Núcleo
Esportivo |
Núcleo
Artístico |
Núcleo
de Comunicação |
As
ações atingem: |
464 jovens
formados diretamente no projeto; |
1250 jovens nas
ações multiplicadoras; |
em torno de
5000 pessoas da comunidade nas
ações
multiplicadoras. |
Desejamos
estabelecer a cultura da paz
cotidianamente desenvolvendo a tolerância, a
mediação dialógica, a convivência
respeitosa, a criatividade dos jovens na utilização do
seu tempo de lazer, o espírito propositivo realizado por meio de
ações multiplicadoras e da consolidação de
valores que priorizem o bem comum e o interesse coletivo. Acreditamos
que o projeto tem o
poder de
intervir na mudança da cultura, envidando uma
transição criadora na vida desses jovens que se
propagará nos seus grupos específicos, na sua
família e na comunidade como um todo.
A
região da
cidade de Porto Alegre que o Projeto se propõe a atingir, Vila
Monte Cristo, está inserida no Bairro Vila Nova (zona sul da
cidade) com uma área de 10km² e população de
30.772 habitantes. A baixa densidade demográfica é em
razão que parte da Vila Nova é ainda considerada como
zona rural. Entretanto o núcleo urbano concentra uma densidade
alta que afeta qualitativamente o modo de vida das pessoas com poucos
espaços públicos para o lazer. Em relação
aos equipamentos coletivos o bairro possui dez praças sendo que
apenas uma possui infra-estrutura planejada para atender o lazer de
diferentes faixas etárias. Todavia nenhuma das dez praças
está nas proximidades da Vila Monte Cristo.
A
renda do bairro fica em
torno de 3,5 salários mínimos com uma porcentagem
expressiva de famílias percebem até 1 salário
mínimo. Há focos no bairro de alto
empobrecimento,principalmente nas áreas onde foram assentadas as
famílias que viviam em condições precárias
em outros pontos da cidade. A Vila Monte Cristo foi um dos locais que
recebeu esses assentamentos. Nas avaliações realizadas
por setores da Administração Municipal, a Vila Nova
é uma das comunidades mais atuantes no Orçamento
Participativo da cidade, tendo priorizado no orçamento
principalmente os investimentos em infra-estrutura e saneamento
básico.
A vida de jovens e adolescentes nas
periferias urbanas das cidades industrializadas, em geral, e na Vila
Monte Cristo, em particular, é marcada pela
exposição a diferentes graus de violência que
vão desde as agressões verbais cotidianas
(simbólicas, racistas, sexistas, etc.), passando pelo confronto
intergrupos (envolvendo gangues, porte de armas e drogas), chegando,
não raras vezes, a desfechos fatais. Entre as muitas razões que
explicam a violência, no que diz respeito à nossa
realidade, destacamos a baixa renda da maioria das famílias, a
escassez de espaços públicos, a exigüidade do
espaço livre no entorno das casas, a insuficiência de
equipamentos coletivos, a inexistência desses equipamentos num
raio que pode chegar a três quilômetros de distância
ponto a ponto na Vila Monte Cristo, a dificuldade de acesso das
famílias aos bens culturais e os efeitos decorrentes desta
exclusão.
Esses são alguns fatores ligados
à própria organização do espaço
público na cidade e à distribuição dos
equipamentos coletivos que dificultam aos jovens investirem o seu tempo
livre em atividades construtivas, voltadas ao bem comum.
A par das muitas experiências de
lazer e organização social que a municipalidade
desenvolve nas microrregiões do Orçamento Participativo
em Porto Alegre; na Vila Monte Cristo, a escola é o principal
equipamento coletivo e para onde converge toda a expectativa de
formação e oferta de atividades culturais para a
comunidade. Nos últimos anos, a Escola, em parceria com a
Secretaria Municipal de Cultura, promoveu 175 acontecimentos culturais
abertos à comunidade, entre os quais destacamos os
espetáculos do 8° Porto Alegre em Cena (2001).
Na área acadêmica, a Escola
mantém relação estreita com a UFRGS na pesquisa e
na formação continuada dos educadores. Na área dos projetos, há
outras parcerias como, por exemplo, o reconhecimento da
ação da Escola que veio por ter sido uma
das vencedoras no Concurso "Sua escola a 2000 por hora" do Instituto
Ayrton Senna em 2001, com o projeto "Da boca pra dentro".
Há atividades novas e outras que
já são realizadas pela Escola desde sua
fundação. Nossa proposta é
organizá-las em torno de um propósito comum: a
educação para paz. As vivências a serem
proporcionadas, pelo projeto, serão geradoras aprendizagens com
repercussão multiplicadora e permanente na vida desses jovens.
A
proposição do trabalho, ao focalizar as dimensões
do social, do corpo, da fantasia, da imaginação e da
cognição de forma integrada, permite que essas sejam
catalisadoras de energia criativa a favor de uma cultura de paz em
ação, na qual os vínculos de coletividade e
interesses comuns sejam fortalecidos. Ao mesmo tempo, ao replicar e
multiplicar essas aprendizagens, esses jovens se potencializam como
agentes de mudança na vida das pessoas da comunidade, gerando
impacto de difícil medida imediata, mas certamente de alcance a
longo prazo.
