser sua amiga. Bruna falou: - Claro. Pode, sim, ser minha amiga, eu te desculpo. Passaram meses e Bruna e Paloma foram ficando cada vez mais unidas. Bruna chegou a contar até seus segredos. Um dia bateu para o recreio e Bruna saiu da sala e deixou sua mochila. Paloma pegou seus cadernos e os rasgou todos. Quebrou tudo que tinha lá dentro. Bruna chegou na sala, depois do recreio e viu o que Paloma fez, e falou: - Sua bruxa! O que você fez? Você me enganou o tempo todo. - É claro, sua trouxa, só você que não via que eu te enganava. Logo depois a professora chegou e Bruna contou tudo. Paloma foi para a direção, acabou sendo expulsa da escola. Bruna pediu desculpas para suas amigas de verdade por tê-las deixado de lado. Elas a desculparam, e disseram: - Somos amigas para sempre. 70 Uma saída de mestreLuciano Cabral, C23
Ali estou eu, bem vestido, bem arrumado, só
esperando a hora de
ir para escola. Assusto-me em saber que ainda falta uma hora. Dá
um sentimento de raiva, brabeza, pois estou há mais de uma hora
acordado, só esperando o momento de chegar lá e rever
aquele bom amigo. Ou melhor, aquele que se dizia um “bom amigo”, porque
de bom amigo ele não tinha nada.
Para mim, ele era como um irmão, tanto que eu dizia isso várias vezes para ele mesmo e ele sempre dava um sorriso de “estou conseguindo o que eu quero”. Eu ia na “pilha” dele. Vocês devem estar se perguntando “por que você era tão amigo dele?”. Porque ele cedia em tudo o que eu quisesse. Quando eu ia até a casa dele, eu podia pegar o que eu quisesse: comida, refrigerante, suco. Ele tirava quem estivesse no computador para eu usar, tudo mesmo. Eu me empolguei, comecei a usar drogas com ele, deixei de ir ao colégio para ficar pela rua. O melhor de tudo era que eu não gastava com nada, sempre ele que bancou. Até ali, para mim, ele era o maior. Até que eu descobri a verdadeira face dele. A minha mãe descobriu que eu estava andando com ele. Não sei como foi possível, ela deveria estar no trabalho e alguém deve ter dito a ela. Eu desconfiei de todo mundo, mas o traidor estava ao meu lado. Aquele que se dizia que era como meu irmão. Mesmo assim, não falei nada a ele, mas por causa disso eu comecei a me afastar, recusar propostas. Meu sofrimento acabou quando ele se mudou. 71 Luta e GlóriaDeise Fernandes, B34
Um dia, eu conheci uma menina muito diferente. Ela
passava por um monte
de problemas e passava por um monte de luta. Todo mundo chamava ela de
pobre e mendiga, só porque ela catava latinha, papelão e
garrafa.
Agora, hoje, ela está morando numa casa própria e aquele que estava se “arriando” nela, está morando numa casa que tem que alugar, e ela está bem. Agora eles ficam puxando o saco dela. Um dia de felicidadeEmerson Castro, ex-aluno
Era uma quarta-feira, era dia de Oficina de
Literatura, eu não
podia faltar, mas o meu primo ia ficar sozinho porque a mãe dele
tinha que levar a irmã dele no hospital. Então eu pensei
em levá-lo na oficina junto comigo para ele não ficar
sozinho em casa.
Chegando à escola, o guarda não queria deixar o garoto entrar porque ele era muito pequeno. Eu tive que explicar tudo para o guarda, então ele deixou o garoto entrar na escola. A professora chegou, nós entramos na sala. A professora falou o que a gente teria que fazer e deu para ele alguns livros para ler. O garoto ficou muito alegre e eu muito mais por estar vendo a felicidade nele lendo os livros. No caminho de casa, ele não parou um minuto de falar que tinha gostado e me agradeceu por levá-lo na Oficina, disse que foi melhor do que ficar em casa assistindo televisão. 73 Amigos e InimigosPaula Thauany Silva, C11
Era uma vez uma menina chamada Carol. Ela era uma
menina muito
inteligente, talentosa e muito vulgar. Um dia, ela estava no seu
primeiro dia de aula, toda exibidinha e tal. Até que
então, ela mirou uma menina idêntica a ela, tinha roupas
iguais, mais bonitas, é claro. O nome dela era Patrícia.
Patrícia era uma moça muito legal, mas Carol era o
próprio lobo na pele de um cordeiro; tipo, ela poderia
até ser muito legal, às vezes, mas no fundo, no fundo,
ela era uma pessoa aproveitadora, etc e tal.
No dia seguinte, Carol tentou se aproximar de Patrícia. Até que um dia ela chegou e disse: - Oi, meu nome é Carol. E o seu? Carol falou com orgulho, pois era a primeira pessoa que tinha ido perguntar. - Oi, o meu nome é Patrícia, mas todo mundo me chama de Paty. - Ah, ta. Olha, você não quer ir almoçar comigo? - Vai ser um prazer. - Eu te pego às 11h 30min, tá bom? - Ok, até mais... Depois de algumas horas, elas se encontraram e começam a falar de suas vidas e tal. Paty falou: -Você pode ir ao shopping, amanhã? -Aham! Eu te ligo! A Carol foi até a casa dela e falou: - Empresta a tua corsário da Adidas? A amiga disse: - Pode pegar, está ali no meu guarda-roupa. As duas ficaram muito amigas. Só que tinha um menino muito bonito na escola e que as duas gostavam do mesmo garoto. Um dia a Paty soube disso e ficou a maior inimiga de Carol. A Carol nem se preocupou, pois ela não gostava nem um pouco de Paty, só queria usar suas roupas. Foi então que Carol começou a fazer a vida de Paty um verdadeiro inferno. Começou a ameaçá-la. Depois de muito tempo, Carol foi convidada para um casamento, mas o problema é que ela não tinha roupa para ir. Foi correndo à casa de Paty pedir umas roupas. Paty disse: - Sua descarada, você não lembra quando soube que nós duas gostávamos da mesma pessoa? Olha aqui, Carol, eu não vou te emprestar nada, sua cínica. Você é um lobo na pele de um cordeiro!!! Esquece que eu existo, tchau! As duas nunca mais se falaram. 74/75 Não se conta tudo!(lobo em pele de cordeiro)Letícia
Pinheiro, C23
Um dia, ela e suas amigas foram à faculdade decidir que curso iriam fazer. Luciana já tinha decidido, fazia tempo que ela queria ser veterinária. Todas as amigas já sabiam, pois ela sonhava muito com isso. Chegando lá, as amigas se decidiram. Ana, uma de suas amigas, era muito invejosa, mas não demonstrava que era assim. Ela estava na frente de Luciana, na fila de inscrição, e viu que só tinha mais uma vaga para veterinária. Ela se inscreveu, por isso Luciana ficou sem vaga. Luciana contou para as outras amigas que ficaram com ódio de Ana e foram procurar outra faculdade com Luciana. A menina e suas amigas se formaram e Ana ainda não tinha concluído a faculdade, pois tinha rodado vários anos.
Assim, Luciana e suas amigas aprenderam a
lição: nunca se
conta tudo. Ana se fez a vida inteira de amiga para roubar a chance de
se tornar o que a amiga mais sonhava. Mas como se diz: “aqui se faz,
aqui se paga”. Assim, Ana se fazia de cordeiro, mas na verdade era um
lobo. 76 O próprio lobo na pele de um cordeiroEliane
Langes, T61
Ele pensou que os amigos eram seus “manos”, se enganou, eram “lobos na pele de um cordeiro”. Com 12 anos vendia e consumia crack nas ruas escuras, becos. Enfim, o garoto cresceu, virou homem, dono do mercado. Usava uma arma na mão. O tempo passou. Na prisão, ele acabou ficando. Saiu de lá e tudo novamente fez. O tempo passou, fui visitá-lo antes de sua partida. Vi o meu menino morrendo, morria o dono do morro, mas por dentro da minha alma eu sabia que era apenas o meu menino. Apenas mais um que morria e com certeza viriam outros e outros mais. Sempre seriam meninos para suas mães. Lobo na pele de um cordeiroKassiane
Dias, C22
Até que um dia, uma menina da escola começou a conversar comigo, e assim a gente foi se aproximando. Ficamos amigas, só que ela era colega do meu namorado. A menina, na verdade, era apaixonada por ele. Eu confiava muito nela, só que foi aí que eu errei. Quando eu estava triste e precisava de um conselho, ela só dizia que era meu namorado quem me deixava triste. Até que um dia eu resolvi terminar o namoro, porque a menina que fingia ser minha amiga dizia que o meu namorado estava me traindo. Eu acreditei, terminei tudo. Nós dois ficamos tristes, e ele jurou que era tudo mentira, mas eu acreditei na menina que dizia ser minha melhor amiga. Eu e o menino continuamos a ser amigos, a menina se afastou de mim quando eu terminei com ele. Depois de duas semanas, o meu ex- namorado me falou que a minha falsa amiga tinha pedido para ficar com ele, e tinha mandado uma carta se declarando para ele. Foi então que notei que ela era um “lobo na pele de um cordeiro”. HistóriaEu já passei altos e baixos na minha vida, tive dias de luta e dias de glória. É complicado para mim falar disso. Já passei pela separação dos meus pais, lutei para minha mãe e o meu pai voltarem, mas eu não consegui. Tentei, tentei, foi difícil.
