PORONGO OU MATES
Para acompanhar os mazacallas
na percussão, os negros uruguaios tocavam os mates ou porongos.
(A peça se parecia com uma espécie de maraca segundo
o pesquisador Rubem Carambula.
O porongo tinha a superficie coberta por
uma malha de conchas guizos. São, ao todo, mais de quinze ritmos
diferentes.
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MÚSICAS DE TRABALHAR
Reúne as músicas
classificadas genericamente como Canto de Trabalho, modalidade de canto
que acompanha as atividades coordenando seus movimentos. Em sua maioria
se originam no período colonial, onde a mão-de-obra
escrava predominava na lavoura, na mineração e na cidade.
Muitas acabaram sendo extintas, em função da modernização.
No Acervo da Coleção Missão
de Pesquisas Folclóricas constam gravações de
várias delas, relacionados à diferentes atividades de
trabalho como: Canto de carregadores de piano, Canto de casa de farinha
Consta ainda o Canto de pedinte, utilizado para pedido e agradecimento de
esmolas.
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MÚSICAS DE CANTAR
Esta categoria reúne as músicas
que não são ligadas a dança ou a manifestações
religiosas. Foram denominadas no Catálogo Histórico-Fonográfico
da Missão de Pesquisas Folclóricas como Canto puro,
não ligado à dança.
Quase que em sua totalidade tratam-se
da forma conhecida como Desafio, cantada como um duelo entre dois
cantadores, parte de improviso e parte decorada. Considerado por Luis
da Câmara Cascudo como de origem européia, é em
encontrada em quase todo o Brasil, principalmente no norte e nordeste.
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MÚSICAS DE DANÇAR
Esta categoria reúne as músicas
instrumentais ou cantadas ligadas à dança. A Missão
de Pesquisas Folclóricas em 1938 realizou coleta de material
e gravações de diferentes tipos: solistas, coletivas,
religiosas e de brinquedos infantis como é o caso da Roda.
Reúne também as danças
classificadas como Danças Dramáticas, nome genérico
com que se designam os grandes bailados populares que se baseiam num
assunto e têm, na sua maioria, partes faladas e representadas,
contando uma ou várias histórias como Bumba-meu-Boi, Barca
ou Nau Catarineta, Cabocolinhos e Reis de Congo.
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MÚSICAS DE REZAR
Esta categoria reúne as
música das danças e cantos religiosos e também
das manifestações religiosas afro-brasileiras e ameríndias.
Sob o nome rezar não se enquadram
somente cânticos que repetem orações, mas também
os utilizados para louvar, agradecer, invocar e despedir-se de deuses e entidades
espirituais como santos, orixás, voduns, mestres e caboclos.
A Missão de Pesquisas Folclóricas
realizou gravações e coleta de material sobre algumas dessas
manifestações como: Babaçuê, Catimbó, Xangô
e Tambor-de-Mina.
Sobre elas, a Discoteca Pública
Municipal de São Paulo (atual Discoteca Oneyda Alvarenga) também
lançou publicações.
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MÚSICAS
Balauê- o balauê, mais
melodioso que a maior parte das outras músicas santomenses
(apesar de assentar sobretudo na percussão), parece ter surgido
logo a seguir à independência como resultado da evolução
do socopé para ritmos mais dançáveis e alegres . Há
vários grupos balauê, sendo este estilo, juntamente com
a puita um dos mais populares nas zonas rurais.
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