Nossa meta fundamental é que a
cultura da paz tenha impacto subjetivo em cada jovem,alterando valores
que consolidem a priorização do bem comum e do interesse
coletivo. Entendemos que a cultura da paz em ação se
estabelece quotidianamente por meio do exercício da
tolerância (por exemplo: em desentendimentos interpares
não usar agressão verbal ou física, não
ofender os colegas chamando-os pela cor, permitir que as meninas
participem de diferentes jogos mesmo não tendo a habilidade dos
meninos), da mediação dialógica (por exemplo: usar
a palavra e a argumentação educada para resolver os
conflitos e exercitar a paciência para ouvir e esperar sua vez) e
da convivência respeitosa (por exemplo: dizer as palavras
mágicas - obrigado, com licença, por favor).
Acreditamos que o
projeto tem o poder de
intervir na mudança da cultura, envidando uma
transição criadora na vida desses jovens que se
propagará nos seus grupos específicos, na sua
família e na comunidade como um todo.
O
projeto é
constituído por duas grandes áreas, a de
formação e a de convergência multiplicadora. Dessa
forma, as aprendizagens realizadas nos diversos complementos
serão recriadas e desdobradas em ações que
sublinham o protagonismo juvenil dentro da escola e comunidade.
A
metodologia a ser empregada tem
como eixo central a atenção a afirmação da
subjetividade juvenil. Conseqüentemente, os procedimentos das
atividades principais estarão consoantes a essa linha comum,
adquirindo contornos diferenciados conforme as especificidades de cada
uma (diversos complementos, pesquisa, multiplicação e
replicação). Os complementos (em forma de oficinas)
possuem desenhos didático-pedagógicos próprios,
com projetos aprovados no Conselho Escolar. A área de
formação inclui a continuidade de complementos já
existentes na escola.
Núcleo
artístico |
1. |
Interanimação
teatral |
Alunos em situação
de risco emocional e intelectual a partir de 9 anos |
2 grupos 3h/semanais |
30 Vagas |
Implantação |
2. |
Grupo de teatro |
Alunos dos 12 anos em diante,
incluindo adolescentes da comunidade |
1 grupo 3h/semanais |
15 Vagas |
Existe desde 2001 |
3. |
Teatro de animação |
Alunos entre 9 e 11 anos |
1 grupo 3h/semanais |
20 Vagas |
Existe desde 1997 |
4. |
Fotografia |
Alunos a partir de 9 anos de idade |
3 grupos 3h/semanais |
45 Vagas |
Existe desde 1997
Implantação de mais um |
5. |
Grafitagem |
Alunos a partir dos 12 anos,
incluindo ex-alunos e jovens da comunidade |
1 grupo 3h/semanais |
15 Vagas |
Existe desde 1996
Caráter de grafitagem em 2002 |
6. |
Canto coral |
Alunos de variadas idades desde o
I ciclo |
2 grupos 2h/semanais |
30 Vagas |
Implantação |
7. |
Flauta |
Alunos
a partir de 9 anos de idade |
2 grupos 3h/semanais |
40 Vagas |
Existe desde 2000 |
Núcleo de
comunicação |
12. |
Francês |
Alunos
a partir de 9
anos de idade |
1 grupo 2h/semanais |
20 Vagas |
Existe desde 1995 |
13. |
Inglês |
Alunos a partir de 9 anos de idade |
1 grupo 2h/semanais |
20 Vagas |
Existe desde 1995 |
14. |
Espanhol |
Alunos a partir de 9 anos de idade |
1 grupo 2h/semanais |
20 Vagas |
Existe desde 1995 |
15. |
Publicações |
Alunos a partir de 9 anos de idade |
1 grupo 2h/semanais |
15 Vagas |
Existe em outro formato desde 1995 |
16. |
Rádio escolar |
Alunos a partir de 9 anos de idade |
1 grupo 2h/semanais |
15 Vagas |
Existe em outro formato desde 1995 |
17. |
Informática |
Alunos a partir de 13 anos |
1 grupo 2h/semanais |
20 Vagas |
Existe desde 1996 |
Núcleo esportivo
|
8. |
Handebol |
Alunos a partir de 9 anos de idade |
2 grupos 2h/semanais |
56 Vagas |
Existe desde 1998 |
9. |
Voleibol |
Alunos a partir de 9 anos de idade |
2
grupos 2h/semanais |
48 Vagas |
Existe desde 1998 |
10. |
Corrida
Salto em altura
Salto à distância |
Alunos a partir de 9 anos de idade |
2 grupos 2h/semanais |
60 Vagas |
Existe desde 1998 |
11. |
Equipes escolares |
Alunos a partir de 9 anos de idade |
3 grupos de atendimento, um por
modalidade |
120 Vagas |
Existe desde1998 |