ARACNÍDEOS



REPRESENTANTES:

    Aranhas, escorpiões, carrapatos, ácaros.

HABITAT

    Terra, porões, árvores, jardins e desertos.


DIVISÃO  DO CORPO DAS ARANHAS


Curiosidades

   Aranhas peçonhentas:


     Aranha armadeira,  é muito agressiva, mede aproximadamente 4 centímetros e tem o corpo coberto de pêlos cinzentas  e vivem nos campos.

    Tarântula: tem o corpo coberto de pêlos e apresenta uma listra branca no meio cefalotórax. As pernas tem pêlos  claros e manchas cinzentas nas dobraduras das articulações.

    Viúva-negra: é uma aranha pequena, as maiores atingem no máximo um centímetro de comprimento. As pernas e o cefalotórax são pretos. o abdômen é grande e esférico, com manchas vermelhas.

    Aranha marrom: é pequena, chegando a ser menor que a viúva-negra. Seus ferrões são minúsculos, mesmo assim, a picada desta aranha é tão perigosa quanto as das demais.

        Teias de aranhas: o fio da teia das aranhas é um líquido que sai pelos poros das fiandeiras. Quando entram em contato com o ar, esse líquido endurece. O formato da teia depende da espécie da aranha; algumas têm a forma de rede, outras são em espiral.


DIVISÃO DO CORPO DOS ESCORPIÕES




    Escorpiões: o corpo dos escorpiões é semelhante ao das aranhas, com uma diferença: o abdômem é dividido em duas partes: pré-abdômen e pós-abdômem. No pós abdômen, encontra-se uma glândula que produz o veneno, que o animal injeta na sua vitima com o aguilhão.

DIVISÃO  DOS ÁCAROS



                                            A e B: parte inferior e superior do ácaro
                                                   C: testa
                                                   D: extremidade de uma antena


CARRAPATOS



Doença endêmica

A febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa febril aguda, provocada por uma bactéria (Rickttsia rickettssii) transmitida ao homem pelo carrapato-estrela (Amblyomma cajennense). A doença não é transmitida de pessoa para pessoa.

Comum na região de Campinas, a febre maculosa produz sintomas parecidos com os de outras doenças, como leptospirose e dengue. Os primeiros sinais são febre, dor de cabeça, dores no corpo, mal-estar generalizado, náuseas e vômitos. Em geral, entre o segundo e o sexto dia da doença, surgem manchas vermelhas na pele.

A doença passou a ser de notificação obrigatória na região da DIR XII em 1989 e no País em 2001. Isto significa que os casos devem ser informados à Vigilância em Saúde pelo meio mais rápido disponível, demandando investigação epidemiológica com busca ativa, para evitar a ocorrência de novos casos e óbitos.

Em Campinas, os primeiros casos de febre maculosa foram registrados em 1995. Desde lá, o número de registros vem aumentando sendo que até 2005 a Secretaria Municipal de Saúde confirmou 32 casos na cidade. Seis deles foram a óbito.

Este ano foram notificados 140 casos suspeitos sendo um surto com 19 casos no Núcleo Residencial do Eulina e demais casos dispersos na cidade - e não houve confirmações ainda. Do total, quatro pessoas morreram, três no Núcleo Residencial do Eulina onde a Vigilância investiga um surto provável da doença e uma no São Domingos.

De acordo com a médica sanitarista Naoko da Silveira, da Vigilância Epidemiológica da Covisa, apesar de atingir menos gente do que outras doenças infecciosas, a febre maculosa preocupa pela alta taxa de letalidade entre 40% e 50%.

Entretanto, segundo Naoko, se tratada no início do aparecimento dos sintomas, geralmente tem boa evolução. O tratamento consiste na administração precoce de antibióticos (cloranfenicol ou doxiciclina). Quanto mais precoce for iniciado o tratamento, maior a probabilidade de cura, diz a médica sanitarista. Ela informa que em 2005 em Campinas a taxa de cura atingiu 85% - dos sete casos confirmados, apenas um foi a óbito.

Prevenção

Não há vacinas disponíveis para a febre maculosa. No entanto, as pessoas podem tomar certos cuidados para evitá-la. O ideal é não freqüentar as áreas infestadas por carrapatos. Se for necessário entrar nestes locais - por motivos profissionais ou outros -, devem ser usadas calças e camisas de mangas compridas e roupas claras para facilitar a visualização. Também é aconselhável a inspeção do corpo para verificar a presença de carrapatos.

De acordo com técnicos da Vigilância Epidemiológica de Campinas, o momento da retirada dos carrapatos de uma pessoa parasitada é importante para a prevenção da doença. Quanto mais precoce, completa e segura a retirada, menor a chance de inoculação de bactérias e portanto de surgir febre maculosa e de complicações locais como reação inflamatória ou infecção secundária.

Por isso, a orientação da Secretaria de Saúde é para que a retirada de carrapatos seja feita, de preferência, nos Centros de Saúde. Nestes serviços, o profissional está preparado para retirar o carrapato, operação que deve ser feita com luva. Ele também pode verificar se há outros exemplares aderidos ao corpo da pessoa e orientá-la sobre a doença, sintomas, quando procurar o profissional de saúde e maneiras de prevenção.

Denize Assis

Material da Secretaria Municipal  da Saúde   de  Petrópolis - RJ disponível  em
<www.petropolis.rj.gov.br/> acesso em 30.08.2006.

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