Os dias de glória que tive foram quando minha
família
estava unida. Dia de luta para mim é quando a gente luta pelo
que a gente deseja na vida. Glória é uma coisa que
acontece na sua vida e que você deseja muito. 78/79 7 O
INVISÍVEL - O FILME
Vemos a história de Annie e
Nicki (o invisível),
colegas de escola, mas com comportamentos diametralmente opostos. Annie
desafia a tudo e a todos. É órfã de mãe,
criada junto com um irmão menor pelo pai e a madrasta. Ambos
são ignorados dentro de sua casa. Ninguém espera nada de
bom dela, nem sua família, nem seus amigos. Nicki acaba sendo
vítima de uma violenta agressão do grupo de amigos de
Annie. Eles abandonam o corpo em um bueiro, no meio de uma floresta,
pensando que o menino havia morrido. No entanto, o espírito de
Nicki lutará para permanecer no corpo, fazendo contato com a
menina que procurará salvá-lo. Ela agirá
até mesmo contra os seus 79
O retorno de AnnieMaria
Carolina, C21
Pitti ainda está vivo, pois conseguiram salvá-lo. Hoje ele é advogado, pois não admite que não tenham encontrado o corpo de seu melhor amigo. Hoje ele já salvou mais de cem vidas, só em um ano de trabalho como advogado. Marcos morreu e foi enterrado como um indigente e Annie foi considerada uma heroína. O irmão de Annie, Vitor, cresce e se torna um homem de negócios, ajudando assim muitas pessoas envolvidas em drogas a se livrarem delas. O não invisívelThales
Cardoso, C12
A mãe de Nicki dá a vida para ele e
morre. Dois meses
passaram. Annie casa com Nicki e vão morar juntos com Vitor, o
irmão de Annie. Annie leva o irmão ao parque como havia
prometido. Assim eles viveram felizes até que a morte os
separasse. 80 Todos mudamEduardo
Garcia, B32
O pai e a madrasta de Annie foram presos porque roubaram um banco. Eles estavam com fome e sem dinheiro. Annie e o espírito de NickPaula
Silva, C11
- Você me perdoa? - Sim, porque se não derem uma chance, como uma pessoa vai mudar? Ela disse: - Você é o máximo! Na volta para casa, o irmão de Annie disse: -Oh, Annie, por que você não larga o Marcos? Ela disse: - O Marcos morreu, Vitor. - Por que você não fica com o Nick? -Você está louco, né, maninho? Eu quase o matei. Você acha que ele vai me querer? -Eu acho que sim. -Então vou ligar para ele. Quando Annie foi discar o número, a polícia chegou e a levou. Só que ela não foi presa porque era menor de idade. Ela falou com Nicki e ele disse que, mesmo que tenha acontecido tudo aquilo, ele a namoraria.
Todos esqueceram que Annie quase tinha matado Nicki.
Na escola todos
eram amigos dos dois. E eles foram felizes para sempre. 81/82 Amor verdadeiroLuciano
Cabral, C21
Nick revela para Annie que já gostava dela mesmo antes da sua ser da gangue e admite ter entrado na gangue de Annie para ficar mais perto dela. Annie admite ter errado e pede a Nick que a ensina a não ser tão rude e amarga com as pessoas. Pede, também, que a ensine a viver bem. Assim acaba essa história, história que começou com várias tragédias, mas terminou com um final feliz.
83 O invisívelPriscila Abreu, C33
Após Annie estar ferida, vai ao hospital e vê a mãe de Nick chorando, diz que ela é uma mãe ruim. As duas brigam, Annie, mesmo sangrando, diz à mãe de Nick que ela deveria dar sua vida por ele. A mãe de Nick chega em casa, pega a arma e atira na cabeça. Enquanto isso, Annie está sangrando muito e os enfermeiros cuidam dela. Quando Nick abre os olhos, vê o espírito de sua mãe ao lado dele, ela diz que o ama muito e quer que ele seja feliz com Annie. Passaram dois meses quando os dois saíram do hospital. Annie viu seu irmão Vitor e o levou para morar com ela e Nick. Então os três viveram felizes. O pai continuou vivendo com sua mulher. Pitti foi para Europa estudar, mas antes teve o perdão de Nick. O retorno de AnnieLetícia
Pinheiro, C23
Os três fugiram para o Brasil e continuaram a fazer suas maldades com as pessoas. Com o passar do tempo, Annie e Nick foram presos e Vitor, o irmão de Annie, foi para o reformatório. Vitor era o menino mais endiabrado do reformatório. Vitor cresceu, e virou a pessoa mais ruim de todos os tempos, e foi preso também. Falso GhostJeferson
Bernardi, C32
O namorado dela foi enterrado e ela absolvida por
legítima
defesa. Nick ficou amigo de Annie, ajudando-a a se recuperar da vida
antiga e iniciar uma vida nova. 84/85 A flor que floresceuJéssica
Ribeiro, C31 Quando Annie saiu na rua, um vento forte soprou e os pássaros pareciam estar cantando uma linda melodia somente para ela. Esse era o sinal de que dali para frente tudo ia mudar, e para melhor. Depois de ficar algum tempo sentada num banco de praça, Annie decidiu que iria mudar. Dali para frente nunca mais deixaria que ninguém lhe chamasse de fracassada, porque não teriam motivos. Annie foi para casa, e ao chegar lá teve uma conversa com seu irmão. - Vitor, eu te prometo que nunca mais vai se decepcionar comigo. – Disse Annie, tentando segurar as lágrimas. - Eu te amo muito minha irmã, só não quero que você se dê mal nessa vida.- Respondeu o irmão.
Os irmãos se abraçaram e prometeram
que estariam sempre
um ao lado do outro.
Annie ficou alguns dias sem ir para a escola, mas
quando voltou nem parecia a mesma pessoa. Estava bem arrumada, gentil
com todos e prestava muita
atenção na aula. Ela começou a fazer trabalho
comunitário no seu bairro e a
cuidar do seu irmão como se ele fosse uma valiosa jóia. 86 8 CÂNTICO
DA ROTINA (ANA MIRANDA) “ É preciso haver sempre
uma relação
entre amor e trabalho’- Todo trabalhador tem direito a bocejar; Todo
trabalhador tem direito a ganhar flores; Todo trabalhador tem direito a
sonhar...[..]Porque nosso corpo não é uma máquina.
Em nosso corpo há vida.”
87
A mãeMarcos
Fortes, C31 88 O filhoMatheus
Barbosa, C31
89 Toda criançaEmerson
Castro, ex-aluno
90 O adolescenteFabrício
Marcelo Pereira, C31
91 O professors/autor
92 9 LENDAS
E PROVÉRBIOS CHINESES Considerando o contexto das
Olimpíadas, na China, lemos
e pesquisamos a cultura chinesa. Uma referência importante
é o livro “50 fábulas da China fabulosa” – Sérgio
Caparelli e Márcia Schmaltz.
