Uma
luz acendeu-se com a aprovação
da Lei de agosto de 2008 que implementa a obrigatoriedade do ensino da
música
na Escola Básica. A vivência da música parece-me
estratégia ideal para termos
pessoas mais sensíveis, mais tranquilas, mais equilibradas,
enfim mais
humanizadas, com menos possibilidade de serem pessoas violentas ou
agressivas. O projeto “Saraus Musicais”
é desenvolvido na
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL VILA MONTE CRISTO a qual
é uma escola da
Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, RS. Situando a Escola… Para relatar o que foi o
projeto,
torna-se necessário colocar um pouco da história e do
perfil da Escola, assim
como da comunidade a qual ela está inserida.
A EMEF Vila Monte Cristo conta com aproximadamente 1400 alunos, em torno de 100 professores, localiza-se numa área originalmente rural, com população composta de imigrantes italianos. Embora hoje seja área urbana, com grande número de pessoas assentadas pelo poder público que as deslocou de outras áreas de risco para a Vila Monte Cristo, a comunidade da Vila Nova ainda mantêm o cultivo de pêssego nas áreas mais amplas como um de seus marcos de produção. Os moradores da Vila Nova realizam anualmente, no mês de novembro, sua “Festa do Pêssego”. A construção da Escola se deu a partir da criação da Vila Monte Cristo, no Bairro Vila Nova, atendendo à demanda da população. Inaugurada em abril de 1995, foi a primeira escola da Rede de Ensino Municipal de Porto Alegre a implantar os Ciclos de Formação conforme consta no CP.9 [1]. Desde sua origem manteve uma proposta político-pedagógica diferenciada voltada às classes populares, buscando o sucesso escolar e rompendo com qualquer possibilidade de exclusão, mantendo uma relação muito sólida com a comunidade e práticas coletivas garantindo a participação de todos. A gestão da Escola se dá pelo Conselho Escolar, Equipe Diretiva e Conselho de Pais Representantes. Como é estruturada a Escola… É importante dizer que o
Ensino das Artes previsto
nos PCNs[2],
acontece em três linguagens (música, teatro e artes
visuais) sendo que as três
são consideradas áreas de conhecimento e fazem parte do
Currículo Regular da
Escola. Cabe dizer também
que na EMEF Vila Monte Cristo a Educação Musical
está presente desde seu
segundo ano de existência em 1996.
Na Educação Infantil (Jardim B, faixa etária 5 e 6 anos), os alunos possuem aulas de Educação Musical nas quais o professor especializado desenvolve seu trabalho em paralelo ao trabalho do professor referência da turma. No que tange às aulas de música, as atividades visam basicamente à percepção auditiva, desenvolvimento do ritmo e da expressão, através de canções folclóricas, populares e infantis, apreciação musical, assim como brincadeiras e jogos lúdicos. No I Ciclo, ou seja, após a Educação Infantil, os três primeiros anos do Ensino Fundamental é desenvolvido em cada ano uma das linguagens artísticas sendo que, no primeiro ano, os alunos tem Educação Musical que também trabalha de forma que o letramento e a música aconteçam paralelamente. Sendo assim pode-se dizer que se iniciam as duas alfabetizações: alfabetização formal na língua materna e “alfabetização em música” (musicalização). Quando os alunos chegam ao II Ciclo, isto é, os três anos seguintes, também desenvolvem uma linguagem artística em cada ano. E é no terceiro ano do II Ciclo que voltam a ter Educação Musical, na faixa etária de 11 e 12 anos. Diante de toda a instabilidade neste período por ser uma fase de transição, transformações hormonais, emocionais, físicas e sociais, a música é muito importante pra ajudá-lo na aquisição de autocontrole, na elevação da sua autoestima e na busca da sua identidade. No final do terceiro ano do II Ciclo, uma vez que passaram pelas três linguagens artísticas, podem escolher uma delas conforme se identificam e conforme seu interesse, para ser desenvolvida durante os três anos do III Ciclo finalizando assim o Ensino Fundamental. No III Ciclo avançam no domínio da linguagem musical aprofundando os parâmetros sonoros (duração, altura, timbre, dinâmica...) na prática instrumental, prática de conjunto, canto, grafia e leitura musical. É importante salientar que desenvolvem muito a improvisação e criação. Além do
Currículo Regular da Escola, a música também
acontece de outras formas. Os
sinais de entrada, ao invés de sirene, para que os alunos se
dirijam à sala de
aula, sempre são com música no autofalante variando-se os
estilos. Conforme o
tema do Sarau, naquela semana procura-se colocar música alusivas
ao mesmo. A
Escola também mantém os Complementos Curriculares em
diversas áreas do
conhecimento inclusive em música (flauta doce, teclado,
técnica vocal, práticas
instrumentais, etc., previstos no Regimento da Escola. Os alunos se
inscrevem
nos complementos conforme seu interesse. Existem ainda outros Projetos
como
“Mais Educação”, “Escola Aberta”, que contemplam a
música.Os alunos
participam no turno inverso ao horário
regular das aulas, assim como é comum ex-alunos participarem
junto na música.
