Moda / Indumentaria



Artes-Abayomi

Bonecas negras que são mais que artesanato

Abayomi é uma cooperativa formada por mulheres de varias gerações vindas de movimentos sociais e culturais. Trabalhando desde 1988 com uma técnica exclusiva de reaproveitamento, as bonecas de pano Abayomi. Feitas sem cola ou costura, em formas e tamanhos variados (de 2 cm a 1,50m) representando personagem do círculo da mitologia, figuras do cotidiano, manifestações folcloricas e culturais. São um exemplo de artesanato genuinamente Brasileiro.

Fortalece a auto-estima de negros e descendentes, buscando superar as desigualdades de gênero. Através de seu trabalho social, criativo e humanitário, a Cooperativa Abayomi atua junto aos movimentos feministas, negros, estudantil, sindical e religioso, profissionais de saúde, educação, artista e artesões. Comunidades excluídas, jovens em situação de risco social e público em geral. Integra a Rede Nacional de Direitos reprodutivos a rede de mulheres negras latino caribenhas




Teen negra gosta mais do corpo que branca.

Brasileiras começaram a "importar" padrão de beleza das americanas, com quilos a mais e penteados novos.
Ronaldo Soares
Publicado no jornal Folha de S. Paulo, Folhateen, 14/08/1995

"Black is beautiful!" O bordão que marcou a luta pelos direitos civis dos negros norte-americanos, a partir da década de 60, continua atual 30 anos depois.
Pelo menos entre as adolescentes negras, mais do que nunca "o negro é lindo".Elas gostam mais da própria aparência do que as teens brancas.
Estudo da Universidade do Arizona(EUA) mostra que 90% das adolescentes brancas estão infelizes com o corpo.
Já 70% das negras estão satisfeitas com o que têm. As negras acham que é melhor ter uns quilinhos a mais e, na opinião delas, a mulher fica mais bonita a medida que envelhece.
Já as teens brancas querem ser Kate Moss- modelo inglesa muito magra.
O resultado é bem parecido aqui no Brasil: 13% das negras estão muito satisfeitas com a aparência - 9% das brancas pensam o mesmo de si -, como mostra a pesqui do Datafolha.
A nutricionista Sheila Parker,50, uma das organizadoras da pesquisa americana, disse que a preocupação com o peso entre as teens branca nos EUA é doentia.
"Muitas ficam doentes de tanto fazer dieta ou fumar para controlar o peso", diz. Já as teens negras encaram a beleza como uma "questão de atitude". "Procuram ver algo em si de que gostem".
No Brasil, a mulata de formas esculturais está deixando de ser modelo para as teens negras. Elas começam a gostar dos quilinhos a mais e dos penteados diferentes.
Para Paula Lima, 24, vocalista do grupo Unidade Bop, os negros procuram se afirmar através de uma estética própria. "A gente inventa penteados novos, por exemplo, e se sente bem assim", diz.
Cristina Batista,22, do grupo Lady Rp, acha que as negras brasileiras aprenderam a se achar bonitas como são". O nariz largo é um charme. Ter lábios carnudos e bunda grande é legal.
Essa mudança, segundo ela, foi trazida pelo rap. "O rap tem o papel de levantar a auto-estima", diz. Segundo Paula, essa "atitude" tem um preço. "É um visual a que as pessoas não estão acostumadas. Dá uma sensação de ser uma planta exótica num jardim comum".



Trajes Africanos

Hena nas mãos e nos pés
No nordeste da África, as mulheres rashaidas, que habitam a Sumária, vestem-se de véus e túnicas devido á influência muçulmana. Elas usam delicadas jóias de prata e no rosto véus bordados elaboradamente. A pintura em hena decora mãos e pés. Esse tipo de pintura decorativa é difundida na África e na Índia.