A partir da fábula chinesa “Esperando um coelho”. “Uma boa oportunidade deve ser aproveitada, mas não fique de braços cruzados esperando pela sorte” 93 Sem tituloVergílio
Latreille, C21
Chegou o dia do encontro, Rodrigo entrou no restaurante e pediu uma taça de vinho. E ali ele ficou tomando vinho e se passaram duas horas. Ela não foi, e ele ficou muito triste. Depois disso, Rodrigo lembrou daquela lenda chinesa que diz: “Uma boa oportunidade deve ser aproveitada, mas não fique de braços cruzados esperando pela sorte.” Levantou- se do restaurante, saiu porta fora, pronto para uma nova oportunidade. À espera de um milagreMaria
Carolina Gonçalves, C21
O menino um dia teve sorte O menino não se conteve Ficou com os braços
94/95 Educar é tudoLucas
Teles, C23
José veio de uma família muito pobre e
sempre teve
vontade de estudar, mas nunca conseguiu porque tinha que trabalhar para
ajudar a mãe e os irmãos. Cresceu e continuou com o sonho
de educação para todo mundo. Ele juntou dinheiro a vida
toda e nunca deixou que os filhos faltassem um dia se quer a aula.
Todos se formaram. A história de PedroEduardo
Cardoso, B32
Pedro estava cansado desta vida e desistiu do trabalho. Ele pensou que ia achar um trabalho melhor, mas todos os trabalhos estavam ocupados. Foi atrás do trabalho em que ele estava antes. Mas já estava preenchido. Foi a partir daí que Pedro aprendeu e repetia: “Uma boa oportunidade deve ser aproveitada, mas não fique de braços cruzados esperando pela sorte”. A volta por cimaRicardo
Abreu, C12
Saiu nas ruas e pediu esmolas, até que, um dia, desistiu dessa vida imunda. Arrumou- se, foi na casa do irmão, tomou um banho, fez os currículos e começou a largar em tudo que era canto da cidade. Um mês depois, foi chamado numa firma para ser segurança. O salário era de 635 reais por semana. Ele resolveu apostar na lotérica duas semanas depois. Aqueles que não acreditaram nele se surpreenderam. O rapaz ganhou 16 bilhões de reais, comprou uma mansão e todos passaram a acreditar nele.
Tudo isso reforça a lição
chinesa que diz “Uma boa
oportunidade deve ser aproveitada, mas não fique de
braços cruzados esperando pela sorte.” 96/97 “Com fogo não se brinca”Thales
Cardoso, C12
No outro dia, a chuva tinha passado e Luiz quis fazer outra fogueira para deixar o pai mais orgulhoso. Ele conseguiu, só que ele não se tocou que tinha feito uma fogueira perto de uma árvore que acabou pegando fogo. Ele tentou, tentou, mas não conseguiu apagar o fogo. O fogo se espalhou e seu pai acabou acordando com o cheiro da fumaça -Filho, o que você fez? - Eu fui tentar fazer uma fogueira, para impressionar você! -Me impressionar? -É! - Como a gente vai apagar esse fogo? - Sei lá, pai!
O pai se mandou e deixou o filho lá. Uma hora
depois, o pai
deles voltou com um monte de gente e dois caminhões de bombeiros
e apagaram o fogo. Assim, o Luiz aprendeu a não brincar com fogo. 98 “O silêncio é um amigo que nunca trai”Vanderson Silveira, C12 Era
uma vez uma pessoa que se chamava João. Ele era uma pessoa
muito fofoqueira, falava de todo mundo, da Maria, do Cláudio, do
Matheus, até dele mesmo. Todo mundo o odiava, por isso ele era
sozinho e ninguém o amava.
Até que uma pessoa confiou nele e o ajudou a fazê-lo parar de falar dos outros, e disse este ditado: “o silêncio é um amigo que nunca trai”. Ele viu que o que estava fazendo era errado, e parou de falar dos outros. As pessoas viram que era um cara legal, e ele virou amigo de todo mundo. Sem tituloMarcos
Fortes, C31
No outro dia, Victor saiu de manhã para esperar o senhor, ficou esperando-o até de noite e por isso perdeu o trabalho. Foi demitido do emprego.
Com diz uma lenda chinesa: “Uma boa oportunidade
deve ser aproveitada,
mas não fique de braços cruzados esperando pela sorte.” 99 Medrosa, não; inteligente, sim!Paula Thauany Silva, C11
Tudo começou quando uma amiga mandou uma
carta muito desaforada
para mim, dizendo que eu falava muito dela e que eu me achava muito
inteligente, e que ela ia me pegar na hora da saída. Eu fiquei
morrendo de medo, porque ela era muito grande.
Quando chegamos à sala, ela me deu uma rasteira e todos na sala ficaram rindo da minha cara. Então, chegou a famosa hora da saída, eu sabia que não podia com ela, então sabe o que eu fiz? Levei a carta na direção e minha colega foi presa pelo DECA por ameaça. Todos os meus amigos ficaram falando “Bah, a Jasmin “cagou” de medo da Jéssica!!!” Então eu disse que eles não eram meus amigos de verdade, e que não fui medrosa, mas, sim, inteligente!!! Minha história é semelhante à lenda chinesa “A força e sabedoria”1 , que diz que não precisamos usar a força, mas sim, a inteligência. ____________________________________ 1 Na lenda “A força e a
sabedoria”(50 fábulas da China fabulosa) há a
explicação de por que o homem vence o tigre mesmo sendo
mais fraco. Prevalece a inteligência, a sabedoria sobre a
força. 100 Sem tituloLuciano Cabral, C23
Olha, lá vai aquele rapaz, coitado. Trabalha
tanto... Era o que
todos diziam, para ele não tinha tempo ruim, nem chuva, nem
frio, nem nada impedia esse rapaz de trabalhar. Mas vocês devem
estar se perguntando por que ele trabalhava tanto? Porque ele queria
realizar um grande sonho de comprar uma bateria (instrumento musical).
Em sua casa, era o que ele mais falava, mas muitas vezes, ele via que a
situação era crítica e assim ele foi adiando seu
sonho. Como se não bastasse, o seu irmão sempre dizia que
ele era um pé-rapado, um pobre que nunca ia alcançar seu
sonho. Aquilo lhe doía muito por dentro, não por dizer
que ele era pobre e pé- rapado, mas por ser seu irmão
quem lhe dizia aquelas coisas.
Algum tempo depois, ele arrumou uma namorada e casou. Saiu de casa para morar com ela. Nessa época, ele já tinha trabalhado muito e já tinha juntado o dinheiro suficiente para comprar a sua bateria. Três semanas depois, o seu irmão ligou para ele desesperado lhe pedindo a bateria, dizendo que era só isso que faltava para ele começar sua banda. Contrariando muitas pessoas que diziam para ele devolver na mesma moeda, ele, num ato de humildade, cedeu a bateria para o irmão que lhe dizia todas aquelas coisas. Seu irmão menor lhe foi grato pro resto da vida. 101 A porta abertaDanieli
Ferreira, C22
Começou a usar drogas aos 15 anos, com 20 anos o pai dele falou que estava na hora de arrumar um emprego. O pai do rapaz arrumou com uma secretaria e ele nem apareceu. O pai cansou de arrumar emprego e ele não aparecer, a mãe resolveu expulsar o rapaz de casa. Agora ele está no tráfico e se arrepende de não ter aproveitado as oportunidades. Moral: Não desperdice as oportunidades. A bússola de ouro e a lenda chinesa “A força e a sabedoria”Antonio
Vinicius Costa, B32
Eles lutaram e o urso bom se fingiu de morto. O urso rei chegou perto e o outro urrou, deu um tapa e cortou o cérebro dele.
Nesse filme o urso fraco venceu o urso forte porque
ele usou mais a
sabedoria do que a força. Isso também aconteceu na lenda
chinesa “A força e a sabedoria”. 102/103 Nuwa criou os humanos1Bruna
Kober, C33
Ela se comunicava com os animais e carregava suas
tristezas nas
montanhas, mas não via respostas. Nuwa deparou-se com seu
reflexo contra a água, e viu que não existiam vidas
iguais a ela. Então Nuwa pegou um pouco de lama amarela na beira
do lago e começou a amassá-la e formar figuras
semelhantes a seu reflexo que aparecia na água. Ela botou a
figura no chão, assim o boneco de lama ganhou vida. Nuwa
começou a criar várias vidas ____________________________ 1 A partir do texto encontrado na internet, no dia 14/07/2008, no site: www.minhachina.com/lendas/ arteLendaOrigem.htm 103 após chamá-las de “humanos” moldou outros tantos homens quanto mulheres. Os humanos foram criados simulando a aparência da deusa, aprenderam a falar a mesma língua dela, tiveram comportamentos diferentes de outras vidas. Eles conversavam com ela e aplaudiram-na ao seu redor e depois disso saíram do seu lado e se espalharam pelo mundo. Nuwa ficou muito feliz vendo o mundo animado com muitos humanos. Mas o mundo era tão grande que não tinha humanos suficientes em todo lugar. Então Nuwa começou a trabalhar mais ainda, chegou a se cansar de tanto trabalhar. Achou um jeito de espalhar os humanos por todo o mundo. Nuwa ficou contente com a criação de tantos humanos, decidiu parar um pouco para ver como os humanos que havia criado, viviam.
