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Seus habitantes acreditavam em deuses diferentes dos nossos. Acreditavam, por exemplo, que o mundo era governado pelo deus Cobra- Grande, na verdade uma sucuri, a maior cobra do mundo, que vivia no leito do rio Iguaçu.
Seus habitantes acreditavam em deuses diferentes dos nossos. Acreditavam, por exemplo, que o mundo era governado pelo deus Cobra- Grande, na verdade uma sucuri, a maior cobra do mundo, que vivia no leito do rio Iguaçu.
Para que nada de mal pudesse acontecer às suas famílias e à comunidade em geral, os índios costumavam fazer oferendas à Cobra- grande. Ofereciam ao deus as mais lindas garotas de sua tribo, que a partir daí não podiam mais namorar nem se casar, como qualquer garota. Passavam a viver ás margens do rio, perto da Cobra- grande, dedicando suas vidas a espelhar a imagem de sua beleza nas águas do rio, para alegrar Cobra-grande.
Pois desde que Naipi nasceu, linda, linda, com os olhos cor de mel, a boca em forma de coração e a pele bronzeada e macia, todos sabiam que, de tão bela, um dia ela seria oferecida ao deus Cobra- grande.
E esse dia chegou quando ela completou 15 anos. Estava mais bonita do que nunca. A tribo então preparava-se para a festa que acompanhava todo ritual de oferenda das belas moças ao deus Cobra-grande.