EQUIPE DE GESTÃO DA ESCOLA



CONSELHO ESCOLAR

    O Conselho Escolar terá natureza consultiva, deliberativa e fiscalizadora, constituindo-se no órgão máximo da escola, conforme estabelecido no Decreto 10.725 que regulamenta a Lei Complementar 292 de 15/01/1993, em cumprimento ao disposto no Art. 182 da Lei Orgânica do Município, inserindo-se nestas, a responsabilidade em organizar a comunidade escolar, através de seus segmentos, tendo em vista a tomada de decisão referente às políticas administrativas, pedagógicas e culturais, bem como, do planejamento e aplicação dos recursos financeiros oriundos das esferas públicas Federal, Estadual e Municipal, cumprindo e fazendo cumprir as leis vigentes e as normas exigidas por fonte de financiamento.

    O Conselho Escolar é um colegiado constituído pelo diretor da escola ou seu substituto legal, como membro nato, o presidente e ou vice-presidente do Conselho Escolar, representantes dos segmentos de pais ou responsáveis pelos discentes , professores e funcionários.

   Parágrafo Único – Serão eleitos entre os seus pares, por votação direta e secreta, uninominalmente ou através de chapas, em eleição proporcional, na mesma data, os representantes dos alunos; dos segmentos pais e ou responsáveis pelos discentes, professores, e funcionários em efetivo exercício na unidade escolar.

    A autonomia do Conselho Escolar se exercerá nos limites da legislação em vigor, do compromisso com a democratização, da gestão escolar e das oportunidades de acesso e permanência na escola pública e de todos que a ela que têm direito.

DIREÇÃO


*Articular, propor, problematizar, mediar, operacionalizar e acompanhar o pensar-fazer político-pedagógico-administrativo da comunidade escolar a partir das deliberações e encaminhamentos das reuniões entre os membros da equipe diretiva, dos encontros de professores e das reuniões do Conselho Escolar, na perspectiva de uma gestão democrática.
* Favorecer espaços e momentos para a formação integral dos educadores, subsidiando-os com materiais, palestras, encontros e recursos que amenizem ou resolvam situações-problema.
* Adequar as temáticas às formações, no sentido de virem ao encontro das necessidades pedagógicas, contribuindo para a ampliação de conhecimentos requeridos pelo trabalho escolar.
* Oferecer projetos específicos de intervenção – SOE – SOP (sexualidade, , drogadição, mundo do trabalho, educação ambiental, língua estrangeira, informática, atletismo, ginástica artística, Hora do Conto, Leitura e Produção Text ual, Matemática, etc).
* Propor formas de organização curricular interdisciplinar da ação pedagógica (planejamentos, projetos etc), a fim de favorecer o ensino- aprendizagem, facilitando o acompanhamento/avaliação e retomada do processo, tanto do aluno quanto do professor.
* Plano de ação: direcionar planos de ação, a partir das primeiras sondagens feitas juntamente com o corpo docente da escola, visando a atender as demandas emergentes.
*  Conselho de Classe: buscar novo olhar, novo sentido.
*  Capacitar Funcionários.
* Qualificar o uso das salas de informática, Multimeios, Xerox e Áudio-visual.
* Assessorar estagiários e suas ações.
* Organizar pedagogicamente o ano letivo: Projeto Político Pedagógico, Informativo aos Professores, Calendário Escolar e demais registros pertinentes.
*  Sempre buscar resolver os problemas, respeitando o coletivo e as diferenças.


SUPERVISÃO EDUCACIONAL - SSE



       Atribuições da Supervisão Educacional (SSE) e do (a) Coordenador(a) Pedagógico(a) da EJA:

a) Contribuir no trabalho do dia-a-dia referente às atividades a serem desenvolvidas com a comunidade escolar, buscando a construção e reconstrução do planejamento curricular, coordenando a articulação e a sistematização do mesmo;

b) socializar o saber docente, estimulando a troca de experiências entre a comunidade escolar, a discussão e a sistematização da prática pedagógica, viabilizando o trânsito teoria-prática, para qualificar os processos de tomada de decisões referentes à prática docente;

c) articular junto à Coordenadora Cultural e à Supervisão de Projetos a integração das atividades alternativas e complementares com o planejamento didático-pedagógico na escola, favorecendo intercâmbios culturais e sociais entre escolas e outros órgãos culturais da comunidade e da cidade;

d) discutir permanentemente o aproveitamento escolar e a prática docente, buscando coletivamente o conhecimento e compreensão dos mecanismos escolares produtores de dificuldades de aprendizagem, problematizando o cotidiano e elaborando propostas de interação com realidade tendo em vista a superação de situações-problema;

e) assessorar o/a professor/a no trabalho pedagógico individual, em grupos (por ciclo, ano ciclo, totalidades(EJA) e áreas do conhecimento) e interdisciplinar;

f) acompanhar a aprendizagem dos alunos junto ao professor, contribuindo para o avanço do processo;

g) coordenar e participar dos Conselhos de Classe, tendo em vista a análise do aproveitamento da turma como um todo, do aluno e do professor, levantando alternativas de trabalho e acompanhando sua execução;

h) assessorar o trabalho dos Laboratórios de Aprendizagem, articulando-os com o trabalho de sala de aula;

i) acompanhar e assessorar os projetos pedagógicos desenvolvidos pelos professores da escola;

j) manter informado ao Conselho Escolar, direção e professores em assuntos pertinentes à supervisão escolar, sempre que for solicitado;