104 Nuwa criou os humanosFabrício
Marcelo Gonçalves, C31
Começou a pegar do lago uma lama amarela, e amassou a lama na forma de sua sombra. Mas ela sabia que o mundo era grande, e mesmo que seus dedos ficassem entorpecidos o mundo ainda ficaria vazio. Então pegou uma vinha de árvore, molhou com a lama e jogou-a no chão. Encostando a lama no chão começou a tomar forma de figuras iguais a que Nuwa fez a mão. Depois de tantas figuras, Nuwa parou e decidiu visitar onde os humanos moravam. Chegando ao local, ela surpreendeu-se quando viu que ali naquele lugar tinha pouca gente, foram os primeiros que ela criou. Tocou neles e nada de se mexerem. Estava com cabelos brancos, já tinha morrido.
Então, Nuwa foi até o templo de Pangu
para pedir
permissão para ser a casamenteira. Ela pediu para os homens e as
mulheres se reproduzirem entre si. Daí Nuwa tornou-se
também a casamenteira dos humanos. 105 Vale mais usar a cabeça do que a forçaJéssica
Ribeiro, C31
A minha irmã é muito vaidosa, gosta de se arrumar, passar maquiagem, usar pulseiras e sua cor favorita é rosa, mas essa menina vive falando mal dela, dizendo que ela é “patricinha” e tal. Um certo dia, minha irmaã saiu de casa toda arrumada, muito bonita mesmo e quando chegou na escola essa guria começou a mexer com ela. Falava coisinha ali, coisinha aqui, não parava de falar da roupa dela, empurrava no corredor e no fim da aula essa guria disse que no outro dia ia bater na minha irmã. Minha irmã chegou em casa com muita raiva, dizendo que ia enfrentar essa guria na hora da saída para não passar por medrosa. Foi aí que eu dei um conselho para ela, e disse que era para ela deixar essa guria chegar nela e se acontecesse alguma coisa, eu ia separar as duas. Quando minha irmã chegou na escola, essa guria chegou empurrando ela e dizendo mil besteiras. Enquanto isso, eu já tinha avisado a diretora que observava tudo de longe. Minha irmã não fez nada contra a guria, só se defendeu.
A diretoria que viu que minha irmã não
tinha feito nada,
separou as duas e levou essa guria para a diretoria que levou a pior.
Não ganhou nada, só o nome sujo na direção.
Minha irmã depois disso, ficou muito mais bonita e inteligente
do que era antes e aprendeu que vale muito mais usar a cabeça do
que a força ou ignorância. 106 10 OS SIMPSONS - O FILME O filme conta a história
dos efeitos
catastróficos da poluição na cidade em que a
família dos Simpson vive. A família Simpson vive a
aventura de “salvar” a cidade do extermínio. Sua
responsabilidade é ainda maior porque Homer Simpson foi o
responsável por colocar a cidade nessa situação
crítica. A proposta de trabalho era a de criar uma
história em que acontecesse um desastre ecológico e
mostrar como a situação foi resolvida ou não.
107
A menina dotadaMaria
Carolina Gonçalves, C21
Quando ela completou 12 anos, pintou um quadro terrível, pintou o mundo se acabando. Seus pais, sem saber o que fazer, avisaram o mundo todo. Ninguém acreditou. Cada vez mais, pintava quadros e assustava seus pais, era uma coisa terrível, mas ninguém se importava. O último quadro da menina foi o mundo se acabando. Quatro anos depois, toda as ruas, lagos e mares estavam poluídos. O mundo todo acabou acreditando na menina. Na cidade, todas as pessoas começaram a cuidar, limpar os mares, ruas e lagos. A pintura da menina não foi o futuro, pois no futuro a cidade fez muito melhor. 108 A atitude das pessoasEduardo
Cardoso, B32
Muitas pessoas estavam reclamando na casa do prefeito, ao invés de cada um fazer a sua parte, colocando o lixo na lixeira. Depois que mudaram a atitude, a cidade melhorou e as pessoas ficaram felizes. 109 A cidade poluídaJuliana
Beneti, C11
Um dia, o senhor Carlos foi conversar com a prefeitura da cidade para saber se eles deviam tomar uma providência sobre a situação. O prefeito disse:
- Não vai adiantar - Como não vai adiantar? -As pessoas não cuidam. -Mas, eu vou fazê-las cuidarem.
Depois de sair da sala do prefeito, o senhor Carlos
espalhou panfletos
sobre a natureza e reuniu todas as pessoas. Eles fizeram um
mutirão contra a poluição. Depois de três
meses, a cidade voltou a ser limpa, bela e não poluída. 110 11 MÚSICA DOS
MAMONAS Homenagem ao grupo Mamonas
Assassinas por ocasião de
13 anos da morte do grupo em um acidente de avião. As músicas ouvidas foram “Mina” e “Shopping Center”. 111 Mina...Ricardo
Abreu, C12 e Vanderson Silveira, C12
Indo ao parqueMaria
Carolina Gonçalves, C21
Estava tão
desprezível Meu coroa me bateu
112/113. 12 SER GAÚCHO
Por ocasião da Semana
Farroupilha, fizemos um passeio ao
acampamento do Parque Harmonia. Fomos recepcionados no piquete marca do
38, pelo Victor, um dos responsáveis, onde nos serviram um
saboroso sanduíche e refrigerante. O pessoal da cozinha da nossa
escola preparou um delicioso bolo para o momento. Após o
passeio, fizemos um levantamento do vocabulário que evidencia a
nossa região, buscamos subsídios no Dicionário de
Porto-Alegrês do professor Luís Augusto Fischer e no
informativo – Criança: futuro das tradições
gauchas 20081 - de Léia Cassol e Giana
Lorenzini. Os textos dos alunos poderiam contemplar esse universo ou
indicar o que significa ser gaúcho.
______________________
1 Projeto do Jornal Correio do
Povo, com colaboração da editora Cassol e parceria das
Escolas Públicas Comunitárias e Particulares, sob a
coordenação de Léa Cassol(Editora Cassol) e Diego
Callefi (Correio do Povo). 115
(sem título)Emerson
Castro, ex-aluno, 15 anos
Na minha escola, os “piá” são tudo cheio da balaca, mas na verdade estão tudo na “capa da gaita”. Foram tudo feito a facão. Conheço um guri e uma guria que são tri bala. Ele é um baita trovador e ela é uma baita prenda. Sou GaúchoVergílio
Latreielle, C21
Eu não me considero um gaúcho completo
porque eu tenho
descendência francesa e polonesa. 116 O que é ser gaúchoSamantha
Mello, C11
No nosso Estado tem vários tipos de comida porque vieram vários povos para cá, além dos índios que já viveram aqui. Nos outros estados poucas pessoas conhecem, por exemplo, o sagu, que é um doce de que só os gaúchos gostam. O gaúcho também anda de carroça, calça botas, come charque, dança a dança do pezinho, cuida dos cavalos. Eu sou uma gaúcha, e esse é o meu jeito de ser. O gaúcho tem que conhecer o Parque Harmonia para saber melhor o jeito dos gaúchos. Conversa de gaúcho, tchê!Karine
Pires, C32
O que é ser gaúchoJuliana
Benetti, C11
Minha falecida avó nasceu no navio que vinha da Itália para o Rio Grande do Sul, no dia 31/04/1919. Ela, quando acordava, sempre tomava seu chimarrão e trovava com suas amigas. Nos domingos, nunca deixava de comer um belo churrasco.