Como surgiram os
Saraus Musicais… Uma vez tendo colocado a
história e traçado o perfil
da Escola passo a relatar como surgiram os nossos Saraus Musicais que
iniciaram em 2008 e continuam acontecendo, crescendo e evoluindo
até hoje. Salientando
que o desenvolvimento do Projeto só está sendo
possível devido à participação
ativa, colaboração e companheirismo da minha colega,
também Professora de
Música, Caroline Cao Ponso e dos muitos colegas das diversas
disciplinas, colegas
da Biblioteca, o apoio da equipe diretiva e funcionários, pais e
responsáveis
pelos alunos. Os Saraus
Musicais estão
sendo um verdadeiro trabalho de equipe. Vale dizer que continuam
acontecendo
também porque os alunos querem que continuem. “Esta
é uma escola musical” são palavras deles quando falam
na
escola.
Em 2008, quando comemorávamos os 50 anos da Bossa Nova, os alunos, vendo a televisão divulgar o fato, frequentemente comentavam e demonstravam curiosidade em conhecer o que foi a Bossa Nova. Fomos à Biblioteca da Escola coletar informações nos livros e recortes existentes sobre o assunto, juntando a outros materiais das professoras de música de alguns dos demais professores que foram colocados à disposição para a coleta de dados e resgate histórico da Bossa Nova. Lá os alunos descobriram imagens, artistas, as músicas e a história daquele Movimento Musical. Após essa etapa, fomos à midiateca, o laboratório de informática da Escola, onde tiveram acesso à pesquisa na internet. Além de obterem mais informações e imagens puderam ouvir, com os fones de ouvido, diversas das músicas citadas no material consultado. Na sequência,
já em sala de aula, fizemos uma “Mesa
Redonda” onde reunimos CDs diversos para apreciarmos e analisarmos,
fazendo os
mais variados comentários de ordem técnica ou
estética. Surgiu dos alunos a
idéia de acharmos uma forma de apresentarmos as músicas
cantando ou tocando
individualmente, em duplas, trios... Percebi que já se
encontravam
“contagiados” pela Bossa Nova. Diante desse interesse fiz a proposta
para as
turmas, de realizarmos um Sarau Musical
resgatando os Saraus
de antigamente. Voltamos a novas buscas de informações
sobre a história dos
Saraus, e como aconteciam.
Descobriram que eram encontros
culturais ou musicais,
geralmente nos finais de tarde, quase começo da noite,
normalmente em uma casa
particular, onde as pessoas se reuniam para se expressarem, se
manifestarem
artisticamente, trocarem idéias... Era um evento bastante comum
no séc. XIX que
buscava prazer, troca, através de concertos
musicais,
serestas, cantos e apresentações solo,
demonstrações, interpretações ou
performances artísticas e literárias.
