Clarice
Lispector
(25.03.2010) "Não
são os mais aptos nem os mais inteligentes
os que sobrevivem, mas
os que se adaptam melhor às
mudanças".
Charles Darwin
(05.01.2010) "Normalmente
identificamos a “morte das utopias” como a queda do muro de
Berlim em 1989: a morte da justiça social plena. Em 2008, outra
imagem surgirá no cenário mundial como exemplo de “morte
das
utopias”: a crise da sociedade baseada no consumo e no mercado como
fim de uma história que teria encontrado seu modelo
último de
aperfeiçoamento no capitalismo pleno.
Mas as utopias só não construíram fantasmas coletivos. Outros fantasmas, com nomes próprios, vieram à noite visitar os sonhos e pesadelos dos indivíduos em suas pequenas vidas comuns. E o que faz o indivíduo sozinho, à noite, no seu quarto, diante desses fantasmas? Para além dos grandes processos políticos e sociais, o que significou, em nosso cotidiano, vivermos sob a tutela de um projeto de perfeição? Como cada um de nós, na solidão da vida e de suas pequenas decisões que formam a malha quase invisível em que respiramos, viveu esta obsessão pela vida perfeita? Utopias da personalidade, da sexualidade, do amor, da liberdade, do conhecimento, varreram nossas vidas. Talvez a cura passe pelo enfrentamento da imperfeição e do conflito como universo último da vida. Seríamos, afinal, uma pequena alma que sabe mais do que deve, mas nunca tudo o que precisa? Enfim, teríamos diante de nós o risco de sermos um ser sem sentido último e sem certezas? Seria esta uma forma mais livre de viver? A imperfeição como horizonte?" Luiz
Felipe Pondé
(23.08.2009) "[...] A
grande tecnologia é o ser humano, a nossa mente. Moran,
1996
(04.03.2009) "Atravessaremos
a pedra, Cecília
Meireles
(06.11.2008) "Eu tenho um sonho de
que meus quatro filhinhos, um dia, viverão numa
nação onde não serão julgados pela cor de
sua pele e sim pelo conteúdo
de seu caráter". Martin Luther King
-
Washington, 28.08.1963.
(10.09.2008) "Nada de
poder; um pouquinho de saber e o máximo possível de
sabor..." Roland
Barthes, em sua última conferência, na França
(17.06.2008) Depois das certezas Livros são espelhos. O ato de ler é, quase sempre, o ato de projetar perspectivas, visões, intenções, pensamentos sobre um texto. A literatura mediana é opaca, nela se lê só o que é dito, e nada mais. A literatura de qualidade é especular, nela mergulhamos não para topar com uma superfície, mas para nos afogar. Ela desafia e não se cansa: nos pede mais e mais interpretações, mais e mais perguntas. Não tem superfície, mas profundidade. E exige a nossa ousadia. José
Castello (trecho) (07.03.2008)
“Amigos,
não consultem os relógios quando um dia me for de
vossas vidas... Mário Quintana
(13.01.2008) "Todo homem ao nascer tem direito
a ser educado. E depois, em troca, o dever de contribuir para a
educação dos demais" José
Martí, poeta cubano
(05.10.2007) “Analisar instante
por instante. Perceber o núcleo de cada coisa feita de tempo ou
espaço. Possuir cada momento, ligar a consciência a eles
como pequenos filamentos quase inperceptíveis, mas fortes.
É a vida? Mesmo assim ela me escaparia." (Clarice
Lispector -
Perto do coração selvagem - trecho)
(12.07.2007) “Pensar
é entrar no
labirinto,
mais precisamente é fazer existir e aparecer um labirinto, quando se poderia
ter ficado estendido entre flores, a olhar para o céu”. Cornelius
Castoriadis
(in Imagens que a razão ignora de André Parente) |
(10.04.2007) Chico Xavier
(12.05.2006) Sobre a vida Mario
Quintana
"Dizem que a vida é curta,
mas não
é verdade. A vida é
longa para quem consegue viver pequenas felicidades. E essa tal
felicidade anda por aí, disfarçada, como uma
criança traquina
brincando de esconde-esconde. Infelizmente às vezes não
percebemos isso e
passamos nossa existência colecionando nãos: a viagem que
não
fizemos, o presente que não demos, a festa que não fomos,
o amor que
não vivemos, o perfume que não sentimos. A vida é
mais emocionante
quando se é ator e não espectador; quando se é
piloto e não
passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e
não montaria. E como ela é feita de
instantes, não pode nem deve ser medida em anos ou meses, mas em
minutos e segundos. Esta mensagem é um tributo ao tempo. Tanto
àquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto
àquele tempo
que você não vai desperdiçar no futuro.
Porque a vida é
agora..." (05.10.2004) O Analfabeto Político Bertolt
Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.(10.07.2004) “ Meu filho
caçou um grilo e vem trazê-lo a mim Muitos grilos cantavam entre os pastos
da ribanceira ( Juana de Ibarbourou - Juana
Fernández Morales - 1895/1979 ) Escritora Membro da
Academia Uruguaia - Tradução: Carlos
Urbin
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