l) articular discussões, debates, reflexões e estudos sobre os conteúdos transversais que abrangem os Parâmetros Curriculares Nacionais, bem como diretrizes demandadas pela Secretaria Municipal de Educação e Conselhos de Educação;
 
m) assessorar estagiários e suas ações;

n) contribuir para que a organização das turmas e do horário escolar, considerando as condições de vida dos alunos( compatibilizar idade/ estudo/ trabalho);

o) elaborar o Plano de Ação da Supervisão: definição de metas e de estratégias de ação, em consonância com o PPP;

p) realizar levantamento de dados para elaboração dos perfis de turmas, juntamente com o SOE;

q) revisar, no mínimo, trimestralmente/semestralmente(EJA), os cadernos de chamada do/a professor/a ou documento similar, rubricando-os e fazendo os registros necessários;

r) articular a integração dos componentes curriculares, promovendo a interdisciplinaridade com os Projetos do Cidade Escola, Mais Educação;

s) cumprir as demais atribuições disciplinadas no PPP da escola

ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

    Dadas as necessidades e a importância da explicitação das atribuições dos profissionais do SOE, os sistemas públicos de ensino definem o rol das atribuições do orientador educacional, observando o decreto nº 72846, q ue regulamenta a profissão do orientador educacional e que estabelece as atribuições privativas dos mesmos. A tarefa principal do SOE é realizar o acompanhamento da vida escolar do aluno, realizando o diagnóstico dos problemas que interferem na aprendizagem e, a partir deles, dar os devidos encaminhamentos. É incompatível, com o exercício da função de orientador, cuidar da disciplina em salas de aula, nos corredores ou no recreio, devendo o mesmo ter o cuidado de não ser um mero aplicador de sanções, de forma que isso possa interferir de modo negativo no seu relacionamento com os alunos.

Princípios da Ação Específica da Orientação Educacional

(Caderno Pedagógico nº 10)

- Pesquisar a realidade do aluno para direcionar permanentemente o currículo.

- Participar do diagnóstico da escola junto à comunidade escolar, identificando o contexto socioeconômico e cult ural em que o aluno vive.

- Estimular e promover iniciativas de participação e de democratização das relações na escola, visando à aprendizagem do aluno, bem como à formação de sua identidade pessoal e grupal.

- Contribuir para que a organização das turmas e do horário escolar considere as condições de vida dos alunos ( compatibilizar idade - estudo - trabalho).

- Assessorar o Conselho Escolar, Direção e os professores em assuntos pertinentes à Orientação Educacional.
Elaborar o plano de ação da Orientação Educacional: definição de metas e de estratégias de ação, partindo das necessidades de cada escola.

- Investir na construção coletiva: trabalho específico na sala de a ula com os alunos, com os pais, com os professores e funcionários.

- Atender a sessões de grupo em sala de aula.

- Realizar entrevistas, promover palestras e reuniões de estudo. Pesquisar temas correlatos a sua função, ler e refletir.

- Encaminhar e acompanhar os alunos cuja problemática f uja às atribuições do orientador (médico, psicólogo, fonoaudiólogo...).

- Participar das reuniões do SOE, de professores, da Direção, sempre que necessário.

- Participar dos Conselhos de Classe. Acompanhar o rendimento escolar dos alunos.

- Realizar levantamento de dados para elaboração dos perfis de turmas. Integrar o aluno à vida escolar.

- Realizar levantamento de alunos infreqüentes.


COORDENAÇÃO CULTURAL

* Ser articulador político entre os segmentos escolares: professores, alunos, funcionários, pais e demais instâncias da escola, como o Conselho Escolar, Equipe Diretiva, agremiações est udantis, no sentido de promover a culturação, priorizando as atividades e projetos a serem desenvolvidos conforme as decisões coletivas da escola.

* Ser articulador político e formador de parcerias entre a escola, a comunidade e as demais instit uições, tais como universidades, entidades não-governamentais, grupos artísticos, pessoas físicas e jurídicas etc.

* Freqüentar periodicamente as reuniões das comissões de cultura, de associações de bairro e/ou outras agremiações cult urais locais e da cidade, no sentido de divulgar seu trabalho e de promover a escola enquanto pólo cultural, integrando-a cada vez mais à comunidade.

* Ter como nat ureza do seu trabalho promover e fomentar as diversas manifestações das artes e da cultura e suas relações com a educação.

*  Ter um horário flexí vel de trabalho, no sentido de atender a demanda cultural-pedagógica da comunidade escolar nos três turnos, em articulações fora da escola e em presença em reuniões na SMED, em caráter convocatório.

* Ter assegurado espaço físico de trabalho em sua escola e espaço de tempo nas reuniões pedagógicas.

*  Coordenar a divulgação das atividades cult urais e pedagógicas da cidade na escola e na comunidade, através da criação de um calendário único, exposto em um painel com ampla visibilidade, colocado em lugar adequado na escola e na comunidade.

* Cumprir as demais atribuições previstas pelo Plano Político-Administrativo- Pedagógico da escola.


COORDENAÇÃO DE TURNO

    A coordenação de turno tem como meta principal viabilizar as vivências diárias da escola, juntamente com a equipe diretiva. Realiza encaminhamentos de alunos, pais e professores (horários), atuando na organização do dia-a-dia da escola, como também na organização e no acompanhamento do recreio.


ASSESSOR FINANCEIRO

    Parágrafo Único: Assessora à direção no que se refere a organização de planejamentos financeiros, orçamentos, contatos bancários, com fornecedores e prestação de contas.