A Biblioteca da Escola já realizava periodicamente os Saraus Literários e diante disso fizemos uma parceria. A partir daí toda a
Escola
passou a “viver a Bossa Nova”. Com a certeza de que seria uma
ótima oportunidade
de integração, fiz um convite a toda a comunidade escolar
para participar,
professores, alunos, ex-alunos, pais, funcionários... Os alunos
traziam CDs
emprestados das mães, os professores ajudavam dando ideias e
emprestando
materiais. Professores de outras áreas, que haviam estudado
flauta, violão
pediam partituras e passaram a estudá-las pra tocar no dia do
Sarau da Bossa
Nova. A professora de música da Escola, Maria Luiza Cruz, que havia se aposentado, voltou e se preparou
pra tocar no dia. Professores e alunos cantaram. Um estagiário
do curso de
música que já havia concluído seu estágio,
participou dos ensaios e do Sarau
falando sobre a participação de João Gilberto no
movimento musical. Também
acompanhou os alunos no canto e fez um solo de violão. O
professor de História organizou
um vídeo pra mostrar imagens e falar sobre o que estava
acontecendo no Brasil e
no mundo no período da Bossa Nova. Os alunos falaram sobre o que
haviam
descoberto nas suas pesquisas.
O Sarau aconteceu na Biblioteca, que foi transformada em um “barzinho” da época criando assim um ambiente, um “clima” de Bossa Nova. Foi realmente lindo e emocionante ouvir os alunos cantando “Tereza da Praia”, “Águas de Março” e outras canções, embora suas preferências musicais cotidianas pudessem ser pagode, rap, funk... Sem abandoná-las, ampliaram suas possibilidades musicais resgatando e conhecendo a Bossa Nova como um movimento da MPB[3]. A aprendizagem que aconteceu com a realização do Sarau, durante o período de ensaios e a preparação que o antecedeu, a prática instrumental, prática de conjunto, canto, as trocas de ideias, arranjos, com certeza marcaram profundamente a vida dos alunos, professores e, todos os envolvidos no evento. Tanto que, após encerrar o Sarau da Bossa Nova com todos cantando “Garota de Ipanema”, os alunos e todos os que participaram, emocionados pediram que os Saraus continuassem periodicamente com outros temas porque “foi muito bom fazer o Sarau” (expressão dos alunos). Sendo assim o Projeto
Saraus Musicais foi instalado com o objetivo geral de integrar
os
alunos à comunidade escolar através da música e
como objetivos específicos,
resgatar a História da Música, elevar a autoestima,
desinibir, desenvolver
prática instrumental e vocal, crescer como grupo fazendo
música juntos,
desenvolver habilidades como criatividade, adquirir postura de palco,
usar
adequadamente o microfone, escolher um repertório e ser uma
plateia educada.
No
início de
Passado o Sarau alusivo a Monteiro Lobato, os alunos começam a falar que tinham visto na TV, jornais e revistas comentários sobre os 50 anos de carreira do Roberto Carlos. Surge então a ideia de realizarmos o próximo Sarau sobre a Jovem Guarda. Falaram que as mães, pais ou familiares tinham CDs com músicas daquela época. Enfim a Escola e sua comunidade passam a viver e ”respirar” a Jovem Guarda. Paralelo à pesquisa, buscam e escolhem músicas para serem apresentadas no sarau e começam os ensaios. Preocupam-se em como criar um “clima” de Jovem Guarda no auditório onde acontecerá o evento. Surgem discos de vinil da época que são colocados expostos de forma decorativa. Alunos que fazem outras linguagens artísticas como artes plásticas e teatro perguntam se podem participar do evento musical. Integram-se ao grupo e também começam a preparar coreografias, músicas para cantar, buscam orientação e idéias com amigos e pessoas da comunidade, figurino emprestado, ex-alunos também se integram ao grupo para também participarem. Professores começam também a se preparar para fazerem parte do evento. E o “Sarau da Jovem Guarda” começa a “ganhar corpo”. A professora Rosinaura
que é a bibliotecária da Escola abre o evento. Em seguida
a professora Analice
também responsável pela Biblioteca na época, fez
uma abordagem geral sobre o
que foi a Jovem Guarda.