Eu me considero gaúcha porque eu sou uma
pessoa que enquanto
conversa, eu falo muitas coisas da nossa linguagem como: bah,
tchê, tu, etc... Eu tenho muita coragem para enfrentar os
problemas e não trocaria o Rio Grande do Sul por nada. Bem, eu
me considero gaúcha porque eu sou assim, não sou de
chorar as pitangas. 117/118 O que é ser gaúcho?Priscila
Abreu ,C33
A gaúchaAntônio
Vinicius Costa, B32
Essas mulheres são minha mãe e minha
tia. Elas gostam
tanto daqui que adotaram a nossa tradição. 118/119 O que é ser gaúcho?Nathália
Gonçalves, C11 Minha mãe disse que quem quer ser gaúcho é, e quem não quer não é. Tem pessoas que são gaúchas e não gostam daqui, do lugar onde nasceram, gostam de outros lugares. Eu garanto que, nesses lugares, eles não são felizes como nós, gaúchos. Eu acho muito bala morar aqui, tenho orgulho de ser gaúcha. Eu me considero gaúcha porque estou sempre falando: Bah, tchê, tri bala, etc... O que é ser gaúcho?Larissa
da Silva, C11
Uns gaúchos têm até o jeito de falar um pouco diferente, ser gaúcho é amar as pessoas. Vou contar um pouco de mim, eu me considero mais ou menos gaúcha porque não vou ao Harmonia todos os anos, eu não tomo chimarrão de monte, eu não gosto muito de carne. Então é por isso que eu não me sinto muito gaúcha, mas a minha família já se sente bastante gaúcha, principalmente, o meu pai, o meu padrinho e a minha madrinha. A minha madrinha e o meu padrinho sempre vão todos os anos ao Harmonia e aos CTGS que tem perto da casa dela. Ela me convidou e fui lá no CTG perto da casa dela, e eu achei muito legal. Então é isso que eu queria falar de mim e da minha família. Eu tenho orgulho de ser mais ou menos gaúcha. (sem título)Juliana
Santos, C31
Minha avó é polonesa e veio para Porto Alegre com 20 anos. Ela se casou com um gaúcho e se acostumou com os hábitos dele e começou a falar como ele.
Eu me considero gaúcha porque eu sou uma
pessoa que fala
diferente do resto do país, uma pessoa amiga. Eu tenho certeza
de que nasci com o espírito gaúcho. Lógico que eu
não tenho algumas coisas de gaúcha, como a coragem que,
às vezes falta, mas ao longo do tempo eu vou me
aperfeiçoando. 120/121 O que é ser gaúcho?Fernanda
Monteiro, C31
Como o meu avô, ele veio da Bolívia,
falava a
língua dele. Depois que ele conheceu minha avó,
começaram a namorar e se casaram. Depois começou a falar
que nem ela.
Eu me acho gaúcha porque eu, todo dia, falo
com os
gaúchos, uso o tu, o bah, pá, trova, cacetinho, entre
outras palavras de gaúcho. Eu não tenho costume de tomar
chimarrão, comer churrasco todo final de semana, mas o
importante é que me sinto daqui. Eu acho “bala” morar aqui.
Não trocaria meu Estado por outro, porque não sou de
comer e virar o cocho.
122
13 MACHADO
DE ASSIS 2008 foi o centenário da
morte de Machado de Assis,
lemos o Conto de Escola, “A linha e a agulha – quem é a rainha?,
e imaginamos outras situações de conflito dentro da
escola.
123
FalsidadeCarolina
Oliveira, C12
Eu, na hora, disse que sim, que iria fazer de tudo para o meu irmão ficar com ela. Fui e falei com meu irmão, ele disse que sim. Fui correndo dar a notícia, falei que era a vez dela me ajudar, mas ela não me ajudou. Agora sempre que ela passa por mim, ela me chama de cunhada, isso me deixa louca. Ela prometeu, mas não cumpriu. Até hoje eu me arrependo. A vingança do barbeadorJéssica,
C32
Caiu a noite, as meninas estavam prontas para
dormir, a Rilary foi a
primeira a cair no sono. Então logo depois as outras foram
dormir, só quem ficou acordada foi a Jéssica.
Então, a Jéssica foi até o banheiro e viu um
barbeador. Pegou-o e foi até o dormitório e fez uma
sacanagem muito grande. Raspou as sobrancelhas das garotas e foi
dormir. Então a Carol, que tinha mania de acordar todas as
noites, foi até o banheiro e como a pia ficava abaixo do
espelho, ela foi lavar as mãos. Então, levantou a
cabeça e se olhou no espelho. Deu um grito. Então a Carol
foi até o dormitório e viu que todas estavam com as
sobrancelhas raspadas, menos a Jéssica. Tomou logo uma atitude,
pegou o barbeador e raspou as duas sobrancelhas da amiga que naquele
momento dormia. O celularRichard
Leite, C12
Esta história é parecida com a de
Machado de Assis, Conto
de Escola, porque ele conta de um menino que passou por uma
situação semelhante. 124/125 No refeitórioEduardo
Garcia, B32
Aprendi agora que foi errado o que eu fiz, mas
também foi errado
o que o menino fez, ele não ganhou nada com isso. Este fato do
refeitório lembra a história do Conto de Escola do
Machado de Assis. Nela também tem um personagem que entrega os
colegas, sem razão nenhuma. Dedo duroLeonardo
Costa, C31
Então, chegou a professora e começou a aula, de repente ela disse: “vai ter prova agora”. Todos ficaram muitos surpresos com a notícia da professora, porque ela não tinha avisado nada. Então, João que não sabia nada da matéria teve uma idéia: “vou pedir ajuda para Marcos, o melhor aluno da turma”. Foi o que ele fez, mas Carlos, que era inimigo de João, presenciava tudo de longe, pensou: “Vou entregar os dois para a professora”. Foi o que ele fez, avisou a professora depois da prova. Como Marcos ajudou João, ele deu sua coleção de cartas para o amigo de Marcos. Com a notícia de Carlos, a professora recolheu a prova de João e Marcos, dando zero para os dois. Então os amigos ficaram muito brabos com a atitude de Carlos. Os colegas
descobriram que não dava para confiar em Carlos. 126/127 RecalcadasJuliana
Santos, C31
Tinha duas colegas da minha turma que quando a professora fazia a chamada, ela falava o meu nome e o da minha prima e que nós estávamos matando. Coisa que nem as professoras perguntavam. Elas se chamavam Taciele e Natália. Um dia, eu e minha prima combinamos de não vir à aula dois dias, isso foi numa quinta e sexta-feira. Segunda, começaram as aulas e veio uma professora perguntando por que nós matamos a aula. Dissemos que não matamos a aula, mas a professora disse que era mentira porque duas colegas haviam contado que tinham nos visto na frente do colégio. Estas duas
colegas tinham prazer em ver as pessoas sofrerem, mesmo
não ganhando nada com isso. Pessoas como elas são pessoas
recalcadas.
Cuidado com as fofocasPatricki
Martins, C32
Temos que ter cuidado quando afirmamos algumas “verdades”porque podemos prejudicar os outros. No Conto Escola, do Machado de Assis, um menino paga o outro para ser ensinado, outro, que estava de fora, conta para o professor. Os dois meninos são castigados, mas o que fez a fofoca, não.
A fofoca deve ser evitada, pois pode prejudicar as
outras pessoas. 127/128 14 ANIVERSÁRIO
DO COLÉGIO No dia do aniversário do
colégio, houve uma
bonita festa no ginásio,
com show do cantor Beto Hermann. 129 Aniversário do colégioRichard
Leite, C12
No ano que vem se estiver assim, estará muito bom, mas algumas coisas podem melhorar, exemplo: quando tocar o som todos podem ficar em silêncio. Eu queria também que todas as turmas pudessem ficar quietas e o colégio seria bem melhor. Eu desejo um feliz aniversário, para o nosso colégio! O aniversário da EscolaVergílio
Latreille, C21 O que eu gostaria para o ano que vem é que fizessem igualzinho a um baile à fantasia e também queria que o cantor Beto Hermam viesse novamente.
FELIZ ANIVERSÁRIO GABRIEL OBINO! 130
20 anos Gabriel ObinoJuliana
Benetti, C11
Adorei todas as músicas
que o Beto Hermam cantou, ele canta
muito bem.
FELIZ ANIVERSÁRIO, GABRIEL OBINO!
