Lendas

Lenda Um Babalaõ me contou:

Antigamente os orixás eram homens.
Homens que se tornaram orixás por causa de seus poderes.
Homens que se tornaram orixás da sua sabedoria
Eles eram respeitados por causa da sua força.
Eles eram venerados por causa das suas virtudes.
Nós adoramos sua memória e dos altos feitos que realizaram.
Foi assim que estes homens tornaram-se orixás.
Os homens eram numerosos sobre a Terra.
Antigamente, como hoje,
muitos deles não eram valentes nem sábios.
A memória destes não se perpetuou.
Eles foram completamente esquecidos.
Não se tornaram orixás.
Em cada vila um culto se estabeleceu.
Sobre a lembrança de um ancestral de prestígio
E lendas foram transmitidas de geração em geração para render-lhes homenagens.

Estes versos, contados pelos imigrantes dos maracatus do Recife, que repetem a palavra; transmitem a idéia de que eles representam uma nação africana. É comum se ouvir que o culto dos orixás e da nação nagô e que a língua nagô é usada nos rituais das religiões afro-brasileiras


A lenda do babalaô

Antigamente todos orixás eram homens e só os homens podiam ser orixás. Os homens por causa de sua força, inteligência, sabedoria e suas virtudes, eram escolhidos para serem orixás.

Anos depois uma mulher se revoltou com que só os homens podiam ser orixás. Durante anos essa mulher lutou para ser um orixá até que um dia os orixás abriram os olhos para ela e decidiram tornar-la um orixá e assim ela foi a primeira mulher a se tornar uma orixá.


Lendas no mundo

Um mito indiano escrito entre 700 A.C, conta que o Universo foi criado sob forma de um homem, que por viver solitário dividiu-se em duas partes: uma masculina e outra feminina. Da união dessas duas partes surgiram os seres humanos. Continuando a construção do mundo, os dois seres humanos originais transformaram-se em um casal de animais que gerou todas as formas animais existentes no planete Terra. Já para os Sumérios do Oriente Médio, o mundo e os seres humanos foram criados por Enki (deus das águas), que pediu sua mãe Namnu para que ela moldasse em barro formas de seres humanos. Atendendo ao pedido de Enki, Namnu fez homens e mulheres de diferentes formas e cores para serem servos dos deuses. Outra história conta que o deus das águas, Enki, e sua esposa, a deusa Terra, travaram uma disputa na qual cada um criaria pessoas que outro seria incapaz de reproduzir. Como resultado, dessa disputa surgiram os diversos povos que habitavam o planeta e as imperfeições humanas, física e psicológica. Essa estória data de 3.000 A.C.



Segundo os povos nórdicos das terras geladas da Europa, eles acreditavam que a primeira coisa criada foi a névoa, que fluiu por 12 rios, que congelando preencheu com gelo o vazio do mundo. Num certo dia, um vento quente veio do sul e derreteu o gelo. Das nuvens de vapor formaram-se dos seres, Ymir, o gigante congelado, e Audhumba, a vaca, que lambeu o gelo que mantinha presa a forma humana que ganhou vida a partir do calor gerado por Audhumba. Assim nasceu Buri, o primeiro dos deuses vikings. Yamir gerou um filho a quem chamou de Bor, que gerou três filhos: Odin, vili e Vê. Eles entraram em guerra com Yamir e o mataram. Com o corpo morto do gigante congelado Yamir criaram o universo e das suas sobrancelhas criaram Midgard, a Terra. De um pedaço de árvore Odim fez o primeiro homem e a primeira mulher. A árvore que deu origem ao homem é chamada de freixo e que deu origem a mulher é chamada de Olmo.


Filha de Olokum, deusa do mar, Yemanjá era casada com Olofim Odudua com que tinha dez filho orixás.

Por amamenta-los, ficou com seios enormes impaciente e cansada de morar na cidade de Ifé, ela saiu em rumo oeste, e conheceu o rei Okere: logo se apaixonaram e casaram-se. Envergonhada de seus seios, Yemanjá pediu ao esposo que nunca a ridicularizaria por isso. Ele concordou, porém, um dia, embriagou-se e começou a gracejar sobre os enormes seios da esposa.

Entristecida Yemanjá fugiu.

Desde menina, trazia num pote uma poção que o pai lhe dera para caso de perigo. Durante a fuga, Yemanjá caiu quebrando o pote e a poção se transformou num rio cujo leito seguia em direção do mar.

Antes do ocorrido, Okeve que não queria perder a esposa, transformou-se numa montanha para barrar o curso das águas. Yemanjá pediu ajuda ao filho Xangô, e este como um raio partiu a montanha no meio do oceano e dessa forma, a orixá tormou-se a rainha do mar.


Mitos e crenças da criação

O objetivo das histórias da criação é descrever o que aconteceu no início dos tempos quando o céu e a terra foram formados. Em geral chamamos essas histórias de mitos, ou histórias alegóricas. Os conceitos místicos do gênesis (início do mundo) dependem claramente de uma crença em deus. É impossível, reunir todo o material místicos das histórias da criação e compor uma só imagem do mundo. Na realidade, elas oferecem fragmentos de várias imagens do mundo divergente entre si.


           III ciclo
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