Encerramos o Sarau da Jovem Guarda cantando “Festa de Arromba” cantada por todos os presentes. Os professores nesse momento sugerem que façamos o próximo sob o tema “A Monte Cristo canta Roberto Carlos”. Fica definido para setembro. Novamente começam os preparativos, escolha de músicas, ensaios,... Algo impressiona, pois alunos, até então tímidos e que nunca haviam se exposto em público, demonstram interesse e começam a se preparar. Isso em duplas, trios ou pequenos grupos. Surpreendem a todos pela coragem e superação do medo de se expor. Auditório lotado, surgem solos, duos, trios, quartetos, envolvendo alunos, ex-alunos e professores, interpretando diversas músicas como “ Detalhes”, “Como vai você”, “Nas curvas da estrada de Santos”, “Quando”,... Para encerrar o ano de 2009, o Projeto “Saraus Musicais”, programa o “Sarau dos Grandes Festivais de MPB”. A Escola Monte Cristo passa então a “respirar” os Grandes Festivais: os alunos começam a pesquisar e uma nova “pasta” passa a fazer parte da área de trabalho do computador da sala de música: Era dos Festivais. As professoras de
música
se articulam e se revezam ouvindo os alunos, ensaiando,..Nas aulas de
música os
alunos ouvem diversas versões e interpretações da
mesma música. Analisam,
comparam, constatam diversos elementos como naipes instrumentais,
dinâmicas,
arranjos.
Dois alunos resolvem interpretar “Disparada” a partir de uma versão gravada pelo Jair Rodrigues com Rappin Hood, que inclui o Rap na música original. Alternam-se, ora um fica na melodia original e o outro no rap, ora invertem. Dois alunos, que também são irmãos, interpretam “Eu quero é botar meu bloco na rua”, cantando e acompanhando com violão e percussão. Encerramos os Saraus Musicais de 2009 com todos os seus objetivos alcançados, já com algumas sugestões dos alunos para o próximo ano. Como próximos temas, surgem entre os alunos, Trilhas Sonoras de Novelas e como terceiro sarau do ano, Trilhas sonoras de filmes. O terceiro Sarau do ano
cujo tema foi Trilhas de Filmes aconteceu semelhante ao anterior nas
pesquisas,
nas buscas de repertório, na diversidade de estilos. O que
ampliou muito foi a
diversidade de línguas por encontrarem filmes estrangeiros. Com
isso os
professores das línguas inglesa, francesa e espanhola se
envolveram muito, ajudando
na pronúncia, nas traduções, se apresentando junto
com os alunos, etc.
Já no verão, à pedido dos alunos, fizemos o último Sarau do ano, “Sarau do Samba”. Teve samba de raiz, pagode, samba Bossa Nova, enfim samba para todos os gostos. A
integração
dos alunos
com a banda foi perfeita. Ver e ouvir a percussão
da banda tocando junto com o teclado e o
violão dos alunos,
foi gratificante. Surpreendeu à todos. Na
preparação para se apresentar, um
grupo de alunos que gosta muito de Pagode, passam à se
identificar como o grupo
“Só pagode”. Atualmente tocam acompanhando vários estilos
musicais e continuam
com o grupo se apresentando em outros eventos da escola e comunidade.