15 CHARLES KIEFER Charles Kiefer foi o patrono da
Feira do Livro, de 2008.
Tivemos a honra de recebê-lo como nosso autor na escola, no turno
da noite. Os alunos da Oficina participaram do encontro com ele. Para
isso lemos alguns contos do autor: “Rosto no travesseiro”, “Só
uma criança não sabe viajar” e “Angélica e
Penélope”.4
____________________
4
KIEFER, Charles. Antologia
pessoal. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1998. 133 15.1 Rosto no TravesseiroRosto no travesseiro (Continuação)Fernanda
Monteiro, C31 Logo, seu ônibus chegou, ele embarcou, sentou bem nos bancos do fundo, na janela. Olhava para fora falando consigo mesmo. - Como será minha vida no Rio? Será boa ou ruim!? Chegando ao Rio, ele achou a cidade muito bonita. Com poucos reais no bolso, pegou e comprou um jornal e um cachorro quente. Lendo o jornal, viu a parte das oportunidades de empregos. O melhor que havia era o de cobrador de ônibus. Anotou o endereço e foi tentando chegar lá, pedindo informações. Conseguiu o emprego. A cada mês que recebia seu salário, guardava quase tudo, só deixava o que precisava para comer. Ele queria trazer sua família para junto dele. Juntou um, dois, três anos, conseguiu e comprou uma casa numa favela.
Trouxe seus parentes para perto dele e todos
gostaram da cidade.
Então, deu aquele abraço no seu irmão assim que o
reencontrou. 134 O rosto no travesseiro II – A partir do conto de Charles KieferJuliana
Santos, C31
Chegando lá, Jaqueline conheceu um cara e ele a pediu em namoro. Eles ficaram na festa. No dia seguinte, ele foi na casa dela conhecer seus pais.
Passaram três meses e Jaqueline foi à
casa do namorado.
Ele a levou para o quarto dele e pediu para ter relações
com ela. Jaqueline pensou e aceitou. Depois de duas semanas eles
terminaram por uma briguinha insignificante 135 Eles ficaram tristesRichard
Leite, C12
Eu achei a história do André e do Tiago parecida, porque, assim como a minha prima, eles ficaram muito tristes quando o pai morreu e quando André foi embora, como conta a história Rosto no Travesseiro de Charles Kiefer. Quase todos morreramVanderson
Silveira, C12
André estava feliz da vida, ia no ônibus pensando no que ia acontecer, só em coisas boas. Até que ele viu que o motorista não estava bem, estava meio tonto e avisou aos outros. Só que ao invés de o ajudarem, ficaram só “avacalhando”. O ônibus não ia cair, só que as pessoas começaram a sacudir e o ônibus caiu numa ribanceira e quase todos morreram.
Tiago virou um cachaceiro sem teto. Ele viu
André na rua uns
dias depois, foi atropelado por um trator e morreu. 136 Uma viagem atrapalhadaCamila
Oliveira, C13 Depois de algumas horas, a chuva tinha passado e eles conseguiram prosseguir o caminho. Quando eles estavam chegando, o pai que estava dirigindo soltou um pum bem grande e eles tiveram que sair do carro. Depois entraram nos seus lugares, foram para a casa de seus amigos e fizeram uma festa. Foi assim a minha história. Sem TítuloEduardo
Garcia, B32
Ela ficou muito envergonhada, foi para casa, entrou no quarto e colocou o rosto embaixo do travesseiro.
Algumas pessoas botam o rosto embaixo do travesseiro
quando
estão envergonhadas ou tristes. Foi assim nesta história
e na história do Charles Kiefer, “Rosto no travesseiro”. 137 O amadurecimento de TiagoTayrine
Silva, C33
Seis anos se passaram, “vi que o tempo passou como vento”, André se pergunta: “o que será que Tiago está fazendo agora? Será que agora o Tiago está mais experiente?” O rapaz e sua namorada querem voltar à velha cidade para fazer uma visita ao irmão. Quando eles chegaram à rodoviária da sua velha cidade, ele se lembrou muito do seu passado, e das aventuras com seu irmão. Ao chegar em casa, viu que o irmão estava responsável, trabalhador e se formando para ser advogado.André, como mais velho, teve muito orgulho do irmão. O fato de ele ter saído de casa fez com que o irmão se tornasse mais independente. (sem título)Zelmo
Leal, C22
Depois de dois anos, o irmão dele chegou para ver Tiago e a família. Quando André chegou, Tiago não estava em casa. Após alguns dias, Tiago chegou de noite em casa., entrou e foi dar um beijo na sua mãe. Depois que deu o beijo na mãe, ele foi para o seu quarto e viu o André dormindo na cama dele. Tiago correu para abraçar o irmão, queria matar a saudade.
Depois de nove anos sem se verem, o Tiago passou a
madrugada sem
dormir, matando a saudade. Tiago contou que já estava quase
casado. André tinha dito que o Tiago já era tio. Tiago
perguntou quantos anos o gurizinho tinha. André disse que o
filho tinha cinco anos e que o nome dele era Felipe, mas que tinha
ficado com a mãe. Tiago ficou muito feliz com a volta do
irmão. 138/139 Uma paixão traída ou a cabeça embaixo do travesseiro IIEliane
Oliveira, B32
Helena gostava muito de André, nunca tinha coragem de chegar nele. Nem para dizer oi, ela não tinha coragem. Numa terça-feira, ele foi falar com ela e perguntou o nome, a idade e em que série ela estava. Ela respondeu tudo o que ele perguntou. Ela sempre ia para a casa dela triste, mas quando André fez aquelas perguntas, Helena foi muito feliz para a casa . Seus pais perguntaram: - O que deu em você? Nunca ficou assim! Ela nem respondeu a pergunta que os pais fizeram. Helena foi para o quarto. No outro dia, Helena e André se conheceram melhor, ficaram conversando. Passou dias e dias e eles já estavam namorando, mas ela não sabia que estava sendo traída por André. Quando soube disso, ela foi para o quarto chorando e se jogou na cama, pôs a cabeça embaixo do travesseiro e nunca mais quis namorar ninguém.
140
Minha irmã tinha razãoNicole
Oliveira, B21
Uma vez, estava caminhando pela rua e a vi conversando com uma guria, que para mim ela dizia que era a maior falsa. Vi que a minha irmã estava começando a ficar certa sobre a Maiara. Comecei a enxergar que Maiara tinha inveja de mim. Uma vez, a gente ia ao shopping, perguntei para ela, se ela não queria escolher uma roupa para nós sairmos. Quando ela chegou, falou: - Tu não vai com essa roupa, né? Eu falei: - Mas é claro que vou. Ela falou que não iria comigo desse jeito que eu estava vestida. Então eu troquei de roupa e nós fomos para o shopping. Chegando lá, ela achou um guri muito bonito. Ela falou para eu ir lá falar com ele, mas eu estava com vontade de ir embora e disse isso. Ela falou que ia ficar conversando com o guri.
Cheguei em casa, a mãe dela perguntou pela
Maiara e respondi que
ela tinha ficado no Shopping. Maiara chegou e falou para a mãe
dela que eu tinha vindo embora sem avisá- la. A mãe dela
falou para eu nunca mais convidá-la pra sair. Foi aí que
eu vi que minha irmã estava certa. 141 15.2 Angélica ou PenélopeAmizade ou rivalidadeFabiana
Rosa, B34
Certo dia na rua delas, apareceu um garoto que se chamava Diego. Quando Diego conheceu Alexsandra se apaixonou por ela, mas quem se apaixonou por ele foi a Carol. Mas o pior ainda estava por vir, Carol, a mais irritadinha, ficou sabendo que a amiga também gostava dele. Ela ouviu Diego falar para seu amigo Vitor que ele não gostava de Carol, mas sim de Alexsandra. Alexsandra ficou tão feliz quando descobriu. Um dia teve uma festa que Diego fez, mas que ninguém da festa sabia que Diego ia se declarar para Alexsandra nesse dia. Diego se declarou e a pediu em namoro, ela aceitou. Quando as meninas chegaram em casa, Carol aumentou um monte de coisas para a mãe de Alexsandra. Não deu certo, a mãe de Alexsandra deixou os dois namorarem, Alexsandra sabia que Carol estava por trás de tudo isso. Carol e Alexsandra tinham uma prova, Alexsandra ficou estudando a noite inteira e Carol, não. Na hora da prova, Alexsandra terminou na maior calma, mas quando todas saíram da sala, Carol botou o nome dela na prova de Alexsandra, e Alexsandra ficou em recuperação e Carol não. Quando Alexsandra descobriu que tinha feito isso, ela nunca mais olhou na cara de Carol.