Moda em África Ocidental

A maioria dos estilistas usa materiais locais, junto com alguns importados."bazim", que é um tecido de algodão com desenhos da mesma cor sempre esteve por toda parte, extensamente usado em África Ocidental. Alguns países (como Senegal e Mali), produzem "bazim" localmente, mas também é importado da Europa. Lenim, Cida e Rayon também são usados.
Foi Chris Siydou, o primeiro estilista a introduzir o uso da moda de o bogolam,: o tradicional "cloth" de lama que usavam em Mali. Muitos seguiram usando outros materiais tradicionais, como "ráfia", pogné, índigo, etc.
Agora, muitos desenhistas inovam somando outros materiais locais que, normalmente não são usado em roupas, como: palha, juta, conchas do mar, etc.Tudo isso dá nas roupas um aspecto colorido e típico. Desenhos são inspirados principalmente por tendências locais tradicionais. Porém, há estilistas cujo o trabalho poderia ser considerado universal, as vezes com um toque africano sutil.
O mercado para a moda africana ainda é incerto e frágil. Muitos africanos não estão contudo, atento às tendências de moda do seu respectivos países, apesar do seu número crescente de espetáculos de moda e cobertura de imprensa. Devido a situação econômica e financeira de países africanos ocidentais, a maioria das pessoas não pode usufruir dessa moda devido aos preços relativamente altos de roupas de designer. Os estilistas precisam dar mais publicidade ao trabalho deles, e baixar os preços para encorajar que mais pessoas comprem seus produtos; poucos puderam ser reconhecidos internacionalmente. Só agora que o número crescente de estilistas está sendo convidado a participar em espetáculos na moda da Europa, Ásia, EUA, e Canadá. Pouco da moda africana é conhecido na América Latina.



Beleza negra

Nos anos 70 chegou ao Brasil o movimento BLACK dos EUA e o cabelo BLACK-POWER grande e solto influenciou o comportamento dos brasileiros. Também nessa época, no carnaval os cabelos ficavam soltos ou arrumados em lindos trançados com búzios e pontas coloridas. Os blocos afro-carnavalescos cantavam a beleza negra.







Moda afro-brasileira

Moda, decoração, brinquedos, comidas típicas, shows, hip hop, esportes, literatura, artes plásticas, religião. Encontra-se de tudo um pouco na Feira Preta que neste ano (2004) acontece no dia 28 de novembro, no estacionamento da Assembléia Legislativa, das 11h às 19h.

Este evento agrega diversos elementos contemporâneos da cultura negra ,traz para o espaço público informação, entretenimento, arte e apresenta novas tendências socioculturais. A Feira Preta acontece anualmente no mês de novembro, em São Paulo, e encerra as atividades do mês da Consciência Negra na cidade.

Nos corredores da feira podem-se encontrar expositores que comercializam produtos segmentados para o público negro e admiradores da cultura afro-brasileira. No palco principal a música negra se faz presente em todos os estilos. No Lounge, djs revezam tocando o melhor da black music e do jazz contemporâneo.



Indumentária Africana

Os povos do continente africano costuma usar trajes, pinturas corporais, tecidos e adornos, conforme as identidades de seus devidos grupos. Geralmente as pinturas são usadas em cerimônias, para enfeitar o corpo ou para exibir o estilo de sua tribo, todas as pinturas tem um significado diferente. Alguns utensílios da indumentária africana:

  • Hena nas mãos e nos pés: hena é um tipo de pintura decorativa e foi difundida na África e na Índia.
  • Colares de contas: esses colares são usados pelas mulheres, o número de colares que elas usam indica a posição social nos seus grupos.
  • Plumas na cabeça: os homens usam as plumas para irem a guerras e cerimônias.
  • Noivas cheias de jóias: quando casam, as noivas de Marrakech se enfeitam com muitas jóias.
  • Túnicas e turbantes: os bérberes beduínos usam um traje clássico, uma túnica simples, contrastando com o turbante azul-escuro.
  • Batique africano: o batique é um tipo de pintura que na qual usa-se cera e pigmentos para desenhar e tingir os tecidos.
  • Vestidos com babados: as mulheres do povo himba usam esses vestidos como símbolo de suas identidades.


A riqueza dos trajes Africanos

O continente africano possui uma grande variedade de línguas, costumes e religiões. Trajes pinturas corporais, tecidos e adornos. São marcas da identidade de cada grupo.



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