O primeiro foi o “Sarau do Amor” por acontecer próximo ao Dia dos Namorados. Embora o tema abrangesse todas as formas de amor. O repertório devia envolver músicas que tivesse alguma ligação com o amor. Todas as modalidades são exploradas, canto, instrumento dança, etc. Este foi um Sarau marcante tanto para os alunos como para toda a comunidade escolar. Tivemos inclusive uma mãe que se apresentou cantando onde alunos a acompanharam na parte instrumental. O brilho nos olhos da filha do orgulho que sentia vendo sua mãe adotiva cantar diante de toda a escola, transpareceu à todos. A participação de alunos da EJA (Educação de Jovens e adultos) foi muito importante. Durante a preparação e ensaios houve uma integração entre alunos do noturno com o diurno. Circulam pelas aulas de música e pelos ensaios, independente da faixa etária e do ano ciclo. Os arranjos são pensados de forma que contemplem os diversos níveis de conhecimento. Em uma mesma música, podemos ter o momento em o aluno que toca violão mais avançado tem sua parte assim como, o aluno que está começando também. Em algum momento do repertório todos terão sua participação. Os alunos maiores tem um cuidado e um senso de proteção com os menores e estes se espelham nos maiores. É como se fossem seus “ídolos”, é como querem ser no futuro. Fechamos o ano de 2011, no Projeto “Saraus Musicais”, com “chave de ouro”. Todos realizados porque mergulhamos profundamente na música do Rio Grande do Sul, integrando com as disciplinas de História, Geografia e Português. Para iniciar o ano letivo, descansados das férias, pensamos em algo novo para a Comunidade Escolar, que pudesse trazer muito conhecimento. Então surgiu o “Sarau Clássico”, ou seja, seu tema seria música erudita, em qualquer modalidade, canto, instrumentos, dança, performance… Primeiro foi estudado uma “linha do tempo”, com audições paralelas e vídeos sobre alguns dos períodos da História da Música para descobrirem a música clássica na música erudita e com isso estabelecerem o que é a música erudita, chamada de clássica, e o que é a música clássica dentro da História. No dia do Sarau ouvimos: “Pour Elise”, “Trenzinho do Caipira”, solos de violão, solos de flautas, canto, e muitas outras. Mais uma vez todos saímos realizados e já pensando no próximo. No Programa houve uma diversidade interessante dentro do tema. Tivemos a oportunidade de ouvir “Love of my life”- Queen, interpretada por um professor de inglês, uma professora de Educação Física e um dos professores de História; “Someone Like You” – Adele, com o solo de uma aluna com um grupo de alunas fazendo um vocal; “All my loving” – Beatles, interpretada pelos alunos de flauta, aluna do teclado e as vozes de duas colegas, uma Professora de Educação Física e outra Professora Generalista; “Fie on this Feigning” – John Downland, música Renascentista na voz de uma Professora de Educação Física e Dança; alunos de flauta tocaram música barroca em arranjo com percussão e violão criado por eles,etc. Nosso mais recente Sarau foi à pouco, no início de outubro. Desta vez o tema veio da sugestão de um dos professores de matemática, Sarau “Você é seu ídolo” . Cada aluno ou grupo de alunos deveria pensar no seu ídolo para apresentar algo dele, representando-o. Isto, como sempre, em qualquer modalidade musical, canto, dança, instrumento ou performance. Como era esperado, a diversidade foi grande. Nos trios, duplas, grupos, procuraram um ídolo comum. O interessante é que quando escolheram a sua música, dentro do seu estilo preferido, naturalmente procuravam qualidade. Este fato deixou claro seu senso estético estava evoluindo. O movimento de busca e pesquisa começa a acontecer, tinham que descobrir tudo sobre seu ídolo, sua história, sua obra, enfim conhecê-lo. Apareceu até desenhos e graffites do seu ídolo. Ouvimos desde música de novela, como das “Empreguetes”, canto e coreografia, até Chico Buarque, Elis Regina, músicas de artistas internacionais, etc. Nas apresentações tivemos alunos, ex-alunos, professores, e um professor de violão da comunidade tocando e cantando com os alunos. Os agrupamentos também foram variados, alunos com alunos, alunos com ex-alunos, alunos com professores, solos, e a novidade, uma apresentação de alunos com seu professor de música de uma outra escola da mesma comunidade. Acredito que os “Saraus Musicais” da Escola Monte Cristo vão continuar, crescendo e evoluindo porque já se encontram na essência desta “Escola Musical”! |