Alexsandra queria se vingar até que descobriu
que Carol tinha
uma ótima coleção de bonecas e as adorava,
Alexsandra pegou as bonecas favoritas de Carol, levou-as para o fundo
do quintal e fez uma coisa horrível, mas nunca se arrependeu e
não se arrepende até hoje do que fez. Então
sentiu-se vingada. 142/143 Amigo de verdadeVanderson
Silveira, C12 - Vou jogar videogame para passar o tempo. Tinha uma fase que eu não conseguia passar até que chegou o meu amigo para ajudar. Ele pegou no controle e passou de fase para mim.
Aquilo eu nunca vou esquecer, foi muito legal. Tem
gente que esconde as
manhas do jogo, ele fez questão de me dizer todas elas. 143 Amigos de verdadeFernanda
Monteiro, C31
Uma vez o Sandro pediu uma calça para Edgar, ele emprestou, mas colocou um monte de formigas para morder o rapaz. Ele entregou a calça e foi embora. Sandro se arrumou e nem viu os bichinhos que estavam na calça. Ele foi para a parada de ônibus, lá na parada começou a se coçar e tirou as calças. Que mico! Sandro deu o troco, mijou no refri do Edgar. Era toda hora essa confusão, sempre um aprontando para o outro. Até que um dia, os dois com mais um grupo de amigos foram viajar para a praia e sofreram um acidente.
No hospital, os médicos colocaram os dois
amigos no mesmo
quarto. Quando acordaram, viram como um fazia falta para o outro. Eles
prometeram de não mais aprontar entre eles, porque nenhum deles
poderia viver sem aquela amizade. 144 InvejaJuliana
Santos, C31
Um dia, Mariana contou para Marisol que estava gostando de um guri do colégio. Este guri de quem Mariana gostava, a Marisol também gostava, mas Marisol não contou nada para Mariana, só ficou escutando. Marisol ficou com mais raiva e inveja de Mariana porque Mariana gostava do mesmo guri que ela e porque ele gostava de Mariana. Passaram dois meses, Mariana e o guri de que ela gostava, se chamava André, começaram a namorar.
Quando Marisol soube, ela ficou com muita raiva e
foi falar um monte de
coisas para Mariana. Mariana sem saber o porquê ela estava sendo
xingada, ficou quieta. Depois de Marisol falar um monte de grosserias
para ela, Marisol começou a fazer de tudo para separá-la
do namorado. Ela fazia absurdos, como mandar cartinhas dizendo que seu
namorado estava traindo-a, chegava a beijar ele a força na
frente dela para brigarem. Mas essas provocações
não adiantaram, porque os dois se amavam e não havia
barreiras para separá-los. 145 15.3 Só uma criança não sabe viajarUma viagem a ImbitubaRicardo
Abreu, C12
A gente continuou andando e um pouco depois, vimos
um pitbull, corremos
porque ele estava solto. E ainda por cima, eu caí, bati a
cabeça na árvore, e pisei numa tábua com um prego. 146 O reencontroRenan
Costa, C23
No mesmo dia recebeu uma carta de André, perguntando como ele estava, convidando-o para morar com ele. Tiago explodiu de alegria, mais do que rápido, arrumou a mala, falou com a mãe, e foi para a rodoviária. Duas horas depois ele chegou em São Paulo, admirou-se com a cidade e reencontrou o irmão e foram para casa dele.
No outro dia, arranjaram um emprego para Tiago e
resolveram viver suas
vidas por lá. Agora André vai ter um filho com sua
mulher, e a cada dois meses vão até Pau-d’arco ver a
mãe e a irmã, Marta. 147 Raiva e interesseTayrine
Silva, C33
Drica se escondia atrás de quilos e quilos de roupas pretas. Resolveu se aproximar de Ana. No primeiro dia, foi um oi, no segundo, já a estava convidando para trabalhos. Ana aos poucos começou a conversar com Drica, estava iludida por tantas delicadezas e educação. Tornou-se, de um dia para o outro, a melhor amiga. Para se vingar, Drica começou a dar em cima do garoto de que Ana Carolina gostava, mas ele não deu a menor bola para ela. Um dia, Drica começou a espalhar para todos que Ana estava traindo o namorado com outro. Até que chegou nele, o garoto chamou Ana para conversar. E lhe contou tudo o que sabia.
Nesse dia, Drica estava com ele e contou que estavam
ficando e disse
que nunca quis ser amiga dela, e só estava ali para roubar tudo
dela. Ela só se aproximou de Ana por interesse e raiva. 148 16 IRON
MAN - O HOMEM DE FERRO Nesse filme um importante
empresário de armas acaba
sendo vítima de uma cilada com os armamentos que havia
fabricado. Literalmente, “sente na pele”os efeitos catastróficos
de uma guerra. Resolve mudar o foco da empresa, desativando a
produção de armas. Enfrentará desafios,
traições, pois estará contrariando poderosos
interesses políticos e financeiros. A questão discutida a
partir do filme na Oficina foi orientada para o seguinte
questionamento: É melhor ser temido ou respeitado?
149
AngelitaCaroline
Baum Lacerda, C13
Então, Angelita começou a mudar, construiu um abrigo para órfãos e ajudou os necessitados. Foi até ao local em que as crianças estavam e deu para elas uma bola novinha. Todos começaram a respeitá-la a partir dessa atitude. O menino NarutoSamantha
Mello, C11
Um dia, Naruto e seus amigos Socura e Sarak estavam brincando e a bola caiu no pátio de uma senhora. A senhora tinha uma filha chamada Samantha, mas essa menina não tinha amigos e o Naruto começou a gritar: “Moça, moça, a senhora me alcança a bola”. A senhora não estava em casa, só a sua filha Samantha. A menina ouviu um menino chamando-a e foi ver quem era. O Naruto pediu a bola, e ela alcançou. Quando a menina entrou para sua casa, ele falou para seus amigos que tinha achado a menina muito bonita e se apaixonou por ela. Samantha estava em sua casa e comentou com sua mãe o que lhe tinha acontecido à tarde: “um menino loiro, de olhos verdes com uma roupa laranja, tinha deixado a bola cair no pátio”. Sua mãe falou: “o que tem isso, filha?” “É que eu gostei muito dele”. A mãe falou: “nunca você vai conseguir ser amiga desse menino porque ele é amaldiçoado. A menina falou: “não pode ser!” Algumas semanas depois, o Naruto estava na rua e viu Samantha chegar da escola. Ele a chamou. Ela foi com medo e falou “seja rápido, porque a minha mãe não deixa eu falar com você.” Eles conversaram e ele disse “ por favor pede para sua mãe me respeitar porque eu não sou almadiçoado.” Passou um tempo, eles conversaram, ficaram amigos, até sua mãe e seus amigos ficarem felizes com isso.
A mãe de Samantha implorou para todos do
bairro respeitarem o
Naruto porque ele era um menino bom e não era mau. Daquele dia
em diante todos tinham respeito pelo Naruto. 150/151 Ser temido ou respeitado?Eduardo
Cardoso, B32 Ele viu suas armas serem usadas por terroristas. Resolveu não fazer mais armas, mas, sim, ser respeitado sendo professor de ciências. Respeito é o bastanteAlessandra
Franco, C23
Deu uma confusão, nós saímos no tapa, me deu uma raiva, ela estava há muito tempo inventando histórias de mim: ” que eu fazia isso, que eu fazia aquilo”. No mesmo dia, a mãe dela veio falar para a minha mãe sobre o que havia acontecido. A mãe dela falava e ela se escondia, eu me ria por dentro pelo que estava acontecendo. Chamei ela de canto e falei:
- Olha, Tauana, sinto muito te dizer, mas escuta o
seguinte, foi
você que começou então você que aguente.
Não tem que ter medo, mas bastante respeito. 152 Respeitado ou ser temido?Patricki
Martins, C32
Ser alguém temido é quando as pessoas têm medo dessa pessoa. Essa pessoa em geral é que pode prejudicá-lo mais tarde. Eu conheci um amigo que não respeitava os seus familiares, porque ele levava uma “pressão” de seus amigos de gangue. Eles inventaram um tipo de lei que era: nunca respeitar seus familiares, e só fazer eles sofrerem.
