PENÉLOPE BLOOM

Trabalho de teatro com as Turmas T53 e T54 com a peça que retorna em cartaz
no Teatro Renascença

Professor Mateus Gonçalves - EJA Monte Cristo
 2008


INFORMAÇÕES SOBRE A PEÇA

A peça propõe uma leitura contemporânea de um dos maiores clássicos da literatura mundial: “Ulisses”, de James Joyce. Uma co-produção Brasil-Costa Rica que evidencia a multiplicidade de linguagens (teatro, dança, música e literatura) construídos dentro de uma experiência de intercâmbio cultural. A personagem Molly Bloom – marco do modernismo literário – é vivida ao mesmo tempo por duas atrizes: a brasileira Maria Falkembach, e a costarriquenha Vicky Montero. A direção é do costarriquenho Gerardo Bejarano e a trilha sonora é composta pelo brasileiro Leandro Maia.

Artistas e sua necessidade orgânica de se reinventar e, para isto, reinventar sua linguagem, confrontam os modelos vigentes. No teatro existem exemplos de artistas que chegaram a travar uma luta contra o teatro então vigente (Craig e Artaud foram dois dos mais inflamados). Ao mesmo tempo, a redescoberta de tradições teatrais (como um exemplo: a commedia dell’arte) alimenta o movimento do ato criador da cena.


Pois foi com esta necessidade, de se reinventar, que Penélope Bloom vai evidenciar o teatro como espaço privilegiado para “pensar, entender a complexidade humana numa perspectiva antropológica que integre o único e o múltiplo” (conceito de intertranscultural). Assim, duas culturas e poéticas teatrais distintas confrontam-se e complementam-se em cena, provocando os vazios necessários para um processo de criação.



Para ver fotos do espetáculo e textos relacionados, acesse o blog
 http://dramaturgiadocorpo.blogspot.com


Dias do espetáculo:
 20, 21, 22, 28 e 29 /05  e 3, 4 e 5/06

É uma realização FUNARTE e Ministério da Cultura com patrocínio da Petrobrás - prêmio Myriam Muniz. contato com a produção: Tânia Rebussi - fone: 51 3248 4132 emeio: lunarte@terra.com.br

Notícias sobre o espetáculo na mídia...


Odisséia feminina
Diretor costarriquenho encena na Capital o último capítulo do "Ulisses", de Joyce

Ler o romance Ulisses é uma verdadeira odisséia. Não é só um jogo de palavras: James Joyce (1882 - 1941) escreveu um dos romances mais importantes do século 20 variando sintaxes, idiomas e pontos de vista de acordo com o que o fluxo de consciência e emoção exigiam. Imagine encenar Ulisses ou uma parte dele que seja? O diretor costarriquenho Gerardo Bejarano topou a empreitada, que está em cartaz no Depósito de Teatro até 28 de abril.
Para ser exato, a peça Penélope Bloom encena apenas o último capítulo de Ulisses, um longo monólogo da personagem Molly Bloom, que se estende por oito frases, nenhuma vírgula e um único ponto. Bejarano assume a multiplicidade proposta por Joyce e coloca em cena duas atrizes - a brasileira Maria Falkembach e a costarriquenha Vicky Montero. Elas dividem a cena por todos os 75 minutos de Penélope Bloom, repartindo falas em português e espanhol. Seus estilos de interpretação são diferentes e complementares - Maria privilegiando o corpo, Vicky se detendo na construção mais tradicional de uma personagem.
- Tudo para alimentar o cubo - resume Bejarano, que se divide entre seu país e o Brasil há quase 20 anos. - Os conflitos inevitáveis de estilo que ocorrem em cena são usados para multiplicar os sentidos de Penélope Bloom.
O espetáculo, inclusive a trilha sonora do gaúcho Leandro Maia, foram criados um pouco no Brasil, um pouco na Costa Rica. Como Joyce pregava, valeu especialmente a intuição. Vicky explica como descobriu sua linha de interpretação:
- Estava em um ônibus na Costa Rica, e uma mulher falou por mais de 90 minutos sem pausa. Vibrei: ali estava a
minha Molly.
Maria, que conheceu Bejarano enquanto fazia mestrado na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em 2005, aponta ainda mais um fator de multiplicação. Segundo ela, o monólogo de uma mulher, vivida por duas mulheres dirigidas por um homem, tem tudo a ver (e ouvir) com a obra de Joyce:
- As contradições de Molly estão em cena até de maneira física.
Bejarano insiste na fidelidade a Joyce:
- Ele enxergava o extraordinário na conduta humana mais simples. Penélope Bloom é assim, um olhar extraordinário.

Release do espetáculo...




Proposta do professor de teatro à Coordenação e Soe da EJA 2008

Levarmos as turmas T43 e T53, além da T62, (alguns estudantes das turmas de teatro/2008 estão nestas turmas agora) para este espetáculo em um destes dias, aproveitando o ônibus “anunciado” por Paulo Mauro:

03/06 (3ªf)
04/06 (4ªf) ou 
05/06 (5ªf)

O que vocês acham da proposta?

prof Mateus Gonçalves

A proposta foi plenamente aceita pela professora Gilse Fortes que sugeriu ao professor Mateus promover um encontro de seus alunos com a atriz Maria Falkembach na Escola. Tal encontro aconteceu e você pode conferir fotos de alguns momentos em:

http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/montecristo/eja/2008/atriz.html



Alguns registros dos alunos sobre a peça Penélope Bloom

Depoimento avaliativo de alguns alunos
Ieda Maria Fernandes  -  Amilton Júnior -   Evonete MachadoAluna X

Os textos avaliativos dos alunos foram publicados  no Blog Dramaturgia do Corpo  da  atriz Maria Falkenbach

CONFIRA NO LIONK ABAIXO!

ALUNOS DA MONTE CRISTO ASSISTEM PNÉLOPE BLOOM