Ele não estava aguentando mais as
pressões de seus amigos
da gangue e decidiu parar de maltratar seu pai e sua mãe. Ele
começou a resistir às pressões e começou a
mudar da noite para o dia. Os pais começaram a reconhecer o
filho que eles puseram no mundo. 153
CarolinaEmerson
Castro, ex-aluno Diariamente Carolina cuidava de seus irmãos, limpava toda a casa, fazia comida para eles e seus pais. Na escola, era uma menina estudiosa, dedicada aos estudos, queria ser alguém na vida. Em casa, ela tentava estudar para as provas, mas seus pais não deixavam, ela não tinha amigos, apenas seus irmãos. Aos 18 anos, Carolina vai morar em Porto Alegre, com uma tia para procurar emprego, mas naquele tempo tudo era difícil. Então, conseguiu um emprego de doméstica e até ficou trabalhando muitos anos, esqueceu dos estudos. Com 30 anos, Carolina construiu uma família, ela cuida bem dos filhos, trabalha bastante para não acontecer o que aconteceu quando ela era criança, como apanhar e passar fome. Carolina quer dar uma vida boa para seus filhos, dar estudos e ter uma ótima qualidade de vida.
Carolina em sua comunidade trata bem a todos os
moradores e é
bastante considerada. 154 Ser respeitado ou temido?Zelmo
Leal, C22
Alguns seres humanos não gostam de ser respeitados, só temidos. Alguém tem que colocar um ponto final nisso, porque os seres humanos não são para destruir uns aos outros, servem para ganhar respeito, carinho e amor. Aula de sabedoriaLucas
Teles, C23
Ele era muito sozinho, sua ex-mulher tinha viajado para outro país. Ele não tinha parentes. Alguns universitários diziam que ele era sozinho, fechado e bravo porque tinha muita saudade de seus filhos. Todos tinham medo dele, menos Fernanda, aluna de direito. Um dia, ela o enfrentou porque achou ele arrogante, xingou, gritou, fez o diabo. Dois dias depois ela foi expulsa da universidade. Mas o reitor ficou pensando se era bom as pessoas terem medo dele, se elas o tratavam bem porque tinham respeito ou medo. Isso o fez refletir muito.
Então o reitor resolveu se desculpar com
Fernanda e a readmitiu.
Desde então, as pessoas aos poucos perderam o medo e
começaram a ter respeito por ele.
Você prefere ser temido ou respeitado?Marlon
Mello Rodrigues, C12
Imagina se alguma pessoa com quem você quer fazer amizade ou ter alguma relação tivesse medo de você? Tu te sentirias mal, essa pessoa vai falar pra todos que tem medo de você. É bem melhor ser uma pessoa boa, legal porque assim todos vão dizer: “ Nós a respeitamos porque ela nos respeita também”.
Como diz o ditado: tem que respeitar para ser
respeitado. 155/156 ALUNOS DA OFICINA AUTORES DO LIVRO EM 2008Alexander Freitas, C22 Alessandra Carolina Franco, C23 ...................................................................................... p. 42, 152 Amanda Santos..............................................................................................................................p. 12 Ana Angelita Meneses Torales, C33 Ana Tássia Machado, C32 Anderson Carraro de Oliveira, B33 Antonio Vinicius Costa, B32 ............................................................................... .p. 37, 51, 102, 119 Ariane Fernandes dos Anjos, C11 ........................................................................................... ..p. 30 Bruna Kober, C33..................................................................................................................p. 14, 103 Bruno Santana, C33 Camila , C13 Camila Chaves de Oliveira, C13 ...................................................................................... .p. 40, 137 Carolina Oliveira, C12 .........................................................................................................p. 68, 124 Caroline Baum Lacerda, C13 ................................................................................................... p. 150 Danieli Ferreira, C22 .....................................................................................................p. 37, 50, 102 Daniele Lacerda, C11 Deise Fernades Rodrigues, B32...........................................................................................p. 10, 72 Eduardo Garcia Cardoso, B32..................................................p.19, 47, 66, 81, 96, 109, 126, 152 Eliane Langes, T61......................................................................................................... ..p.18, 24, 77 Eliane Sobreira de Oliveira, B32 ............................................................................................. p. 139 Emerson Castro, ex-aluno Escola Protásio Alves......................... p. 16, 23, 28, 73, 90, 116, 154 Fabiana Rosa Fortes, B34 ....................................................................................................... ..p.142 Fabrício Marcelo dos Santos Pereira, C31........................................................................p. 91, 105 Fernanda Martins, T51..................................................................................................................p. 10 Francielen Araújo, C23................................................................................................................ ..p. 9 Fernanda Rodrigues Monteiro , C31 ....................................................................... p. 33, 122, 144 Jefferson Bernardi, C32 ........................................................................................................p. 48, 85 Jeniffer R. ............................................................................................................................. ..p. 40, 61 Jéssica da Rocha Ribeiro, C31 ................................................................................p. 86, 106, 124 Joice da Rocha Ribeiro, C11............................................................................................... p. 21, 70 Juliana Benetti, C11......................................................................................p. 29, 49, 110, 118, 131 Juliana Monteiro dos Santos, C31 ................................................. p. 32, 121, 127, 134, 135, 145 Kamila S. da Silva, C32 .............................................................................................................. p. 58 Karine Pires, C32 .......................................................................................................................p. 117 Kassiane Pereira Dias, C22 ............................................................................................... ... 53, 77 Kethleen Rosa, C32........................................................................................................................p. 8 Keyla Charão Larissa Gomes da Silva, C11 .................................................................................................... 120 Leonardo Corrales Paiva, C12 Leonardo Costa, C31....................................................................................................p. 56, 69, 126 Letícia Figueiredo Pinheiro, C23 .................................................................................. p. 52, 76, 94 Lucas A. Teles, C23 ............................................................................................................p. 96, 155 Luciano Sauer Cabral, C23....................................................................................p. 22, 71, 83, 101 Marcos Fortes, C31....................................................................................................... .p. 66, 88, 99 Maria Carolina Gonçalves, C21............................................... p. 35 ,46, 60, 64, 80, 94, 108, 112 Marlon Fabrício Mello Rodrigues ............................................................................................ p. 156 Matheus Alves Barbosa, C31 .............................................................................................. p. 38, 89 Natan Luis Nunes dos Santos, C23 ............................................................................................ ..p.9 Natani Cruz de Camargo, C13 ................................................................................................... p. 31 Nathália Fagundes Gonçalves, C11 .........................................................................................p. 120 Nicole Oliveira Pires, B21 ..........................................................................................................p. 141 Patricki Rodrigues Martins, C32 .......................................................................................p. 128, 153 Paula Tauany da Rosa Silva, C11................................................................................ .p. 74, 81, 100 Priscila Abreu Silva, C33 ............................................................................................ ..p. 59, 84, 119 Priscila Maiara MArtins de Souza, C32 .................................................................................... ..p. 47 Renan Costa, C23..................................................................................................................p. 17, 147 Ricardo Abreu Silva, C12 .................................................................................... .p. 62, 97, 112, 146 Richard da Silva Leite, C12 .............................................................................. .p. 39, 125, 130, 136 Samantha Gabriela Machado de Mello, C11 .............................................. p. 35, 62, 65, 117, 150 Sara da Silva Ribeiro T51 Suelen Souza Silveira, B33 ................................................................................................ ..p. 34, 78 Tamyres de Araújo Motta, C13 .................................................................................................. p. 30 Tauana Machado, C11 Tayrine Campos da Silva, C33 ..................................................................................p. 43, 138, 148 Thales Erguy Cardoso, C12 ................................................................................... .p. 39, 56, 80, 98 Thiago dos Santos Freitas, C31 ...........................................................................................p. 26, 38 Vanderson Silveira, C12 ........................................................................... 39, 57, 99, 112, 136, 143 Vergílio Ramos Latreille, C21.............................................................................. p. 63, 94, 116, 130 Willer Silveira Chaves, C32 .........................................................................................................p. 50 William, ex-aluno Zelmo Gabriel Leal, C22 ................................................................................................. ..p. 138, 155
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